5 de abril de 2017

JARDINS E O PAISAGISMO NO TURISMO RURAL NA AGRICULTURA FAMILIAR


 Foto do Ednei Bueno do Nascimento 

1- INTRODUÇAO 

Os agricultores familiares de uma forma individual ou coletiva, têm trabalhado com as atividades de Turismo rural em quase todas as regiões brasileiras. No inicio de 2003, através das oficinas com técnicos e lideranças que já estavam atuando na área, embasados na proposta conceitual, a partir da inserção com as atividades do turismo, passou a ser um item financiável pelo Plano Safra de 2003/2004. 

Assim, desde 2003, entendemos o Turismo Rural na Agricultura Familiar como sendo o conjunto das atividades turísticas que ocorrem na unidade de produção dos agricultores familiares, que mantêm as atividades econômicas típicas da agricultura familiar, dispostos a valorizar, respeitar e compartilhar seu modo de vida, o patrimônio cultural e natural, ofertando produtos e serviços de qualidade e proporcionando bem estar aos envolvidos. Este passou a ser o conceito da atividade do turismo pelo TRAF, que serve de diretriz importante para todos os trabalhos da ATER Publica que trabalham com os recursos do MDA/SAF. 

Esta atividade deve ser tratada como um instrumento capaz de contribuir para o fortalecimento da agricultura familiar e do desenvolvimento do turismo, cuja viabilidade está condicionada à sua inserção em um contexto que reforce e privilegie os valores éticos, econômicos e culturais dos agricultores familiares. 

Complementarmente ao conceito adotou-se como Princípios do Turismo Rural na Agricultura Familiar um conjunto de características capazes de traçar as especificidades desse segmento do turismo rural comprometido com a consolidação da agricultura familiar tais como: 

  • Ser um turismo ambientalmente correto e socialmente justo; 
  • Oferece produtos locais; 
  • Valoriza e resgata o artesanato regional, a cultura da família do campo e os eventos típicos do meio rural; 
  • Incentiva a diversificação da produção e propiciar a comercialização direta pelo agricultor; 
  • Contribui para a revitalização do território rural e para o resgate e manutenção da auto-estima dos agricultores familiares; 
  • Complementa as demais atividades da unidade de produção familiar; 
  • Proporciona a convivência entre os visitantes e a família rural; 
  • Estimula o desenvolvimento da agroecologia; 
  • Desenvolve-se de forma associativa e organizada no território. 

No contexto das transformações que ocorrem no espaço rural para tornar-se um receptivo turístico, está o embelezamento da propriedade rural, através de ajardinamento e de paisagismo dos entornos. 

Este trabalho quer contribuir para a análise de uma proposta de difusão de tecnologias para trabalhar com paisagismo e com a jardinagem das unidades produtivas dos agricultores familiares. Esta análise vai apóia-se nos fundamentos conceituais das atividades do Turismo Rural na Agricultura Familiar, TRAF e, principalmente nos conceitos já consolidados por uma cultura local. 

Entendemos que o paisagismo e a jardinagem são elementos importantes na formatação de um produto turístico, por outro lado, devemos reconhecer o patrimônio cultural dos agricultores familiares como uma diretriz básica na formatação destes novos produtos de turismo rural. 


2- DESCRIÇAO 

O meio rural é entendido no contexto da pluriatividade, com múltiplas funções, onde se destacam os aspectos econômicos, centrados na produção, que são fundamentais na geração de trabalho e renda no meio rural. Estas atividades econômicas são de diversas naturezas tecnológicas e se destinam para a produção de alimentos in natura, ou transformados, ou ainda na produção de matérias primas para as indústrias de transformação. Com a conservação e preservação do patrimônio natural, considerando-se os aspectos ambientais, existem regiões com vocações preservacionistas. Nos aspectos sociais, enfatiza-se as questões relacionadas com as relações humanas. São atividades sociais desenvolvidas para a manutenção e melhoria da qualidade de vida das famílias dos agricultores.. 

Entendemos como paisagismo um conjunto de elementos naturais que estão inseridos no espaço da unidade familiar de produção, que compõem uma harmonia entre o ambiente natural, o ambiente construído e o ambiente humano, relacionado com as atividades que são ali desenvolvidas 

As ações de paisagismo abrangem um conjunto de conceitos relacionados à preservação ou modificação da arquitetura local, à preservação do meio ambiente natural e construído e do patrimônio histórico, ao planejamento de sistemas de lazer e recreação e sinteticamente ao planejamento do espaço geográfico do entorno. 

Já a Jardinagem é vista como uma arte de criar e fazer a manutenção de plantas, dentro de conceitos de ordem cultural ou simplesmente estéticos. Também pode ser definida como uma atividade que tem como objetivo o embelezamento de determinados locais, próximos às residências, nos arredores públicos ou privados. O adepto da jardinagem, profissional ou não, trabalha no preparo desta área próxima a sua residência para o embelezamento, mas também como uma área de integração de um conjunto de valores e de crenças. 

