3 de fevereiro de 2021

E aí ja viram isto ? Curso de Especialização Técnica em Atrativos Naturais e Culturais. Curso para Guias de turismo.

Curso de Especialização Técnica em Atrativos Naturais e Culturais em
Turismo do Norte e Centro-Oeste do Brasil - ANCTUR oferecido pela Universidade Federal do Tocantins.

O curso será gratuito e oferecido, obrigatoriamente, para Guias de Turismo habilitados no Cadastur classificados na categoria “Guia Regional” dos estados das macrorregiões Norte e Centro-Oeste do Brasil.

Inscrições até 05/02/2021. Link para acesso ao edital: https://anctur.com.br/wp-content/uploads/2021/01/ANCTUR-Edital-01-2021-FINAL.pdf

Confiram alguns motivos para termos Gratidão a Deus.

Geraldo Donizeti Lucio

LISTA DE MOTIVOS DE GRATIDÃO A DEUS.

Que tal  você começar a praticar isso agora?

Escreva você também  pelo menos uns 10 motivos pessoais de gratidão a Deus,  não é difícil fazer isto.

Se você se sentir à  vontade, faça como eu  compartilhe seus motivos nas sua redes sociais.

Então vamos lá.

GRATIDÃO ao   Senhor Jesus por.........

  • Gratidão por ter conhecido Jesus..
  • Gratidão por estar com Jesus...
  • Gratidão pela igreja que pertenço
  • Gratidão por cada irmão em Cristo da minha igreja.
  • Gratidão pelos irmãos em Cristo de igrejas de outras denominações.
  • Gratidão por compartilhar Jesus.
  • Gratidão pela Vida. 
  • Gratidao pela manutenção da vida...
  • Gratidão pela Saúde. ...
  • Gratidão pelos  olhos. ...
  • Gratidão pelos  ouvidos. ...
  • Gratidão  nariz. ...
  • Gratidão ao sentido do tato. ..
  • Gratidão pelo  corpo..
  • Gratidão ao trabalho....
  • Gratidão pelos colegas de trabalho..
  • Gratidão à capacidade de regeneração do corpo...
  • Gratidão pela  família...
  • Gratidão pelos pais em vida ou por ter tido pais...
  • Gratidão pelo sogro e sogra, em vida ou por tido..
  • Gratidão pelos irmão de sangue, cunhados sobrinhos...
  • Gratidão pela esposa, filhos, Gênrros, nora e netinhos...
  • Gratidão pelos amigos e colegas.
  • Gratidão pela casa ou apto.
  • Gratidão pelo veículo de locomoção..
  • Gratidão pela capacidade de locomoção.
  • Gratidão pelo alimento do dia a dia.
  • Gratidão  poder alimentar.
  • Gratidão pelas ajudas recebidas
  • Gratidão  por poder ajudar pessoas.
  • Gratidão pelas finanças controladas equilibradas.
NESTE  UNIVERSO DA GRATIDÃO  PODEMOS  TER UMA ENORME LISTA  E COM DETALHAMENTOS.

Na Bíblia,  o  Apóstolo Paulo nos dá lições de agradecimento falando que todas as coisas contribuem para o nosso bem e que devemos dar graças em tudo, pelo bem e pelo mau da vida.

 Rom. 8:28
E sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.

Tomando posse do versículo acima podemos das Graças, Agradecer em tudo.

I Tessalonissenses 5:18  - 
.Deem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus.

1 Tessalonicenses 5: - 17 Orai sem cessar. 18 Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco. 19 Não extingais o Espírito.

Agradecer nas circunstâncias boas ou ruins da vida.
Quando todas as coisas forem favoráveis ou adversas.

Este é o segredo do Adorador!

VAMOS ATIVAR ESTE MODO ADORADOR EM NOSSAS VIDAS ? 

Geraldo Donizeti Lucio.
Pastor auxiliar do Ministério Voz da Verdade CN.
Blogueiro deste.

2 de fevereiro de 2021

Conheçam Santa Rita do Passa Quatro SP



Uma pequena região próxima ao rio Mogi-Guaçu e entre seus afluentes Rio Claro e Rio Bebedouro, em seu ponto mais elevado, na crista de uma colina, começou a ser habitada no ano de 1820. Em 1860, Ignácio Ribeiro do Vale e seu filho Deocleciano Ribeiro fundaram Santa Rita, em terras pertencentes, na época, ao Município de São Simão.

