3 de março de 2021

Vamos seguir o nosso caminho com Esperança, nos nossos sonhos e nos sonhos de Deus para nós.

Biografia das Mulheres Africanas Assistam dia 08 de MARÇO

Live - Finanças Solidárias hoje

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Pousada Rio Mutum em MT tem turismo sustentável e prioriza harmonia com a fauna

Pousada inaugurada há 22 anos tem espaço totalmente ecológico e sustentável.

Por Pousada Rio Mutum

A Pousada Rio Mutum localizada em Barão de Melgaço, no Pantanal mato-grossense, prioriza, desde a inauguração, há mais de 20 anos, ações de sustentabilidade com a finalidade de proteger o meio ambiente. Um dos projetos desenvolvidos recentemente ajuda na recuperação dos animais vítimas das queimadas na região pantaneira. O espaço é conhecido internacionalmente pela natureza exuberante e harmonia com a fauna.

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A pousada foi fundada em 1998 pela empresária Alice Galvão do Nascimento. A paixão pela natureza deu vida a um espaço totalmente ecológico. A empresa se baseia em três pilares: o meio ambiente, a viabilidade econômica e o respeito ao homem pantaneiro.

A beleza do local encanta os turistas que visitam a região — Foto: Mike Bueno

Todas as 22 casas construídas no território da pousada foram pensadas e planejadas para minimizar os impactos ao meio ambiente.

A fundadora também não pretende ampliar as edificações para evitar eventuais danos à vegetação e aos animais.

A energia consumida no local é gerada por uma usina de energia solar. A água é retirada de um poço artesiano e depois passa por um processo de desmineralização para transformá-la em água potável – própria para o consumo.

Já a rede de esgoto foi planejada de forma aérea – fora do solo - para não contaminar o lençol freático devido aos alagamentos que acontecem no Pantanal. O lixo é separado no sistema de coleta seletiva e encaminhado para Cuiabá, onde é feito descarte de forma correta.

Em observações de pássaros, os animais ficam soltos em seu habitat natural — Foto: Catarina Tokatjin

Além de buscar a sustentabilidade, a Pousada Mutum, possui há anos uma parceria com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA) no desenvolvimento do projeto de soltura branda dos animais.

Esse projeto contempla a recuperação e reintegração desses animais ao seu habitat natural. No começo de setembro de 2020, quando o fogo começou atingir o Pantanal, a empresa foi apresentada a Associação das Mulheres Protetora dos Animais Silvestres (AMPARA – Silvestre) e receberam ajuda do Corpo de Bombeiros, do IBAMA, da Polícia Ambiental, além de veterinários, voluntários e empresários que colaboraram com produtos e alimentação para os animais.

Cada um na sua área permitiu que resgatassem várias espécies de animais. Juntos, eles tinham mais de 20 pontos de alimentação na mata e foi possível alimentar e monitorar, onças-pardas, veados, antas, porco do mato, cotia, tatus pacas, macacos, várias espécies de aves e pássaros que sobreviveram a tragedia.

A ONG ainda instalou na Pousada um contêiner ambulatório, para ajudar no tratamento e recuperação dos animais, para depois devolvê-los a natureza.

“Fico muito angustiada por causa do fogo. Foi desesperador pela floresta e principalmente pelos animais. Levo água nos rios que secaram, levo comida, trago medicamentos para ajudar os animais, e tenho um posto para resgatar, fazer o tratamento e fazer a soltura deles”, afirma Alice.

Um dos pássaros que se destacam na região é o Urutau. O animal pode ser visto em todas as partes do Brasil, mas principalmente, em lugares muito quentes como o Pantanal. A espécie se alimenta a noite e é conhecida pelo canto melancólico e pelas lendas urbanas.

O Urutau fica camuflado nas árvores devido a sua pelagem marrom semelhante aos troncos e galhos.

2 de março de 2021

Ministério do Turismo revoga 436 normas para desburocratizar o setor


Iniciativa extingue normas obsoletas ou sobrepostas permitindo mais clareza sobre os processos
Ministério do Turismo revoga 436 normas para desburocratizar o setor

A expectativa é que a extinção das normas possibilitará mais clareza em relação aos conteúdos vigentes e processos.

Dando continuidade ao compromisso do Presidente Jair Bolsonaro de reduzir a burocracia no país e garantir segurança jurídica a empresários e investidores, o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, revogou 436 atos normativos da pasta. A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).

“Com essa importante medida, reduzimos a burocracia que só atrapalha o desenvolvimento e crescimento do nosso país. Assinei a revogação de 436 atos que beneficiam o Ministério do Turismo por reduzir seu estoque regulatório e, consequentemente, a complexidade de processos internos”, ressaltou o ministro do Turismo.

