9 de agosto de 2024

Incentivos ao desenvolvimento do Turismo Rural


O processo de desenvolvimento nas sociedades modernas está vinculado à disponibilidade e acessibilidade ao crédito, para expansão das atividades de produção de cada setor econômico. Isso somado ao fato de que a atividade turística é executada, fundamentalmente, pela iniciativa privada, faz-se imprescindível dispor de crédito em quantidade e em condições adequadas aos micros, pequenos, médios e grandes negócios do turismo.

Hoje, para financiar o setor, o empreendedor dispõe de linhas de crédito nos bancos oficiais, a exemplo do Banco do Brasil, Banco da Amazônia, Banco do Nordeste, BNDES, Caixa Econômica Federal. Contudo, as exigências e condições raramente se adéquam à realidade do empreendedor de Turismo Rural.

Sem dúvida alguma, as exigências, procedimentos, condições e garantias para a concessão de crédito para o Turismo Rural precisam ser readequados e simplificados para o desenvolvimento, a qualidade e a longevidade dos empreendimentos e dos produtos.

De toda forma, já existem alternativas para o proprietário rural que deseja obter financiamento para desenvolver o turismo ou mesmo para ampliar ou melhorar as condições de suas propriedades, de modo a receber os visitantes com qualidade. Em muitas regiões, as cooperativas de crédito ou outras instituições financeiras sem fins lucrativos que operam com microcrédito, tendo como objetivo prestar serviços financeiros de modo mais simples para seus associados, já são uma realidade.

No caso do estado de São Paulo, o Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (FEAP) disponibiliza linha de crédito a pequenos produtores que tenham o Turismo Rural como objeto.

Já os agricultores familiares de todo o Brasil podem, ainda, obter crédito pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), do Ministério do Desenvolvimento Agrário, que financia projetos individuais ou coletivos que gerem renda aos agricultores familiares. Com o crédito do Pronaf é possível, por exemplo, adaptar uma propriedade para recepção de turistas ou financiar o plantio de uma safra que vai ser visitada por eles. As linhas de crédito e taxas de juros cobradas estão relacionadas à faixa de renda do agricultor.

Não é exagerado lembrar que, antes de buscar crédito e assumir uma dívida, o empreendedor deverá calcular o retorno que será possível obter com o financiamento desejado e o prazo necessário para saldar sua dívida.

O apoio ao morador do meio rural que deseja desenvolver o turismo em seu empreendimento ou região não está restrito à concessão de financiamentos. Entidades federais, estaduais e municipais, públicas ou não, em todo o País realizam ações e projetos, direta ou indiretamente, para desenvolvimento do segmento.

Os que vivem no campo podem contar também com os serviços públicos de assistência técnica e extensão rural, formado por entidades estatais e não estatais, que, além de prestarem assistência técnica, podem auxiliar na busca das formas mais vantajosas de financiamento em cada caso.

Entidades do Sistema S, como o Sebrae, Emater e o Senar, bem como algumas instituições de ensino técnico e/ou superior possuem grande penetração no meio rural e também dão suporte ao desenvolvimento do Turismo Rural no Brasil. Associações, cooperativas e outras instâncias regionais, conforme abordado anteriormente, também têm um papel importantíssimo. Por último, cabe menção o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), organismo especializado em agricultura da Organização dos Estados Americanos (OEA).

FONTE: turismo-rural-orientacoes-basicas.pdf (www.gov.br)

Práticas de gestão ambiental

A adoção de práticas de gestão ambiental, além de proteger o meio ambiente e garantir a permanência da produção ao longo dos anos, contribui para a educação ambiental77 de hóspedes, funcionários e proprietários vizinhos. Ela deve ser transversal à atividade turística, permeando o cotidiano das propriedades, e pode se tornar um fator de agregação de valor ao produto turístico.

Dentre essas práticas, é possível citar:

 a) Coleta seletiva do lixo e sua compostagem – implantação de um sistema de coleta de resíduos sólidos em toda a área do empreendimento, separação, reciclagem de materiais e instalação de unidade de compostagem de restos orgânicos. Uma medida simples é a separação do lixo, reutilizando parte dele na propriedade e reduzindo a quantidade de lixo gerada.

b) Tratamento de efluentes e resíduos – sistema de tratamento de esgotos, com caixas ou fossas sépticas, evitando o lançamento de esgotos sem tratamento nos cursos d’água, visando à proteção de rios e nascentes. É importante também não jogar óleo, sabão e produtos químicos nos rios.

c) Reflorestamento – plantio de espécies florestais nativas para a recuperação de áreas degradadas e recomposição de matas ciliares.

d) Utilização de fontes alternativas de energia – algumas opções  de energia limpa de baixo impacto são: energia solar ou eólica, utilização de geradores com turbinas movidas pela força da água ou aquecimento de água utilizando aquecedores instalados no fogão à lenha. A energia elétrica pode ser gerada pelas quedas d’água ou pela força do vento.

e) Conservação e gestão do uso da água – uma medida para minimizar o consumo de água é a captação e o armazenamento de águas da chuva para utilização em chuveiros, pias, vasos sanitários, irrigação de jardins etc, evitando o desperdício de água potável e a conservação das fontes d’águas.

