7 de fevereiro de 2014

PANTANAL - Poconé é cidade de encantos


Poconé é cidade de encantos

Jackelyne Pontes

No centro-sul mato-grossense, dando boas-vindas a quem vai visitar o Pantanal, e guardando a entrada da Transpantaneira podemos respirar ares bucólicos, sentar-nos nas calçadas no final da tarde, deliciar-nos com os quitutes das festas de santo, fazer um passeio na pracinha e tomar um sorvete após a missa das 19 horas. Se ainda tivermos sorte podemos nos deparar com um ensaio a céu aberto dos Mascarados de Poconé, grupo de dança e música formados apenas por homens que com as suas máscaras e vestes coloridas, em um ritmo alucinado de uma melodia que mescla influências europeias, indígenas e negras encantam e hipnotizam que assiste.

Aliás os Mascarados foi o que mais me encantou nos três ótimos anos que morei a trabalho na Cidade Rosa. Foi amor à primeira vista. O colorido, as máscaras, os dançarinos, o movimento das roupas, as coreografias, os chapéus com plumas e o mistério sobre a identidade dos seus componentes tem expressão fortíssima, e me comove a cada vez que os assisto. O interessante é que em nenhuma parte do Brasil esta dança tem seguidores, e a sua origem também é desconhecida. Os mais antigos dizem que ela teve origem com os índios da etnia Beripoconé, que habitavam a região. De uma coisa eu tenho certeza: é lindo e sobretudo instigante.

Em junho, anualmente, a cidade que é o Portal do Pantanal se veste de azul e vermelho: é a Cavalhada. Aos cerca de 30 mil habitantes somam-se mais 10 mil para contemplar esta festividade que tem a sua origem em Portugal e que conta a história do combate dos exércitos Mouro e Cristão, com ares medievais e montados em cavalos pantaneiros, que envolve a disputa da rainha, queima do castelo e provas variadas. É emocionante e belo. Trata-se de cultura popular em seu mais orgânico significado. As famílias poconeanas se envolvem de maneira visceral, seja com os seus cavaleiros ou na escolha da rainha. É uma tradição. Se eu fechar os olhos consigo ouvir neste exato momento o som dos guizos, o trote dos cavalos e o repique da caixa, que é o instrumento usado pelos participantes para marcar os movimentos dos participantes.

E o que dizer dos passeios de chalana, dos pássaros no ninhal, dos jacarés com seus olhares misteriosos, da cheia e vazante dos rios, das cavalgadas, das revoadas de araras azuis, das vitírias régias e camalotes, e do encanto da onça pintada? Tudo lindo, experiência incrível, acessível a quem quiser fazer um turismo ecológico e conhecer de perto os encantos da nossa terra.

Apesar da falta de infraestrutura, de enfrentar problemas como todas as cidades interioranas do Estado, o bem mais precioso deste município localizado a 94 km de Cuiabá é com certeza o seu povo. Acolhedor e de boa conversa, qualquer um sente-se em casa. Feliz daquele que pode ao menos uma vez na vida ser recebido por uma família tipicamente poconeana para um refeição em um dos casarões antigos que fazem parte da arquitetura da cidade. Sou grata a Poconé pela hospitalidade, e sei que serei eternamente abençoada por São Benedito e Divino Espírito Santo, protetores deste tão rico pedaço de chão. Só quem conhece e vivencia a rotina da cidade sabe da pujança da cultura e das tradições e, apesar de ser Rosariense, posso dizer com convicção que o meu coração também é poconeano, meu coração é rosa.

Jackelyne Pontes é cirurgiã-dentista e colunista do Blog do Romilson com artigo publicado todo domingo - jackelynepontes@gmail.com

PANTANAL - Pantaneiro e desafio de guiar o gado para áreas seguras

Patrícia Sanches 
Enviada Especial a Poconé
FONTE - RDENWS 

Fotos: Rodinei Crescêncio

Com enchente, peões levam boiada da parte baixa à alta das fazendas e, no trajeto pelas estradas do pantanal, se preocupam com risco de jacarés atacar animais

União, preparo físico, calma e muita experiência são alguns dos ingredientes necessários para que o peão pantaneiro consiga cumprir a missão de levar o gado das áreas baixas do Pantanal – que nesta época do ano ficam imensas –, para as altas, protegendo o gado. 

A equipe do RDNews, enquanto percorria a Estrada Parque Porto Cercado, que é totalmente pavimentada e dá acesso ao Sesc Pantanal, “encontrou” uma dessas boiadas, que estava sendo levada da fazenda São Joaquim para a fazenda Sonora.