No entorno da residência dos agricultores familiares, onde se localiza o espaço geográfico destinado à melhoria das condições ambientais da sua residência, um espaço de produção de bens ( ) e também um espaço de embelezamento da unidade rural, este é um Jardim da Agricultura Familiar. 

Entendemos os jardins nas casas rurais como espaços geográficos, ao ar-livre, construídos e projetados pelas famílias dos agricultores, com uma preponderância do trabalho das mulheres, normalmente inseridos em uma micro-paisagem de contexto próprio e marcadamente de características culturais. As plantas são distribuídas e cultivadas com uma lógica própria, para diversas finalidades e que produzem uma harmonia particular e específica para cada região, etnia, costumes, tradições, crenças, etc... 

Os jardins que estão localizados nos arredores das residências dos agricultores familiares possuem algumas características, entre as quais: 

1- Policultivo 

É uma característica do uso do espaço geográfico com uma vegetação constituída com múltiplas espécies vegetais ao mesmo tempo. São cultivados varias espécies de porte arbustivos e arbóreos. De hábitos rasteiras e trepadeiras e com diversas finalidades. 

2- Permacultura 

Entendido como um sistema de cultivo integrado com o meio ambiente, onde interagem os sistemas vegetais e de produção de animais. A permacultura envolve plantas semipermanentes e permanentes e atividade produtiva dos animais. São considerados os aspectos paisagísticos e energéticos na elaboração e na manutenção de Policultivo, o que a diferencia das demais atividades produtivas. 

3- Plantas aromáticas 

Cultivo de espécies vegetais que produzem essências aromáticas, utilizadas como temperos ou para produção de perfumes. Normalmente, estas essências são utilizadas como matérias-primas do preparo de óleos essências, retirados das folhas, flores, frutos, cascas, raízes, seiva e outras partes. 

4- Plantas atrativas 

São plantas cultivadas nas linhas de culturas principais e que praticamente não concorrem com ela e têm a função ou propriedade de atrair, alimentar ou hospedar pragas ou doenças que atacam as culturas principais. 

5- Plantas benéficas 

São plantas cuja presença trazem benefícios para a cultura já existente ou futuras culturas, por não interferirem no cultivo e serem hospedeiras de pragas que atacam a lavoura principal. Servem de abrigo e reprodução dos insetos que se alimentam das pragas. 

6- Plantas carnívoras 

São plantas que se alimentam de pequenos insetos. 

7- Plantas condimentares 

São espécies vegetais que servem de tempero ou condimento, na forma seca ou natural, para o preparo e a conservação de alimentos. Normalmente, estes temperos e condimentos são retirados das folhas, flores, frutos, cascas, raízes, seiva e outras partes. 

8- Plantas medicinais 

São espécies vegetais que produzem algum princípio ativo utilizado como medicamento para tratamento de doenças, fornecendo material indispensável para tratamentos fitoterápicos através de folhas, flores, frutos, cascas, raízes, seiva e outros, dos quais são preparados chás, xaropes, tinturas e outras formas de medicamentos ou cosméticos. 

9- Plantas ornamentais 

São espécies vegetais que produzem flores e folhagens, normalmente utilizadas para decoração e tratamento paisagístico. 

10- Compostagem 

Atividade de elaboração de composto que consiste na fermentação de uma mistura de restos orgânicos vegetais e animais e minerais, com finalidade de se obter um produto homogêneo, rico em húmus e microorganismos e quando incorporada ao solo melhora sua estrutura e fertilização. 

11- Controle biológico 

É a utilização de inimigos naturais para reduzir, eliminar ou controlar a população de um organismo considerado prejudicial à cultura principal podendo ser feito com a introdução direta deste organismo ou pela aplicação de produtos feitos com bactérias, fungos e vírus. 

12- Plantas da Cultura Popular. 

São plantas que tem no jardim a função de proteção da propriedade e das pessoas que ali habitam. Nestes espaços são cultivadas plantas que a cultura popular trata como sendo de valor espiritual. Neste caso, podemos destacar. 

a) Arruda: é uma das ervas mais poderosas para combater inveja e olho-gordo. A arruda já era conhecida e usada na antiga Grécia e Roma. Foi popularizada no Brasil pelas escravas na época na colonização. Quando colocada num ambiente, além de proteger, emite vibrações de prosperidade e entusiasmo. Podemos ter sempre um galho de arruda junto ao corpo para afastar as energias negativas. 

b) Guiné: em um ambiente tem o poder de criar um "campo de força" de proteção, bloqueando as energias negativas e emitindo vibrações otimistas. Atrai sorte e felicidade. Cria uma energia de bem-estar nos ambientes. 