O povoado recebeu o nome de Santa Rita, em homenagem a Rita Ribeiro Vilela, devota de Santa Rita de Cássia e doadora do terreno onde foi erguida uma capelinha em homenagem a Santa.

A terminação “do Passa Quatro” foi acrescida, devido ao córrego que recebia este nome, pois suas águas cortavam a estrada que dava acesso à região em quatro lugares diferentes.

A Estância Climática e Turística de Santa Rita do Passa Quatro é conhecida não apenas pelas belezas naturais, mas pela sua tradição e cultura. 

Com clima agradável e sua geografia privilegiada, Santa Rita é uma das estâncias paulistas e recebe visitantes em busca de tranquilidade, contato com a natureza ou aventura. 

Ao município foi designado o título de Estância Climática, através da Lei n.º 719, de 1º de julho de 1950.

Mato Grosso está pronto para receber investidores, afirma secretário


Em entrevista ao Canal Terra Viva, secretário de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, fala sobre atrativos a investidores
Thielli Bairros | Sedec MT

- Foto por: Assessoria
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Agropecuária, logística e meio ambiente foram temas tratados nesta terça-feira (02.02) pelo secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, em entrevista ao Canal Terra Viva. O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) do Estado nacionalmente, foi de R$ 134,3 bilhões, o que corresponde a 15,4% do total nacional, que foi de R$ 871,3 bilhões.

Miranda atribui o recorde à intensificação de investimentos no setor agropecuário e à agregação de valor. “Nos últimos anos houve um investimento maciço nas usinas de etanol de milho, hoje temos nove indústrias operando no Estado. A partir daí, criam-se cadeias produtivas, como de reflorestamento, por exemplo, aumenta-se a área plantada de milho. Tudo isso, com a parceria do Estado faz a agricultura de Mato Grosso mais pujante e interfere positivamente no VPB”, explica.

Para um bom desenvolvimento do Estado que é forte produtor de commodities, é necessário investimento em infraestrutura e logística. “O governador Mauro Mendes lançou no ano passado o maior programa de investimentos da história, o Mais MT, que neste ano destina R$ 2 bilhões de recursos próprios para investir em pontes e asfaltamento de rodovias estaduais, são mais de mil quilômetros sendo asfaltados”, afirma César Miranda.

Ele também cita as ferrovias que são relevantes para o transporte de cargas, como a Ferrogrão, que vai de Sinop a Miritituba (PA), e também a Ferrovia de Integração Centro Oeste (FICO), do estado de Tocantins até Lucas do Rio Verde, além da Ferronorte, que sai de Rondonópolis e se integra à Malha Paulista, levando a produção aos portos do Sudeste e do Sul – e há projeto de investimento para ampliação dos trilhos até o município de Nova Mutum.

“São projetos de curto e médio prazo que estão sendo acompanhados pelo Governo do Estado, que busca destravar a burocracia para que se tornem realidade. Acredito que a questão da logística já é página virada em Mato Grosso. É claro que ela precisa melhorar, mas não é mais o atrapalhador do crescimento da nossa produção”, afirma Miranda.

O secretário de Desenvolvimento Econômico também ressaltou a possibilidade do modal aquaviário, pelo Rio Paraguai, em Cáceres. “Há um porto operando e o Governo do Estado tem investido recursos na construção da Zona de Processamento de Exportações (ZPE) que facilita aos investidores. Assim, trabalhamos em várias frentes para tornar Mato Grosso mais atrativo para negócios”.

Defesa sanitária também foi tema da conversa. O planejamento para tornar Mato Grosso um estado livre de febre aftosa sem vacinação até 2026 foi explicado pelo secretário César Miranda. “O Governo do Estado, por meio do Indea MT, participa do grupo gestor deste planejamento federal. Temos investido o necessário para que aquilo que foi estipulado pelo Ministério de Agricultura e Pecuária seja cumprido. Isso será muito importante porque poderemos acessar novos mercados para a carne mato-grossense”.

Miranda ainda explicou a Instrução Normativa 001/2021, que atualizaram as medidas fitossanitárias para prevenção e controle da ferrugem asiática da soja no Estado. “É importante frisar que não se mexeu em prazos de plantio e nem período de vazio sanitário. Foi uma atualização sem tirar o foco da prevenção fitossanitária”.