Montado no cavalo pantaneiro, conhecido por sua resistência às situações mais adversas, um dos 4 peões que conduziam o gado, Adélio Manoel, conversou rapidamente com a reportagem.

Ele revelou que, para percorrer 30 km entre as propriedades, já estava na estrada há 2 dias. A maior preocupação, segundo ele, é para que nenhum animal morra no trajeto e/ou se perca. 

“O maior perigo é o jacaré. Nessa viagem, graças a Deus, está tudo tranquilo”, relatou o peão, que conduz os animais pelo Pantanal há 20 anos. 

Cerca de 25 minutos depois do início da entrevista, Adélio teve que sair galopando pela rodovia porque uma parte do gado, em sua maioria bezerros e vacas, se assustou com os carros, que disputavam espaço com os animais, e começou a correr no sentido contrário. Rapidamente, os pantaneiros contiveram a maior parte do rebanho, mas um dos animais disparou no sentido contrário forçando um dos cavaleiros, com o laço em punho, a tentar alcançá-lo. Após muito esforço, o boi retornou para o grupo e os peões seguiram viagem.

INFORMATIVO -- 7/14 ‏- GTP - APL

  


NOTÍCIAS

RS
APL do Médio Alto Uruguai estabelece plano para os próximos dois anos

As agroindústrias do Médio Alto Uruguai implantarão, dentro de um ano, um software para ofertar online os seus produtos, suprindo a demanda de aquisições para a merenda escolar dos municípios da região. Inicialmente, será restrito às compras públicas, posteriormente o projeto incluirá também compradores privados.


AQUI ACONTECE
Seagri e Uncisal discutem compra de alimentos dos APLs para fornecer o HGE

Representantes da Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário e gestores dos Arranjos Produtivos Locais de Alagoas estiveram reunidos, nesta segunda-feira (3), com a reitora e representantes da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), para discutir a possibilidade de compra da produção de alimentos por meio dos APL’s.


FIEPR

ARRANJO PRODUTIVO LOCAL

O APL de equipamentos e implementos agrícolas envolve municípios de duas microrregiões paranaenses, com destaque para os municípios de Cascavel, Toledo e Palotina. Embora a presença do segmento na economia regional seja reduzida (representando, em 2003, menos de 1% do faturamento das indústrias da região, segundo dados da Secreataria da Fazenda), há uma percepção, entre empresários e instituições, de que o setor está em expansão, acompanhando o crescimento das atividades relevantes regionalmente (agroindústria).


TRIBUNA DO CEARA
III ENCONTRO DO ARRANJO PRODUTIVO LOCAL DA CARCINICULTURA DO LITORAL OESTE

O 3º Festival Internacional do Camarão da Costa Negra (“Grand Shrimp Festival”) e o III Encontro do Arranjo Produtivo Local da Carcinicultura do Liotoral Oeste será lançado nesta terça-feira (11), às 19 horas, no Boteco Praia, na Avenida Beira-Mar, em Fortaleza.


IPARDES
Estudos Sobre APLs

Para você que tem suas dúvidas sobre Arranjos Produtivos Locais(APLs) do Paraná , o Site do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social ( IPARDS ), disponibilizou um material sobre o assunto.



A meliponicultura sendo valorizada! Experiencia da Paraíba.


Paulo Romero
http://urucueabelhasnativas.blogspot.com.br

Antes de escrever essa postagem,eu fui questionado por algumas pessoas interessadas em adquirir colônias de abelhas nativas.

Em um desses contatos,fui questionado sobre o valor de uma “família” dessas abelhas;pois o comprador achou que o preço deveria ser baixo(Não soube-me explicar porque pensava assim).

    
Então,eu lhe expliquei que, para se formar uma boa colônia de abelhas nativas,é necessário conhecimento sobre a biologia das abelhas;ter uma matriz com boa genética;adquirir a caixa racional,indicada para cada espécie;alimentar e cuidar da nova “família”,para que a multiplicação seja bem sucedida,o que nem sempre aconteçe;além de tempo e dedicação!