c) Alecrim: é uma erva que tonifica as pessoas e os ambientes. É considerada também um poderoso estimulante natural, favorecendo as atividades mentais, estudos e trabalho. Favorece e fortifica o ânimo e vitalidade das pessoas. Agindo em conjunto com arruda, "segura" as energias de inveja, mau-olhado e fofocas. 

d) Comigo-ninguém-pode: o nome da erva já diz tudo. Afasta e quebra todas as energias negativas dos ambientes. Em uso conjunto com espada de São Jorge quebra feitiço, magia e mau-olhado. Além deste super poder, é uma planta muito bonita para qualquer ambiente. 

e) Espada de São Jorge: por causa de suas folhas pontudas é facilmente associada ao poder de cortar as energias negativas, a inveja, olho-gordo, magia, etc. Alguns dizem que espanta os maus espíritos. Ao cortar as energias negativas, a erva atrai coragem e prosperidade. 

f) Manjericão: Além do delicioso sabor que passa como tempero da cozinha italiana, o manjericão, quando exposto num ambiente, tem a propriedade de acalmar e trazer paz de espírito a todos. Ao acalmar as tensões, afastamos os pensamentos negativos e nuvens negras. 

g) Pimenteira: esta planta combate as energias pesadas e ariscas. É uma planta de vibração estimulante, afrodisíaca, tonificante e atrai boas energias para o amor. 

13. A Topiaria vem do latim topiarius e significa "a arte de adornar os jardins". A topiaria é uma técnica avançada de jardinagem que tem por objetivo dar formas esculturais às plantas, de acordo o desejo do jardineiro. É uma arte antiga, sua origem remonta a 500 A.C. onde foi explorada nos jardins suspensos da Babilônia, como os primeiros jardins intensamente trabalhados pelo homem. Esta técnica esta presente em um determinado grupo de Agricultores Familiares. 

14. Elementos estruturais de paisagismo São pequenos equipamentos que permitem a distribuição e a criação de estruturas de apoios a diversas plantas. Nos jardins são utilizados elementos naturais como pedras, seixos, material residual da produção que são utilizados com estes fins etc. 

15. Alelopatia É uma característica de determinadas plantas de exercerem efeitos sobre outras plantas. Este efeito pode sinérgico ou efeito de competição e de conflitos. 

3- CONCLUSAO 

Ao se propor a trabalhar com a melhoria dos arredores das casas dos agricultores familiares, com jardins e paisagismo, podemos entender que este universo está fortemente influenciada pelo patrimônio e memória cultural dos agricultores familiares. Assim, a lógica da manutenção destes espaços não é simplesmente um espaço de beleza e de contemplação estética, mas uma área que reflete uma cultura popular, ancestral e é compatível com o volume de trabalho ali despendido. 

A alteração desta cultura de jardins populares para atender a uma demanda de um mercado, muitas vezes implantando jardins de modelo urbano, com plantas exóticas ao meio rural, com uma cultura bastante influenciada por valores academicistas, pode comprometer e impactar valores e tradições na ordem da cosmologia e do modus vivendi das pessoas que ali moram, tornando este jardim em uma replica de jardins urbanos e sem o apelo da agricultura familiar, criando uma estética falsa aos valores locais, mas apenas bonito aos olhos de quem vê. Os jardins e a organização da paisagem rural tem um sentido, que é o sentido da ocupação e do trabalho dos agricultores familiares, impregnado de sua visão de beleza e estética, muito diferente da estética e do sentido do belo para o visitante. 

Precisamos educar os visitantes que um jardim de uma unidade de agricultura familiar pode ser utilizado como um instrumento de educação ambiental e também de aprendizado da cultura popular . 
O jardim da agricultura familiar é um atrativo turístico e pode se tornar um produto turístico desde que considerado pelas significações que apresenta, com o diagnostico de todas as plantas, estabelecido como um sistema de proteção, contemplação e de cura. A exploração de todas as potencialidades dos jardins da agricultura familiar é realizada com o entendimento dos técnicos sobre estes valores que se manifestam neste espaço e que devem ser conservados, pois fazem parte do patrimônio cultural de nossos agricultores familiares. 

 
Artigo elaborado pelo colaborador 
Ednei Bueno do Nacimento 
Egº Agrº EMATER - PR

IDENTIDADE ÉTNICA E FESTAS QUILOMBOLAS NO ESTADO DE MATO GROSSO


Prof. Dr. Antônio Eustáquio de Moura.

UNEMAT/campus de Cáceres – Financiamento FAPEMAT


Inúmeros trabalhos sobre as festas realizadas pelas populações negras rurais relacionam a importância dessas festas no fortalecimento dos grupos de camponeses negros, bem como na positivação da identidade étnica dos mesmos. Este texto se refere às festas realizadas em comunidades quilombolas mato-grossenses, observadas em trabalhos de campo realizados no período de 2000 a 2010. 

