1 de agosto de 2014

Geraldo Lucio da SEDTUR, em Barra do Garças visita artesanato de dona Nina e dona Odilia



No dia 01 de agosto de 2014,  com a equipe do Mato Grosso Criativo o técnico Geraldo Lucio da SEDTUR esteve em conversa na varanda das ceramistas Nina e Odilia em Barra do Garças para conhecer melhor o processo de fabricação da Produção Associada ao Turismo, e ficou impressionado com os produtos de boa qualidade e com ótimo parda de competitividade para o mercado turístico regional, estadual, nacional e internacional.


Geraldo Lucio da SEDTUR prestigia a inauguração do Escritório Mato Grosso Criativo em Barra do Garças - MT



Em Barra do Garças estive com pessoas importantes para o Turismo Regional, como no caso do amigo Eduardo Jorge de Oliveira que preside o CONVENTION BUERAU local e também e representante da CVC e artistas regionais, como o Leote de boné que e escultor renomado na Região, estado e Brasil e Genito produtor cultural que esteve até no Jô Soares mostrando seus trabalhos de divulgação de Barra e Região.






Barra dos Garças conta com escritório do Mato Grosso Criativo para atendimento


Estou em Barra do Garças, representando a SEDTUR, na inauguração do escritório Mato Grosso Criativo, o Turismo a Cultura e demais segmentos estarão sendo trabalhados no âmbito da Economia Criativa, no Estado de Mato Grosso, isto será muito importante.

Foto: Estou em Barra do Garças, representando a SEDTUR, na inauguração do escritório Mato Grosso Criativo, o Turismo a Cultura e demais segmentos estarão sendo trabalhados no âmbito da Economia Criativa, no Estado de Mato Grosso, isto será muito importante.
Principal programa da Secretaria da Economia Criativa do Ministério da Cultura, o Mato Grosso inicia atendimento em Barra dos Garça em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura de Mato Grosso (SEC/MT). 

O programa, que visa à geração de negócios criativos a partir do saber local e o fomento à diversidade cultural e à inclusão social, está presente em 13 estados no Brasil, sendo Mato Grosso o segundo inaugurado, ocorrido em março deste ano. O Mato Grosso Criativo contará com quatro polos de atendimento, além da capital estará presente nas cidades de Alta Floresta, Barra dos Garças, Cáceres e Rondonópolis.

No 31 de julho coincide entregue o escritório para atendimento da região do Araguaia, localizado no anexo a Câmara Municipal do Município.

A secretaria de Estado de Desenvolvimento do Turismo -  SEDTUR esteve participando do evento na pessoa do Técnico GERALDO LUCIO, que na oportunidade representou o Secretario Jairo Pradela e falou da importância da interface do Turismo com Cultura, e que a SEDTUR estará a disposição do  Mato Grosso Criativo para desenvolver projetos em parceria visando o desenvolvimento do Turismo e a Cultura.

O atendimento será feito pelo articulador da Incubadora, Leandro Nery, com o suporte do escritório na capital. 

A superintendente de Desenvolvimento Cultural da SEC/MT, Maria Antúlia Leventi, conclama a classe artística e cultural a participar do evento, destaca: ‘‘ Todos criativos devem adotar este projeto e sentir, verdadeiramente, será um forte apoio ao desenvolvimento da categoria. “O escritório em Barra será a oportunidade de validarmos, ainda mais, a diversidade cultural de Mato Grosso”.

Incubadoras 

As Incubadoras Brasil Criativo são espaços de oferta de qualificação, disponibilização de infraestrutura e geração de negócios para novos empreendimentos, contribuindo para a sobrevivência e crescimento destes durante os primeiros anos de atividades. Além disso, são espaços de convívio e interação multisetorial entre empreendedores e agentes culturais, compartilhamento de experiências e fortalecimento de redes e coletivos.

