5 de maio de 2020

Marechal Rondon - Este artigo é sobre o militar e sertanista brasileiro,último dos bandeirantes - (Marechal Rondon)


De origem indígena por parte de seus bisavós maternos (Bororó e Terena) e bisavó paterna (Guará), Rondon tornou-se órfão precocemente, tendo sido criado pelo tio e, depois de sua morte, transferiu-se para o Rio de Janeiro para ingressar na Escola Militar desta cidade, pois além dos estudos serem gratuitos, os alunos da escola recebiam - desde que assentassem praça - soldo de sargento.

Alistou-se no

 abolicionista e republicano. Foi nomeado chefe do Distrito Telegráfico de Mato Grosso. Foi então designado para a Comissão de Construção da linha telegráfica que ligaria Mato Grosso e Goiás.
Ainda estudante, teve participação nos movimentos
Rondon cumpriu essa missão abrindo caminhos, desbravando terras, lançando linhas telegráficas, fazendo
Manteve contato com muitas tribos indígenas, entre elas os Bororo,
Em 1889, Rondon participou diretamente com
Entre 1892 e 1898 ajudou a construir as linhas telegráficas de Mato Grosso a Goiás, entre

Entre 1900 e 1906 dirigiu a construção de mais uma linha telegráfica, entre Cuiabá e
Em 1906 encontrou as ruínas do
major do Corpo de Engenheiros Militares, foi nomeado chefe da comissão que deveria construir a linha telegráfica de Cuiabá aSanto Antonio do Madeira, a primeira a alcançar a região amazônica, e que foi denominada Comissão Rondon. Seus trabalhos desenvolveram-se de 1907 a 1915. Nesta mesma época estava sendo construída a ferrovia Madeira-Mamoré, que junto com o desbravamento e integração telegráfica de Rondon ajudaram a ocupar a região do atual estado de Rondônia.
Em 1907, no posto de
Realizou expedições com a comissão Rondon, com o objetivo de explorar a região Amazônica. Em 1910 organizou e passou a dirigir o
Em setembro de 1913, Rondon foi atingido por uma
Sendo salvo pela
Em 1914, com a Comissão Rondon, construiu 372 km de linhas e mais cinco
De 1919 a 1924, foi diretor de
Em maio de 1956,
O Meridiano 52 também é uma referência geográfica para a história das comunicações no Brasil.
Desbravador do interior do país, foi inspiração para criar o SPI (Serviço de Proteção ao Índio). Teve seu primeiro encontro com os índios (alguns hostis, outros escravos de fazendeiros) quando construía as linhas telegráficas que ligaram

Apoio a Vargas Tornou-se então colaborador de Getúlio Vargas. Em 1942, pronunciou discurso em apoio de Getúlio Vargas "por este conduzir a bandeira política e administrativa da Marcha para o Oeste, visando ao alargamento do povoamento do sertão e de seu aproveitamento agropecuário com fundamentos econômicos mais sólidos e eficientes. Homenagem pela sua expressão de simpatia para com os indígenas e disposição de ocupar o vazio do território que permanecia despovoado."
Homenagens
O
Em 5 de maio de
Em 17 de fevereiro de
O município de
Em 1957 foi indicado para o prêmio Nobel da Paz, pelo Explorer's Club, de Nova Iorquecruzeiros;
Seu rosto foi estampado na nota de mil
O principal
O Marechal Rondon é também homenageado nomeando diversos bairrosescolas e logradouros no Brasil, como a Rodovia Marechal Rondon;
O reconhecimento da obra de Rondon extrapolou as fronteiras do Brasil. Teve a glória de ter seu nome escrito em letras de