São comemorados Santos e Santas identificados com a população afro-brasileira, mas, também outros santos sem esta vinculação étnica. A forma de comemoração tradicional das festas é o levantamento do mastro com as bandeiras dos santos (as) comemorados, reza com ladainha em “latim”; o jantar com comidas da culinária afro - mato-grossense acompanhados de licores e doces de variados sabores, o baile, e as danças do Cururu e do Siriri. 

No outro dia, “chá com bolo” pela manhã, as vezes a continuidade do baile e a descida dos mastros.

 A comida, o “chá com bolo”, os licores e os doces são gratuitos e servidos à vontade. 

As festas das comunidades negras rurais vêem passando por mudanças: as danças e musicas tradicionais (Cururu e o Siriri) estão desaparecendo ou tendo um papel cada vez mais secundário, mas festas, em detrimento do baile, com conjunto musical ou com som mecânico, que passam a ser a principal atração da festa, principalmente para os jovens e pessoas provenientes das cidades vizinhas. As rezas em frente ao altar, especialmente adornado, tornam-se mais rápidas e passam a ter pouca participação do publico.

 Com a etnogênese da identidade de remanescente de quilombo (quilombola) começou a haver mudanças nas festas de santo e/ou o inicio de festas de comemoração étnico e cultural, com objetivo político e social de divulgar a cultura afro-brasileira, as manifestações culturais quilombolas e reafirmar a identidade de quilombola (remanescente de quilombo). 

Pode-se citar como exemplo destas alterações as festas e comemorações no Complexo Sesmaria Boa Vida Quilombo Mata Cavalo,município de Nossa Senhora do Livramento,MT (festas na comunidade do Mutuca, comunidade de Mata Cavalo de Cima e a Exposição Cultural relacionada ao Dia da Consciência Negra realizada na comunidade de Mata Cavalo de Baixo). 

Outro exemplo marcante são as comemorações do “Dia da Consciência Negra” (20 novembro) realizada pelas comunidades negras rurais de Poconé, MT

Fonte: Antônio Eustáquio de Moura 


Comida Típica a base de bananas na Comunidade Quilombolas Mata Cavalo - Mutuca
Festa da Banana - 2012
 Comida Típica da Comunidade Quilombola jacaré de Cima em Livramento - MT

Guaraná ralado sendo preparado pelo Seo Angelo - Quilombola de Jacaré de Cima

 Produtos a base de bananas na Comunidade Quilombolas Mata Cavalo - Mutuca
Festa da Banana - 2012
Culinária a base de bananas na Comunidade Quilombolas Mata Cavalo - Mutuca
Festa da Banana - 2012


Culinária a base de bananas na Comunidade Quilombolas Mata Cavalo - Mutuca
Festa da Banana - 2012 - comidas gratuítas servidas aos participantes 


Culinária a base de bananas na Comunidade Quilombolas Mata Cavalo - Mutuca
Festa da Banana - 2012 - comidas gratuítas servidas aos participantes 


Farofa de banana

 Culinária a base de bananas na Comunidade Quilombolas Mata Cavalo - Mutuca
Festa da Banana - 2012 - comidas gratuítas servidas aos participantes 
 Culinária a base de bananas na Comunidade Quilombolas Mata Cavalo - Mutuca
Festa da Banana - 2012 - comidas gratuítas servidas aos participantes 
Ensopadão de Carne de vaca com Banana
Ovos Caipira, Pimenta e Melado - dos Quilombolas 

Fila para pegar a comida na Festa da banana


As Cavalgadas e o Turismo Rural na Agricultura Familiar

Ednei Bueno do Nascimento

1-INTRODUCÃO

A importância do cavalo no universo da produção rural é produto de desenvolvimento de um longo período que nos remete a pré-história. O animal teve um papel de desempenhar varias atividades onde era necessário um maior esforço físico. Desde o trabalho de arar o solo, transportar os alimentos e ajudar na locomoção das pessoas nas zonas rural, estas atividades foram muito importantes no desenvolvimento da nossa sociedade. 

E com a mecanização do campo, com o advento do trator agrícola, as funções do cavalo foram redimensionadas e assumem outras atividades que estão relacionadas com o lazer e entretenimento que são importantes na dinâmica das comunidades rurais. 

O habito de cavalgar é bastante antigo e faz parte da historia do agricultor Familiar e muitas vezes é motivado por vários fatores e ainda é considerado como um animal com diversas finalidades no trabalho de uma pequena propriedade 

. Com o Programa de Turismo Rural na Agricultura Familiar, estamos entendendo a Cavalgadas no meio rural, como mais um produto turístico que deve ser formatado para a promoção do desenvolvimento rural. As cavalgadas devem se integrar aos inúmeros projetos a ser formatados nas comunidades rurais, gerando outras funções para a comunidade rural. Como uma das premissas do Programa Estadual, o processo considera os atores sociais como sujeito da historia e toda a metodologia de execução e através do método participativo. 