Economia Criativa

Segundo a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), economia criativa é um conceito que trata da interface entre criatividade, cultura, economia e tecnologia em um mundo dominado por imagens, sons, textos e símbolos. Pode-se dizer que são processos que envolvam criação, produção, e distribuição de produtos e serviços, usando o conhecimento, a criatividade, e o capital intelectual como principais recursos produtivos.

De acordo com o Ministério da Cultura (MinC), por segmentos criativos entende-se: patrimônio material, patrimônio imaterial, arquivos, museus, artesanato, turismo, cultura popular, cultura indígena, cultura afrobrasileira, cultura alimentar, arte visual, arte digital, teatro, dança, música, circo, cinema e vídeo, publicações, mídias impressas e virtuais, moda, design e arquitetura.

Fonte: ANA ELIZA LUCIALDO 
Assessoria/Mato Grosso Criativo

Pioneiro dos lanches de rua em Cuiabá - MT


Chico Valdiner/Secom/MT
Ale Arfux e a História do "X-Bagunça"

Aos 24 anos, depois de trabalhar nas Casas Pernambucanas e aventurar-se no ramo de armazém de secos e molhados, Ale Arfux quebrou. Uma noite, sonhou que estava se mudando de Corumbá (MS) para Cuiabá. Fez uma rápida sondagem e decidiu se estabelecer na cidade. Chegou na capital mato-grossense no dia 15 de março de 1973 com 24 anos, um trailer, um cardápio e o Raul, um chapeiro que sabia fazer lanches. Além de introduzir toda a linhagem de sanduíches feitos de hambúrguer nos hábitos da cidade, Ale também criou o mais conhecido dos lanches cuiabanos: o X-bagunça. Três meses depois de lançar o Hot Dog Gato Frio, como denominou sua lanchonete, havia pago as dívidas e comprava um carro da Chrisler, um doginho, zero quilômetro. 

De lá pra cá, criar restaurantes inovadores foi uma constante na vida dele. Foi o dono do Galeto na Brasa, Maria Fumaça, Paçoca de Pilão, Cachara na Brasa, Magestic, Papa-pizza e atualmente pilota, numa mesa próxima ao caixa e de frente à televisão, a Mafia Pizzaria. Uma das suas maiores satisfações é a manutenção de funcionários. O atual maitre do seu restaurante trabalha com ele há 33 anos e rivaliza com a principal cozinheira, que há 32 anos é funcionária dos seus restaurantes. 




Chico Valdiner/Secom/MT
Ale Arfux e a História do "X-Bagunça"


“Meu primeiro contato com Cuiabá foi por meio de Luiz, um cuiabano que trabalhava comigo nas Casas Pernambucanas. Eu brincava muito com ele e com o sotaque tradicional”, revela. Quando assumiu um armazém de secos e molhados que pertencia a um tio que havia mudado para Campo Grande, não deu certo. “Uma noite, quase no desespero pedi a Deus para me apontar um caminho. Sonhei que estava vindo para Cuiabá e não tive dúvidas”. Veio conhecer a cidade e percebeu que a única lanchonete que tinha aqui era o Hawaí Lanches, que só fazia os lanches tradicionais, misto e bauru. 


Retornou a Corumbá e procurou Mauro, um amigo que tinha um trailer na cidade, e decidiu fazer o mesmo em Cuiabá. Arrumou dinheiro, um terreno na prainha que pertencia à Casa Orlando e ali estacionou o trailer. “Também mandei fazer umas bandejas com suporte para pendurar no vidro do carro e com isso o sanduíche, que era novidade na cidade". Não demorou 30 dias para virar um point da juventude. “As pessoas que iam ao Sayonara ou ao Balneário, antes de começar a noite e depois da festa passavam pelo trailer que abria às quatro horas e frequentemente ficava aberto até as cinco horas da manhã”, recorda. 


