Ontem o meu amigo Seo Dito Bolicheiro da Comunidade Rio da Casca faleceu e com ele se vai muitas histórias vivenciadas e até contadas por ele em seu Bolicho .
Eu tive a oportunidade de conhece- lo, e seu seu amigo, vi várias vezes ele e sua esposa sempre ao lado de dentro de seu comércio atendendo com maestria seus clientes assim como fez comigo nas inúmeras vezes em que estive realizando visitas técnicas de trabalho naquela localidade. A primeira vez que eu estive com ele vejam só ele saiu de dentro do seu Bolicho para me mostrar a comunidade inclusive a Usina Rio da Casca - 02, 03 e 01 esta última tombada pelo Patrimônio Público Estadual, foi o meu guia local e contou muitas histórias locais.
O Seo Dito Bolicheiro como era conhecido gostava muito daquela região prova disto foi que ele ficou lá até os últimos dias de sua vida.
Hoje pela manhã eu recebi a triste notícia do falecido deste grande homem que leva consigo os traços de uma vida toda dedicada a Comunidade e ao Município e fica na minha lembrança os momentos em que eu estive lá com ele e esposa e me emocionei quando fiquei sabendo através do meu amigo da EMPAER Brito José Ricardo que esta foto foi usada no seu funeral na despedida pela família.
Quero aqui externar os meus votos de pesar e sentimentos e desejar que Deus abençoe e conforte os corações dos familiares e amigos.
Seu Dito Bolixeiro fará muita falta na Comunidade Rio da Casca.
*A foto da capa desta matéria tiramos juntos em 2012 e foi usada na despedida dele pela família.
A palavra "bolicho" é usada para se referir a um bar pequeno ou a um mini-mercado, ou ainda a uma planta.
A Comunidade Rio da Casca, em Chapada dos Guimarães, foi o local onde foi construída a Usina Casca I, que forneceu energia elétrica para Cuiabá a partir de 1929. A usina foi desativada na década de 1960 e o prédio tombado como patrimônio histórico em 2009.
História da Usina Casca I
A Usina Casca I foi construída na Comunidade Rio da Casca, em Chapada dos Guimarães.
A usina forneceu energia elétrica para Cuiabá a partir de 1929.
A usina foi desativada na década de 1960.
O prédio da usina foi tombado como patrimônio histórico em 2009.
Propostas para o local
O geólogo e professor da Universidade Federal de Mato Grosso, Caiubi Kuhn, defende a utilização do complexo como um importante polo de desenvolvimento de turismo e educação.
Walter Aguiar, engenheiro eletricista e conselheiro do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-MT), também defende a criação de um museu na área abandonada da Usina Casca I.
O meu atendimento e do Dionei Ribeiro hoje dia 10 de fevereiro na EMPAER Central foi para Secretária de Turismo e cultura de Nova Xavantina Geysa Ribeiro Braga Leão e Assessora Flaviane França- os assuntos- Turismo Rural e FUNDAAF
BACTÉRIAS AMAZÔNICAS PODEM SER FONTE DE REMÉDIOS INOVADORES
9 DE FEVEREIRO DE 2025 - 13:51
Espécies de bactérias amazônicas inéditas são foco de estudo para novos medicamentos
Uma das principais frentes de pesquisa em fármacos no Brasil envolve uma jornada peculiar: amostras de solo coletadas em Belém (PA) são transportadas para um moderno complexo laboratorial em Campinas (SP), onde passam por análise detalhada no Sirius, o maior acelerador de partículas da América do Sul. Essa infraestrutura, parte do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), permite mapear o funcionamento dos genes bacterianos e identificar substâncias com potencial antibiótico e antitumoral. Os primeiros achados desse estudo foram publicados em dezembro em uma revista científica internacional.
O trabalho, fruto de uma parceria entre o CNPEM e a Universidade Federal do Pará (UFPA), começou com a coleta de amostras no Parque Estadual do Utinga, uma área de conservação criada em 1993 que abriga tanto regiões restauradas quanto intocadas. Os pesquisadores analisaram três espécies bacterianas das classes Actinomycetes e Bacilli, isoladas do solo amazônico, incluindo microrganismos dos gêneros Streptomyces, Rhodococcus e Brevibacillus.