2- REVISÃO CONCEITUAL. 

São inúmeros os projetos que estão sendo trabalhadas com cavalgadas no Brasil. Vamos considerar as questões do cavalo, as suas características e o cavaleiro, como sendo o turista que se beneficia de um passeio pelas paisagens rurais, se interagindo com este meio e entender alguns fatores e conceitos importantes para a atividade. 

2.1 - Quanto à duração – 

Existem cavalgadas que tem uma duração bastante diversificada, e podemos tratar de cavalgadas de curtas durações, com tempo de 3 a 4 horas; cavalgadas de media duração com um a dois dias e temos cavalgadas de longa duração, quando o período tem mais uma semana de cavalgada. O período de uma cavalgada define uma logística operacional necessária para a realização da cavalgada. Hoje se cavalga em todo o Brasil e já existem operadoras de turismo oferecendo este produto turístico.. 

2.2 – Quanto à motivação. 

Diversos são os motivos pelos quais se propõe a cavalgar no Brasil. Existem motivações religiosas e que ocorrem em uma data especial. Algumas regiões ocorrem as cavalgadas motivadas pelos aspectos relacionados à tradição ou fato histórico, Neste caso se reproduz em determinadas regiões, a atividade das cavalgadas para manter e relembrar um fato histórico e que envolve toda uma comunidade local. Existem motivações pelo aspecto esportivo ou de lazer, e neste caso o habito de cavalgar e simplesmente motivado pela paisagem, como um habito de reunir amigos ou pela simples relação entre o animal e o homem. 

2.3- Como Cavalgar 

O ato de cavalgar pode ser praticado de forma individual ou coletivo, em grupos de cavaleiros organizados e denominadas em Tropas, Caravanas e Procissão. 

Na sua maioria das vezes, a Cavalgada, ocorre em forma de passeio, ou seja, o cavalo anda com o cavaleiro. Em alguns casos, especifico, e após uma negociação, envolvendo uma discussão sobre segurança, responsabilidades, percurso, duração, pode ocorrer a cavalgada mais intensa. 

Em todas estas oportunidades e recomendável a utilização de vestimentas especiais e o uso de materiais próprios de cavalgadas para a proteção tanto do animal como também do cavaleiro. 

2.4- Quanto ao percurso- 

Os percursos de Cavalgadas podem ser desenvolvidas em rotas definidas e estruturadas para as atividades ou podem ser definida uma região a ser exploradas pelos cavaleiros. A definicao do percurso esta sujeito as condições de período de cavalgada, nível de segurança, tarifas de preços, e necessidade do cliente. . 

2.5- Quanto a Montaria- 

As principais raças de equinos também interferem neste ato de cavalgar, e apresenta uma variação entre as raças de cavalos mais apropriados para esta função, mas também e muito comum ver registrar a presença de raças mais apropriadas para o trabalho na agricultura, por exemplo, as mulas, burros e jumentos. 

Nos Estados do Sul do Brasil, onde o processo de colonização foi mais europeu, a produção de cavalos esta mais difundido e muito comum, as pequenas propriedades rurais, desenvolverem um processo de produção e de manejo animal.. Neste caso, todas as tecnologias de produção esta fortemente associada ao patrimônio cultural dos agricultores familiares. 

A existência de propriedade rurais com o intuito principal de produção e manejo de cavalos de diversos raças e com finalidade diversas são denominadas Haras ou Cabanhas e são propriedades que se especializa em uma determinada raça, e cujos capitais na maioria das vezes não tem origem no meio rural. Os principais processos de produção consideram os seguintes objetivos. 

- Cavalo como animal de tração 

- Cavalo como meio esportivo 

- Cavalo de reprodução 

- Cavalo como lazer. 

Em algumas situações já existem propriedades agrícolas com a função de hospedagem de cavalos para que seus proprietários pratiquem a cavalgadas em momentos especiais, principalmente em final de semana e feriados. 

2,6- Quanto a Segurança- 

As estruturas de segurança a ser utilizada em uma cavalgada devem contemplar as inúmeras possibilidades de acidentes em uma cavalgada. Desde a demonstração de uma habilidade no manejo do animal, com também a possibilidade de ocorrência de quedas e de colisão com arvores, cercas ou postes. Todas estas situações podem ser administradas com a utilização de equipamentos de segurança de uso individual, bem como do uso de equipamento próprios para uma cavalgada. 

3-RECOMENDACAO DE ATIVIDADES PARA A ELABORACAO DE PROJETO. 

Vamos trabalhar neste item, os principais elementos a ser trabalhado para a formatação de um produto turístico como as Cavalgadas no Estado do Paraná. 