Mato Grosso está conquistando cada vez mais mercado internacionais, sendo a China um dos principais parceiros comerciais. “Nossa relação comercial com a China deve crescer nos próximos anos, pois a classe média do País está aumentando e o mercado consumidor cresce. Estão aumentando o rebanho de suínos e terão que consumir cada vez mais soja e milho para transformar em ração”, explica Miranda. Além disso, o Estado também trabalha com outros mercados asiáticos e do Oriente Médio.

Para finalizar a entrevista, Miranda explicou as ações do Governo do Estado em relação às queimadas que atingiram o Pantanal no ano passado. “Foram mais de R$ 300 milhões aportados para a pecuária pantaneira por meio do Fundo Constitucional do Centro Oeste (FCO). Além disso, o governador Mauro Mendes editou um decreto junto com a Secretaria de Meio Ambiente que permite a limpeza de pastagem para que a não ocorra novamente o acúmulo de massa que tornou os incêndios quase incontroláveis”.




1 de fevereiro de 2021

Curso de Especialização Técnica em Atrativos Naturais e Culturais emTurismo do Norte e Centro-Oeste do Brasil - ANCTUR oferecido pela Universidade Federal do Tocantins.


Pessoal!

 Caso sejam ou conheçam algum/a guia de turismo destas regiões estão abertas as inscrições

O curso será gratuito e oferecido, obrigatoriamente, para Guias de Turismo habilitados no Cadastur classificados na categoria “Guia Regional” dos estados das macrorregiões Norte e Centro-Oeste do Brasil.

Inscrições até 05/02/2021. 

Link para acesso ao edital: https://anctur.com.br/wp-content/uploads/2021/01/ANCTUR-Edital-01-2021-FINAL.pdf

https://anctur.com.br/wp-content/uploads/2021/01/ANCTUR-Edital-01-2021-FINAL.pdf



Desenvolve MT libera novas linhas de crédito para empresas do trade turístico


Recursos para financiamento atendem demanda aplicada ao Fungetur
Livia Rabani | Desenvolve MT

- Foto por: Rafaela Zanol
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Os micro e pequenos empresários que atuam no trade turístico de Mato Grosso já podem se cadastrar para obter financiamentos do Fundo Geral do Turismo (Fungetur).

A linha de crédito integra as ações previstas pela Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso – Desenvolve MT para 2021. Os investimentos previstos para o setor neste ano são de R$ 17 milhões.

O Fungetur se destina a prestadores de serviços inscritos no Cadastro dos prestadores de serviço do turismo (Cadastur) e pode ser usado em projetos de obra civil, capital de giro e na aquisição de máquinas, equipamentos e  veículos utilitários.

A linha de crédito é repassada pelo Ministério do Turismo e é voltada para micro e pequenos empresários que atuam nos ramos de hotelaria, gastronomia, eventos, serviços, receptivos e transportes que possuem registro no Cadastur.

O cadastro pode ser feito no site do Ministério do Turismo pelo link  https://cadastur.turismo.gov.br/hotsite/#!/public/capa/entrar sem custo ao empreendedor.

Proprietário da Naturalis, empresa que oferece alimentação saudável há 13 anos em Rondonópolis (210 quilômetros de Cuiabá), Alexandre Galvani é um dos beneficiários do crédito da Desenvolve MT nesse período.

O empresário conta que descobriu a Agência por meio de um grupo de empresários e foi em busca do capital de giro para manter seu negócio aberto durante a pandemia. “Muitos me diziam que não seria possível conseguir o financiamento, mas eu acreditei, fui atrás da documentação e deu certo. Estou muito satisfeito e já penso em novos negócios para o futuro”, disse.

Assim como Alexandre, mais seis empresários já se beneficiaram com R$ 469 mil em linhas de crédito destinadas aos empreendedores do turismo no mês de janeiro.

