22 de janeiro de 2019

Sinterp-MT encaminha ao Legislativo apoios defendendo manutenção da Empaer

Assessoria: Cecília Gonçalves

O Sinterp-MT encaminhou ao conhecimento da Assembleia Legislativa uma enorme lista de manifestações pedindo a manutenção da assistência técnica, extensão rural e pesquisa executada pela Empaer.

Os depoimentos favoráveis reconhecendo a alta qualidade dos serviços prestados vieram da Federação Nacional dos Trabalhadores da Assistência Técnica, Extensão Rural e do Setor Público Agrícola do Brasil –   Faser, da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura – Contag, da Associação Brasileira das Entidades de Assistência  Técnica e Extensão Rural – Asbraer, de prefeituras do interior, câmaras municipais, sindicatos de trabalhadores rurais, associações de agricultores familiares.

Também agricultores familiares fizeram questão de relatar aprendizados, ganhos com palestras técnicas, cursos, dias de campo, entre outras tecnologias administradas pelos profissionais da Empaer.

Todos pedem pela manutenção e fortalecimento da Empaer, tendo em vista que são serviços que o Estado oferece desde 1964, sendo responsável pelo desenvolvimento regional, crescimento do agronegócio, fortalecimento da balança comercial estadual, nacional e internacional.

ANA PAULA PONCINELLI: Um estado pouco populoso como Mato Grosso, que gera tamanha riqueza por sua produção, é o campeão de desigualdade


Poncinelli


A raiz da crise fiscal

Ana Paula Poncinelli*

Dias atrás, foram amplamente divulgados números extremamente positivos relacionados à produção agrícola de Mato Grosso. A fonte é o IBGE, com levantamento da safra para 2019: Mato Grosso deve produzir 31,8 milhões de toneladas de soja. Um crescimento de 0,6% em relação a 2018. Com aumento de 1,9% na área a ser plantada, o estado responde por 26,8% do total a ser produzido pelo país. Mato Grosso lidera como maior produtor nacional de grãos, seguido por Paraná, com 15,5%, e Rio Grande do Sul, 14,6%.

A linguagem numérica é de imensa importância para dialogar com o governo recém-empossado em Mato Grosso. Desde que assumiu seu cargo, o novo governador passa seu tempo divulgando percentuais assustadores para comprovar o caos financeiro do estado e apontar o responsável pelo “buraco negro” de Mato Grosso, aquilo que suga todos os recursos disponíveis.

A narrativa do governador e de seus secretários, que não são nem tão novos assim em seus cargos, segue um roteiro muito bem pensado para operar o desmonte da administração pública e o descrédito dos servidores públicos.

Para conversar na mesma língua do governador, vamos aos números. No primeiro parágrafo, apresentei o levantamento do IBGE, que a princípio soa muito bem diante da crise econômica do estado e do país. Quanta riqueza é gerada pela produção agrícola! Setor tão bem estruturado ainda recebe isenção fiscal na parcela da safra para exportação.

Porém, quanto à parcela que é comercializada no mercado interno, o estado pode cobrar o ICMS. Entre os produtos e serviços que mais contribuem para a formação da Receita de ICMS são: a distribuição de energia elétrica, combustíveis, comunicações, alimentos e bebidas e veículos.

De acordo com um levantamento feito na Secretaria de Fazenda do Estado (Sefaz), a principal receita de Mato Grosso é o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), com 90% de representação porém, nesse montante existe um desequilíbrio de contribuição entre os segmentos econômicos, que abrangem áreas como da agropecuária, do comércio e serviços. Dentre os segmentos que menos contribuem com o ICMS está o da agropecuária.

Segundo dados da Sefaz, em 2017, o segmento teve um faturamento próximo a R$ 74 bilhões, porém, desse valor, quase R$ 40 bilhões não são tributáveis (parcela que sai para exportação). Dessa forma, em 2017 a agropecuária pagou apenas 1,49% de ICMS sobre o faturamento tributável (sobre os R$ 34 bilhões que ficam no mercado interno).