Sequenciamento genético revela novas substâncias
No laboratório EngBio, da UFPA, a equipe liderada pelo pesquisador Diego Assis das Graças utilizou o sequenciador PromethION, da Oxford Nanopore, uma tecnologia avançada que permite a leitura direta de DNA com alto volume de dados e baixo custo.
— Esse sequenciamento nos permitiu compreender como os genes dessas bactérias atuam na construção de enzimas e na síntese de moléculas mais complexas. Metade das substâncias identificadas ainda era desconhecida pela ciência — explicou Diego, um dos autores do primeiro artigo resultante da pesquisa.
A pesquisadora Daniela Trivella, coordenadora da área de Descoberta de Fármacos do Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), destaca a importância do estudo:
— Moléculas naturais são fundamentais para o desenvolvimento de medicamentos. Cerca de dois terços de todos os fármacos existentes no mundo têm origem em metabólitos secundários produzidos por microrganismos — afirmou.
Com os dados em mãos, os pesquisadores levaram as amostras ao Sirius, onde analisaram sua composição química em um nível detalhado. O avanço tecnológico permitiu que esse tipo de estudo, antes demorado e custoso, fosse realizado de forma mais ágil e acessível.
Exploração do potencial biotecnológico da Amazônia
Os cientistas também investigaram uma questão central: a imensa maioria das bactérias encontradas na natureza não pode ser cultivada em laboratório. Estima-se que menos de 10% das espécies sejam passíveis de reprodução em ambiente controlado e, mesmo nesses casos, apenas uma fração dos genes é expressa. Sem ferramentas avançadas, muitas dessas informações permaneceriam inacessíveis.
— Existem incontáveis bactérias desconhecidas e uma grande variedade de produtos naturais que ainda não conseguimos produzir em laboratório ou que são sintetizados em quantidades extremamente reduzidas — explica Trivella.
O estudo reforça a importância do ambiente onde essas bactérias se desenvolvem. Segundo o pesquisador Rafael Baraúna, coordenador do trabalho pela UFPA, o ecossistema amazônico é um reservatório inexplorado de compostos com potencial terapêutico.
— Mesmo em gêneros bacterianos já estudados, como Streptomyces, ainda encontramos substâncias inéditas no solo da Amazônia. O bioma continua sendo um território promissor para o desenvolvimento de novos medicamentos — afirmou.
Rumo à aplicação prática
Após identificar as substâncias de interesse, os cientistas buscaram formas de reproduzi-las em laboratório. Utilizando uma técnica chamada metabologenômica, inseriram sequências genéticas dessas bactérias amazônicas em espécies já conhecidas e adaptadas ao ambiente laboratorial.
— Ao transferirmos o DNA responsável pela produção do metabólito, conseguimos “convencer” uma bactéria domesticada a sintetizar a substância desejada. Isso nos permite acessar novas moléculas e desenvolvê-las para uso farmacêutico — detalhou Trivella.
O LNBio, com sua estrutura dedicada, tem capacidade para realizar até 10 mil testes diários, acelerando significativamente a triagem de novas substâncias.
O desafio da conservação e os investimentos em pesquisa
Enquanto a ciência avança na exploração da biodiversidade amazônica, o bioma enfrenta uma crescente degradação. O ano de 2024 registrou o maior número de queimadas na floresta nos últimos 17 anos.
Para mitigar os impactos da destruição ambiental e valorizar a riqueza natural da região, projetos científicos na Amazônia receberam investimentos na ordem de R$ 500 milhões nesta década. O objetivo é não apenas fomentar a pesquisa, mas também impulsionar o desenvolvimento sustentável e a aplicação econômica do conhecimento gerado.
— Os métodos desenvolvidos estão concentrados na Plataforma de Descoberta de Fármacos LNBio-CNPEM, que cobre desde a identificação de compostos promissores até a obtenção de moléculas protótipos para testes clínicos e produção industrial — explicou Trivella.
As próximas etapas levarão os pesquisadores ainda mais profundamente na Amazônia oriental, em busca de novas moléculas e de um entendimento mais amplo do bioma. O projeto integra um esforço maior para a criação de um centro de pesquisa multiusuário na UFPA, com apoio do CNPEM e de iniciativas como o programa Iwasa’i, lançado no âmbito da chamada CNPq/MCTI/FNDCT Nº 19/2024, voltado para o desenvolvimento sustentável da região amazônica.
A pesquisa reforça o papel da floresta como um laboratório natural de alto valor científico e econômico, destacando seu potencial para impulsionar a inovação no setor farmacêutico global.