 

Conheça as condições de taxa, prazo e carência da linha Fungetur

Finalidade

Valor

Prazo de Carência

 

Prazo Total

Taxa de Juros

   Informações

 

OBRA CIVIL

 

até R$ 1milhão

Até

24 meses

 

Até

72 meses

5,00% a.a.   +SELIC

Saiba mais

Solicite seu crédito

 

Finalidade

Valor

Prazo de Carência

 

Prazo Total

Taxa de Juros

   Informações

 

BENS

até R$ 1 milhão

Até

12 meses

 

Até

60 meses

5,00% a.a.   +SELIC

Saiba mais

Solicite seu crédito

 

Finalidade

Valor

Prazo de Carência

 

Prazo Total

Taxa de Juros

   Informações

 

GIRO

até R$ 100 mil

Até

12 meses

 

Até

48 meses

5,00% a.a.   +SELIC

Saiba mais

Solicite seu crédito

Finalidade

Valor

Prazo de Carência

 

Prazo Total

Taxa de Juros

   Informações

 

VEÍCULO UTILITÁRIO

até R$ 1milhão

Até

03 meses

 

Até

60 meses

5,00% a.a.   +SELIC

Saiba mais

Solicite seu crédito

 

 

 

 

 

 

 

 

O que pode ser financiado
 

- Obra civil:  para implantação do negócio, modernização e reforma;

- Bens:  aquisição de bens  e compra de máquinas e equipamentos;

- Giro: capital de giro;

- Veículos Utilitários.





Equipes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar, assim como da Polícia Civil, Ciopaer e do Batalhão Ambiental, estão no local, relatam que a situação já está sob controle e vão iniciar as investigações sobre o caso


Secom-MT

A | A

Assim que soube do rompimento do gasoduto da Âmbar Energia com vazamento de gás neste sábado (30.01), em Nossa Senhora do Livramento, o Governo de Mato Grosso entrou em contato com a empresa para que todas as providências fossem tomadas.

De acordo com as informações repassadas pela Âmbar Energia ao Estado, as válvulas de segurança foram acionadas imediatamente para evitar mais vazamentos e duas equipes da empresa, de Cuiabá e Cáceres, estão no local para reparar o gasoduto, o que deve ser finalizado ainda neste sábado.

Equipes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar, assim como da Polícia Civil, Ciopaer e do Batalhão Ambiental, estão no local, relatam que a situação já está sob controle e vão iniciar as investigações sobre o caso. As forças de segurança estaduais permanecerão no local até que o problema seja totalmente resolvido.

O Governo de Mato Grosso já está adotando todas as medidas cabíveis para apuração do caso.


Livro mapeia joaninhas na Grã-Bretanha e Irlanda

Foto: Peter Brown/ Anglia Ruskin University
Legenda da foto,

A primeira publicação a mapear todas as 47 espécies de joaninhas encontradas na Grã-Bretanha e Irlanda descobriu que alguns dos tipos mais comuns do inseto estão em declínio na região. Foto: Peter Brown/ Anglia Ruskin University

Foto: Richard Comont
Legenda da foto,

O atlas Ladybirds (Coccinellidae) of Britain and Ireland, baseado em registros de especialistas e voluntários, traz observações detalhadas de joaninhas feitas nos últimos 20 anos. Foto: Richard Comont

Foto: Remy Poland
Legenda da foto,

"As joaninhas capturaram a imaginação das pessoas por séculos. Quando a Pesquisa Online de Joaninhas Britânicas foi lançada em 2005 nunca poderíamos imaginar que dezenas de milhares de pessoas contribuiriam com registros", disse o professor Peter Brown, co-autor do livro. Foto: Remy Poland

Foto: Richard Comont
Legenda da foto,

"Esta resposta impressionante nos permitiu analisar as mudanças na distrubuição de joaninhas ao longo do tempo. Além disso, as observações meticulosas dos colaboradores nos deu inspiração para novas direções de pesquisa", disse Brown. Foto: Richard Comont

Foto: Mike Majerus
Legenda da foto,

Os resultados mostraram que enquanto dez espécies de joaninhas estão em declínio nos últimos 20 anos, outras cinco vêm aumentando em número. Foto: Mike Majerus

Foto: Peter Brown/ Anglia Ruskin University
Legenda da foto,

O livro traz ainda mapas de distribuição de cada espécie, assim como informações detalhadas sobre os insetos e aspectos históricos. Foto: Peter Brown/ Anglia Ruskin University

Foto: Mike Majerus
Legenda da foto,

A espécie mais comum é a joaninha de 7 bolinhas, que teve 27 mil registros, seguida pela recém-chegada predadora joaninha-arlequim (foto), com 25 mil registros. Foto: Mike Majerus

Foto: Peter Brown/ Anglia Ruskin University
Legenda da foto,

Ladybirds (Coccinellidae) of Britain and Ireland tem autoria de Helen Roy, Peter Brown, Robert Frost e Remy Poland e é uma publicação do Biological Records Centre, Centre for Ecology and Hydrology, UK. Foto: Peter Brown/ Anglia Ruskin University


Árvores começam a dar frutos no Pantanal após queimadas e animais são vistos se alimentando; veja antes e depois.

