1 de setembro de 2022

Encontro da Mulher Rural de Mirassol D’Oeste

ACONTECEU NO DIA 26/08/2022 29º ENCONTRO DA MULHER RURAL DE MIRASSOL D'OESTE MT.

Publicado em 01/09/2022, Por Assessoria de Imprensa






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Turismo: conceito e a evolução histórica do Turismo

Turismo

4.1. O Conceito de turismo

Turista é todo o visitante temporário que permanece no local visitado mais de 24h.

Etimologicamente, o termo turismo provém da palavra francesa tourisme, embora alguns autores afirmem que a adopção deste termo por parte da língua portuguesa deu-se por via do inglês, e não directamente do francês. Este termo foi pela primeira vez utilizado na Inglaterra, em 1760, e as actividades hoje classificadas como turísticas tiveram início no mesmo pais, no século XVIII.

«A matriz do radical tour é o latim, originado do substantivo tornus, do verbo tomare, cujo significado é: "giro. Volta, viagem ou movimento de sair e retornar ao local de partida."

De épocas muito anteriores ao termo latino surgiu a palavra tour, do hebraico antigo, em seu sentido puro e literal, como expressão designativa de "viagem de exploração, de descoberta e de reconhecimento".» (Rose. 2002:3).

Excursionista é todo o visitante temporário que permanece fora da sua residência habitual menos de 24h. Enquanto que visitante é toda a pessoa que se desloca temporariamente para fora da sua residência habitual, quer seja no seu próprio pais ou no estrangeiro, por uma razão que não seja a de ai exercer uma actividade remunerada.

De acordo com os vários autores que se debruçaram sobre o assunto, definir turismo é algo bastante controverso. A título elucidativo, diríamos que o turismo está relacionado com as viagens. Todavia, deve-se acautelar que nem todas as viagens são consideradas como turismo.

Contudo, não deixaríamos de algum modo de apresentar alguns dos conceitos afins ao turismo comummente utilizados, nomeadamente: turista, excursionista e visitante.

Para Oliveira (2002:36), «denomina-se turismo, o conjunto de resultados de carácter económico, financeiro, politico, social e cultural produzido numa localidade, decorrentes do relacionamento entre os visitantes com os locais visitados durante a presença temporária das pessoas que se deslocam do seu local habitual de residência para outros, de forma espontânea e sem fins lucrativos».

Por seu turno, Rose (2002:2) citando a Organização Mundial do Turismo (OMT) define turismo como: «Um conjunto de actividades realizadas pelas pessoas durante as suas viagens e paragens em diferentes lugares, que nä0 0 seu habitat, por um tempo consecutivo inferior a um ano, com finalidade de lazer, negócios ou outros motivos, sem fins lucrativos.»

Mais ainda, segundo Baptista (1997) citando a Associação Internacional dos Peritos Científicos do Turismo (AIPCT), afirma que: «o turismo é o conjunto de relações e fenómenos produzidos pelo deslocamento e permanência de pessoas fora do seu local habitual de residência, desde que esses deslocamentos e permanência não sejam motivados por urna actividade lucrativa principal, permanente ou temporária.»

Pelos conceitos acima apresentados, deduz-se que por turismo entende-se como sendo a deslocação e permanência das pessoas fora do seu local habitual de residência, motivadas por lazer, recreio ou outras actividades, mas que não incluam as de carácter meramente lucrativo num período superior a 24 horas e inferior a 12 meses.

O turismo é urna actividade económica pertencente ao sector terciário e que consiste num conjunto de serviços que se vende ao turista. Por conseguinte, o turismo é uma «indústria» que integra várias empresas interdependentes, produzindo assim o efeito cascata. Esta actividade pressupõe a oferta de produtos turísticos ao dispor do consumidor.

4.1.1. Evolução histórica do turismo

O turismo na Antiguidade

A actividade turística data de tempos remotos. Iniciou-se quando o Homem se tornou capaz de se locomover a grandes distâncias, em busca de satisfação para o corpo e para o espírito, bem como pela necessidade do comércio. Contudo, o turismo deve ter surgido com os babilónios, por volta de 4000 a. C.