O X-bagunça surgiu por inspiração de Érico Preza. “Um dia ele chegou e pediu para fazer um lanche diferente. Então coloquei no pão o hambúrguer, a salsicha, o bacon, o queijo, presunto, ovo, alface, tomate e maionese. Falei que ia fazer uma bagunça pra ele e a coisa pegou”, relata. O sanduíche virou o carro chefe da lanchonete que vendia em média 300 lanches por dia e num carnaval Ale Arfux conta que chegou a preparar 1.200 sanduíches numa única noite. "Foi uma vez só, mas foi o recorde". Ele recorda que o X-bagunça era um lanche substancioso e que com a crise econômica se transformou no baguncinha, que tem os mesmos ingredientes, mas tudo pela metade. 




Chico Valdiner/Secom/MT
Ale Arfux e a História do "X-Bagunça"


Numa época em que não se falava em comida de rua, hoje uma moda em todo o mundo, os casais de namorados chegavam, encostavam o carro e piscavam o farol para serem atendidos. “Num caso destes um garçon, recém-chegado do interior e que não conhecia direito os produtos, estava atendendo um carro que não parava de piscar o farol. Por duas ou três vezes ele voltava e dizia que o cara só falava para voltar “mais tarde”. Ale na quarta ou quinta vez desconfiou e resolveu atender o freguês, ao abordá-lo ele explicou que já havia pedido várias vezes a mostarda e o atendente não a trazia. “Ele entendia a mostarda como mais tarde”. 


Histórias como esta Ale colecionou aos montes e conta com satisfação. “O Zé Bolo flô era um freguesão. Todo dia ele ia buscar o X-bagunça que eu dava. Certa vez ele ficou uma semana sem ir e quando foi, comeu o primeiro sanduiche e pediu o segundo. Aí eu falei que era um só e então ele fez as contas: argumentou que ficou sete dias sem vir e que tinha direito a mais seis”, contou. Algum tempo depois Ale foi procurado pelo Expedito Sabino e foi convencido a fornecer refeição para Jorilda, Nair, Nadir e Juarez Sabino, para fortalecer os atletas. Jorilda, naquele ano ganhou a São Silvestre. 


Ale que também trouxe para Cuiabá a pizza com borda recheada, encara com alegria sua trajetória na gastronomia cuiabana e não dispensa o futebol todas as quartas feiras. “Sou dono do campo, da bola e do uniforme, tenho escalação garantida”, brinca. Seus dois filhos mais novos praticam o futebol na escola do Flamengo, o time do coração, sempre sob o olhar atento da mãe, Eclecy Farias Arfux, considerada a melhor franqueadora no Brasil da Porto Belo, que trabalha com o piso porcelanato.





Chico Valdiner/Secom/MT

Ale Arfux e a História do "X-Bagunça"

    Encontro discutirá reciclagem de óleos usados e/ou contaminados


    MEIO AMBIENTE
    MARIA ROSÁRIO ORQUIZA E MARIA BARBANT
    Assessoria/Sema-MT

    Considerado produto perigoso, tóxico e nocivo, gerando graves danos ao meio ambiente e à saúde pública, o óleo lubrificante usado e/ou contaminado será o tema no Encontro Estadual sobre Logística Reversa de Óleos Lubrificantes. O evento será realizado no dia 27 de agosto, no Auditório da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), em Cuiabá. 

    O objetivo é ampliar a divulgação e aplicação da Lei nº 12.305/2010, que instituiu o Plano Nacional de Resíduos Sólidos e a Resolução nº 362 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que define os procedimentos da reciclagem do óleo lubrificante usado e/ou contaminado (Oluc), abrangendo o recolhimento, coleta e a destinação para o rerrefino. 