Se houvesse um acréscimo da ordem de 1% da alíquota do ICMS do setor agropecuário, o estado poderia aumentar em um bilhão ao ano a arrecadação, mas ninguém apresenta essa informação. Importante dizer que Mato Grosso do Sul e Goiás, que ficam em quarto e quinto lugares como estados produtores, conseguem ter uma arrecadação equivalente a Mato Grosso, que é o maior produtor do país.

A soma da produção dos dois estados não se iguala a de Mato Grosso. Tanto Mato Grosso do Sul quanto Goiás tomaram algumas medidas que amenizaram o problema. Passaram a verificar com mais rigor a parcela que realmente vai para exportação e cobrar o ICMS realmente devido da parcela que é comercializada no mercado interno.

Dizer que esse acréscimo, que apenas corrige uma distorção da carga tributária, inviabiliza o agronegócio contradiz o vigor da produção dos outros estados mencionados.

Nesse momento, a Assembleia Legislativa deve discutir e votar a toque de caixa uma nova lei para reeditar o conhecido Fethab. A categoria dos produtores se reuniu para reclamar. Já geram tanta riqueza e ainda têm que pagar essa contribuição! Contudo, o Fethab é usado para financiar investimentos que beneficiem o setor, como a construção de estradas para escoamento da safra, pelo menos.

É só uma cortina de fumaça para não se discutir o problema real, que é a carga tributária regressiva, e a Secretaria de Fazenda tem todos os estudos e relatórios para avaliar essa estrutura. Porém o responsável pela pasta faz coro ao governo para repetir que a despesa com o pagamento de salário é o que está inviabilizando Mato Grosso.

Estão mexendo no salário e no sustento de quase cem mil famílias no estado. Vou repetir: é o sustento de muitas famílias que está em xeque, enquanto a parcela de grande poder econômico mantém seus privilégios tributários intactos.

Procedendo um ajuste na perspectiva de abordagem do governo da crise fiscal de Mato Grosso, que é diagnosticada para penalizar o salário dos servidores públicos, devia mencionar a distorção acachapante na distribuição da cobrança do ICMS no estado.

A carga tributária regressiva fica nas costas de quem recebe salários, ou seja, nós trabalhadores, seja do setor público, seja do setor privado.

Outro dado bastante importante, que permite questionar as supostas soluções para a crise fiscal de Mato Grosso, consta de um estudo feito pela Macroplan, empresa de consultoria em cenários prospectivos, administração estratégica e gestão orientada para resultados, de fácil acesso na internet, que em sua página 167 apresenta um gráfico com vários indicadores, no qual Mato Grosso é campeão em desigualdade de renda, segue desemprego e pobreza em 6º lugar no ranking entre as unidades da federação.

Um estado pouco populoso como Mato Grosso, que gera tamanha riqueza por sua produção, no entanto é o campeão de desigualdade. Isso significa que toda a riqueza gerada não é revertida para benefício da população. A renda está concentrada e nada distribuída. Todo o pacotão de maldades que a Assembleia Legislativa está enlouquecida para votar é para manter a estrutura atual.

Esse panorama é somente a ponta de um iceberg de interesses altamente concentradores de renda e de manutenção de muitos privilégios pela via da administração pública. Certamente os servidores públicos não são os maiores beneficiados nesta lógica e no fim da linha a população vai ser penalizada também.

Neste momento, muitos servidores estão sem salários, sem um calendário decente e transparente de pagamento, com a guilhotina do “pacotão de maldade” que está para ser votada a qualquer custo na Assembleia Legislativa, com a falsa promessa de que vai corrigir o caos financeiro do estado. Não vai. Vai perpetuar distorções, manter interesses e benefícios às custas do interesse público, que deveria prevalecer.

Caso o governador tivesse apresentado honestamente suas propostas durante a campanha eleitoral teria sido eleito em primeiro turno?

*Ana Paula Poncinelli G. Rodrigues, é Gestora Governamental da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan)

Suas Férias de Verão para Sempre!! 📱😍


As Férias de verão para sempre!
 