Carreira militar
Primeiro-tenente, três dias depois, por serviços relevantes à Proclamação da República, no mesmo ato em que o
Marechal honorário (Lei nº 2.409, de
Cronologia  
  • 1865: Nascimento de Cândido Mariano da Silva Rondon, em Mimoso, Mato GrossoBrasil;Escola Militar do Rio de Janeiro;
  • 1873: Após a morte de sua mãe, Rondon vai morar em Cuiabá com seu tio Manoel Rodrigues da Silva¹;
  • 1881: Ingressa na
  • 1884: Matricula-se na Escola Militar da Praia Vermelha¹;
  • 1885: Matricula-se em seu primeiro curso de matemática na Escola Militar e é introduzido no positivismo por Benjamin Constant¹;
  • 1888: É promovido a alferes aluno. Matricula-se na recém-criada Escola Superior de Guerra¹;
  • 1889, 15 de Novembro: participa na implantação da
  • 1890: Forma-se bacharel em Ciências Físicas e Naturais na Escola Superior de Guerra; promovido a segundo-
  • 1898: Torna-se membro da
  • 1900: É nomeado chefe da Comissão Construtora de Linhas Telegráficas no Estado de Mato Grosso¹;
  • 1901: Pacifica os índios Bororós;
  • 1906: Estabelece as ligações telegráficas de
  • 1907: O presidente Afonso Pena nomeia Rondon chefe da Comissão de Linhas Telegráficas Estratégicas de Mato Grosso aoa Amazonas (CLTEMTA) e o incumbe de construir uma linha telegráfica entre Cuiabá e Santo Antonio do Madeira (Porto Velho). Nasce sua filha Maria de Molina, no Rio de Janeiro, quando ele prepara sua primeira expedição ao rio Juruena. Ele só vê a filha pela primeira vez dezoito meses depois¹.Pacifica os índios Nhambiquara;
  • 1910: Criação do Serviço de Proteção aos Índios, tendo Rondon como diretor¹. Criação do escritório central da CLTEMTA;
  • 1911: Pacificação dos Botocudo, do Vale do Rio Doce (entre
  • 1912: Promoção de Rondon a coronel de engenharia. Pacificação dos
  • 1913: Em outubro, enquanto coordenava a construção do telégrafo no noroeste do Brasil, Rondon recebe telegrama ordenando sua ida ao Rio de Janeiro para deliberar, com os ministros da Guerra, da Viação e do Exterior, sobre uma expedição conjunta à Amazônia com
  • 1914: Início, em 21 de janeiro, em Tapirapuã, MT, da Expedição Científica Rondon-Roosevelt. Membros da expedição encontram os primeiros seringueiros às margens do rio em 15 de abril. A expedição termina em 26 de abril na confluência dos rios
  • 1918: Pacificação dos Umotina, dos rios Sepotuba e
  • 1919: É nomeado Diretor de Engenharia do Exército;
  • 1922: Pacificação dos Parintintim, do rio Madeira;
  • 1927: Inspecciona toda a fronteira brasileira desde as Guianas à
  • 1928: Pacificação dos Urubu, do vale do rio Gurupi, entre o
  • 1930: Revolução no
  • 1930: Termina a terceira e última inspeção da fronteiras internacionais. Retornando dessa inspeção, Rondon recusa-se a apoiar a Revolução de 30 e é preso em Porto Alegre pelo capitão Góis Monteiro. Rondon requer a reforma e é libertado da prisão. É autorizado a retomar os trabalhos com os mapas e relatório da Comissão de Inspeção de Fronteiras¹;
  • 1938: Promove a paz entre a
  • 1939: Reassume a direção do Serviço de Protecção aos Índios;
  • 1946: Pacificação dos Xavante, do vale do rio das Mortes;
  • 1952: Rondon apresenta ao presidente da República o projeto de criação do Parque Indígena do
  • 1953: Sob a inspiração direta de Rondon, Darcy Ribeiro funda o Museu Nacional do Índio. Cândido Rondon participa da inauguração¹;
  • 1955: O Congresso Nacional brasileiro promove-o a
  • Em 17 de fevereiro de 1956, o Território Federal do Guaporé teve seu nome alterado para Território Federal de Rondônia, em 1981 elevado a estado;
  • Em 1957: foi indicado para o prêmio Nobel da Paz, pelo Explorer's Club, de Nova York;
  • 1958: Cândido Rondon faleceu em
  •  
  • 19 de janeiro, aos 92 anos, no Rio de Janeiro.Marechal do Exército Brasileiro;Xingu¹;Colômbia e o Peru que disputavam o território de Letícia;BrasilGetúlio Vargas, o novo presidente, hostiliza Rondon que, para evitar perseguições ao Serviço de Protecção aos Índios, logo se demite da sua direção;Pará e o Maranhão;Argentina;Paraguai; começa a levantar a Carta de Mato Grosso;Aripuanã eDúvida¹. Pacificação dos Xokleng, de Sta. Catarina; recebe o Prémio Livingstone, concedido pela Sociedade de Geografia de Nova Iorque;Theodore Roosevelt. Rondon propõe descerem o rio da Dúvida para mapear seu curso¹;Kaingáng, de São PauloDa esquerda para a direita (sentados): Father Zahm, Rondon, KermitCherrieMiller, quatro brasileiros, Roosevelt,FialaFoto tirada em 1914 durante a Expedição Científica Rondon-Roosevelt.Minas Gerais e Espírito Santo);Corumbá e Cuiabá com o Paraguai e a Bolívia;Igreja Positivista no Rio de Janeiro¹;tenente de artilharia; professor de Astronomia, Mecânica Racional e Matemática Superior. É designado para a Comissão Construtora de Linhas Telegráficas de Cuiabá ao Araguaia, chefiada pelo major Antônio Ernesto Gomes Carneiro. Uma semana depois, é promovido a primeiro-tenente do Estado-Maior por serviços prestados durante a proclamação da República¹;República;
 Positivismo
Sob influência do
Rondon ingressou na