Mcintosh, citado por Ignarra (2003:2), refere que: «A invenção do dinheiro pelos sumérios (babilónios) e o auge do comércio iniciaram-se aproximadamente no ano 4000 a. C., talvez assinalando o começo da era moderna das viagens.

Os sumérios foram os primeiros a conceber a ideia do dinheiro e aplicá-la em transações comerciais (também inventaram a escritura e a roda, pelo que podem ser considerados como os fundadores das viagens). O Homem poderia pagar pelo transporte e alojamento fora com dinheiro ou por meio de troca de bens.»

Em 3000 anos a. C. o Egipto já era uma meca para os viajantes que fluíam para contemplar as pirâmides e os restantes monumentos. Esses visitantes viajavam pelo rio Nilo em embarcações com cabines bem confortáveis ou em carruagens por terra.

Talvez tenham sido os fenícios que mais desenvolveram o conceito moderno de viagens, uma vez que a Fenícia se revelava uma região inóspita para a prática da agricultura e houve necessidade destes povos contactarem com outros povos, desenvolvendo o comércio internacional. Isto ocorreu há mais de mil anos antes de Cristo, época em que são registadas grandes viagens na China e na índia.

A motivação para as grandes viagens exploratórias dos povos antigos foi também económica pois estes buscavam conhecer novas terras para a sua ocupação e posterior exploração. Dos grandes viajantes da época, salientam-se Heródoto, um infatigável viajante da Grécia Antiga, historiador e geógrafo que percorreu a Fenícia, Egipto, Grécia e Mar Morto. Destacam-se ainda Alexandre, o Grande, ao serviço do Império Romano e Chang Chien que realizou uma grande viagem no ano 138 a. C., desde a China até Pérsia e Síria.

O turismo na Idade Média

Com o fim do Império Romano, as viagens sofreram um grande decréscimo. Com o feudalismo, que se caracterizava por uma sociedade fechada e auto-suficiente, as viagens tornaram-se numa grande aventura pelo perigo que representavam em termos de assaltos. A excepção desta época, foram as cruzadas, grandes expedições realizadas com o propósito de visitar os mais importantes e significativos centros religiosos na Europa e Ásia: o Vaticano, Meca, Jerusalém, Palestina, entre outros.

Assim, as viagens passaram a desenvolver-se após o ano 1000, dado que começam a aparecer as grandes estradas por onde circulavam os comerciantes que transportavam mercadorias ajudados por animais de carga, carruagens puxadas a cavalo, peregrinos, mendigos, trovadores, monges errantes e estudantes. Durante as viagens, os indivíduos de nível social mais elevado hospedavam-se nos castelos ou em casas particulares e os restantes indivíduos utilizavam barracas ou hospedarias.

Constatou-se ainda que na Idade Média as famílias fidalgas e nobres enviavam os seus filhos para estudar nos grandes centros culturais da Europa. Nasciam assim as viagens de intercâmbio cultural.

O turismo na Idade Moderna e Contemporânea

Com o declínio da Idade Medieval e o advento do capitalismo, as viagens foram-se multiplicando. Criaram-se extensas rotas comerciais na Europa, pioneiras das auto-estradas actualmente existentes.

posteriormente, o progresso tecnocientífico, o aperfeiçoamento dos meios de transporte e comunicação, a redução da carga horária de trabalho, o repouso semanal e férias anuais remuneradas, a busca de repouso e recuperação física e mental, o incentivo governamental procurando a geração de maiores fluxos turísticos, entre outros factores resultantes da Revolução Industrial, estimularam de grosso modo o fluxo turístico internacional.

Na Idade Contemporânea é que ocorreram os grandes avanços tecnológicos, além do fenómeno da globalização, que impulsionaram e colocaram definitivamente o turismo num lugar de destaque dentro da economia global. É nesta perspectiva que se assiste a uma demanda turística que levou a um incremento no fluxo de turistas em redor do mundo. O fenómeno da globalização, principalmente o progresso nos meios de transporte e comunicação, alcançado graças Revolução Industrial, colocou a classe média numa situação favorável, passando a dispor de recursos económicos e tempo livre para viajar.

Bibliografia

MANSO, Francisco Jorge; VICTOR, Ringo. Geografia 12ª Classe – Pré-universitário. 1ª Edição. Longman Moçambique, Maputo, 2010.