Você também é daquelas pessoas que nas férias de verão tira um monte de fotos? A cada comemoração tem ao menos uma selfie de registro, e a cada caminhada na natureza cria um álbum com diversos registros da aventura. Se afirmativo, você não está sozinho, pois atualmente o celular está mais presente na vida das pessoas como nunca na história, e neste sentido registrar os momentos com fotos e vídeo passou para a rotina diária ou quase diária das pessoas. Porém nem sempre a expectativa daquela foto extraordinária vira realidade, mas por vezes um pequeno detalhe pode tornar aquele clique em uma bela cachoeira, numa verdadeira peça de arte.  

A tecnologia vem transformando a vida das pessoas e da sociedade. O ato de fotografar ficou acessível a quem têm um smartphone. A menos de 20 anos, no início da era digital, as melhores câmeras não passavam de 1 megapixel, e as fotos eram armazenadas em disquetes, rsrsrs. Atualmente as câmeras dos smartphones chegam a mais de 20 megapixels, com dezenas de recursos manuais e automáticos. O que era complexo e técnico se tornou simples e acessível. Mas não adianta ter último o lançamento de celular ou uma câmera digital top nas mãos e não saber usar os recursos disponíveis?
 
Para facilitar seu aprendizado selecionamos 4 dicas especiais para você tornar suas fotos deste verão, em registros espetaculares:
 
1 O ângulo da câmera é dividido em três: alto, nível dos olhos e baixo, cada um deles oferece perspectivas diferentes das cenas, depende o que você quer realçar, pode posicionar a câmera de baixo para cima, de cima para baixo ou no mesmo nível da cena que você vai capturar. De baixo para cima você consegue uma sensação de imponência, na mesma linha da cena você proporciona estabilidade para sua fotografia, e de cima para baixo dá ao espectador de sua foto uma sensação de amplo alcance da perspectiva a partir de cima.

2 No enquadramento a regra é a dos terços, lembrando que o enquadramento é o posicionamento dos elementos da cena a ser fotografada. Por exemplo, se você for tirar uma foto do Sol no horizonte, posicione o céu ocupando 2/3 da cena, assim valorizará as nuvens e os efeitos das luzes do pôr do sol.

3 Atente para o contraste da sua fotografia, ele se refere a diferença das cores. O seu nível pode afetar no humor do espectador, as fotos com cores brilhantes e vivas trazem sentimento positivo em nós, um exemplo são as fotos durante o dia quando o céu está azul brilhante. Da mesma forma as imagens com partes com cores escuras criam uma atmosfera mais sombria e suave. Estes efeitos são chamados Low key neste caso e High key no efeito anterior.

4 Crie fotos em movimento e em 3D, atualmente são diversos aplicativos disponíveis para os smartphones, porém estes efeitos mais elaborados demandam um controle maior do usuário. Felizmente, há diversas dicas  no youtube que você pode seguir para tirar fotos em movimento com qualidade. Outro efeito muito bacana são as fotos 3D, o próprio Facebook anunciou há pouco uma nova funcionalidade para quem tem iPhones capaz de gerar fotos em modo retrato. O modo 3D Photo permite dar a sensação que a foto tem movimento conforme giramos o smartphone.

Mas se você não tem um celular de última geração, ou não domina as novas tecnologias, não fique triste, pois encontramos um EBOOK especial, com dicas fáceis para qualquer pessoa transformar as suas fotos em movimento, em 3D e como fazer aquele efeito de Pop-Up (quando a imagem "salta da tela"). Você vai dominar estes efeitos por apenas 19 reais e fazer fotos espetaculares.

Link PDF: http://bit.ly/fotosmovimentose3D
 
Está nas suas mãos para tornar as suas férias de verão inesquecíveis. Hora da prática destas dicas especiais..

Vamos juntos!