Acuri, canjiqueira, jatobá, bocaiuva, jenipapo, figueira e marmelada, fontes naturais de alimentação de animais como araras, queixadas e o maior mamífero terrestre da América do Sul, a anta, já frutificam em reserva com 93% da área destruída pelo fogo em 2020.

Por G1 MT


Antes e depois das queimadas em reserva no Pantanal de MT — Foto: Jeferson Prado/Sesc Pantanal

Antes e depois das queimadas em reserva no Pantanal de MT — Foto: Jeferson Prado/Sesc Pantanal

Árvores que servem de alimentos para animais do Pantanal mato-grossense começaram a dar frutos na maior Reserva Particular do Patrimônio Natural do país (RPPN), Sesc Pantanal, após 93% da área ser queimada pelo fogo em 2020.

Acuri, canjiqueira, jatobá, bocaiuva, jenipapo, figueira e marmelada, fontes naturais de alimentação de animais como araras, queixadas e o maior mamífero terrestre da América do Sul, a anta, já frutificam na região.

De acordo com o Sesc Pantanal, no Dia Nacional das RPPNs (31), os primeiros sinais de recuperação na unidade de conservação, deixam pesquisadores otimistas, mas cautelosos diante dos impactos em longo prazo dos incêndios florestais no bioma.

Em 2020, o Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (LASA) registrou 4,350 milhões de hectares incendiados no Pantanal, ou seja, 30% do bioma.

Armadilha fotográfica instalada em reserva no Pantanal de MT para acompanhar animais — Foto: Gabriela Schuck

Entre os locais mais severamente atingidos pelo fogo, a grande área com acuris na RPPN surpreendeu e já dá seus primeiros frutos, após quatro meses. A expectativa inicial era que isso acontecesse somente em um ano.

A bióloga e pesquisadora do Grupo de Estudos em Vida Silvestre (GEVS), Gabriela Schuck, explicou que a área estava cinza e que não dava nem para saber se os acuris estavam vivos.

Embora os incêndios tenham alcançado 93% da área de 108 mil hectares da RPPN, o fogo teve intensidades diferentes em toda esta extensão, resultado da atuação da brigada de incêndio do Sesc Pantanal, existente há 20 anos, e dos contrastes acentuados da estrutura do mosaico da paisagem.

Segundo a instituição, foram 50 dias de combate, em locais simultâneos, o que retardou o avanço do fogo, permitindo a fuga de animais para áreas ainda preservadas ou já atingidas.

Árvore começa a dar frutos 4 meses após queimadas — Foto: Gabriela Schuck

Ação emergencial

Em setembro de 2020 teve início imediato o diagnóstico do impacto do fogo na fauna da Reserva pelo Sesc Pantanal e o GEVS, formado por pesquisadores do Museu Nacional Rio de Janeiro, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).

Eles levantaram dados detalhados acerca do número de carcaças de animais encontrados em amostras de toda a área da Reserva. Paralelamente, com o apoio da Ampara Silvestre, SOS Pantanal, o grupo É o bicho e parte dos pesquisadores, foram iniciadas também ações emergências de apoio aos animais sobreviventes com a distribuição de alimentos e água em 165 pontos, que tinham cochos instalados e monitorados com armadilhas fotográficas.

165 cachos retirados do Pantanal — Foto: Gabriela Schuck

Por meio das armadilhas, cerca de 300 registros da fauna eram baixados semanalmente. Por estarem debilitados, muitos andaram quilômetros em busca de água e alimentos e se concentravam próximos aos pontos instalados pelo Sesc Pantanal.

