3 de fevereiro de 2020

1º WORKSHOP CLIMA - ARBORIZAÇÃO & SUSTENTABILIDADE


Número de turistas estrangeiros no país bate recorde em 2017 e chega 6,5 milhões No total, 6.588.770 turistas desembarcaram no Brasil, 42 mil a mais



Por Pedro Rafael Vilela – Repórter da Agência Brasil Brasília


São Paulo é a principal porta de entrada de estrangeiros no país, e o avião foi o meio de transporte escolhido por 63,5% dos estrangeiros que chegaram ao BrasilImagem de arquivo/Agência Brasil

Após cruzamento de dados da Polícia Federal, o Ministério do Turismo anunciou, nesta segunda-feira (26), que o Brasil registrou, ao longo de 2017, o maior número de entradas de estrangeiros no país em toda a sua história. No total, 6.588.770 turistas desembarcaram em território nacional.

São 42 mil visitantes a mais do que no ano anterior (2016), quando o país já havia batido recorde, por ocasião dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. O número também supera o alto volume de entradas registado em 2014 (6.429.852 turistas), ano em que o Brasil sediou a Copa do Mundo de futebol da Fifa.

Com quase 400 mil turistas a mais (alta de 11,1% em relação ao ano anterior), foram países vizinhos da América do Sul que incrementaram o aumento de turistas estrangeiros em 2017. Eles representaram 62,4% do número total de entradas de estrangeiros no país, algo em torno de 4,1 milhões de pessoas.

Na lista de principais emissores de turistas internacionais, a Argentina continua em primeiro lugar, com 2.622.327 visitantes, 14,3% a mais que em 2016. O país vizinho responde por quase 40% de todos os turistas internacionais que o Brasil recebe.

Em segundo ficam os Estados Unidos, com 475,2 mil viajantes – queda de 7% em relação ao ano anterior. Apesar da queda, o governo federal já registrou aumento de 87% na emissão de vistos para turistas dos EUA no começo de 2018, com a entrada em vigor do sistema de visto eletrônico, que reduz de até 90 dias para três dias a autorização de viagem ao Brasil.

Na terceira posição entre os maiores visitantes estrangeiros, aparece o Chile, com 342,1 mil entradas no ano passado, 5,2% a mais que 2016.

Portas de entrada

São Paulo é a principal porta de entrada de estrangeiros no país, por onde chegam 32,5% (2.144.606) de todos os turistas internacionais que visitam o Brasil. O Rio de Janeiro fica em segundo lugar, com 1.355.616, o equivalente a 20,5%. Em terceiro lugar, aparece o Rio Grande do Sul, porta de entrada para milhares de argentinos, com 1,27 milhão de turistas.

De acordo com o Ministério do Turismo, apesar de ter registrado queda de 4,2%, o avião continua sendo o principal meio de transporte para o turista internacional. De todos os visitantes estrangeiros que chegaram ao Brasil em 2017, 63,5% (4,183 milhões) usaram a malha aérea. Pelas rodovias, entraram 2,25 milhões de visitantes (34,15%). Outros 52,5 mil (0,8%) usaram navios (via marítima) e 97,1 mil turistas (1,4%) entraram no país pela via fluvial.

Para o ministro do Turismo, Max Beltrão, o Brasil precisa adotar estratégias audaciosas para aumentar o número de turistas internacionais. “Temos defendido o reforço na promoção internacional, a modernização da Embratur e a abertura do país para o mercado global como forma de impulsionar o turismo internacional no nosso país”, comentou, em nota à imprensa
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Edição: Denise Griesinger

Como rever os números do Turismo no Brasil para 2019


Divulgação/ ABIH Nacional

O Turismo é considerado um grande aliado para o desenvolvimento econômico nacional, mas, quando comparado a outros países, é possível perceber que o mesmo ainda é pouco explorado.

Em artigo, o presidente da ABIH Nacional, Manoel Linhares, questiona qual será o papel do setor após uma possível transição no cenário político.

Leia abaixo o texto "É chegada a hora de revermos os números do turismo no Brasil":


"Nesse momento, em que o País está passando por importantes mudanças com as eleições legislativas já definidas, que promoveram uma grande renovação no ambiente político nacional, é chegada a hora de nos unirmos em torno das principais pautas debatidas aos longo dos últimos anos e mobilizarmos o setor de turismo nacional para que, enfim, as autoridades entendam o poder de transformação de sua indústria.