  
Outro fator que pode determinar o valor de uma família de abelhas nativas,é a quantidade de mel que essa espécie produz por florada,e o valor desse mel.Por exemplo as abelhas nativas Uruçu nordestina(Melípona scutellaris)e jandaíra(Melípona subnitida),produzem méis de ótima qualidade,que são facilmente vendidos por R$150,00 o litro;então esse já seria um ótimo motivo para que essas abelhas sejam valorizadas.Mas existem outros motivos para essa valorização:a adaptação à criação racional;a facilidade de manejo;a produtividade;a facilidade na multiplicação das famílias e a adaptação à diferentes ambientes,fazem essas abelhas aparecerem entre as mais procuradas e desejadas do país.

Portanto,a meliponicultura pode ser considerada uma atividade promissora,e que apresenta um ótimo retorno financeiro,além de ser uma atividade muito prazerosa.

Abraço!
Paulo Romero.

Meliponário Braz.




Na Transpantaneira, jacaré Zico quase atinge braço de fotógrafo


Patrícia Sanches 
Enviada Especial a Poconé

Logo na entrada da Transpantaneira a equipe do RDNews viveu um momento de tensão, perigo e adrenalina. O momento de descontração, com direito a posar para fotografia ao ao lado do jacaré Zico, que tem uma “casa” próxima ao posto de fiscalização da Sema, quase termina em tragédia. O repórter-fotográfico Rodinei Crescêncio, empolgado com a proximidade do animal e com conhecimento prévio de que o jacaré, em geral, ataca quando a aproximação é feita de lado e não pela frente, resolveu chegar mais perto do réptil. E, quando encostou uma das mãos na cabeça de Zico, houve o ataque. Por pouco, o jacaré não levou o braço direito de Rodinei. As imagens, em sequência, dão dimensão do perigo a que correu o repórter-fotográfico e que sirvam de alerta.

Fotos: Patrícia Sanches/Rdnews
 

Repórter-fotográfico Rodinei Crescêncio se aproxima do jacaré Zico, na entrada da Transpantaneira, e quase teve o braço alcançado pelo animal na hora do ataque

FONTE: RDENWS 

PANTANAL - Pocone, Observar onça é novo hit do Pantanal



Patrícia Sanches Enviada Especial a Pocon
Fonte: RDENWS 

Muitos turistas que visitam Pantanal partem para aventura de observar onças

Turista que pisa os pés no Pantanal Mato-Grossense busca aventura e, justamente por isso, o novo “hit” do momento é a observação de onças, que é feita, em geral, durante a seca (abril a setembro). Conforme o diretor da Pousada Piuval Eduardo Mattos Eubank de Campos, o passeio proporciona sensação de adrenalina e hoje é uma das “sensações” dos visitantes.

O passeio é vendido por agências e, em geral, feito no Porto Jofre – final da Estrada Parque da Transpantaneira. ORDNews levantou que, em média, o passeio custa R$ 1,6 mil por pessoa, mas fica mais barato, em grupo. Para 2 pessoas, por exemplo, sai a R$ 800 e para 3 R$ 750.


Conforme Eduardo, os passeios de barco, cavalo, caminhada em trilhas, safáris noturno e na transpantaneira também são bastante procurados. Em relação ao número de visitantes, ele pondera que não se sabe ao certo quantos passam pela região anualmente, por isso, defende que seja feito uma espécie de censo. “Não sabemos quantas pessoas entram e quantas podem entrar”.




Ao menos 60 mil turistas visitam a região de Poconé para conhecer a rica fauna e flora do Pantanal e, depois, costumeiramente, vão para Chapada dos Guimarães 


Rodinei Crescêncio



Diretor da Pousada Piuval Eduardo Mattos Eubank 


Associação de Pousadas, Hoteis e Restaurantes, por sua vez, estima que sejam 60 mil turistas (sendo 30 mil se hospedam no Sesc Pantanal). Conforme Eduardo, cerca de 35% são brasileiros e 65% estrangeiros, em geral, da Holanda, Alemanha, Estados Unidos, Suíça e Espanha. “Antigamente era 20% do Brasil e 80% do exterior”, pontua. Ele explica que os turistas querem ver os animais pantaneiros e fazer passeio de barco, sendo que estrangeiros sabem mais sobre a fauna e flora do pantanal do que os próprios brasileiros. “Eles vêm na seca porque é verão na Europa e Estados Unidos e também porque é possível ver mais animais”.


Tibério Polcan, que veio de São Paulo, estava hospedado na Pousada Piuval. Ele pontua que pesquisou tudo pela a internet e traçou o próprio destino. Revela que só passou pela cidade de Poconé, mas que foi bem recebido e que as pessoas foram bastante solícitas, lhe passando informações sobre como chegar à Transpantaneira. Tibério diz ainda que veio atrás de aventura no Pantanal e se mostra satisfeito com o que encontrou. "Vimos capivaras, jacarés, Tuiuiu e Sagui. Andamos de barco e é tudo muito lindo mesmo. Uma paisagem bem diferente de São Paulo", comenta. Ele conta ainda que, após conhecer o Pantanal, segue para Chapada dos Guimarães.