As mudanças também poderão ser sentidas pelas unidades da Federação e pelos municípios, beneficiários diretos das políticas e orientações da pasta, além dos setores do turismo e da cultura, entidades privadas sem fins lucrativos e serviços sociais autônomos que atuam nos respectivos setores.

A expectativa é que a extinção das normas sejam elas obsoletas, confusas, sobrepostas ou com efeitos já exauridos possibilitará mais clareza em relação aos conteúdos vigentes e processos.


Com informações do Ministério do Turismo


Passando pra convidar pra Live de hoje. Como sempre, avante nos objetivos de alavancar o turismo do nosso país

1 de março de 2021

Governo faz cálculos para reforçar Pronaf

Sem novos recursos para suplementar a equalização do crédito rural nesta safra, o governo federal pode autorizar o remanejamento de valores para reforçar as linhas de investimentos para pequenos produtores, que começaram a se esgotar ainda em 2020. Os recursos para o rearranjo sairiam de linhas originalmente previstas para o financiamento do custeio.

O Ministério da Agricultura quer permitir que os bancos usem parte dos recursos obrigatórios, captados por meio dos depósitos à vista e que não têm subvenção, para financiar a compra de máquinas e equipamentos via Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), na categoria Mais Alimentos.

“O movimento que estamos fazendo é para autorizar a utilização dos recursos do Pronaf. Está sobrando dinheiro no custeio, e o dos investimentos já terminou”, disse ao Valor o secretário de Política Agrícola da Pasta, César Halum. “Queremos que o Banco Central e o Ministério da Economia permitam passar ao menos 15% ou 20% desse dinheiro para lá. Não terá equalização, mas vai ajudar muito o setor”.

O pedido deve ser analisado nesta quinta-feira pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Especialistas em crédito rural ouvidos pelo Valor dizem que o redirecionamento é paliativo e não resolve a demanda da agricultura familiar por recursos para investimentos.

“Embora não seja uma boa maneira de financiar investimentos, não há outra saída hoje”, disse uma fonte. “É uma questão polêmica. Vai ajudar pouco agora, e depois o recurso fica congelado por vários anos. Tem pouca eficácia”, afirmou outro técnico que atua em Brasília.

O vice-presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Rio Grande do Sul (Fetag-RS), Eugênio Zanetti, disse que a necessidade de recursos para investimentos chega a R$ 5 bilhões. “Faltam recursos desde novembro. As contratações estão represadas por falta de suplementação”, diz.

Em 2020, o CMN autorizou o uso de 5% dos recursos dos depósitos à vista para os investimentos do Pronaf entre fevereiro e junho, ou cerca de R$ 1 bilhão. Atualmente, 27,5% dos recursos captados pelos bancos nessa modalidade devem ser aplicados em crédito rural. Desse total, no mínimo 22% deve ser usado para custeio do Pronaf.

De julho de 2020 a janeiro deste ano, já foram desembolsados R$ 9,7 bilhões em investimentos no Pronaf, volume 9% maior que no mesmo período da safra passada, mas ainda longe dos R$ 13,6 bilhões anunciados no Plano Safra. A fonte de quase metade dos recursos emprestados foi a poupança rural com subvenção econômica.

Em meio à escassez de linhas, o BNDES confirmou nesta quarta-feira a criação de uma linha de financiamento para a construção de armazéns e a ampliação da capacidade de armazenagem para as empresas cerealistas. As contratações estarão disponíveis a partir de amanhã nos bancos credenciados.

Fonte: Valor Econômico.

This post was published on 25 de fevereiro de 2021

Inscreva-se no seminário internacional: Agroecologia, agricultura familiar e ODS: políticas públicas na América Latina.

Inscreva-se no seminário internacional: Agroecologia, agricultura familiar e ODS: políticas públicas na América Latina que busca socializar e trocar experiências que, desde os países latino-americanos, vêm avançando em termos de políticas públicas para a agroecologia, identificando as principais lições aprendidas e desafios para a região. #SemeandoCapacidades #AgroecologiaeODS

Teremos convidados de países como Argentina🇦🇷, Nicarágua🇳🇮, Uruguai🇺🇾, Brasil🇧🇷 e Colômbia🇨🇴, entre outros.

Dias: 9 e 10 de março de 2021
Horário: 8:00 às 10:00 (horário da Colômbia) e 10:00 às 12:00 (horário do Brasil)

Inscreva-se agora ➡️http://bit.ly/3po4fVF

✅ Tradução simultânea espanhol-português
✅ Você receberá um certificado de presença ao comparecer aos dois dias de evento.