Igreja Positivista ao fim de 1898, como major e como ardoroso membro na teoria e na prática positivista.positivismo, Rondon fez seu credo:"Eu Creio:Que o homem e o mundo são governados por leis naturais.Que a Ciência integrou o homem ao Universo, alargando a unidade constituída pela mulher, criando, assim, modesta e sublime: simpatia para com todos os seres de quem, como poverello, se sente irmão.Que a Ciência, estabelecendo a inateidade (sentimento nato) do amor, como a do egoísmo, deu ao homem a posse de si mesmo. E os meios de se transformar e de se aperfeiçoar.Que a Ciência, a Arte e a Indústria hão de transformar a Terra em Paraíso, para todos os homens, sem distinção de raças, crenças,: nações – banido os espectros da guerra, da miséria, da moléstia.Que ao lado das forças egoístas – a serem reduzidas a meios de conservar o indivíduo e a espécie – existem no coração do homem: tesouros de amor que a vida em sociedade sublimará cada vez mais.Nas leis da Sociologia, fundada por Augusto Comte, e por que a missão dos intelectuais é, sobretudo, o preparo das massas humanas: desfavorecidas, para que se elevem, para que se possam incorporar à Sociedade.Que, sendo, incompatíveis às vezes os interesses da Ordem com os do Progresso, cumpre tudo ser resolvido à luz do Amor.Que a ordem material deve ser mantida, sobretudo, por causa das mulheres, a melhor parte de todas as pátrias e das crianças, as pátrias do futuro.Que no estado de ansiedade atual, a solução é deixando o pensamento livre como a respiração, promover a Liga Religiosa,: convergindo todos para o Amor, o Bem Comum, postas de lado as divergências que ficarão em cada um como questões de foro íntimo, sem perturbar a esplêndida unidade – que é a verdadeira felicidade. " 27 de janeiro de 1955) em 5 de maio de 1955.Marechal Deodoro foi promovido a Generalíssimo e Benjamim Constant a general, em 7 de janeiro de 1890;4 de janeiro de 1890;
Segundo-tenente em
 ouro maciço no Livro daSociedade de Geografia de Nova Iorque, como o explorador que penetrou mais profundamente em terras tropicais, ao lado de outros imortais como Amundsen e Peary, descobridores dos pólos norte e sul; e Charcot e Byrd, exploradores que mais profundamente penetraram em terras árticas eantárticas. aeroporto de Mato Grosso chama-se Aeroporto Internacional Marechal Rondon, enquanto o Aeroporto de Marechal Cândido Rondon serve à cidade homônima; Marechal Cândido Rondon foi criado em 1960;1956, o Território Federal do Guaporé teve seu nome alterado para Território Federal de Rondônia, em 1981 elevado a estado;1955, data de seu aniversário de 90 anos, recebeu o título de Marechal do Exército Brasileiro, concedido pelo Congresso Nacional;Aeroporto Internacional Marechal Rondon se encontra em Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá.Goiás a Mato Grosso.Marechal Rondon foi o 2º ser humano a receber em sua homenagem um meridiano em seu nome. Rondon cumpriu essa missão abrindo caminhos, desbravando terras, lançando linhas telegráficas, fazendo mapeamentos do terreno e principalmente estabelecendo relações cordiais com os índios. Manteve contato com diversos povos indígenas, porém, sem nunca levar a morte ou o horror dos brancos a eles.Juarez Távora escreve: "Esclareço que o fato de haver oposto restrição quanto à oportunidade do empreendimento (linhas telegráficas) do Marechal Rondon, não significava desapreço pelo conjunto de sua obra sertanista - e aí incluo o nobre esforço de catequese leiga de nossos índios — Rondon foi sem dúvida um pioneiro."Engenharia do Exército. Com o golpe de 1930, que destituiu Washington Luís e levou Getúlio Vargas ao poder, foi preso.estações telegráficas: Pimenta Bueno, Presidente Hermes, Presidente Pena (depois Vila de Rondônia e atual Ji-Paraná), Jaru e Ariquemes, na área do atual estado de Rondônia. Em 1º de janeiro de 1915, concluiu sua missão com a inauguração da estação telegráfica de Santo Antônio do Madeira.bandoleira de couro de sua espingarda, ordenou aos seus comandados, porém, que não reagissem e batessem em retirada, demonstrando seu princípio de penetrar no sertão somente com a paz.flecha envenenada dos índios Nhambiquaras.Serviço de Proteção aos Índios e de maio de 1913 a maio de 1914 realizou mais uma expedição, em conjunto com ex-presidente dos Estados Unidos da AméricaTheodore Roosevelt.Real Forte Príncipe da Beira, a maior relíquia histórica de Rondônia;Corumbá, alcançando as fronteiras do Paraguai e Bolívia;Cuiabá e o Araguaia, e uma estrada ligando Cuiabá a Goiás;Benjamim Constant das articulações que resultaram na proclamação da república brasileira;NhambiquaraUrupáJaruKaripuna,AriquemesBoca NegraPacaás NovoMacuporéGuarayaMacurape.mapeamentos do terreno e principalmente estabelecendo relações cordiais com os índios.telegráficas para oCentro-Oeste.
O governo republicano tinha preocupação com a região oeste do Brasil, muito isolada dos grandes centros e em regiões de fronteira. Assim decidiu melhorar as comunicações construindo linhas