Os números mostram que o Turismo e a hotelaria podem aumentar sua contribuição para o desenvolvimento nacional. No Brasil, as chegadas de turistas internacionais aumentaram apenas 6% entre janeiro e abril de 2018, em comparação com o mesmo período do ano passado. Precisamos melhorar e muito esse número.

Exemplos de que isso é possível não faltam e vêm de alguns de nossos vizinhos. Os chilenos, por exemplo, tiveram alta de 14,3% em relação ao ano anterior com o Plano de Ação de Marketing Turístico Internacional com diversos incentivos e treinamentos para agentes do setor e campanhas para o público final em outros países.

A Colômbia apresentou crescimento de 35,8%, acumulando quase quatro milhões de visitantes entre janeiro e maio. Uma das razões foi o incentivo à construção de hotéis em cidades pequenas, além da implementação da alíquota especial de 9% sobre o imposto de renda por até 30 anos para unidades construídas, reformadas ou ampliadas antes de 31 de dezembro de 2017.

Outro exemplo, o Peru teve quase quatro milhões de chegadas internacionais no ano passado. Isso é resultado de algumas medidas tomadas pelo governo peruano que estimularam a inauguração de 4,8 mil hotéis, além ações de marketing e realização de campanhas internacionais. Outro atrativo foi o prêmio concedido ao Peru pelo World Travel Awards, que elegeu o país como Melhor Destino Culinário do Mundo pelo sexto ano consecutivo.

A Organização Mundial do Turismo (OMT) anunciou, com base no documento "Panorama OMT Turismo 2018", o ranking mundial do setor em 2017, confirmando que o México subiu para o sexto lugar na recepção turistas internacionais, registrando a chegada de 39,3 milhões de viajantes de outros países. Uma das razões foi o incentivo ao setor de turismo de negócios com a realização de 265 mil eventos, que atraíram mais de 29 milhões de participantes e geram um benefício econômico igual 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do País.

Para os representantes do setor de Turismo brasileiro é preciso, de uma vez por todas, promover as modernizações necessárias em diversos aspectos da nossa legislação, além de garantir que o setor público cumpra seu papel de estimulador de uma enorme cadeira produtiva, que afeta diversas áreas da economia e, por isso, com poder de se tornar estratégico para o desenvolvimento do país.

As principais colocações são relativas à alta carga tributária e ao excesso de burocracia que já foram amplamente discutidas e que precisam de uma solução. Há outras questões que precisam de encaminhamento, como a abertura dos parques nacionais por meio de concessões públicas, a facilitação para a chegada de cruzeiros marítimos e liberação de cassinos em resorts que pode trazer investimentos na ordem de R$ 50 bilhões para o Brasil.

Há outras pautas ainda com relação à modernização da lei de migração, à desburocratização da Embratur para facilitar parcerias com a iniciativa privada para promover os destinos nacionais no Exterior não só em feiras e eventos voltados para os agentes e operadores de turismo, mas principalmente para o consumidor final. Para se ter uma ideia, hoje o Brasil investe apenas US$ 16 milhões na divulgação de seus destinos mundo afora. Muito menos que México (US$ 490 milhões), Colômbia (US$ 100 milhões) e Equador (US$ 90 milhões). E os números não mentem."

Manoel Linhares, presidente da ABIH Nacional


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COMPORTAMENTAL, MOTIVAÇÃO Não durma no ponto


Não durma no ponto

Por Francisney Liberato

A vitória só é concedida para quem chegar até a reta final do percurso. Não desista dos seus sonhos, prossiga com humildade, persistência e paciência.

Correr é uma atividade física que visa a melhoria e a qualidade de vida do ser humano. De acordo com a pesquisa da Fundação Americana de Cardiologia, correr de cinco a dez minutos por dia, em velocidade lenta, reduz os riscos de desenvolvimento de doenças fatais ao coração. Sem falar que correr auxilia no emagrecimento de forma saudável e melhora na performance do cérebro. Quem pratica esse esporte, diz que ele é “viciante”.

Conheça algumas das maiores maratonas do mundo: Maratona de Londres (Inglaterra) – 42 km; Maratona de Nova York (EUA) – 42 km; Maratona de Boston (EUA) – 42,195 km; Maratona de Berlim (Alemanha) – 42,195 km e Maratona de Tokyo (Japão) – 42,195 km.