Começa hoje (1°/03) a Entrega da Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física 2021 e vai até o dia 30 de Abril. 🦁⚠️ Quem precisa declarar?



Começa hoje (1°/03) a Entrega da Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física 2021 e vai até o dia 30 de Abril. 🦁

⚠️ Quem precisa declarar?

▪️quem recebeu rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma foi superior a R$ 28.559,70;

▪️contribuintes que receberam rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40 mil em 2020;

▪️quem obteve, em qualquer mês de 2020, ganho de capital na alienação de bens ou direitos sujeito à incidência do Imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas;

▪️quem obteve receita bruta em valor superior a R$ 142.798,50 em atividade rural;

▪️quem pretende compensar, no ano-calendário de 2020 ou posteriores, prejuízos de anos-calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2020;

▪️quem tinha, em 31 de dezembro, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil;

▪️quem passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês e nessa condição encontrava-se em 31 de dezembro;

▪️quem optou pela isenção do Imposto sobre a Renda incidente sobre o ganho de capital auferido na venda de imóveis residenciais, caso o produto da venda seja aplicado na aquisição de imóveis residenciais localizados no País, no prazo de 180 dias, contado da celebração do contrato de venda;

▪️quem recebeu Auxílio Emergencial em 2020, em qualquer valor, e outros rendimentos tributáveis em valor anual superior a R$ 22.847,76.


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COMO UM PROGRAMA DE LAVAGEM DE MÃOS SALVOU AS VIDAS DE 2.430 BRASILEIROS E ECONOMIZOU R$ 320 MILHÕES DO SUS

Num momento em que a medicina depende do avanço da ciência e da tecnologia de ponta, pequenas atitudes, como a simples lavagem das mãos, podem ser a diferença entre a vida e a morte.

 

Esse é o aprendizado que fica do projeto “Saúde em Nossas Mãos”, que durante os últimos dois anos promoveu workshops, encontros e sessões de aprendizado para profissionais de saúde de 116 hospitais públicos brasileiros.

A meta inicial era reduzir em 50% o número de infecções adquiridas por pacientes internados em unidades de terapia intensiva (UTI).

Finalizada a primeira etapa, a iniciativa superou essa meta, conseguiu salvar 2.430 vidas e gerou uma economia de R$ 320 milhões ao Sistema Único de Saúde, o SUS.

E tudo começou a partir de uma parceria entre o sistema público e um grupo que reúne instituições privadas de saúde.

Uma nova aliança

O Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde, o Proadi-SUS, nasceu em 2008, a partir de um convênio estabelecido entre o Ministério da Saúde e cinco hospitais espalhados por São Paulo e Porto Alegre.

Os participantes são Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital Sírio-Libanês, Hospital do Coração, Hospital Alemão Oswaldo Cruz e Hospital Moinhos de Vento. Mais recentemente, a BP – Beneficência Portuguesa de São Paulo também entrou para o grupo.

Apesar de privados, todos esses centros são beneficentes. Isso significa que seus lucros e os incentivos fiscais são revertidos diretamente para a própria instituição em programas de melhoria, ciência e desenvolvimento.

Um desses projetos é justamente o Proadi-SUS, que tem o propósito de desenvolver iniciativas de educação, pesquisa, avaliação de tecnologias, gestão e assistência que empoderem a rede de saúde pública do Brasil.

Foi assim que nasceu em 2018 o “Saúde em Nossas Mãos”, com a meta de diminuir o número de doenças provocadas por bactérias nas UTIs públicas do país.

O tamanho do problema

Atualmente, as infecções de pulmões, trato urinário e corrente sanguínea adquiridas em ambiente hospitalar são a oitava principal causa de morte no país.

Elas costumam acontecer porque o paciente internado em estado grave pode precisar de uma sonda urinária, um tubo na garganta para ventilação mecânica ou um cateter na veia para infusão de medicamentos.

Por mais que esses equipamentos sejam necessários, eles representam um foco de contaminação se não forem tomados alguns cuidados básicos.

“Esses dispositivos abrem um canal direto entre o meio externo e os pulmões, a bexiga e a corrente sanguínea”, explica a enfermeira e obstetra Claudia Garcia de Barros, coordenadora do “Saúde em Nossas Mãos”.

Portanto, se uma pessoa com os dedos contaminados tocar no indivíduo hospitalizado ou nesses acessos ligados ao corpo, uma bactéria pode se aproveitar para invadir o organismo e iniciar uma pneumonia e infecções urinária ou de corrente sanguínea.

“Muitas vezes o paciente precisa ser hospitalizado para tratar uma doença e acaba adquirindo outra. E nós já sabemos que essas infecções são absolutamente preveníveis”, completa a especialista.