3.1 – Analise de Mercado. 

E fundamental a realização de estudos técnicos que comprovem a existência de um mercado consumidor tara este produto. As cavalgadas têm um publico elitizado, pelos custos de operacionais e pela especificidade deste produto. A definição do mercado tem uma relação direta com as tarifas a ser praticado pelos operadores. O produto turístico das Cavalgadas pode ser considerado um produto complementar as outros do turismo rural e neste caso, os seus custos são diluídos em outros negócios. 

3.2- Trabalho com a Comunidade rural. 

Reconhecer todos os atores sociais que estão presentes na área a ser trabalhada. Estes atores sociais são os agricultores familiares que habitam o meio rural e participam da vida comunitária local e oferecem trabalhadores que vão atuar como condutores locais, monitores ambientais, produção de artesanato e outros negócios do turismo. Quando o percurso da cavalgada, vai passar em regiões de pequenas propriedades e necessário o envolvimento a fim de garantir a passagem pelas propriedades rurais. 

Os pequenos empresários que atuam no segmento do turismo rural com a prestação de serviços de alimentação, hospedagem e que possuem propriedades rurais ( haras, cabanas) que atuam com a produção e manejo de cavalo. A existência destas propriedades rurais, que prestam serviços de hospedagem dos cavalos, e parceiro na viabilização das cavalgadas. 

Também devemos considerar as entidades publicas locais que atuam com o turismo, agricultura e meio ambiente. O papel dos serviços públicos municipais como participantes na gestão destes projetos. Devemos prever recursos financeiros para o desenvolvimento de oficinas, cursos, excursões técnicas para a formação e capacitação técnica nas atividades de todos os atores sociais envolvidos. 

Os condutores locais devem receber orientação técnicas em manejo e trato dos animais, incluindo o manuseio dos equipamentos de montaria. Estes condutores devem ter um limite de atendimento aos cavaleiros. 

Os cavaleiros e ou Turistas que vão usufruir deste produto, deve receber orientações técnicas de manejo e de cuidado com o trato e domas dos animais. 

3.3- Animais mais recomendados. 

Os cavalos a ser utilizadas nas Cavalgadas devem ser das raças mais importante na produção do Estado do Paraná. Neste caso os cavalos da raça Manga Larga, da raça Crioula são os mais recomendáveis. E recomendável a utilização de todos os equipamentos próprios para a montaria, como arreios, tapetes, pelegos etc. Uma das ações importantes para a viabilização das cavalgadas e a assistência técnica de Médicos veterinários, ou de Zootecnistas para atendimento as condições sanitárias dos cavalos envolvidos. E preciso dimensionar uma ação dos profissionais em toda a região, garantindo as condições sanitárias de todos os animais. 

3.4- Roteiros de Cavalgadas 

Pode ser definido um roteiro de cavalgada, com o desenvolvimento de uma sinalização própria e com a construção de estruturas de apoio. Neste caso, o desenvolvimento de projetos de engenharia para estas obras, deve prever a manutenção destes equipamentos. Nestes roteiros, a definição de percurso com o seu inicio e fim, pode estar adequado com os diversos equipamentos de apoios de serviços ao longo deste percurso, onde se destacam a alimentação do cavaleiro e do cavalo, áreas para a sedentacao dos animais. 

Mas podemos analisar o desenvolvimento de uma região própria para a cavalgada, permitindo para o cavaleiro, ou turista, a possibilidade de desenvolver as habilidades de reconhecimento e de descobrimento de novas paisagens na região a ser incentivada. Neste caso, toda a região seria beneficiada com uma sinalização e considerando toda as possibilidades de execução de roteiros de cavalgada. 

3.5- Adequações das Estradas Rurais 

Quando for definido um roteiro de Cavalgada, devemos analisar as possibilidades de roteiros as diversas implicações. 

- Rodovias Estaduais. 

Não devemos aliar as Rodovias Estaduais como trechos de cavalgadas em função dos aspectos de seguranças de transito, do manejo de animais e pelo conjunto de riscos que existem. 

- Estradas Municipais. 

As questões de seguranças e de cuidados com os animais devem orientar as obras na definição de percurso. A sinalização deve ser mais abrangente e com uma comunicação mais intensa. Os cavaleiros serão treinados no trato com os animais para esta condição. Em alguns municípios existem uma legislação Municipal de Estradas rurais que deve ser observada 

- Carreadores e Trilhas. 

São pequenas estradas, localizadas entre propriedades agrícolas, com função de acesso as áreas de produção, com pouco ou nenhum transito de veículos automotivos. E a condição ideal da cavalgada, porem os cavaleiros devem estar mais aptos no manejo de animais nesta condição física do percurso e pelas dificuldades próprias e naturais destas condições. Uma dificuldade a ser analisada, e a existência de cercas, porteiras e outros tipos de obstáculos que podem dificultar o transito de animais. E fundamental o envolvimento de toda a comunidade para viabilizar este projeto de cavalgadas. 