FONTE:  https://www.escolamz.com/2020/07/turismo-conceito-e-evolucao-historica.html#gsc.tab=0


Lazer e Turismo: Conceitos que se Cruzam

No documento TD Angela Lima (páginas 96-101)

CAPÍTULO II – Definição, Evolução e Tendências do Turismo

2.19 Lazer e Turismo: Conceitos que se Cruzam

2.18 Os valores do Território no Lazer e no Turismo

Reconheci a importância de trazer ao contexto, um de relato na experiência europeia mais precisamente de Portugual, local onde esse trabalho nasceu e foi construído em todas suas etapas. O estudo e conhecimento dos fenômenos turísticos e de lazer ainda esta longe de uma fase madura, uma vez que não há estabilidade nos seus conceitos e menos ainda nas formas de compreensão da crescente complexidade que os caracteriza. A falta de solidez cientifica no conhecimento destes fenômenos. Bem como a frequente acusação de pouca praticabilidade dos estudos que sobre eles se vão realizando, tem como causa e consequência um acentuado divórcio entre a academia e os meios institucionais e empresariais deste setor, divórcio esse que é bem visível na perspectiva pragmática e praticista claramente afirmada por estes últimos.

Ora, a não convergência dos interesses e praticas de todos os agentes envolvidos nos processos de oferta turística e de atividades de lazer é uma clara desvantagem para o sucesso dos seus desempenhos. Assim, o objetivo deste texto é o de refletir sobre a natureza e característica dos territórios do lazer, interpretados na diversidade das praticas e na sua relação com a oferta turística, tendo em vista, especialmente, as formas como pode aportar competitividade aos modelos de exploração turística, vigentes ou projetados. Para chegar ao objetivo proposto, o texto seguinte estrutura-se em torno de três tópicos: o primeiro faz uma breve abordagem conceitual, o segundo é dedicado à importância do território nas experiências de lazer e turismo e, por fim, o terceiro reflete sobre a ligação entre as atividades de lazer e a animação turística.

2.19 Lazer e Turismo: Conceitos que se Cruzam

O lazer e o turismo são realidades muito mais antigas do que o seu estudo e conhecimento. Embora se reconheça a existência de trabalhos que documentam e sistematizam a evolução do pensamento nestas matérias, a verdade é que ambas os

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conceitos, trabalhados por diversas comunidades acadêmicas e, no caso do turismo, até por instituições oficiais, não têm um entendimento estável e consensualizado, menos ainda quando esse entendimento se expressa através do cidadão comum e se propõe uma interpretação cruzada (Lew, Hall & Williams, 2007; Pearce, Filep & Ross, 2010).

De fato, a linguagem do dia a dia tende a compreender a viagem turística, apenas e só, como uma das hipóteses disponíveis para ocupar o tempo livre, numa opção que, quando concretizada, interpreta o consumo turístico como algo lúdico e recreativo (Cooper & Hall, 2008; Hall, 2007). É relevante reconhecer que esta interpretação é bastante influenciada pelo fato de muitos analistas do setor do turismo, incluindo alguns com forte responsabilidade social, cultural, acadêmica e institucional, persistirem em observar o fenômeno a partir das (suas?) experiências pessoais, ao invés de o lerem como um fato coletivo e com várias dimensões de aplicação e de eventual sucesso.

Sendo esta uma verdade principal, não faltam apontamentos que se assinalam, por exemplo, o potencial formativo e educacional das experiências turísticas – numa reinterpretação da herança do Grand Tour, onde o próprio conceito se funda – ou que realçam a perspetiva da sua ligação ao consumo. Mas no final, sem prejuízo da oportunidade econômica gerada pelo turismo e da evidência da diversidade dos seus impactos sociais, culturais e ambientais, a essência do entendimento que o cidadão comum faz do conceito de turismo não se alterou substancialmente nos últimos anos, quer em termos nacionais, quer internacionais (Lew, Hall & Williams, 2007; Pearce. Filep & Ross, 2010).

Para os profissionais do turismo, e para quem com eles se identifica, a conceitualização deste setor de atividade é suportada na definição oficial que é partilhada pela Organização Mundial de Turismo e pela Divisão de Estatística da Organização das Nações Unidas.