Conforme o diretor de Turismo de Poconé, Vanderlei Pimenta, hoje existem 20 pousadas ao longo da Transpantaneira e 9 barcos-hotéis. A média de preços nas pousadas é de R$ 350 por dia e dos barcos hotéis, na baixa temporada, R$ 400. 


Cultura


Em Poconé é possível conhecer também um pouco a cultura da cidade, com 233 anos. Entre as atrações está a Cavalhada. A festa acontece em junho junto com a de São Benedito e representa os exércitos Cristão e Mouro. Eles competem o dia inteiro, com cavaleiros e cavalos ricamente ornamentados sempre ao som de tambores. A encenação é iniciada com o exército Cristão atacando um castelo, que é incendiado em seguida, logo após o resgate de uma princesa que havia sido raptada pelo exército Mouro. Trata-se de uma referência a guerra de Tróia, a partir do momento em que Menelau recupera Helena, sua esposa e rainha de Esparta, que estava em poder de Páris, filho de Príamo, rei de Tróia. Ela foi adaptada pelos portugueses para os exercícios de guerras e criou raiz em Poconé a partir de 1769.


Rodinei Crescêncio

Bandeiras estendidas na Casa da Cultura fazem referência às festas de Santo

Outra opção é a dança dos mascarados, que mescla a contradança européia, danças indígenas e ritmos negros. Ela é dançada apenas por homens, justamente por isso são mascarados, para que não possam ser reconhecidos, afinal, alguns vestem roupas femininas. Antigamente a dança era comum apenas nos festejos religiosos, mas, agora, o grupo de 24 pessoas (10 damas, 10 galãs e 4 balizas), com a banda local, se apresentam em várias cidades brasileiras. “Vamos participar da abertura da Arena Pantanal, revela o coordenador do grupo João Benedito. Segundo ele, o projeto é mantido pela prefeitura e governo estadual, além de algumas apresentações em que cobram cachê. A dança vem sendo passada por várias gerações há 150 anos. “Tem que ter muita resistência, cada apresentação dura cerca de 2 horas e 30mintos".

Entre os pontos turísticos dentro da cidade estão às igrejas Nossa Senhora do Rosário – que originou o apelido de Cidade Rosa a Poconé; e Menino de Jesus. De janeiro a dezembro tem festa dos santos. As principais são a de São Benedito e do Divino Espírito Santo.

PANTANAL - Em Pocone a economia é fomentada com criação de jacarés e de cavalos pantaneiros


Patrícia Sanches 
Enviada Especial a Poconé
Fonte: RDENWS


Pantanal Caiman é a 2ª empresa do Estado que cria jacarés; hoje são cerca de 30 mil, de filhotes a animais com 7 anos; empresa tem parceria com 32 fazendas

Pecuária, mineração e agricultura são as principais fontes da economia de Poconé, porta de entrada do Pantanal Mato-Grossense. Mas, há dois empreendimentos que chamam a atenção pelo fato de serem raros: a criação de jacarés e do cavalo pantaneiro. Fundada em 2006, a Empresa Aguacerito Leather Comércio De Couros Ltda (nome fantasia Pantanal Caiman) está instalada numa área de 25 hectares e hoje cria cerca de 30 mil jacarés – que vão desde filhotes a animais com 7 anos. Eles são alimentados com ração misturada com cerca de 30 mil kg mês de vísceras de boi moídas (baço e pulmão) de 2 a 5 vezes por semana, dependendo do tamanho. A informação é dos proprietários Lauzimar Fernando Morandi e Vivaldo da Silva Vieira.

Ali chegou a abrigar 200 mil animais e, agora, iniciou a retomada do aumento da criação. Em 2014 quer chegar a 70 mil. Para tanto, até maio, ela realiza – por meio de parceria com 32 fazendeiros da região, registrados no Ibama, que autoriza o procedimento com base no censo populacional – a chamada coleta. “O órgão libera a quantidade de ninhos que podem ser coletados. Os fazendeiros retiram sem agredir o meio ambiente e ainda têm uma renda a mais nesse período de cheia”, pondera Vivaldo. Cada filhote é adquirido por R$ 3,50.