Marechal Cândido Rondon, hoje, 62 anos da morte , eis um pouco da sua Biografia, vamos relembrar ?


Memorial Rondon, no Distrito de Mimoso


Marechal Rondon
RESUMO DA BIOGRAFIA DE MARECHAL RONDON


Biografia de Marechal Rondon


Marechal Rondon (1865-1958) foi militar e sertanista brasileiro. Foi o idealizador do Parque Nacional do Xingu e Diretor do Serviço de Proteção ao Índio. Integrou a Comissão Construtora de Linhas Telegráficas, atravessou o sertão desconhecido, na maior parte, habitado por índios bororos, terenas e guaicurus. Abriu estradas, expandiu o telégrafo e ajudou a demarcar as terras indígenas.
Infância e Formação

Cândido Mariano da Silva (Marechal Rondon) nasceu em Mimoso, hoje Santo Antônio de Leverger, Mato Grosso, no dia 5 de maio de 1865. Filho de Cândido Mariano e de Claudina Lucas Evangelista, neta de índios Bororos. Seu pai morreu sem conhecer o filho, e anos depois perderia também a mãe. Em 1873, foi para Cuiabá, levado por um tio, que era Capitão da Guarda Nacional. Estudou na Escola Mestre Cruz e no ano seguinte na Escola Pública Professor João B. de Albuquerque. Em 1879 entrou para o Liceu Cuiabano e em 1881 formou-se professor.
Carreira Militar

Em 1881, Rondon foi para a Escola Militar no Rio de Janeiro. Com autorização do Ministério da Guerra, acrescentou o sobrenome Rondon, em homenagem ao tio que lhe criou Manuel Rodrigues da Silva Rondon. Em 1884, Rondon já estava habilitado para fazer o curso superior. Em 1888 foi promovido a alferes-aluno, nesse mesmo ano o governo imperial cria a Escola Superior de Guerra, para onde é transferido Rondon.
Instalação de Linhas Telegráficas

Em 1889, após a Proclamação da República, Rondon foi nomeado ajudante do Major Gomes para a Comissão Construtora de Linhas Telegráficas, com o objetivo de estender as comunicações entre o Rio e Cuiabá, passando por Uberaba e Goiás. Designado para o Rio de Janeiro, do Observatório Nacional, no morro do Castelo, Rondon determinava as coordenadas geográficas.

Em março de 1890 foi para Cuiabá, onde foi graduado ao posto de engenheiro militar e bacharel em matemática e ciências físicas e naturais. Passou a chefiar o grupo que fazia o levantamento topográfico. Junto com vinte soldados avançavam pelo sertão desconhecido, na sua maior parte habitado por tribos bororos, algumas já pacificadas. De volta ao Rio, assume a docência na Escola Militar.
Contato com Tribos Indígenas

Em 1891, Rondon é nomeado chefe do Distrito Telegráfico de Mato Grosso. Pede exoneração do cargo de professor. Casa-se em 1 de fevereiro de 1892, com Francisca Xavier e, a 6 de março parte para Cuiabá com a esposa, para assumir o cargo. Em 1899 chefia uma comissão destinada a estender linhas telegráficas de Cuiabá a Corumbá e para as fronteiras com a Bolívia e o Paraguai, quando contou com a ajuda dos bororos, que abriam as picadas e erguiam os postes.