    O evento é organizado pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado em parceria com o Grupo de Monitoramento Permanente (GMP), ligado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA) e composto por entidades que integram o Convênio entre a Agência Nacional de Petróleo (ANP), a Associação Brasileira de Entidades do Meio Ambiente (Abema), a Associação Nacional de Órgãos Municipais do Meio Ambiente (Anamma) e o Sindicato Nacional da Indústria de Rerrefino de Óleos Minerais (Sindirrefino). O GMP, criado em 2005, por meio da Resolução nº 362 do Conama, tem o objetivo de acompanhar a aplicação e implantação desta resolução. 

    Segundo o Sindirrefino, dos 364 municípios atendidos no serviço de coleta dos óleos lubrificantes usados na região do centro-oeste, 112 estão em Mato Grosso. “Apesar disso, o estado está abaixo da meta regional, de recolher 33% do total de óleo utilizado pelos setores econômicos”, informa o diretor executivo do sindicato e diretor adjunto do Departamento de Meio Ambiente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Walter Françolin. 


    Em 2013, a região Centro-Oeste coletou 32,48% do óleo lubrificante usado. Esses índices têm variações em cada estado, em todas as regiões do país. “O Distrito Federal, por exemplo, já conseguiu alcançar 46%, Goiás chegou a 34% e Mato Grosso e Mato Grosso do Sul estão na faixa entre 30 a 31%”, explica o diretor da Sindirrefino. “A região Sudeste já atingiu a coleta em 42%, enquanto outras regiões estão em fase progressiva, até atingir a meta de 58%". 

    Walter Françolin lembrou que a reciclagem de Oluc é classificada como resíduo perigoso e que provém, em sua quase totalidade, dos setores de transportes e industrial. Sua reciclagem é considerada excelente prática de gestão de recursos não renováveis, pois se não gerenciado de forma adequada, a substância leva muito tempo para ser absorvida pela natureza, conforme define o artigo 2º da Resolução nº 362 do Conama. 

    Segundo dados do Guia Básico em Gerenciamento do Oluc, produzido pela Associação de Proteção ao Meio Ambiente de Cianorte (Apromac), em parceria com o GMP, apenas 1 litro de óleo lubrificante usado ou contaminado pode contaminar 1 milhão de litros de água, comprometendo sua oxigenação. Além disso, se jogado no esgoto, compromete as estações de tratamento e leva dezenas de anos para desaparecer no ambiente, inutilizando o solo, matando a vegetação e micro-organismos, destruindo o húmus, causando infertilidade, entre outros impactos. 

    O Encontro Estadual de Logística Reversa envolverá nos debates - além do setor sindical da indústria e comércio – os técnicos, licenciadores municipais e estaduais, Defesa Civil, Polícia Ambiental e Rodoviária, Corpo de Bombeiros, sociedade civil, universidades, Senai, Sesi, Crea, consultores ambientais e representantes das entidades que tenham interesse no tema. 

    Os interessados em participar do evento devem fazer as inscrições, obtendo a ficha pelo e-mail :logisticareversa.p2r2@sema.mt.gov.br. Para maiores informações sobre a programação, podem acessar o Portal da Sema – www.sema.mt.gov.br

    Empaer convoca 100 aprovados no concurso público


    ROSANA PERSONA
    Assessoria/Empaer-MT

    A Empresa Mato-grossense de Pesquisa Assistência e Extensão Rural (Empaer) convoca 100 candidatos aprovados no concurso público, obedecendo a classificação do resultado final. Nesta primeira convocação, serão contratados 30 candidatos de nível superior e 70 de nível médio. Os aprovados têm até o dia 26 de agosto, para providenciar os documentos. As nomeações estão publicadas no Diário Oficial do Estado (DOE) do dia 25 de julho de 2014.

    As vagas foram disponibilizadas para as áreas de medicina veterinária, engenharia agronômica, economia doméstica ou serviço social, ciência da computação, assistente administrativo, técnico em agropecuária ou agrícola, pesquisador assistente e técnico em laboratório ou técnico em química. Os aprovados vão ocupar os cargos nos municípios de Cuiabá, Cáceres, Barra do Garças, Barra do Bugres, Juína, Rondonópolis , Alta Floresta, São Félix do Araguaia e Sinop.