Há ainda um frigorífico onde são abatidos cerca de 150 jacarés por semana, em geral animais com 2 anos e meio porque a pele deles é melhor aceita no mercado. Os principais compradores (curtumes) estão localizados nos Estados do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Paraná. “No frigorífico retiramos a pele. Ela fica submersa num produto químico, é secada, classificada e, depois, salgada”, explica Vivaldo. Em geral, se paga R$ 2,50 por centímetro de pele. Como, normalmente, são 40 centímetros, se paga R$ 100 por peça.

Tudo é aproveitado. Além do couro, que é utilizado na confecção de bolsas, cintos, carteiras e calçados, a carne do animal também é bastante apreciada. Neste caso, o preço do kg varia de R$ 17 reais a R$ 37 reais, dependendo da qualidade (tipo 1, 2 e 3). Somente em Poconé e em Cáceres há criação de jacarés.


Fotos: Rodinei Crescêncio/Rdnews

O cavalo pantaneiro é considerado dócil e se adapta a situações adversas e, segundo a Associação Nacional de Criadores, a raça avança no melhoramento genético


Rodinei Crescêncio

Antônio Henrique de Aquino Teixeira, o Tony

Em relação à criação dos cavalos pantaneiros, conforme o presidente da Associação Nacional dos Criadores deste tipo de animais (fundada em 1962), Antônio Henrique de Aquino Teixeira, o Tony, existem hoje, registrados, 19 mil cavalos pantaneiros em todo país, mas o número pode chegar a 100 mil, por isso, será feito um censo. O maior rebanho, em uma única propriedade, está localizado na fazenda Abílio Leite de Barros (MS), com 500 cavalos. “O cavalo, todo lugar que está indo ele vem se destacando. Temos até fora do Brasil, no Paraguai e na Bolívia”.

Tony elenca como principais características dele a rusticidade e o fato de se adaptar bem a situações adversas, sendo, ao mesmo tempo, dócil. O presidente pondera que a raça está cada vez melhor graças ao melhoramento genético e da profissionalização da mão-de-obra que trabalha com esses animais. “É um cavalo que resiste bem tanto na água, quanto no lugar seco”. São apresentados em exposições e provas de laços e vendidos em leilões, sendo utilizados, por exemplo, pelos fazendeiros para conduzir o gado pelo pantanal. “Grande destaque dele hoje está sendo a prova do laço”. Montados por peões, os cavalos – durante a cheia - ajudam a levar bezerros, bois e vacas das regiões baixas para fazendas localizadas em áreas mais altas.

Conforme Tony, nos leilões, o animal mais caro foi a égua Herança da Promissão, que fez a abertura da novela Paraíso (Rede Globo). Foi negociada por R$ 170 mil. Entre os machos, o record é o Campeão da JK, ao custo de R$ 105 mil. São realizados 10 leilões por ano e o valor médio pago é de R$ 15 mil a R$ 20 mil. “Ano passado, o maior leilão maior foi Evolução da Raça, quando foi arrecadado R$ 1 milhão”. Hoje há 264 associados, sendo 200 ativos. Cerca de 65% dos criadores são de Mato Grosso. A associação garante o suporte para a realização das exposições e os leilões. “Ajudamos com técnicos”. 

Existem 14 garimpos de ouro de grande porte em Poconé, além de 200 filãozeiros que exercem essa profissão, sendo que a estimativa mensal de extração de ouro por mês gira em torno de 80 quilos.

Certificação Internacional em Gestão de Projetos Sociais - Nova turma PMD Pro1


Interessado em aprender ferramentas que te ajudarão a melhor gerenciar projetos sociais e em ser certificado internacionalmente como gestor de projetos?

Estão abertas as inscrições para mais uma turma do Curso Preparatório em Gestão de Projetos Sociais - PMD Pro1.

O PMD (Project Management for Development) é uma metodologia desenvolvida pela organização internacionalLINGOS, que adaptou os conceitos e ferramentas do PMBok (o mais reconhecido guia internacional de gerenciamento de projetos), para as organizações do terceiro setor.

O PMD Pro1, a primeira certificação internacional específica para o setor, apresenta uma abordagem completa e objetiva sobre o gerenciamento de projetos sociais, uma nova perspectiva sobre seu ciclo de vida e 23 ferramentas simples e úteis para a gestão de projetos de qualquer porte e complexidade.

O curso de preparação para a certificação tem 20 horas/aula, é feito em português e totalmente online em uma plataforma que permite a interação direta com o facilitador e outros participantes, o Blackboard, que é muito semelhante a uma sala de aula real.