Rondon descobriu e nomeou rios, montanhas, vales e lagos, mapeando a região. Em 1906, foi encarregado pelo presidente Afonso Pena, de ligar Cuiabá ao território do Acre, recentemente incorporado ao país. Nessa expedição trava contato com os índios parecis e os nhambiquaras, tidos como antropófagos. O desbravamento continuou e a pacificação só foi conquistada em 1910.
Serviço de Proteção ao Índio

No dia 2 de março de 1910, no governo de Nilo Peçanha, Rondon é convidado para assumir a chefia do Serviço de Proteção ao Índio, a ser criado. Em 1913, já coronel, acompanhou uma expedição que Roosevelt, o antigo presidente dos Estados Unidos, fez pelo sertão brasileiro, com seu filho e cientistas.
Comissão Rondon

Até 1917, a Comissão Rondon havia construído 2.270km de linhas telegráficas, instalado 28 estações que deram origem a outros povoados, havia realizado o levantamento geográfico de cinquenta mil km lineares de terras e de águas, determinado duzentas coordenadas geográficas e incluído 12 rios no mapa do Brasil e corrigido o curso de outros.
Em 1919, já general de brigada, é nomeado diretor de Engenharia do Exército, e autoriza a construção de quarteis. Em 1927, depois de concluir a ligação telegráfica da Amazônia com o Rio de Janeiro, Rondon trabalhou na inspeção das fronteiras, por ordem ministerial. Reformado no posto de general-de-divisão, Rondon foi nomeado, em 1934, para a comissão mista da Liga das Nações, para dirimir o conflito entre o Peru e a Colômbia pela posse da região de Letícia.
Parque Nacional do Xingu

Em 1939, Rondon tornou-se o primeiro presidente do Conselho Nacional de Proteção aos Índios. Nesse mesmo ano, recebeu do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o título de “Civilizador dos sertões”. Em 1952, vê aprovado seu projeto de criação do Parque Nacional do Xingu. Em 1955, Rondon torna-se marechal, e em 1956, em sua homenagem, o território de Guaporé passou a denominar-se Rondônia.

Marechal Rondon foi casado com Francisca Xavier, teve seis filhas e um único filho homem. Faleceu no Rio de Janeiro, no dia 19 de janeiro de 1958.
Acervo do Museu do Índio/Funai


Marechal Rondon (segundo da direita para a esquerda) e Theodore Roosevelt (quarto da esquerda para direita), durante a expedição



Marechal Rondon Livro


Marechal Rondon Livro


Marechal Rondon Livro


Marechal Rondon Livro


Marechal Rondon Livro











Unicopas lança edital para fortalecer cooperativas em todo o Brasil




O valor do apoio financeiro pode chegar a R$ 28 mil por projeto. Estão aptas a participarem da seleção cooperativas afiliadas às centrais que fazem parte da Unicopas: Unicafes Nacional, Unisol Brasil, Concrab e Unicatadores. O edital, que faz parte das atividades desenvolvidas pelo projeto ‘Fortalecimento da Rede Unicopas’, co-financiado pela União Europeia, está com inscrições abertas até o dia 19 de maio 

A Unicopas (União Nacional das Organizações Cooperativistas Solidárias) lança, nesta segunda-feira (04), edital de chamada pública para o apoio financeiro a cooperativas em todo o Brasil. Podem participar do processo de seleção empreendimentos afiliados às centrais que fazem parte da Unicopas: Unicafes Nacional (União Nacional das Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária), Unisol Brasil (Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários), Concrab (Confederação das Cooperativas de Reforma Agrária do Brasil) e Unicatadores (União Nacional de Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis do Brasil). 

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 19 de maio. Para se inscrever é preciso enviar um projeto e seguir as orientações descritas no edital. 


Os empreendimentos poderão solicitar o apoio em diversas áreas, por exemplo: agricultura familiar, agroecologia, extrativismo, reciclagem, confecção/têxtil, serviços, artesanato, dentre outras. O edital faz parte das atividades desenvolvidas pelo projeto ‘Fortalecimento da Rede Unicopas’, co-financiado pela União Europeia. 

Arildo Mota Lopes, presidente da Unicopas, explicou que o objetivo da iniciativa é o fortalecimento dos empreendimentos filiados à Rede Unicopas. “Serão valorizadas iniciativas em redes e arranjos produtivos. O apoio visa fomentar abordagens inovadoras, com impacto social e boas práticas, que incentivem a sustentabilidade econômica dos empreendimentos na parte produtiva, especialmente empreendimentos compostos majoritariamente por mulheres ou com lideranças mulheres”, destacou. 

De acordo com ele, esses apoios também são uma forma de fortalecer redes e cadeias produtivas em todo o país, além de contribuir com o cumprimento da Agenda 2030 e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). “Esse é um compromisso que a Unicopas assumiu. Isso porque o cooperativismo e a economia solidária são fortes estratégias de transformação e justiça social. Entre tantos benefícios, geram trabalho digno e renda, principalmente para as populações mais vulneráveis”, observou Lopes. 