Rafael Freitag
Turismólogo
Presidente da Anda Brasil

Matcher já conta com 60 buyers internacionais para 1º evento


Marcado para os dias 28 e 29 de maio, o Matcher reunirá grandes fornecedores do Turismo nacional em encontro direto com compradores internacionais no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza. Nesta segunda-feira, a sócia da plataforma de Turismo inédita no Brasil, Jeanine Pires, confirmou os compradores e fornecedores que estarão presentes na primeira edição do evento e na plataforma que gera os contatos antes, durante e após o encontro presencial no Ceará.

Marluce Balbino


Ana Maria Donato, Guillermo Alcorta e Jeanine Pires, sócios da Matcher

“Temos mais de 60 operadores internacionais confirmados, com destaque para mais de dez já garantidos que virão da Argentina. Além de Buenos Aires, estamos investindo em outros mercados como Rosário, Córdoba e Mendoza, que recentemente ampliaram a conectividade direta com o Brasil, incluindo destinos como Fortaleza, Salvador, Vitória, Brasília, Porto Alegre, Recife e Florianópolis”, disse Jeanine.

All Seasons, Siga Turismo e Freeway foram alguns dos exemplos revelados pela ex-presidente da Embratur e do Conselho de Turismo e Negócios da Fecomercio. De acordo com Jeanine Pires, explorar o mercado argentino é fundamental para o desenvolvimento do Brasil, uma vez que o país vizinho é responsável por cerca de 30% dos turistas estrangeiros que desembarcam por aqui todos os anos.

“A gente fez uma curadoria bastante rigorosa para selecionar os buyers e estamos trazendo três tipos de operadores: os que já trabalham com o mercado brasileiro, os que vendem muito pouco Brasil, pois não tinham tantas ligações diretas como agora, e os que ainda não vendem o País lá fora. Um exemplo é uma grande operadora dos Estados Unidos especializada em China que vem ao Brasil para ampliar seu portfólio com o destino”, explicou. Os encontros serão agendados, entre os fornecedores e os buyers, de acordo com as características dos compradores.

PARCERIAS MATCHER

Jeanine também anunciou uma parceria com a Associação Brasileira de Resorts (ABR), o que garantirá fornecedores como Costa do Sauípe, que agora faz parte da Aviva, Iberostar Bahia, Nannai Porto de Galinhas, Dom Pedro e Catussaba. Isso do lado dos fornecedores brasileiros.

“Já temos um número bom de compradores e vendedores confirmados com antecedência, pois uma das reclamações comuns de eventos é que tudo fica para a última hora. Quando tivermos o contingente ideal, abriremos a plataforma para o início dos relacionamentos on-line, assim como para agendamentos. Será possível adiantar conversas antes mesmo do encontro presencial”, contou.

Entre as companhias aéreas que trarão convidados da América do Sul, Estados Unidos e Europa, Air France-KLM e Gol são patrocinadoras do evento, enquanto Azul, South African Airways, Emirates e Aerolíneas Argentinas também estão na lista de parcerias do Matcher. Todos os operadores e fornecedores do Matcher ficarão hospedados no complexo de hotéis e resorts do Beach Park.

Para mais informações sobre o Matcher, clique aqui. As inscrições ainda estão abertas.

FONTE: https://m.panrotas.com.br/mercado/eventos/2019/01/matcher-ja-conta-com-60-buyers-internacionais-para-1o-evento/161751

Maluf defende manutenção de serviços de assistência técnica e extensão rural


O parlamentar apresentou emendas ao projeto de Reforma Administrativa para garantir a manutenção de serviços hoje prestados pela Empaer.

RENATA NEVES
Assessoria da 1ª Secretaria

Diante da possibilidade de extinção da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), o deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB) apresentou três emendas ao Projeto de Lei Complementar nº 3/2019 - Mensagem nº 7/2019 – que trata da Reforma Administrativa a ser promovida no estado.

O parlamentar defende a criação de um instituto de regime celetista para garantir a prestação dos serviços de assistência técnica e extensão rural, pesquisa e fomento agrícola e também a absorção dos servidores efetivos remanescentes da Empaer pelo novo instituto.

Outra emenda de sua autoria acrescenta um novo parágrafo ao artigo 36 do projeto de Reforma Administrativa, que estabelece que os remanejamentos e transformações de estrutura interna nos órgãos e entidades deverão ser regulamentados mediante decreto.