A intituição certificadora é a APMG (a mesma que certifica o Prince2 e cerca de 20 metodologias), e os concluintes do curso que alcancem 65% na prova se tornam certificados internacionalmente como gestores de projetos de desenvolvimento.

As aulas ocorrerão Terças e Quintas das 19h30 às 21h30, iniciando no dia 25/02 e sendo a prova de certificação dia 03/04.

O investimento é de R$760,00 para profissionais de ONGs e Estudantes e de R$1.020,00 para profissionais de outras áreas, e inclui a prova de certificação. 

As vagas são limitadas e as inscrições são confirmadas de acordo com a ordem de confirmação do pagamento.

Para se inscrever acesse esse link até dia 23/02 (domingo).

Prefere fazer presencialmente? Mais informações aqui.

MTur investe em plano nacional de promoção do turismo


MTUR
Assessoria

Uma equipe de consultores a serviço do Ministério do Turismo vai visitar, entre fevereiro e março, órgãos estaduais e municipais dos 26 estados brasileiros, além do Distrito Federal.

O objetivo é fazer um diagnóstico de ofertas, promoção e demanda turísticas para formular o Plano Nacional de Marketing Turístico do Brasil.

 O investimento é de cerca de R$ 1,3 milhão.

Para a elaboração dos trabalhos foram contratadas duas consultorias, as empresas Petrocchi Consultoria e Barcelona Media Inovação Brasil, por meio do Programa de Desenvolvimento do Turismo – Prodetur Nacional, e financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). 

Entre as atividades propostas nos estados está a realização de uma oficina de trabalho com entidades e lideranças empresariais do turismo, reuniões com a equipe técnica de gestão estadual do turismo, além de entrevistas com secretários ou dirigentes estaduais. 

Após a elaboração do documento, o Plano Nacional de Marketing será lançado ainda em 2014 e será executado pelo Ministério do Turismo. 

Governo inícia obra de revitalização da Salgadeira

Governo inícia obra de revitalização da Salgadeira

ANA KARLA COSTA
Assessoria Sedtur/MT
Secom/MT
Secretário Jairo Pradela vistoria obra de revitalização da Salgadeira
Secretário Jairo Pradela vistoria obra de revitalização da Salgadeira
O governo do Estado por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento do Turismo (Sedtur/MT) deu início à obra de revitalização do Complexo Turístico da Salgadeira, que fica localizado na estrada que liga Cuiabá ao município de Chapada dos Guimarães.


Além de recuperar toda a área degradada, está previsto para ser construído no local um estacionamento para 85 vagas, centro de interpretação do turista, restaurantes, Posto Policial, loja de artesanato, administração, banheiros/vestiários, auditório, passarela e trilhas com acessibilidade. 

O secretário de Turismo, Jairo Pradela, informa que o valor da obra é de R$ 6,3 milhões e a previsão contratual do término são de oito meses. No entanto, Pradela ressalta que já acordou com o Consórcio Salgadeira, que venceu a licitação para a realização da obra, o aumento dos turnos de trabalho para que o Complexo Turístico da Salgadeira seja aberto ao público antes da Copa do Mundo. “Nesta terça-feira (28.01) visitamos a Salgadeira e vimos que é possível acelerar a obra e entregar totalmente ou parte dela no início de junho”, disse Pradela.

Paralelo a obra de revitalização da Salgadeira, a Sedtur e a Secretaria de Estado de Administração (SAD) já analisam um modelo de gestão do complexo turístico. “Já começamos os estudos de viabilidade econômica para posteriormente realizarmos o processo licitatório”, explica o secretário, que assegurou que a Salgadeira continuará sendo um local de lazer, acessível onde a natureza poderá ser contemplada de forma consciente. 

Com relação ao uso da Salgadeira para banho, o secretário lembra que o impacto ambiental do uso desordenado da área causou prejuízos e foi o principal motivo que levou o Ministério Público do Estado a interditar o local em setembro de 2010. 

“Estamos executando o programa de recuperação de área degradada para evitar que os danos ao meio ambiente não se tornem irreversíveis. Nosso objetivo é promover a gestão desse importante atrativo turístico de Mato Grosso com base na sustentabilidade dos recursos naturais, na manutenção adequada dos espaços, na oferta de acessibilidade, no respeito, na convivência harmônica, na disseminação do conhecimento científico e cultura”, conclui Pradela.