    O candidato aprovado deverá apresentar os documentos na Coordenadoria de Gestão de Pessoas – Cogesp, situada à Rua B, Edifício Ceres, no prédio da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf), no Centro Político Administrativo, em Cuiabá. Mais informações (65) 3613 6227/ 6246, para acessar o Edital e formulários:http://www.empaer.mt.gov.br/arquivos/arquivos.






    Ao todo, foram aprovados 225, restando 125 pessoas para a segunda chamada do concurso. Os contratados vão receber salários que variam de R$ 2.188,30 a R$ 4.376,58, com uma jornada de trabalho de 40 horas e o contrato de trabalho será regido pelos termos da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). 

    FCO Fundo Constitucional amplia oferta de crédito em Mato Grosso



    SINARA ALVARES
    Redação/Secom-MT




    Lenine Martins/Secom-MT

    Reunião FCO

    Em 2014 foram aplicados R$ 1,4 bilhões do Fundo Constitucional do Centro Oeste (FCO) em Mato Grosso, montante que ajudou a alavancar a produção da agricultura, pecuária e comércio no Estado. Os recursos do FCO a serem aplicados em 2015 serão discutidos nesta sexta-feira (01.08) na superintendência do Banco do Brasil, em Cuiabá, às 8h30, com a presença de representantes do governo, bancos e setor produtivo. 



    Estes recursos são fundamentais para o desenvolvimento do estado, segundo o secretário de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar, Luiz Carlos Alécio. Nos últimos 20 anos, o FCO gerou 5 milhões de empregos e aplicou R$ 50 bilhões na economia do Centro-Oeste. Segundo Alécio, desse montante 29% foi aplicado em Mato Grosso. “Somos o estado que mais recebe recursos do FCO, durante estes 20 anos calculamos que estes recursos geraram cerca de 1,2 milhões de empregos”.

    O FCO também tem um papel fundamental para o fomento da agricultura familiar em Mato Grosso. Cerca de 25,5% dos recursos aplicados em Mato Grosso foram destinados para esta atividade. “Nunca deixamos que faltasse recurso para os pequenos produtores”, disse Alécio.

    O Fundo Constitucional é vantajoso, pois possui taxas de juros reduzidas, prazos diferenciados e carência para pagar, segundo o superintendente da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), Cléber Ávila. Dos 466 municípios da região Centro-Oeste, todos possuem pelo menos uma contratação do FCO. “A expectativa é que todos esses recursos retornem ao fundo por meio das parcelas e assim mais créditos sejam liberados. Nesta sexta vamos definir onde serão aplicados os recursos para 2015, com representantes dos bancos, governo e setor produtivo”.

    O Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) é um fundo de crédito criado pela Constituição Federal de 1988, com objetivo de contribuir para o desenvolvimento econômico e social da Região Centro-Oeste, mediante financiamentos direcionados às atividades produtivas, voltados aos setores econômicos industrial, agroindustrial, agropecuário, mineral, turístico, comercial e de serviços.

    A área de atuação do FCO abrange o Distrito Federal e os Estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. É administrado pelo Ministério da Integração Nacional, pelo Banco do Brasil - como agente financeiro - e pelo Condel/FCO - Conselho Deliberativo do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste.

    31 de julho de 2014

    Mapa quer que MT chegue a 1 milhão ha de trigo; Cooperativas são alternativas


    Da Redação - Viviane Petroli

    Foto: Reprodução/Internet
    Mato Grosso semeia hoje 70 mil hectares de trigo, contudo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) estabeleceu uma meta para que tal área atinja a marca de 1 milhão de hectares. A meta para os próximos anos foi apontada durante a reunião da Câmara Técnica do Trigo realizado no dia 24 de julho.