O trecho proposto por Maluf inclui uma exceção nos casos em que fique demonstrado que a prestação dos serviços públicos, por meio de empresa pública ou de sociedade de economia mista, constitui-se o modo mais eficiente e menos oneroso para o Estado, ou ainda, quando se tratar de abertura de entidades destinadas à assistência técnica e extensão rural pesquisa e fomento agrícola.

Já a terceira emenda altera a redação do parágrafo segundo do artigo 42, que trata da extinção de empresas estatais, estabelecendo como dever do estado – e não mais como opção – a criação de programa de demissão voluntária.

Na justificativa que acompanha as emendas, Guilherme Maluf lembra que a agropecuária é o principal segmento econômico e social do estado de Mato Grosso e constitui a principal atividade sustentável para a maioria dos 141 municípios mato-grossenses.

“A agricultura familiar demanda uma atuação forte do estado para prover infraestrutura, assistência técnica, programas de pesquisa, fomento agropecuário e outras políticas públicas. Também representa um potencial importante para dinamizar a economia, reduzir a dependência de importações de alimentos, gerar empregos no campo e fortalecer as economias municipais, por isso é essencial a manutenção dos serviços públicos de assistência técnica e extensão rural executados por uma instituição oficial foco na agricultura familiar”, diz trecho do texto.

O Projeto de Lei Complementar nº 3/2019 está em tramitação na Assembleia Legislativa e deve ser votado em Plenário nos próximos dias.

21 de janeiro de 2019

Produtos orgânicos de Boa Vista do Acará movimentam a indústria e o turismo

Confira como os produtos são feitos na região, entre eles a priprioca e outras ervas.

Por G1 PA — Belém

Comunidade movimenta produção de ervas em Boa Vista do Acará e atrai turismo

Comunidades de Boa Vista do Acará desenvolvem produtos orgânicos que movimentam a indústria de comésticos e também o turismo. 

Cerca de 150 famílias vivem na comunidade. 

Na Associação dos Produtores Orgânicos da cidade, há produtores de priprioca que chegaram a comercializar 12 toneladas em 2018.

 A produção de outras ervas também é um atrativo da região. 



MPF lança manual de atuação sobre direitos territoriais de quilombolas

COMUNIDADES TRADICIONAIS

Livro tem contribuições de 13 especialistas – entre procuradores da República, antropólogos e servidores do MPF - e serve como guia para defesa dos direitos dessa população

Quilombolas do Vale do Ribeira (SP) - Foto: Fotos Públicas/Du Amorim A2 Fotografia


A Câmara de Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais do Ministério Público Federal (6CCR/MPF) lançou o Manual de Atuação Reconhecimento de Direitos Territoriais de Comunidades Quilombolas. Voltado sobretudo para os procuradores da República com atuação na área, mas de utilidade também para as comunidades quilombolas e demais autoridades e instituições envolvidas com a temática, a obra traça um panorama sobre as políticas de reconhecimento dos direitos territoriais dessas comunidades nos últimos anos e serve de orientação à atuação dos membros do MPF na proteção da posse e titulação das terras quilombolas. O texto é resultado principalmente da experiência e conhecimento acumulado pelo GT Quilombos da 6CCR desde a sua criação em 2003.
 
Segundo a procuradora regional da República Maria Luiza Grabner, coordenadora do GT Quilombos, a publicação tem “como objetivo geral abordar os aspectos que interessam ao fortalecimento do que tem sido realizado em prol da promoção desses direitos das comunidades quilombolas”.  Ao longo de 218 páginas, o documento pretende “auxiliar o leitor, à semelhança dos guias de percurso, a manejar e a mover-se em meio ao emaranhado de regulamentações, atribuições e competências formais de cada um dos órgãos envolvidos no processo de regulamentação fundiária em favor das comunidades remanescentes de quilombo”, diz, na introdução da obra, a antropóloga do MPF Deborah Stucchi, um dos 13 autores responsáveis pelos textos reunidos na publicação. 