Os projetos, que podem ter abrangência municipal, territorial estadual ou interestadual, receberão apoio de, no mínimo R$ 21.750,00, e máximo de R$ 28.924,67. Com o recurso, os selecionados, poderão adquirir máquinas e equipamentos novos, móveis, utensílios e material permanente, veículos, equipamentos de proteção individual, de informática e comunicação, realizar reformas, entre outros. “Mas todas as aquisições precisam estar vinculadas à finalidade do projeto”, observou Lopes. Ele acrescentou que os recursos não poderão ser revertidos, por exemplo, em despesas correntes de manutenção, como pagamento de luz e água, e nem para despesas com pessoal do quadro de funcionários. 

Edital de Chamamento Público de Projetos para Cooperativas Afiliadas da Rede Unicopas 

Clique nos links abaixo para baixar: 





Compartilhe isso:



Curtir isso:

4 de maio de 2020

Mato Grosso tem 26 mil casos de dengue e 12 mortes em quatro meses

Da Redação – Fabiana Mendes 

Foto: Reprodução
 

Mato Grosso registrou 26.500 casos de dengue e 12 mortes de janeiro ao dia 23 de abril. Isso significa um aumento de 284% em comparação ao mesmo período do ano passado, quando houve 6.886 registros. Dos 141 municípios, 81 estão classificadas em alto risco para dengue devido à incidência de 300 ocorrências para 100 mil habitantes.

Leia mais:

Os municípios com maior registro são: Sinop com 6.319 casos, 3 óbitos confirmados e 1 óbito em investigação; Rondonópolis com 1.162 casos e 1 óbito; Cuiabá com 375 casos e Várzea Grande com 232 casos de dengue. O município de Várzea Grande também registrou 28 casos de chikungunya e um óbito pela doença.

De acordo com o Boletim Epidemiológico, 540 casos de chikungunya foram registrados neste ano, enquanto que em 2019 foram notificadas 420 ocorrências. Três municípios estão em classificação de alerta: Várzea Grande (28), Cuiabá (25) e Sinop (12).

“A dengue não é mais uma doença sazonal para Mato Grosso e sim epidêmica. Com isso, há alto risco para esses agravos, o que coloca os gestores municipais em estado de alerta, sendo importante intensificar as ações preventivas de combate ao mosquito transmissor. A população pode contribuir nesse combate, limpando reservatórios de água e eliminando possíveis criadouros”, explicou a superintendente de Vigilância em Saúde da SES-MT, Tatiana Helena Belmonte.

A superintendente ainda reforça que os municípios que estão em alto risco para dengue, mesmo em meio à pandemia da Covid-19, devem ter a atenção organizada para atender aos casos de dengue.

Sintomas

A dengue e chikungunya são transmitidas pelo mesmo mosquito e apresentam sintomas parecidos. Os principais sintomas são: febre e náuseas, dor abdominal, exantema (irritação da pele), dor de cabeça, dor retroorbital (dor ao redor dos olhos) e principalmente dor abdominal.

“Às pessoas com febre e mais sintomas associados, que estejam em local de transmissão da dengue e da chikungunya, é recomendado que procure imediatamente a unidade de saúde mais próxima para receber o tratamento adequado. Nesse período de estiagem, as pessoas tendem a armazenar água, mas também é importante manter esses reservatórios limpos e fechados”, orienta a gestora Tatiana Belmonte.

FONTE: https://www.olhardireto.com.br/noticias/exibir.asp?id=470058&edt=25&noticia=mato-grosso-tem-26-mil-casos-de-dengue-e-12-mortes-em-quatro-meses&edicao=1

Luta por água e memória histórica marca rotina em quilombo no Maranhão

Quilombo Santa Rosa dos Pretos criou campanha para construção de poços artesianos 6 min de leitura 

Priscilla Geremias 

Da Redação 

 +

Anacleta Pires da Silva, de 51 anos, é quilombola do Santa Rosa dos Pretos (Foto: Divulgação/Sabrina Duran) 


A quilombola Anacleta Pires da Silva, de 51 anos, luta desde os 18 pela regulamentação latifundiária do quilombo Santa Rosa dos Pretos, localizado às margens da BR 135, no município de Itapecuru-Mirim, no Maranhão. E também pela construção de poços artesianos e pelo resgate memorial e histórico do território.