O fator que influencia as consequências do aquecimento global é o mesmo responsável pela sua existência e agravamento: a ação transformadora do ser humano sobre o meioambiente, o que inclui a degradação do meio ambiente para a obtenção de recursos naturais, as atividades econômicas urbanas e rurais e, mais intensamente, a emissão de gases do efeito estufa (GEE), tais como gás carbônico (CO2), metano (CH4), clorofluorcarbonetos (CFC) e óxido nitroso (N2O).“
CONSEQUÊNCIAS DO AQUECIMENTO GLOBAL:
A saúde humana é impactada por esse problema ambiental com o surgimento ou agravamento de doenças associadas a condições atmosféricas extremas e à poluição. E segundo os cientistas: O derretimento das geleiras provocado pelo aquecimento global pode liberar bactérias e vírus que estavam congelados há séculos. E esses microrganismos podem ser potencialmente mortais.
Na economia, afeta as cadeias de produção por conta da escassez de matérias-primas, de fontes de energia e de água, encarecendo o processo e causando desabastecimento.
Com o avanço do aquecimento global, as desigualdades socioeconômicas entre as camadas da população se agravam, pois as consequências do problema afetam a população mais vulnerável primeiramente”
O Ártico fica sem gelo no verão, com menos energia do sol sendo refletida de volta ao espaço e a velocidade do aquecimento global aumenta.
Mar de Aral: De 4º maior lago do mundo virou deserto: o que aconteceu? A má gestão de recursos naturais pode trazer consequências tanto ambientais, quanto sociais. O Mar de Aral, que deixou de ser um dos maiores lagos do mundo para se tornar um grande deserto. Isso porque grandes projetos de irrigação para produção de algodãodesviavam os rios Amu Darya e Syr Darya — que alimentavam o Mar de Aral. Dessa forma, a diminuição desenfreada da entrada de água fez com que o lago perdesse 90% de seu tamanho original.
ESTE É NOSSO PLANETA GERIDO PELA HUMANIDADE PARA A HUMANIDADE: Sobra pouco para os seres vivos.
Previsão década de 2040: Solos congelados vão descongelar liberando metano – um gás do efeito estufa bem mais potente que o dióxido de carbono, acelerando drasticamente a velocidade da mudança climática.
Previsão década de 2050: À medida que o oceano continua a se aquecer e se tornar mais ácido, os recifes de coral de todo o mundo morrem e populações de peixe somem.
Previsão década de 2080: A produção global de alimentos entra em crise à medida que os solos são exauridos pelo uso excessivo. Insetos polinizadores desaparecem e o clima fica cada vez mais imprevisível.
Previsão década de 2100: A temperatura do planeta aumenta em 4 graus Celsius e grande parte da terra fica inabitável. Milhões de pessoas ficam desabrigadas. É o sexto evento de extinção em massa! E infelizmente está bem encaminhado…
Segundo a OnuBrasil, todas as pessoas podem apoiar a Ação Climática e ajudar a minimizar os impactos das Mudanças Climáticas em nossas comunidades, cidades e na natureza. Precisamos limitar a 1,5 graus célsius o aumento de temperatura.
E para cumprirmos a meta, as emissões de gazes do efeito estufa devem ser reduzidas em 43% até 2030 e em 60% até 2035, segundo os cientistas.
Este é o conjunto de vias de mão única provocando mudanças irreversíveis. Durante o próximo período a segurança e estabilidade do Holoceno, nosso Jardim do Éden, serão perdidas.
Vale resaltar aqui o trabalho que Manaus está fazendo: Você sabia que #Manaus, principal porta de entrada para a maior floresta tropical do mundo, é um deserto de concreto? A cidade tem apenas 23,9% das vias públicas arborizadas, sendo uma das capitais menos cobertas por árvores no Brasil, de acordo com o IBGE.
ATENÇÃO: Segundo estudo da NASA – Agência Espacial Americana, o Brasil está entre os cinco lugares que podem se tornar “inabitáveis” em 50 anos.
O estudo da NASA se baseia na temperatura de bulbo úmido, que é uma medida que combina a temperatura do ar e a umidade relativa. Essa temperatura indica a capacidade do corpo de se resfriar através da evaporação do suor.
O estudo da NASA aponta que o Brasil, além de outras regiões, pode se tornar inabitável devido ao aumento das temperaturas e da umidade. Algumas áreas do Centro-Oeste, do Nordeste, do Norte e do Sudeste do Brasil estão incluídas nessas previsões.