    A Câmara Técnica do Trigo, vinculada ao Conselho de Desenvolvimento Agrícola (CDA), foi criada pela Constituição Estadual por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf-MT).


    Diante dos 8,3 milhões de hectares de soja e 3,2 milhões de hectares de milho a área destinada ao trigo é bem irrisória, até mesmo frente aos cerca de 582 mil hectares destinados ao algodão nesta safra 2013/2014.


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    Presente na reunião o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Seneri Paludo, se comprometeu em dar encaminhamento à Companhia Nacional do Abastecimento (Conab) para que um levantamento do preço mínimo de produção para o trigo seja feito em Mato Grosso e que tais informações sejam repassadas ao Mapa e ao Ministério da Fazenda. As estimativas são de que todo este processo de levantamento de informações e de preço mínimo demorem de seis a oito meses. Somente após estar com tais dados em mãos será possível partir para o próximo passo que é a aquisição do trigo pelo governo federal. “Mato Grosso tem condições passar dos 70 mil hectares para 1 milhão de hectares de trigo”.


    Conforme o secretário da Sefraf-MT, Luiz Carlos Alécio, a presença de trigo em meio as lavouras de Mato Grosso já é realidade e a Embrapa tem tido papel fundamental na expansão da cultura através de pesquisas. "O trigo será uma grande alternativa para rotação de cultura, quebrando o ciclo de pragas", salienta Alécio.


    Uma das alternativas para o crescimento da produção e área do trigo em Mato Grosso são as cooperativas. "O cooperativismo está totalmente envolvido nesse processo do trigo e não vejo alternativa para o crescimento de produção sem passar pelas cooperativas", comenta o presidente do Sistema OCB/MT, Onofre Cezário de Souza Filho.


    Quem também acredita no potencial da cultura através das cooperativas é o coordenador da Câmara Técnica do Trigo e pesquisador da Empaer, Hortêncio Paro, principalmente no que diz respeito à construção dos moinhos



    Bicudo nas lavouras de algodão de MT é discutido por pesquisador do Paraná


    Da Redação - Viviane Petroli

    Foto: Assessoria Ampa

    Considerado a maior praga do algodoeiro dos últimos tempos, incluindo a safra 2013/2014, o bicudo-do-algodoeiro é tema de rodada de reuniões em Mato Grosso. Os encontros tiveram início nesta terça-feira (29) em Rondonópolis e seguem nesta quarta-feira (30) em Campo Verde e na quinta-feira (31) em Primavera do Leste. A intenção é levar aos produtores como está a situação do bicudo nas lavouras e apontar maneiras de se evitar a praga.

    As reuniões são realizadas pelo Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa) e o Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt), que trouxeram a Mato Grosso o especialista em bicudo Walter Jorge dos Santos, pesquisador do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar).

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    De acordo com o presidente da Ampa e do IMAmt, Milton Garbugio, que é produtor em Campo Verde, antes mesmo de Mato Grosso se tornar o maior produtor de algodão o Brasil, o bicudo já vinha dizimando as lavouras nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil.


    Em junho o bicudo foi um dos pontos trabalhados no Dia de Campo, realizado pelo IMAmt, em Campo Verde. Conforme a Ampa, a vinda do pesquisador para Mato Grosso Walter Jorge dos Santos é um reforço a mais no combate a esta praga, pois o mesmo apresentará medidas emergenciais de controle. "Todo cuidado é pouco em relação ao bicudo. Por isso, é muito importante que todos os produtores e seus colaboradores se engajem no combate à praga seguindo as recomendações técnicas de manejo dos pesquisadores do Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt) e de outras instituições de pesquisa, como o Iapar", pontua o presidente da Ampa.

    Com 1.100 operários, Consórcio VLT corre para entregar obra até o fim do ano


    Da Redação - Wesley Santiago

    Foto: Edson Rodrigues/Secopa

    O Consórcio VLT continua correndo para concluir as obras de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) que ligará diversos trechos de Cuiabá e Várzea Grande. De acordo com a assessoria de imprensa do Consórcio, atualmente a empresa conta com 1.100 operários que estão distribuídos em diversos pontos das duas cidades. Enquanto os serviços não são finalizados, os trens seguem parados.