3.6- Sinalizações Turísticas 

O processo de sinalização turística para esta situação deve ser desenvolvido e se adaptando ao patrimônio cultural dos agricultores. Deve contemplar conteúdos de informação local, de educação ambiental e com questões relacionadas com a segurança, existência de obstáculos de dificuldades de trechos. O padrão de comunicação tem que estar adaptado às condições locais, em termos de cores e utilização de fontes e ícones mais identificados com a realidade da comunidade rural. 

3.7- Apoios Cartográficos 

Para o apoio técnico a área trabalhada e na definição de percurso e fundamental a utilização de padrões cartográficos que apóiem a elaboração de projetos. As escalas a ser utilizada devem estar mais próximas e que permita uma visualização de todo o trecho, com todos os recursos naturais descritos. 

3.8-Outros produtos complementares- 

O projeto de Cavalgada permite o desenvolvimento de outros produtos turísticos que são complementares e podem ser boas alternativas de negócios para o conjunto de atores sociais que estão presentes nas comunidades rurais a ser trabalhada. Vamos destacar os seguintes negócios. 

- Alimentação e transportes. 

A existência de restaurantes, pousadas e um fator importante na construção deste tipo de projeto. A utilização destes serviços, com a identidade cultural da região, com preços acessíveis são passiveis de se prever, ou de incentivar para a região. 

- Passeios de charretes e carroças 

São novos negócios que podem ser desenvolvidos a compatibilizado com o patrimônio cultural das comunidades rurais. Em alguns lugares este trabalho de cavalgada vai permitir o resgate destas antigas profissões, como os ferradores, a manutenção de carroças e de charretes etc. A definição deste produto e da política de tarifa deve esta ajustado ao mercado local. 

- Agroindústrias Familiares e artesanato local. 

As agroindústrias locais, de natureza familiar pode se beneficiar deste trabalho oferecendo produtos e serviços ao turismo local, bem como o artesanato que pode derivar uma variedade de outros produtos da cavalgada. Neste caso, a dinamização das economias locais, através do resgate de determinadas profissões, como o ferreiro, o domador, os artesões que trabalham com o couro, são conseqüências deste tipo de projeto. 

3.9-Segurança 

Este item precisa ser trabalhado e observando todos os cuidados necessários, considerando os diversos ambientes que envolvem o meio natural. 

A recomendação de utilização de diversos equipamentos que compõe a segurança individual do cavaleiro é importante para a consolidação da atividade como um produto turístico. Podemos fazer um destaque para a utilização da bota, das roupas adequadas, de luvas, e do uso de capacete para proteger a cabeça. 

O estabelecimento de um Plano de Atendimento de Emergência que atenda todo o município ou região deve estar formato e divulgado para todas as comunidades. Neste Plano deve estabelecer as condições de ambiente para um atendimento emergencial na localidade, os recursos humanos existentes, as formas de acessar estes recursos, as possibilidades e formas de remoção de acidentados, as disponibilidades de acesso a produtos farmacêuticos, como antialérgicos, antiofídicos etc. 

A recomendação de efetivação de um seguro financeiro para atividade permite alguma garantia, mas se recomenda a existência de um Plano de Atendimento de Emergências 

3.10 - Legislação para a Atividade. 

Para a formatação deste produto turístico devemos conciliar a legislação da área da agricultura, meio ambiente e do Turismo. No caso da Agricultura deve ser observada a resolução que trata do transito intermunicipal de animais, a existência da Guia de Transito de Animais (GTA), e a resolução que regulamenta as Feiras, na questão da sanidade de animais. O processo de formatação de Produtos Turísticos recomenda a presença de um profissional que garanta as condições de sanidade dos animais envolvidos. 

Quando ocorrer realização de eventos com um grande concentração de animais, e recomendável a solicitação de uma Licença Ambiental para as autoridades da área. 

Estimular a presença de empresas especializadas que atuam com este produto turístico para garantir o processo de comercialização e de sustentabilidade. 

4- CONCLUSAO 

A formatação de um produto turístico que trata das Cavalgadas no meio rural, como mais uma atividade do Programa Estadual de Turismo Rural na Agricultura Familiar, deve observar o conjunto das recomendações constante neste documento. 

A gestão de um produto turístico com estas características se considera as premissas do Programa Estadual e ao mesmo tempo os parâmetros de sustentabilidade que se exige neste projeto, Neste caso, a Gestão do projeto deve ser coletiva e a comunidade rural deve se empoderar deste projeto. A ação da Extensão Rural e fundamental no envolvimento da comunidade rural. 

Não se recomenda a construção de um conjunto de equipamentos na estrutura local. 

