Da Redação - Viviane Petroli
Foto: Reprodução/Internet
Mato Grosso semeia hoje 70 mil hectares de trigo, contudo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) estabeleceu uma meta para que tal área atinja a marca de 1 milhão de hectares. A meta para os próximos anos foi apontada durante a reunião da Câmara Técnica do Trigo realizado no dia 24 de julho.
A Câmara Técnica do Trigo, vinculada ao Conselho de Desenvolvimento Agrícola (CDA), foi criada pela Constituição Estadual por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf-MT).
Diante dos 8,3 milhões de hectares de soja e 3,2 milhões de hectares de milho a área destinada ao trigo é bem irrisória, até mesmo frente aos cerca de 582 mil hectares destinados ao algodão nesta safra 2013/2014.
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Presente na reunião o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Seneri Paludo, se comprometeu em dar encaminhamento à Companhia Nacional do Abastecimento (Conab) para que um levantamento do preço mínimo de produção para o trigo seja feito em Mato Grosso e que tais informações sejam repassadas ao Mapa e ao Ministério da Fazenda. As estimativas são de que todo este processo de levantamento de informações e de preço mínimo demorem de seis a oito meses. Somente após estar com tais dados em mãos será possível partir para o próximo passo que é a aquisição do trigo pelo governo federal. “Mato Grosso tem condições passar dos 70 mil hectares para 1 milhão de hectares de trigo”.
Conforme o secretário da Sefraf-MT, Luiz Carlos Alécio, a presença de trigo em meio as lavouras de Mato Grosso já é realidade e a Embrapa tem tido papel fundamental na expansão da cultura através de pesquisas. "O trigo será uma grande alternativa para rotação de cultura, quebrando o ciclo de pragas", salienta Alécio.
Uma das alternativas para o crescimento da produção e área do trigo em Mato Grosso são as cooperativas. "O cooperativismo está totalmente envolvido nesse processo do trigo e não vejo alternativa para o crescimento de produção sem passar pelas cooperativas", comenta o presidente do Sistema OCB/MT, Onofre Cezário de Souza Filho.
Quem também acredita no potencial da cultura através das cooperativas é o coordenador da Câmara Técnica do Trigo e pesquisador da Empaer, Hortêncio Paro, principalmente no que diz respeito à construção dos moinhos
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