O livro é dividido em quatro partes. Na primeira, são detalhados os fundamentos conceituais dos direitos territoriais das comunidades quilombolas. Nos demais capítulos, são aprofundados os diferentes contextos da titulação das terras de quilombos, as atribuições dos órgãos federais em relação a esses territórios, bem como as experiências de defesa e proteção dos títulos de posse encampados pelo MPF nos últimos anos.

De acordo com o texto da apresentação, a elaboração do manual partiu da análise de um inquérito civil de 2009. A  investigação confirmou percepção dos procuradores e das assessorias antropológicas sobre as deficiências e insuficiências na execução dessas políticas por parte do Estado.

Outra relação feita ao longo da publicação é o da diminuição, nos últimos anos, dos investimentos para consolidação do direito territorial dos remanescentes de quilombos e o aumento dos conflitos relacionado às comunidades quilombolas. Exemplo claro desta situação é a informação trazida no início da publicação de que, entre 2011 e 2015, registraram-se duas mortes de lideranças quilombolas no Brasil; em 2016, oito mortes e, até outubro de 2017, quatorze mortes – ao menos, seis relacionadas aos conflitos fundiários, segundo dados da Coordenação Nacional da Associação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq).

Acessa aqui a íntegra da publicação

Secretaria de Comunicação Social
Procuradoria-Geral da República
(61) 3105-6406 / 6415
pgr-imprensa@mpf.mp.br
facebook.com/MPFederal
twitter.com/mpf_pgr

registrado em: *6CCR Quilombolas

MATO GROSSO É UM REFERENCIAL E O BERÇO NACIONAL DAS CULTURAS POPULARES - CONFIRAM NAS FOTOS


ARTE INDÍGENA
ARTE INDÍGENA

ARTE INDÍGENA

ARTES POPULARES

CERÂMICA

CERÂMICA

ARTE INDÍGENA

PERSONAGEM DA CAVALHADA

CAVALHADA

FESTA DA ILUMINAÇÃO

FESTA DA ILUMINAÇÃO


DANÇA DOS MASCARADOS

FESTA DA ILUMINAÇÃO

FESTA DA ILUMINAÇÃO

FESTA DA ILUMINAÇÃO - MASCARADOS DE POCONÉ

CURURUEIROS

CURURUEIROS EM FESTA DE SANTO

CURURUEIROS EM FESTA DE SANTO 

FESTA DE SANTO

CURURUEIROS EM FESTA DE SANTO

FESTA DE SANTO

DANÇA DO SIRIRI - QUILOMBOLAS DE MATA CAVALO

DANÇA DOS MASCARADOS DE POCONÉ - PANTANAL

DANÇA DOS MASCARADOS DE POCONÉ - PANTANAL

CAVALHADA DE POCONÉ - PANTANAL

CAVALHADA DE POCONÉ - PANTANAL

CAVALHADA DE POCONÉ - PANTANAL

CAVALHADA DE POCONÉ - PANTANAL


RAINHA E REI DA CAVALHADA DE POCONÉ - PANTANAL

CAVALHADA DE POCONÉ - PANTANAL

CAVALHADA DE POCONÉ - PANTANAL

CAVALHADA DE POCONÉ - PANTANAL

CAVALHADA DE POCONÉ - PANTANAL
REDES DE LIMPO GRANDE

 MULHERES TOCANDO O MOCHO, HOMENS COM VIOLA DE COCHO E GANZÁ
MULHERES TOCANDO O MOCHO, HOMENS COM VIOLA DE COCHO E GANZÁ


VIOLA DE COCHO

VIOLA DE COCHO

Procedimentos corretos para a prática do pesque-e-solte



A pesca no Pantanal é uma atividade muito procurada por quem deseja momentos de interação com a natureza, sossego, descanso mental e lazer. 

Mas nem por isso é uma atividade que dispensa regras e respeito, principalmente àqueles que é a parte mais importante da pescaria: o peixe. Uma das tentativas de exercer a pesca de forma sustentável é o pesque-e-solte. 