Essa grande concentração de animais não foi mais vista no último mês. Isso demonstra a importância do suporte emergencial, que foi essencial para que os animais sobreviventes passassem pela fase aguda, na direção de retomarem a vida normal gradativamente, entre eles a anta, também conhecida como a jardineira das florestas. A queda do número de registros pelas câmeras, que passou a ser em média de 30 por semana, a redução do consumo dos alimentos oferecidos, a identificação do reestabelecimento das fontes naturais de alimentação e água, vinda da chuva, contribuíram para o fim da ação emergencial, com a retirada dos cochos e suspensão da distribuição de alimentos.

O objetivo com a ação emergencial, que teve mais de 30 toneladas de alimentos distribuídos, foi alcançado, explica a bióloga.

Antes e depois das queimadas no Pantanal de MT — Foto: Jeferson Prado/Sesc Pantanal

Transição do Pantanal

O crescimento da vegetação e o surgimento das frutas, porém, não significa que a área recuperou o estado anterior ao fogo, afirma a pesquisadora. “Este é um momento de transição e estruturação da paisagem. Vemos água em todos os lugares e ela é um recurso essencial para todas as espécies e para a produção de frutos. Ou seja, mantendo a alimentação dos animais herbívoros, mantêm-se a alimentação dos animais carnívoros e tudo vai se ajeitando dentro de uma relativa normalidade. Porém, não falamos ainda em recuperação, mas em transformação e reestruturação da área. Ainda é preciso monitorar como as coisas serão em longo prazo, porque o fato de ver vida animal e vegetal não significa que isso se manterá no futuro”, alerta Gabriela.

Exemplo disso é a possibilidade de muitas fêmeas de uma mesma espécie terem perecido no incêndio, o que prejudica a recuperação da população na área, ou então na grande mortalidade dos animais pequenos que também são importantes nos ciclos da natureza.

E é isso que as pesquisas realizadas na RPPN Sesc Pantanal, voltadas para a fauna e flora, devem colaborar, especialmente para a tomada de decisões em todo o Pantanal, afirma a superintendente do polo socioambiental Sesc Pantanal, Christiane Caetano.

“Com as ações de combate ao fogo pela brigada do Sesc Pantanal e o investimento em pesquisas, poderemos dar uma resposta para a sociedade sobre a real proporção do que foi afetado no bioma. O histórico das pesquisas, realizadas há 24 anos na RPPN, colaboram para este momento de transição que vive o Pantanal, pois temos dados do antes, estamos levantando o do agora, e podemos projetar os impactos a longo prazo”, declara a superintendente.

Pesquisas sobre a fauna e a flora

Há duas pesquisas em andamento neste momento realizadas pelo Sesc Pantanal na RPPN. Em parceria com o GEVS, a pesquisa sobre a fauna, com importante apoio do Instituto Curicaca, tem o objetivo de conhecer os impactos dos incêndios para a vida animal nas diferentes paisagens do Pantanal, representadas no contexto da RPPN. Os resultados finais da pesquisa serão divulgados em artigos científicos e em um volume especial da coleção “Conhecendo o Pantanal”, publicada pelo Departamento Nacional do Sesc. Nos próximos anos, a recuperação das populações de algumas espécies-alvo da fauna será monitorada com o uso de armadilhas fotográficas e drones.

Referente à pesquisa sobre a flora, a RPPN foi contemplada, com recursos do Projeto Estratégias de Conservação, Restauração e Manejo para a Biodiversidade da Caatinga, Pampa e Pantanal (GEF Terrestre), do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio). Ao todo, serão R$ 552.448,40 revertidos na recuperação ambiental de 23 hectares do bioma pantaneiro, resultado do projeto de autoria da Mupan – Mulheres em Ação pelo Pantanal.

Com o nome de “Recuperação de florestas ribeirinhas pantaneiras: beneficiando água, solo, peixes e populações do entorno da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sesc Pantanal”, o projeto é uma parceria, fruto de pesquisas e trabalhos de campo desenvolvidos, desde 2018, entre as instituições: Mupan, Wetlands International Brasil, Centro de Pesquisa do Pantanal (CPP), Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Áreas Úmidas (INAU) e o próprio Sesc Pantanal.


I SEMINARIO NACIONAL DE TECNOLOGIA PARA PRODUÇÃO ORGANICA E DE BASE AGROECOLÓGICA.