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Esta definição, muitas vezes reproduzida, segue uma linha muito operacional, considerando que para se ser turista basta i) estar deslocado do local de residência habitual, ii) por um período de tempo entre um dia e um ano e iii) não obter remuneração direta e especifica no local de destino. Note-se, por oposição, que não se especificam motivações, nem modalidades de viagem e alojamento, o que torna esta conceitualização totalmente aberta à dimensão do mercado e do negócio.

O conceito de lazer tem uma interpretação ainda mais fluida. Não existindo uma dimensão institucional, corporativa ou de interesses econômicos que o identifique, valorize e suporte, o lazer permanece limitado à condição de objeto acadêmico e/ou de participação subalternizada em vivências cruzadas com outros fatos econômicos, sociais e culturais. Ou seja, não se negará que existe um tempo e uma dimensão da vida a que chamamos lazer, nem tampouco se duvidará que esse tempo e essa dimensão são fundamentais para muitas das nossas vivências, mas o conceito permanece instável (Alexandris, 2009; Blackshaw, 2010).

Na ausência de uma definição oficial de lazer, as propostas que foram e vão surgindo, através da escrita ou da palavra de alguns acadêmicos que se interessam por este tema, são diversas e refletem os momentos históricos e as posições políticas, ideológicas ou científicas dos respetivos autores. Podemos identificar dois elementos- chave neste percurso apontado para a conceitualização do lazer: i) o entendimento do lazer como um tempo, um conjunto de atividades ou a síntese de ambas as perspetivas: ii) o entendimento do lazer como um fato autônomo e de primeira grandeza ou; ao invés, a sua percepção como uma realidade complementar e dependente de outras, designadamente do trabalho e das obrigações sociais (Blackshaw,2010; Umbelino,1999).

Os primeiros pensadores do lazer foram alguns filósofos gregos da Antiguidade Clássica. Para estes, e também para os seus seguidores em tempos mais modernos, o lazer era a única verdadeira razão da vida. Só no tempo de lazer, e nas atividades que o

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preenchiam, é que o ser humano se elevava na sua condição de ser inteligente, sendo o trabalho, sobretudo o trabalho físico, que era destinado aos escravos, uma função menor da humanidade.

O mundo esta dividido em duas classes [...] Uma é a grande maioria, a outra é a ociosa, não a dos ricos e dos herdeiros, mas sim daqueles que amam as ideias e a imaginação. (Grazia, 1966).

No período do império Romano o lazer ganhou novas dimensões, estendendo-se no tempo que lhe era dedicado e no espectro de abrangência. Os dias de não trabalho chegaram a atingir metade do ano, sendo vistos como uma necessidade para manter a estabilidade social de uma massa crescente de desempregados, fruto da chegada de milhares de escravos provenientes de todo o império – era o tempo do “Pão e Circo”.

A funcionalidade do lazer teve uma afirmação definitiva muitos anos depois, tendo por principal origem os sociólogos do trabalho, nomeadamente os de origem marxista: o trabalho era o farol da vida, mas o tempo e as atividades de lazer eram importantes como mecanismos de recuperação física e psicologica para o melhor cumprimento do objetivo central da vida humana. Fernando Micael Pereira sintetiza este ponto de vista de modo cristalino, numa afirmação que, para muita gente, mantém total atualidade: Centramo-nos no trabalho profissional, porque ele não só nos dá a remuneração, como dá ainda status. És o que fazes profissionalmente, és o que ganhas, és aquele que subiu a determinado nível profissional. É o trabalho que te dá consideração social, é o trabalho profissional que constitui a base do teu relacionamento e socialização, pelo menos na idade adulta, é o trabalho profissional que te permite realizares-te. (Pereira, 1991)

A definição de lazer mais vezes citada é a proposta por Dumazedier (1962):

O lazer é um conjunto de ocupações às quais o individuo se pode entregar, seja para descansar, seja para se divertir, seja para desenvolver a sua participação social voluntaria, a sua informação ou a sua formação desinteressada, depois de ser libertado de todas as suas obrigações profissionais, familiares ou sociais [...].