Anacleta é uma das líderes do quilombo e, junto com outras mulheres, trava uma luta diária contra a falta d'água, que é uma questão na região desde a construção da Ferrovia dos Carajás pela mineradora Vale e da duplicação da BR-135, quando igarapés foram cimentados. Anacleta esteve em São Paulo dia 22 de junho para divulgar a campanha "Rega Santa Rosa", que reivindica a construção de 15 poços em nove comunidades quilombolas no território Santa Rosa dos Pretos.

Ao lado de Dona Dalva, de 55 anos, trabalhadora rural e descendente de escravos, e Fernanda Cabral, ativista mineira que vive em São Paulo e é porta-voz do projeto "Rega Santa Rosa", Anacleta roda o Brasil levando a campanha, as histórias e as músicas do quilombo para arrecadar fundos. "Hoje, bebemos água da chuva e viajamos a outras comunidades para conseguir água", diz Anacleta. A ação é apoiada por Bia Antony, amiga pessoal de Fernanda.
 

Dona Dalva, de 55 anos, é quilombola e usa o canto como "arma" para lutar (Foto: Veronica Falcón) 

"Por falta de dinheiro, é difícil rodar o Brasil, mas sempre que possível propagamos as informações dos conflitos que existem dentro da comunidade, não só pela água, mas também por educação, saúde e moradia”, conta Anacleta. “O bom é que conseguimos cuidar do nosso território. Até onde sabemos, são 800 famílias vivendo lá. Esse número não é estatístico, pois não é possível fazer esse acompanhamento, mas o fazemos de forma prática contando quantas pessoas têm por casa.”


O quilombo produz arroz, mandioca, feijão, milho e verduras e legumes e funciona num esquema à base de trocas. "As pessoas produziam seus alimentos, mas diante de tantas violações na natureza, agora também nos preocupamos com a produção para a venda”, conta. Com as obras da Vale, a água passou a ficar poluída, antes não tinha poluição, as pessoas não adoeciam, então hoje nos alimentamos ou vendemos os alimentos para comprar remédio e roupa", explica a quilombola.

CANTAR TAMBÉM É LUTA

Na luz baixa e colorida do Aparelha Luzia, quilombo urbano no centro de São Paulo, onde foram recebidas para divulgar o projeto, Anacleta e Dona Dalva falaram à Marie Claire sobre a vida no quilombo.

Dona Dalva, de nascimento Maria Dalva Pires Belford, não é de falar muito, então cantou tudo o que queria dizer junto com o grupo de mulheres Samba Negras em Marcha. "Vi as estrelas do céu alumiar, daioco, lá na praia (...) vejo o Sol, vejo a Lua, daioco, lá na praia de São José. (...) oh leva o meu navio, trazer o meu vapor, está chegado a hora de eu cantar o Terecô, lá fora, lá no terreiro, ela vai ao seu louvor meu divino verdadeiro."


Dona Dalva é neta de uma mulher que foi trazida da África para ser escravizada no Maranhão (Foto: Veronica Falcón) 

"Meu trabalho é cantar e quebrar coco", diz Dona Dalva, neta de Catarina Miranda, que foi trazida da África para ser escravizada no Maranhão. "Não sei escrever nem ler, mas sei cantar, aprendo a tocar sambas. A energia da gente é muito forte, nós negros pretos, ribeirinhas e indígenas temos energia forte, aprendo a música como um dom."

"A luta pela água está mais fácil do que a pela terra, porque os governantes acham que mandam em tudo. Quando tem negros sofrendo, eles fazem é rir. Ainda bem que temos esse dom, que dá força para lutar, cantar e se divertir. Eu canto sobre muita coisa, o que falta é as pessoas entenderem", diz Dona Dalva.

MISSÃO DE VIDA

Anacleta, nascida e criada no quilombo Santa Rosa dos Pretos, "que não é o único no Maranhão", ressalta ela, gosta mais de conversar. "É muito forte o reconhecimento memorial dos anciões em nossa comunidade. Meu pai, hoje com 85 anos, é uma das memórias vivas do quilombo. Ele não teve a oportunidade de estudar, mas sua história representa uma importante memória que está sendo transferida para o papel por meus filhos, que têm um papel fundamental nesse resgate", diz.

Hoje, as principais lutas do quilombo são a regulamentação latifundiária, fazer da memória história um registro escrito e a construção de poços artesianos.


"Não dá pra explicar o que me fez começar a lutar, esse sentimento me despertou muito cedo, acredito que tinha uns 7 anos”, conta a quilombola, que iniciou suas lutas "formalmente" aos 18 anos, como seu pai.