FONTE: turismo-rural-orientacoes-basicas.pdf (www.gov.br)



Agregação de valor à produção agropecuária ou ao extrativismo

 

A agregação de valor à produção acontece de diversas maneiras e exige atenção às novas tecnologias no que se refere ao cultivo, criação, beneficiamento de produtos, atendimento às questões ambientais.

Verifica-se no Brasil uma série de estratégias implementadas no sentido de buscar a viabilização econômica das propriedades rurais e que, ao mesmo tempo, podem aumentar a atratividade turística de determinados territórios, a saber:

a) Beneficiamento e processamento mínimo de matérias-prima de origem animal ou vegetal, transformando-as em embutidos, conservas, produtos lácteos, compotas, bebidas, artigos de vestuário, decorativos, utilitários etc. Esses processos agregam valor e qualidade à produção agropecuária ou ao extrativismo, além de servir como aproveitamento do excedente.

 b) Apresentação dos produtos: utilização de embalagens especiais que valorizem a aparência dos produtos e o uso de materiais recicláveis e da região, destacando a identidade local.

 c) Produção de alimentos ambientalmente correta: a sociedade valoriza cada vez mais métodos sustentáveis de produção de alimentos para se ter uma alimentação saudável e ambientalmente correta. Destacam-se as práticas baseadas na agroecologia, agricultura orgânica, agricultura ecológica, agricultura biodinâmica e outras.

d) Diversificação da produção: plantio e criação de variadas espécies – de plantas e animais – a fim de proporcionar ao turista novos sabores e experiências, devendo ser privilegiadas as plantas e os animais da região.

e) Certificação dos produtos: selos orgânicos, de comércio justo e solidário,75 de origem: a certificação é mais uma garantia para o turista de que está de fato consumindo um alimento de qualidade, que respeita o meio ambiente e possui reconhecidos atributos sociais, éticos, territoriais, tecnológicos ou culturais.

Tornar os produtos mais atrativos e competitivos requer, além da agregação de valor, um cuidado especial para que a inovação adotada garanta sua singularidade.

Fonte: turismo-rural-orientacoes-basicas.pdf (www.gov.br)

Fazenda Jacobina em Arte!!!


 

8 de agosto de 2024

Academia da Vida - Cair e Levantar ! O Segredo!


 

O que é Felicidade ?

 

Felicidade não se encontra numa esquina ! 

Felicidade não se encontra numa esquina !

Felicidade não se encontra no lazer ! 

Felicidade é um estado de espírito!


E no espírito só Deus pode mexer !


Felicidade é Jesus de Nazaré !


“Pr. Carlos Moisés 

7 de agosto de 2024

Amanhã, a partir das 8h, na CDL, tem salão do produtor! Participe! Evento gratuito!


 

Serra do Monte Cristo em Pontes e Lacerda e Porto Esperidião = Mato Grosso

 


Serra do Monte Cristo é uma cadeia montanhosa localizada nos municípios de Pontes e Lacerda e Porto Esperidião, no estado de Mato Grosso, Brasil. Aqui estão algumas características importantes sobre essa serra:

  1. Altitude: A Serra do Monte Cristo atinge uma altitude máxima de 1.118 metros.
  2. Extensão: Ela se estende por aproximadamente 120.092 hectares ao longo do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara.
  3. Localização: Está situada na região sudoeste de Mato Grosso, próxima à fronteira com a Bolívia.
  4. Importância Ecológica: A serra faz parte de uma área de conservação ambiental, contribuindo para a preservação da biodiversidade local.

A Serra do Monte Cristo é conhecida por suas paisagens impressionantes e pela rica biodiversidade que abriga.


As serras são formações geográficas caracterizadas por elevações naturais da superfície terrestre, geralmente compostas por uma série de montanhas e colinas interligadas. Aqui estão algumas das principais características das serras:

  1. Elevação: As serras são mais altas do que as áreas circundantes, o que resulta em um clima e uma vegetação diferentes
  2. Formação: Elas são formadas pela ação de forças tectônicas ao longo de milhões de anos, muitas vezes devido à colisão de placas tectônicas
  3. Topografia: Apresentam picos elevados, escarpas íngremes e uma densa cobertura vegetal. A topografia pode ser bastante acidentada
  4. Clima: Devido à altitude, o clima nas serras pode ser bem diferente do clima das regiões ao redor. Muitas vezes, é mais frio e úmido
  5. Biodiversidade: As serras abrigam uma grande variedade de espécies de plantas e animais, muitas das quais são endêmicas e não são encontradas em nenhum outro lugar2.
  6. Importância Hídrica: Muitas serras são fontes de rios importantes, contribuindo significativamente para a conservação dos recursos hídricos

Aqui estão algumas das maiores serras do estado de Mato Grosso:

  1. Serra do Roncador: Uma das mais conhecidas, estende-se por cerca de 800 km desde o Mato Grosso até o Pará. É famosa por suas paisagens impressionantes e mistérios associados.
  2. Serra do Cachimbo: Localizada na divisa entre Mato Grosso e Pará, é uma região de grande importância ecológica.
  3. Serra de São Vicente: Próxima à capital Cuiabá, é conhecida por suas formações rochosas e biodiversidade2.
  4. Serra do Tapirapuã: Situada na região noroeste do estado, é uma área de grande beleza natural.
  5. Serra do Monte Cristo: Como mencionado anteriormente, localizada em Pontes e Lacerda, é uma das mais altas do estado.