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O lazer é um tempo libertado pelo trabalho produtivo, sob a acção conjugada do progresso técnico e das forças sociais, que permitem ao Homem beneficiar duma actividade não produtiva. Dumazedier (1962).

“Nesta definição destacam-se dois aspectos importantes: i) a concessão do lazer

como síntese de um determinado tempo e das atividades que o podem ocupar, e ii) a clara subalternização do lazer face às forças do trabalho e da sociedade. Muitos anos mais tarde, nós próprios fizemos a seguinte proposta, que ainda mantemos”:

Tempo que cada pessoa afeta a atividades de sua livre escolha, sem quaisquer interesses que não os que decoram as suas vontades, assegurados que estejam os meios para a sua subsistência e uma inserção social adequada (Umbelino, 1999).

Assinala-se, portanto, a concordância com o primeiro pilar da proposta de Dumazedier, que acima se destaca, mas a discordância em relação ao segundo. Isto é, o lazer pode ser visto como um tempo autônomo, nas subalternizado, embora seja certo

que ele só é legitimo quando estejam assegurados “os meios para a [...] subsistência e

uma inserção social adequada”, venham eles de onde vierem e seja qual for o nível da

exigência que eles façam. As práticas de lazer são uma expectativa de primeira grandeza para milhões de pessoas e não mais um fato residual e supérfluo”.Cruzando as duas matérias ora em apreço conclui-se que o conceito de turismo aceita a sua participação no universo do lazer, mas não se esgota nesse tempo de não – trabalho, já que vários produtos turísticos se baseiam em motivos com origem profissional e/ ou econômica.

Ao olhar-se para o binômio lazer/turismo a partir do primeiro, chega-se a uma conclusão semelhante, isto é, a de que o lazer é um conceito mais amplo do que a sua parte que se cruza com o turismo, uma vez que muitas das práticas que o consubstanciam decorrem de atividades do dia a dia e são concretizadas na área de residência habitual.

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Sem prejuízo da afirmação anterior, no tópico seguinte considera-se o turismo sobretudo na sua componente de viagens de lazer, relevando-se que as demais motivações turísticas também acabam, quase sempre, por gerar oportunidades lúdicas.

No documento TD Angela Lima (páginas 96-101)
FONTE:https://1library.org/article/lazer-turismo-conceitos-cruzam-defini%C3%A7%C3%A3o-evolu%C3%A7%C3%A3o-tend%C3%AAncias-turismo.q05nw4xy 

Cronologia hist[orica da evolução mundial do turismo

 Cronologia Histórica: 

Deslocamento , Viagens , Turismo

Homem das cavernas – Nômades
Jogos Olímpicos – Grécia (Séc. VIII a.C)
Peregrinações ao Santo Sepulcro (Séc. II E III)
Peregrinações para Roma – Santiago de Compostela (Séc. VI)
Cruzadas (Séc. XIII)
Costumes Licenciosos e Viagens Transoceânicas (Séc. XV)

Aspectos históricos e evolução do lazer e do Turismo

Conceito de História

“O conjunto de conhecimentos , adquiridas  através da tradição e/ou mediante documentos, acerca da evolução do passado da humanidade, segundo o lugar, a época e o ponto de vista escolhido.”(FERREIRA, 2001 p.395).

A história do Turismo está intrinsecamente ligada a história da humanidade, haja vista a necessidade constante de deslocamento do homem em seus primórdios tomando como ponto de vista as conquistas (guerras, invasões) por exemplo, ou  ainda tomando como motivação maior o lazer (termas medicinais, santuários).

Por isso é muito pertinente um breve estudo da história da evolução da humanidade e das mudanças ocorridas na sociedade, para o estudo desta disciplina que contempla a fundamentação do turismo como atividade econômica e a hospitalidade como adjetivo indissociável a este setor.