Esta modalidade geralmente ocorre em locais definidos pela legislação, ou em períodos específicos nos quais há necessidade de proteger o peixe do abate.

Muitos pescadores acreditam que praticando o pesque-e-solte estão conservando a natureza. Porém, fisgar o peixe e submetê-lo a uma briga longa, por exemplo, pode levá-lo a um nível muito alto de estresse e/ou causar alguma lesão que resultará na morte do animal.

Os efeitos do manuseio durante o pesque-e-solte têm sido objetos de estudo nas diversas regiões onde esta prática foi adotada. 

A Embrapa Pantanal, em parceria com a Fundect, está realizando pesquisas acerca dos efeitos do pesque-e-solte em peixes no Pantanal, visando avaliar a efetividade desta prática de manejo para a conservação dos estoques pesqueiros.

É um grande erro pensar que o peixe é resistente a tudo, e que pode ser pescado de qualquer maneira antes de ser devolvido à água. 

O pesque-e-solte precisa ser feito seguindo algumas regras, para que o peixe, ao retornar ao seu ambiente, tenha garantida a sua sobrevivência. 

Afinal, se não fosse assim, o pesque-e-solte não teria razão de existir como prática desportiva.

O pesque-e-solte é adotado fundamentalmente quando se quer garantir a diversão da pescaria, com vantagens econômicas e ecológicas, com a manutenção de um ambiente equilibrado.

Praticando o pesque-e-solte da forma correta, podemos dar condições para que um mesmo peixe seja fisgado várias vezes num mesmo período e que este peixe mantenha a capacidade de fugir de predadores, se alimentar, crescer e se reproduzir, o que não ocorreria caso ele fosse abatido, ou devolvido sem condições de sobrevivência ao rio.

Existem procedimentos corretos para a realização do pesque-e-solte que são conhecidos no mundo inteiro. 

Os anzóis apropriados para a prática do pesque-e-solte são aqueles que não têm farpas, já vendidos em lojas do ramo. 

Mas, os anzóis comuns podem ter suas farpas retiradas ou amassadas. 

Também só retire o anzol que estiver preso na boca do peixe ou nas regiões externas. 

Nunca tente recuperar o anzol que o peixe engoliu.

A briga com o peixe é o ponto alto da pescaria. 

Quanto mais uma determinada espécie de peixe resiste, mais ela é apreciada e alvo da pesca esportiva. 

Entretanto, o ideal é diminuir o tempo de briga com o peixe, pois a luta do peixe para escapar resulta em estresse ou alguma lesão séria, que pode comprometer a sua sobrevivência. 

O peixe estressado é mais suscetível a predação e a doenças.

O ideal é não retirar o peixe da água. 

Mas, como isto é necessário para a retirada do anzol, por exemplo, quanto menor for o tempo de permanência do peixe fora da água, maior será a garantia de sua sobrevivência.

Nunca coloque o peixe na posição vertical, pois isso pode causar lesões na coluna ou nos órgãos internos do peixe. 

A posição correta para o peixe é a horizontal. 

Deve-se evitar o contato direto com a pele do peixe, revestida por muco, que entre as suas muitas funções, tem ação contra fungos e bactérias. 

A retirada deste muco representa uma porta de entrada para doenças.

As brânquias são os órgãos responsáveis pela respiração dos peixes. 

Esta região é muito delicada e jamais deve ser tocada, pois o contato das mãos pode causar lesões e levar à contaminação por fungos e bactérias, resultando em diminuição da eficiência respiratória e doenças.

A soltura do peixe deve ser feita lentamente. 

O peixe não deve ser arremessado na água. Isto pode causar lesões no corpo do peixe e faz com que o animal fique cansado e desorientado e se torne uma presa fácil para outras espécies predadoras.

Coloque o peixe na água, apoiando-o com as mãos por baixo do corpo para que se recupere lentamente e só saia quando estiver em boas condições e por conta própria. 

Evite o movimento de vai-e-vem dentro da água antes de soltar o peixe. 