O maior desejo da quilombola era estudar e trabalhar em prol do seu povo. "Fui crescendo com isso e não via a hora de completar os 18 anos, que é quando a família dispara o filho para ele ter uma vida própria. Eu esperei essa data, mas no movimento eu iniciei um pouco antes. Já acompanhava o meu pai em reuniões, apesar de não ter sido criada com ele, já que ele e minha mãe se separaram quando eu tinha um ano de idade. Como tinham muitos conflitos e mortes, apenas com 18 anos podia entrar na luta, por isso eu não via a hora de chegar na maioridade", diz Anacleta.
 

Quem luta por qualidade de vida, corre riscos", diz Anacleta (Foto: Veronica Falcón) 

Para ela, quando o assunto é luta e doação de vida, "poucos querem se manifestar". "As pessoas têm medo de correr risco de vida ou não têm disponibilidade. Há lideranças que já foram mortas e nada foi feito, como ocorreu recentemente com a vereadora carioca Marielle Franco. Até hoje, ninguém sabe, ninguém viu. Quem luta por qualidade de vida, corre riscos.”


RESGATE DA MEMÓRIA

Anacleta tem quatro filhos. Josiane, 27, Joécio, 26, Josicleia, 24 e Josidália, 22. "Todos eles vivem no quilombo e só saem de lá para ir à aula durante a semana. O vínculo deles com a terra é muito forte. Somos todos fruto de sete famílias que vieram da África e sofreram as consequências da escravização, que executou nossos pretos. Meu tataravô e bisavô por parte de pai foram escravizados, e uma parte da família da minha mãe também", conta ela.

A ativista conseguiu cursar o ensino médio e fez graduação em Pedagogia da Terra junto com seus filhos na Universidade Federal do Maranhão. "Estudei com Josiane e Joécio, isso foi o mais gostoso da vida e a felicidade trasborda até hoje em poder estar fazendo parte do mesmo espaço do meu filhos", diz a quilombola.

Apesar de todas as dificuldades, Anacleta diz que é preciso ser sensível para lidar com tudo isso. "O processo de luta requer muito uma sensibilização para o convencimento, não dá para enfrentar de forma agressiva, mas, sim, fazer com que as pessoas se sintam parte desse processo. Me aproximo das pessoas com humildade e simplicidade. O Quilombo Santa Rosa é minha vida. Sou um pedaço da Santa Rosa, todos que vivem lá são. Nossa força está no Santa Rosa".

Anacleta estudou Pedagogia da Terra com dois dos seus filhos no Maranhão (Foto: Sabrina Duran) 

* Em tempo: a Vale informou que as obras no trecho próximo à comunidade quilombola de Santa Rosa dos Pretos, em Itapecuru-Mirim, foram encerradas em 2013 e cumpriram rigorosamente todas recomendações de controle ambiental previstas no âmbito do Plano Básico Ambiental, elaborado e fiscalizado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e Fundação Cultural Palmares. Em relação à denúncia de que as obras teriam dificultado o acesso da comunidade de Santa Rosa dos Pretos à água, a Vale esclarece que não há qualquer evidência de que o projeto de expansão tenha influenciado nesta questão. Este resultado foi atestado por meio de um diagnóstico das áreas de influência do empreendimento sobre os corpos hídricos, realizado em 2014, pela Vale. Os resultados do estudo foram protocolados junto ao IBAMA; 

Você já acessou o Beauty Tudo hoje? Todos os dias tem uma avaliação nova de produto na mais diversa plataforma de beleza do país.

FONTE:  https://revistamarieclaire.globo.com/Mulheres-do-Mundo/noticia/2018/07/luta-por-memoria-historica-e-agua-marca-rotina-em-quilombo-no-maranhao.html

Quilombola relata rotina de combate ao novo coronavírus no Maranhão



Segundo a pedagoga e ilustradora Zica Pires, que vive no quilombo Santa Rosa dos Pretos, o território sofre com a falta de alimentos e produtos de higiene 4 min de leitura 

Priscilla Geremias 
Do home office 

 

Quilombo Santa Rosa dos Pretos sofre com a falta de alimentos e produtos de higiene em meio a pandemia do novo coronavírus (Foto: Divulgação/Andressa Zumpano) 

O Maranhão registra, até o momento, 224 mortos devido ao novo coronavírus, a Covid-19 e 3.805 pessoas infetadas em 78 municípios do estado. De acordo com uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) o estado está registrando proporcionalmente a mesma velocidade de óbitos que os Estados Unidos.

✅ COVID - 19: Será o fim das caminhadas na natureza?



✅ COVID - 19: Será o fim das caminhadas na natureza?

📍 Dia 07/5 às 16h 👉https://bit.ly/livecaminhadasnatureza

👉 E você, tb está louc@ pela volta das CAMINHADAS