Cronologia Histórica: 
Deslocamento , Viagens , Turismo

Homem das cavernas – Nômades
Jogos Olímpicos – Grécia (Séc. VIII a.C)
Peregrinações ao Santo Sepulcro (Séc. II E III)
Peregrinações para Roma – Santiago de Compostela (Séc. VI)
Cruzadas (Séc. XIII)
Costumes Licenciosos e Viagens Transoceânicas (Séc. XV)

Tempos depois, em meados do Séc. XVIII veio a revolução industrial, que trouxe consigo o chamado turismo neoclássico e o turismo romântico, nesse período já haviam muitas pousadas e também houve o avanço em diversas características da sociedade organizada, principalmente no que se refere a infraestrutura, que começava a se moldar em prol de uma evolução do ser humano em seu convívio com outras culturas.

Mas foi no Séc. XIX que houve o primeiro agenciamento de viagem: Thomas Cook, vendedor de bíblias, ao alugar um trem (meio de transporte até então utilizado mais para o transporte de cargas), comprou e revendeu bilhetes dando inicio assim a atividade de uma forma planejada e com a intenção de obtenção de lucro.

Resumo
O objetivo da História é principalmente o resgate dos aspectos culturais  de um povo ou de uma região que facilita o entendimento do processo de desenvolvimento através do tempo.


Há vários aspectos da evolução histórica que influenciaram consideravelmente o que viria a ser a atividade turística no mundo nos moldes atuais.

Agora colocaremos este filme que possui uma representatividade em relação ao inicio da atividade turística mundial .


ATIVIDADE:
1 - Comente o filme e relacione com o cenário atual
2 – Qual a importância da história para a sociedade e para a formação de cada indivíduo?
3 - Porque  diversos estudiosos consideram  a primeira fase da história do turismo com as viagens gregas e romanas?
4 – Quais os outros acontecimentos  pós-revolução industrial , que foram determinantes para o que viria a ser a atividade turistica nos dia de hoje?

FONTE: https://infoturismope.blogspot.com/2013/11/aspectos-historicos-e-evolucao-do-lazer.html

EMPAER faz reuniões sobre o projeto de Turismo Rural Comunidade Água Branca em Chapada dos Guimarães com a prefeitura e SICRED

Sebastião Treme Terra, Geraldo Lúcio, Osmar Froner e Elienai

O dia 31 de agosto de 2022, foi um dia de trabalho muito proveitoso para os servidores da EMPAER  no município de  Chapada dos Guimarães.

O agente Técnico Geraldo Lucio da COATER - EMPAER Central  deslocou - se para o município de Chapada com  a finalidade de dar continuidade no processo de formatação, qualificação  e estruturação do Turismo Rural que iniciou na Comunidade Água Branca no entorno do Lago do Manso.

No município juntamente com a Extensionista Rural e Pesquisadora Elienai, realizaram uma reunião com o Prefeito Osmar e com o Secretário de Agricultura Sebastião Treme Terra  para apresentar a concepção do projeto e discutir parcerias.

Foi uma reunião muito proveitosa pois o Prefeito Osmar Froner que já foi servidor da EMPAER e que conhece o município na palma da mão, se mostrou muito empolgado com a ideia, colocou a sua equipe de secretários finalístico a disposição e disse que fará toda infra-estrutura necessária da porteira da propriedade para fora e que da porteira para dentro num aspecto legal pretende apoiar também.

Geraldo e Elienai também se reuniram na sede do SICRED com o gerente Eduardo que também manifestou apoios de patrocínios e liberando linhas de créditos específicas para o turismo daquela comunidade.

Nas duas reuniões ficou acordado tanto com o Prefeito Osmar, Sebastião Treme Terra e Eduardo uma reunião com a comunidade Água Branca dia 21 de Setembro e a pedido do Prefeito uma programação no dia 22 de Setembro na Comunidade Rio da Casca para dar início em um processo no mesmo molde da Água Branca.

No escritório local os servidores Geraldo e Elienai realizaram ajustes no descritivo do projeto que está sendo elaborado para o Turismo Rural da Comunidade Água Branca e discussão das estratégias para a programação dos dias 21 e 22 de agosto, ma Agua Branca e Rio da Casa sucessivamente.

O universo temporal para a entrega do projeto da Água Branca como destino turístico e com 7 á 15 produtos formatados será no mês de abril de 2023, sendo que à medida em que cada produto individual for sendo formatado já estará em atividade e disponível para o mercado turístico. 



Fotos Texto: Geraldo Lúcio

Geraldo Lúcio, Elienai e Eduardo