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    Em resposta aos questionamentos da reportagem do Olhar Copa, a assessoria de imprensa do Consórcio VLT afirmou que: “As obras para implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) estão sendo executadas em diferentes pontos entre Cuiabá e Várzea Grande. Entre eles estão os trabalhos relacionados às edificações no Centro de Manutenções e Centro Administrativo e Operacional (CM/CAO), a implantação da via permanente nas avenidas João Ponce de Arruda e FEB e a drenagem na avenida da FEB, em Várzea Grande”.


    Já em Cuiabá, o consórcio diz que: “são executadas atividades de acabamento na ponte Júlio Muller, assim como no viaduto da UFMT com execução de meio-fio, sarjeta e calçada; no viaduto MT-040 com a finalização da drenagem e continuidade da pavimentação da rotatória. Outras frentes de obras são as estações do VLT, em Várzea Grande, e as subestações de energia, nas duas cidades”.


    Obras do novo modal ainda estão longe de ficarem iguais ao projeto (Foto: Divulgação)

    A empresa responsável adianta ainda que estão sendo programadas atividades relacionadas às próximas etapas das obras da Trincheira Luis Felipe, do Viaduto Miguel Sutil, da Trincheira Trigo de Loureiro, sobreposição e via permanente na Prainha, FEB, entre outras. A empresa conta atualmente com 1.100 operários. Porém, no ápice da construção, o número chegou a 2.500 trabalhadores.

    Previsão – Conforme foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) na semana passada, o prazo para a conclusão da execução das obras da implantação do novo modal é dezembro de 2014. Porém, a vigência contratual seguirá até março de 2015. As estimativas apontam que aproximadamente R$ 1,5 bilhão deve ser gasto neste empreendimento.

    Trens – Vale lembrar que todos os trens do novo modal já estão no Centro de Manutenções (CM), em Várzea Grande, desde o dia 21 de junho deste ano. Lá as composições passam por manutenções programadas, além de testes mecânicos e eletrônicos, obedecendo aos procedimentos descritos nos manuais de instrução.

    Questionado pela reportagem do Olhar Copa sobre a situação das composições, o Consórcio VLT respondeu que: “A fabricante garante que os trens não sofrem prejuízo quanto à exposição a intempéries. Isso porque foram projetados para suportar as mais variadas condições climáticas como sol, chuva, ventos, raios, poeira, frio, entre outros, por um período de 30 anos”.

    A Obra - No total, serão 22 km divididos em duas linhas do VLT. A primeira ligará o Aeroporto até o CPA (Centro Político Administrativo), enquanto a outra conectará o Coxipó ao Centro da capital mato-grossense. O projeto inicial previa a entrega do novo modal em março deste ano, antes da Copa do Mundo de 2014. Porém, isso não aconteceu e as obras ainda não estão perto do fim.

    O Tribunal de Contas do Estado (TCE) apontou que se o ritmo atual se mantiver, não existe nenhuma chance do novo modal ser implantado até dezembro de 2014, como planeja o governo do Estado. Porém, há uma possibilidade que pelo menos um dos trechos já esteja operando. “É improvável que o VLT fique pronto até o primeiro semestre do ano que vem (2015)”, relatou o conselheiro substituto e relator da Secopa, João Batista Camargo.


    O último relatório do TCE também mostrou que segundo as medições realizadas, 65% de toda a obra está concluída, porém, estes números incluem os vagões que já estão na cidade. Se eles forem excluídos e verificar-se apenas a parte estrutural das construções, este número cai para 48%.O documento foi divulgado no dia 1º de julho.


    Atualizada ás 14h12 do dia 29/07/2014