Existe o risco de artificializar o meio rural e com a perda das características importantes e que motiva a cavalgada, que e a relação com o meio ambiente, a busca para descobrir paisagens rurais, únicas, e o sentido da liberdade do ato de cavalgar. Ao mesmo tempo, a existência de um roteiro definido, com um percurso de poucos atrativos ambientais, pode comprometer o projeto. Assim, se propõe a criar alternativas de roteiros envolvendo uma comunidade rural, disseminando a prioridade das cavalgadas para a região. 

O impacto social, ambiental e econômico deste tipo de projeto, como uma estratégia de desenvolvimento local, .se verifica como positivo nesta analise. E perfeitamente possível o crescimento dos negócios para agricultura familiar a partir de uma formatação de um produto Turístico que considera as Cavalgadas no meio rural.

Ednei Bueno do Nascimento 
É Eng. Agrônomo  da EMATER - Paraná
Coordenador e Articuladora da REDE TRAF - Nacional




4 de abril de 2017

A TEORIA DA EXPECTATIVA DA VIDA ÚTIL SE CONTRAPÕEM COM O TEMPO DE VIDA DETERMINADO POR DEUS , REFLEXÃO


A respeito da teoria de vida útil, poderíamos filosofar dizendo o seguinte: Uma pessoa quando nasce tem toda uma vida para viver, um recém nascido por exemplo tem 100% de vida útil! quando criança passa a ter 90% de vida útil! E adquire uma porcentagem de 80% quando começa a ir na escola e passa a conhecer o bem e o mal, o adolescente tem 70% de vida útil! o jovem pode ter 60% de sua vida útil vivida! uma pessoa adulta passa de 50% para 40% de vida a ser vivida! quem está na melhor idade tem 30% de vida última! os velhos dependendo de sua idade pode ter de 20 a 10 % de vida, os bem velhinhos na fase de dependência de parentes e amigos tem poucos dias de vida! Porém existem aqueles que ultrapassaram todas as expectativas de vida útil tem percentuais bem abaixo de 5% e as vezes estes percentuais já não existem mais! são anos e anos vividos que apenas lhes restam canseira e enfado, e dependência dos outros, estes estão vivendo de lambuja ou de japa como dizem os cuiabanos.

Bem e importante esclarecer que esta e apenas uma teoria, e que esta baseada no ciclo normal da vida em diversos insumos, fatores, condições, sobretudo econômicos/sociais e numa lógica no ponto de vista do pensamento humano, a ciência e a tecnologia tenta afirmar e comprovar tudo isto como sendo a teoria da expectativa da vida útil do ser humano.

Toda esta teoria cai por terra quando a gente se desloca até um cemitério e lá nos deparamos com com vários tamanhos de túmulos ali a gente observa que, existem túmulos de recém nascidos, crianças, jovens, adultos e velhos, no cemitério existe uma realidade a ser refletida, quando a morte chega, ela vem independente de idade, classe social, cor e raça, ou seja todos nos teremos que passar pelo processo da morte, com um diferencial, não sabemos e nem o segundo, minuto, hora, dia semana, mês ou ano em que ela vira, o que temos certeza e que a morte chegará.

Eclesiastes 3: 1 Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. 2 Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;

Quando nascemos, recebemos o sopro da vida, o espírito de vida e passamos a ter -Corpo, Espírito, Alma - e obviamente temos a certeza que estamos vivo, e o tempo porém de vivermos, e passamos assim a viver a vida concedida e determinada no tempo estabelecido por Deus.

O capítulo 3 e versículo 2 de Eclesiastes nos fala muito bem sobre isto. O mesmo

texto nos fala também que existe um tempo para morrermos, e qual será este tempo, ou qual será a vida útil de cada um de nos?

Quando nascemos passamos a ter a certeza da vida e também a certeza da morte.

Aquele que um dia nasceu, vai ter que morrer, porque este e o propósito de Deus para humanidade, nascer e morrer no tempo determinado por Deus, ao nascer cada um de nos recebemos uma senha, estamos vivendo porém com a senha na fila da morte, com uma senha sem número em que o próprio Deus e quem sabe o dia e a hora em que morreremos, assim como Ele nos da a vida, um dia Ele nos tirará a vida.

João 10: 10 O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.

A vida terrena pode ser limitada mas a vida eterna e abundância de vida, uma vida que em Jesus começamos a viver na terra e ao morrermos fisicamente passamos a vivê-la eternamente com Jesus.

E necessário que a gente tenha a graça e a força para viver aqui neste mundo para que possamos ter a certeza da salvação e a graça de podermos viver a vida eterna nos céu com Jesus, quem não vive neste mundo i graça não terá graça e força para morrer e passar desta vida para a outra ou deste mundo para o outro (céu).


Pr. Geraldo Donizeti Lucio
Voz da Verdade Centro Norte – Cuiabá - MT








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