Essas serras são importantes tanto do ponto de vista ecológico quanto turístico. 


Aqui estão alguns dos morros mais altos de Mato Grosso:

  1. Morro de São Jerônimo: Localizado no Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, este morro tem aproximadamente 850 metros de altura e oferece uma vista panorâmica incrível da região.
  2. Morro do Chapéu: Também situado na Chapada dos Guimarães, é conhecido por suas formações rochosas únicas e trilhas desafiadoras.
  3. Morro do Caracará: Este morro é famoso por suas trilhas e vistas espetaculares, sendo um destino popular para os amantes de aventura.

Esses morros são ótimos para quem gosta de trilhas e de apreciar belas paisagens naturais



O turismo rural permite um contato mais direto com a natureza e pode ser uma importante fonte de renda.


Em Mato Grosso, temos regiões com enorme potencial turístico rural para ser explorado e que vão além das belezas naturais, pois é possível realizar turismo oferecendo também as vivências e sabores do campo. 

Para aproveitar as oportunidades do turismo rural, a capacitação é importante, já que promove o entendimento de como ele pode trazer benefícios às famílias rurais, aliando conservação ambiental e geração de renda.

5 PONTOS TURÍSTICOS DE MATO GROSSO QUE VOCE PRECISA CONHECER


Pontos Tur�sticos em Mato Grosso(MT). (Foto: Divulga��o)
Pontos Tur�sticos em Mato Grosso(MT). (Foto: Divulga��o)

1. Chapada dos Guimarães



Foto: Reprodução


A 70 km de Cuiabá, Chapada dos Guimarães é um dos principais destinos de ecoturismo do estado. Você irá se apaixonar com tantas paisagens lindas, cachoeiras e paredões de pedra.


A Chapada é o lugar perfeito para contemplar a imensidão da natureza e relaxar. Uma das atrações mais famosas é a Cachoeira Véu de Noiva. É possível hospedar-se nos confortáveis hotéis de Cuiabá e, de lá, explorar a região da Chapada.


2. Nobres



Foto: Redes Sociais


A beleza natural é simplesmente surpreendente, Nobres é um dos pontos turísticos do Mato Grosso preferidos pelos amantes de aventura. Você pode fazer flutuação em rios de águas cristalinas, observar várias espécies de peixes, praticar boia-cross, conhecer algumas cachoeiras, fazer tirolesa e muito mais


As atrações mais famosas ficam no distrito de Bom Jardim que você vê na imagem acima, a cerca de 150 km de Cuiabá.


3. Vale do Araguaia



Foto: Divulgação


O Centro-Oeste brasileiro tem praia sim! O Vale do Araguaia, está localizado entre as fronteiras dos estados do Mato Grosso e Goiás, a 518 km de Cuiabá.


São 34 municípios que preservam aldeias indígenas, cachoeiras, rios, grutas e a Praia da Arara. Com água doce, além de areia branquinha e fofa, mas se você gosta de misticismo, é no Vale do Araguaia que ficam as Serras do Roncador e Azul. Ambas são consideradas, por ufólogos e esotéricos, regiões de contato com extraterrestres.


 


4. Cáceres



Foto: Rede Social


Para amantes de pesca o paraíso está a 214 km de Cuiabá, este é o local de pesca mais conhecido do Mato Grosso. É Cáceres, que atrai pescadores esportivos do mundo inteiro. A abundância de espécies e às águas propícias para a pescaria faz o lugar se tornar além de ponto turístico um lugar especial para a prática. Paraguai, Cabaçal e Jauru são alguns dos rios que cortam a região e oferecem peixes como pacu e dourado. Mas você também encontra passeios históricos em sítios arqueológicos e no centro urbano. Entre as atrações estão a Praça Barão do Rio Branco, Catedral São Luiz e outros pontos turísticos.


5. Campo Novo do Parecis



Foto: Divulgação


A cidade é cortada por mais de 6 rios. e tem como forte a prática esportiva. Para os aventureiros, o rapel no Santo Utiariti e a queda d’água com 85 metros de altura fazem fazer parte da sua história de vida. Há também o Balneário Rio Verde e a Cidade da Pedra, com rochas de 20 metros, localizada no Chapadão do Parecis.


São muitos os motivos que fazem dessa parte do Brasil uma região especial.