Ciclos de aprendizado

Entre janeiro de 2018 e setembro de 2020, os integrantes do Proadi-SUS realizaram treinamentos, visitas técnicas, workshops e acompanhamentos com as equipes de 116 hospitais públicos das cinco regiões do país.

Ao longo do período, também foram produzidos vários materiais informativos, como cartazes, infográficos e boletins.

O objetivo era envolver de alguma maneira todo mundo que transita pelas UTIs, incluindo médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, profissionais da limpeza, os responsáveis pelas medicações e alimentação dos internados e até familiares e amigos que vinham fazer visitas.

Equipe de profissionais da saúde do Hospital Geral César Cals, em Fortaleza

Desde que a pandemia começou, boa parte dessas reuniões e encontros tiveram que ser realizados de forma virtual, para evitar deslocamentos desnecessários e o contato próximo entre pessoas de diferentes origens.

“O Saúde em Nossas Mãos foi muito inovador porque se tornou o primeiro projeto colaborativo em que todas as cinco instituições que integram o Proadi-SUS atuaram juntas”, destaca Ana Paula Pinho, diretora-executiva de responsabilidade social do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo.

Houve uma divisão para que cada participante ficasse responsável por um determinado número de hospitais públicos e fizesse o acompanhamento ao longo do tempo.

“Essa união nos permitiu aumentar a escala e potencializar os resultados”, acredita Pinho.

Entre as muitas orientações passadas às equipes que trabalham na UTI, a principal delas era justamente o cuidado redobrado com a lavagem das mãos antes de ir até o leito dos pacientes.

“O manejo da saúde hospitalar é algo tão complexo que muitas vezes precisamos lembrar e reforçar algo que parece óbvio, como a limpeza das mãos”, completa.

Todos os envolvidos no projeto ouvidos pela BBC News Brasil salientam que a relação entre as instituições privadas e as públicas não era de superioridade, em que um aprende e outro ensina. Todos trocavam informações e aprendizados para que pudessem crescer juntos.

Resultados na saúde

Antes que o programa fosse iniciado, a meta já era ambiciosa: cortar pela metade o número de infecções adquiridas nas UTIs participantes.

Ao fim do ciclo de dois anos e meio, o objetivo foi superado: houve uma queda de 53% nas notificações dessas doenças.

“Apesar do foco na lavagem de mãos, o projeto foi muito maior do que isso e permitiu uma verdadeira mudança na cultura e nos hábitos que tínhamos na UTI”, afirma Naila de Camargo Dalmaz, coordenadora de enfermagem do Hospital Geral Universitário de Cuiabá (MT), uma das instituições participantes do projeto.

As análises estatísticas mostraram que esse rol de melhorias evitou 6.927 infecções hospitalares e 2.430 mortes que seriam consequência dessa complicação.

Mas como os especialistas chegaram a esses números?

Utilizando fórmulas e análises estatísticas, eles comparam a quantidade de infecções registradas antes e depois das intervenções do programa. Assim, foi possível fazer os cálculos e projetar o total de casos prevenidos.

Vale ponderar, no entanto, que essas são projeções e estimativas. Elas ainda não foram publicadas em periódicos científicos ou analisadas por outros cientistas independentes, apesar de serem informações auditadas e acompanhadas de perto pela equipe técnica do Ministério da Saúde.

UTI com vários leitos e profissionais da saúde trabalhando

Resultados no bolso

Outro achado importante foi a economia que o “Saúde em Nossas Mãos” parece ter gerado ao SUS.

De acordo com as análises, ao evitar aquelas 6 mil infecções adquiridas em UTIs, os hospitais deixaram de gastar cerca de R$ 320 milhões.

Esse dinheiro teria sido necessário para pagar antibióticos, equipamentos, ocupação de leitos, horas trabalhadas da equipe de saúde…

Para se ter ideia, cada paciente com pneumonia chega a custar R$ 51 mil.

“R$ 320 milhões foi o que conseguimos registrar e calcular, mas imaginamos que esse número deva ser maior se contabilizarmos outros agravos que costumam ocorrer com os pacientes internados com essas infecções secundárias”, aponta Barros.

Finalizada a primeira etapa da iniciativa, os responsáveis já se planejam para iniciar uma segunda rodada com novas unidades do serviço público para o triênio 2021-2023.

“Pretendemos ampliar o ‘Saúde em Nossas Mãos’ para 240 novos hospitais no próximo ciclo”, planeja Adriana Melo Teixeira, diretora do Departamento de Atenção Hospitalar Domiciliar e Urgência do Ministério da Saúde.

Além das unidades convencionais, o projeto deve ser expandido para as UTIs pediátricas, o que representará um novo desafio para todos os envolvidos.