Segundo o PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento: Em algumas áreas do Brasil, as temperaturas máximas aumentaram em até 3ºC nos últimos 60 anos, conforme apontou estudo do INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.
O aumento da temperatura é uma das principais consequências das alterações climáticas. Cientistas alertam que, se as emissões de gases de efeito estufa continuarem em alta, o aquecimento global persistirá. As ondas de calor, que já estão se tornando mais frequentes e intensas, são um exemplo claro desse fenômeno.
A CNN Brasil nos revela: “O estudo da Nasa serve como um alerta urgente para a necessidade de ações imediatas contra as mudanças climáticas, não apenas no Brasil, mas em escala global. A preservação de nossos recursos naturais e a adoção de práticas sustentáveis são cruciais para garantir um futuro habitável para as próximas gerações”.
Hoje estamos diante de um desastre causado pelo homem. Nossa maior ameaça em milhares de anos. Se não agirmos, haverá colapso da nossa civilização e a extinção de grande parte do mundo atual.
E se decidirmos ignorar o colapso do mundo dos seres vivos, que foi o berço da nossa civilização, o mundo irá acabar e ninguém quer ver isso acontecer. Então o que faremos?
É muito simples, esteve na nossa cara o tempo todo. Para restaurar a estabilidade do Planeta, precisamos restaurar sua biodiversidade que nós mesmo eliminamos. Essa é a única crise da saída que criamos e devemos recuperar a vida selvagem do mundo.
E recuperar a vida selvagem é mais simples do que você imagina, pois as mudanças que precisamos fazer beneficiarão a nós mesmos e as gerações seguintes. Nosso planeta pode voltar a ter vida selvagem.
Pesquisas e análises concluíram que temos 04 barreiras na biosfera e que tornam a terra VIVA:
A primeira é a vegetação com 03 florestas tropicais: a temperada, a boreal, os campos e os pântanos;
A segunda é a biodiversidade com espécies aquáticas e terrestres.
A terceira é a corrente sanguínea, o ciclo hidrológico – movimento contínuo da água presente nos oceanos, continentes (superfície, solo e rocha) e na atmosfera.
Por último temos a injeção de nutrientes, pois são fundamentais para o funcionamento da biosfera vida: nitrogênio e fósforo.
A primeira barreira da biosfera, que é a composição dos biomas da terra, diz respeito a forma como estamos modificando esses habitats naturais. Estamos chegando a um ponto de inflexão em uma das maiores áreas selvagens do Planeta: A Amazônia.
O que fizermos entre 2020 e 2030, considerando os dados que temos hoje, será decisivo para o futuro da humanidade na Terra. O futuro ainda não está determinado. Ele está em nossas mãos. O que acontecerá dependerá das atitudes que tomarmos HOJE. Com atitudes decisivas e não temos tempo a perder.
Segundo as Nações Unidas: 500 milhões de crianças respiram ar tóxico na Ásia Oriental e Pacífico – Um em cada quatro menores de 5 anos morre devido à poluição atmosférica.
Segundo o PNUD: O caminho para reverter o aquecimento global é a redução urgente de gases de efeito estufa. Esse é um compromisso que deve ser efetivamente assumido por toda a sociedade e por todos os países, de forma a garantir um futuro alinhado aos princípios do desenvolvimento sustentável.
Dentro dessa visão integrada, entre outras estratégias, são soluções para combater as mudanças climáticas: EDUCAÇÃO AMBIENTAL Com: Soluções baseadas na natureza; desenvolvimento local; conservação de base comunitária e fomento da governança local e regional para fortalecer a gestão.
O ODS 13 – Objetivo do Desenvolvimento Sustentável: Ação contra a mudança global do clima – Entre as suas metas está: 13.3 Melhorar a educação, aumentar a conscientização e a capacidade humana e institucional sobre mitigação, adaptação, redução de impacto e alerta precoce da mudança do clima.
Com engajamento do setor público, sociedade – ensino básico (educação infantil, ensino fundamental e ensino médio) e Ensino Superior, assim como as empresas na conservação, ampliando a escala e o impacto do Desenvolvimento Sustentável em regiões da Amazônia e Cerrado, são fundamentais para reverter o aquecimento global.
E volto a manifestar: Como disse Nelson Mandela: “A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo“.