Embora alguns pescadores acreditem que este movimento reanima peixe, na verdade ele pode comprometer a respiração e o equilíbrio do peixe e, em vez de ajudar, vai atrapalhar a sua sobrevivência.

Seguindo estes procedimentos, as chances de sobrevivência dos peixes submetidos ao pesque-e-solte aumentam muito e esta prática torna-se efetiva na conservação e uso sustentável dos recursos pesqueiros.

Ricardo Pinheiro Lima
Biólogo
Chefe do escritório do IBAMA em Corumbá/MS

Débora Karla Silvestre Marques
M.Sc em Ciências Biológicas
Dra. em Genética e Evolução de Peixes

Roberto Aguilar Machado Santos Silva
M.Sc em Patologia Animal

Em 2018, Fungetur financiou R$ 71,7 milhões para 38 empresas do setor


Balanço 2018 do Fundo Geral do Turismo apresenta desempenho do programa do MTur na contratação de empréstimos para projetos em todo o Brasil

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Por Geraldo Gurgel


Vista de Cuiabá (MT), cidade que registrou maior número de financiamentos contratados. Foto: Flávio André/Banco de Imagens MTur Destinos

O Fundo Geral do Turismo (Fungetur) encerrou o ano de 2018 com 38 contratos efetivados. As empresas beneficiadas, do ramo turístico, são de 27 municípios de oito estados brasileiros. Os financiamentos do Fungetur são destinados a empreendimentos de até R$ 10 milhões, através de agentes financeiros conveniados com o programa nos estados, como bancos e agências de desenvolvimento. Os empreendimentos financiados, em sua maioria, ficam em cidades que integram o Mapa do Turismo Brasileiro. O valor médio dos projetos é de R$ 1,8 milhão.

“São municípios que já trabalham o turismo como alternativa econômica e os empreendedores locais buscam se estruturar com serviços voltados para o atendimento ao turista”, disse o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio. Ele destacou, ainda, a importância do programa para financiar negócios de empresas de pequeno, médio ou grande porte nos diferentes destinos brasileiros. Os projetos estão presentes em todo o Brasil e vão estruturar a oferta de meios de hospedagem, restaurantes e agências de viagem, entre outras atividades.

O estado com o maior número de contratos assinados foi Mato Grosso: 12, ao todo, sendo seis em Cuiabá, dois em Chapada dos Guimarães e os demais em Campo Novo do Parecis, Sinop, Porto dos Gaúchos e Barão de Melgaço, perfazendo R$ 2,75 milhões. Já o estado do Rio Grande do Sul registrou o maior volume de recursos contratados: R$ 24,54 milhões em cinco financiamentos para Gramado (3), Bento Gonçalves (1) e Santana do Livramento (1).

De acordo com a Coordenação Geral de Apoio ao Crédito do MTur, a Pasta disporá, até o final de 2019, de um total de R$ 518 milhões para financiar projetos turísticos. A soma dos últimos aportes, associada à entrada de novos agentes financeiros no programa, permitirá ao Fungetur a ampliação dos negócios ao longo do ano, já que muitos projetos estão em análise nos bancos.

OUTROS CONTRATOS - Em Minas Gerais, foram assinados três contratos em 2018: Belo Horizonte, Araxá e Caeté, totalizando R$ 7,72 milhões. No Espírito Santo, foram sete: Venda Nova do Imigrante (3), Vitória (1), Domingos Martins (1), Jaguaré (1) e Cariacica (1), somando R$ 2,64 milhões. Araucária, Foz do Iguaçu, Marechal Cândido Rondon e Maringá, todos no Paraná, também fecharam um contrato por município, completando R$ 14,6 milhões. Em Santa Catarina, um empreendimento turístico em Balneário Camboriú e outro em Mafra foram beneficiados com um total de R$ 10 milhões. Um empreendimento de Aracaju assinou empréstimo no valor de R$ 1,63 milhão e outros três projetos foram financiados no estado de São Paulo, no valor de R$ 7,76 milhões (Cosmópolis, Atibaia e São Paulo capital).

Edição: Vanessa Sampaio