No Brasil, temos a famosa corrida de rua, chamada de “São Silvestre”, realizada na cidade de São Paulo. Essa corrida foi criada em 1925 e, é conhecida internacionalmente, pela participação de atletas estrangeiros, os quais tem como meta percorrer os tão temidos 15 quilômetros.

Os atletas profissionais e amadores chegam de diversos países do mundo, principalmente da África, para participarem deste grande evento, que ocorre sempre no dia 31/12 de todo ano. Para que os atletas cheguem em condições de disputarem uma das três medalhas, é necessário muito empenho, dedicação e persistência, pois o percurso é desafiador.

No dia 31/12/2019, porém, tivemos um fato incomum, e um tanto inusitado. O jovem ugandense Jacob Kiplimo, de apenas 19 anos de idade, liderou a corrida até quase no fim, e, aparentemente, tudo indicava que ele seria o grande vencedor da prova, e ainda, o novo recordista da São Silvestre. Ele chegou a observar o seu adversário quando estava próximo a linha de chegada. Até os comentaristas afirmavam que ele seria o vencedor da corrida, pois naquela distância do segundo colocado, era praticamente impossível considerar a ultrapassagem, entretanto, nos últimos minutos, foi derrotado.

Não vacile. No futebol, existe um termo popular que diz “O jogo só termina quando o juiz apita”, outro termo comum, também utilizado é “Jacaré que dorme, vira bolsa de madame”, isto é, somente no fim de um jogo é que se reconhece o vencedor, portanto, só então será possível comemorar a vitória. Jamais devemos nos acomodar a pensar que já conquistamos algo, se ainda, de fato, não ocorreu. O vacilo está relacionado com a autoconfiança exacerbada e, também, com a carência de foco e concentração, por isso a dica para você é: não durma no ponto, fique atento até o fim.

Não podemos ficar no quase. Às vezes, você como estudante, se dedica aos estudos e batalha bastante por uma aprovação. Mas quando corrige o gabarito, já se auto afirma, que, dificilmente alguém conseguirá ser melhor do que você, ou se for, pelo menos uma vaga será sua. Infelizmente, quando é divulgado o resultado com os nomes dos classificados, o seu nome não aparece na lista dos aprovados. Em outro momento, após a tristeza da reprovação, você analisa com esmero a nota, e percebe que faltou apenas uma questão para que você tivesse se tornado um classificado, por consequência disso, a vitória ficou apenas no quase.

Já vi muitas partidas de tênis, em que um atleta estava apenas a um passo da vitória, e por descuido, desatenção, falta de foco, autoestima elevada e autossuficiência, o adversário conseguiu reverter o cenário, e consagrou-se vencedor.

Na São Silvestre, o jovem ugandense Jacob Kiplimo, liderou a prova até o último metro, mas vacilou e foi ultrapassado, por Kibiwott Kandie, que venceu a 95ª edição da Corrida Internacional. Só restou a segunda colocação para o atleta Jacob.

Kibiwott, se tornou o primeiro homem a completar os 15 quilômetros, em menos de 43 minutos, com a marca de 42min59s e, batendo o recorde da corrida da prova. O tabu da corrida perdurava desde 1995, cujo recordista era o queniano Paul Tergat, com 43min12s.

O fato é que: não importa a corrida que tens percorrido, se é do emprego, da saúde, dos estudos, da busca incessante pela felicidade, jamais deixe de crer em você. Não durma no ponto, mantenha o foco e a persistência. Não se esmoreça, siga rumo a vitória, pois Deus está com você, não interessa a situação em que você se encontra.

O conselho de Hebreus é atemporal quando diz: “Portanto, deixemos de lado tudo o que nos atrapalha e o pecado que se agarra firmemente em nós e continuemos a correr, sem desanimar, a corrida marcada para nós”. Temos que nos manter centrados, livrando-nos de tudo que nos atrapalha para chegar à linha da vitória, mesmo que o desânimo possa “bater em nossa porta”, devemos perseverar e prosseguir rumo ao pódio, e finalmente, receber a nossa medalha.

Não durma no ponto!

Francisney Liberato Batista Siqueira é Auditor Público Externo do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso, Palestrante Nacional, Professor, Coach, Mentor, Advogado e Contador. Autor dos Livros “Mude sua vida em 50 dias” e “Como falar em público com eficiência”

Chapada dos Guimarães, um destino surpreendente!


Venha conosco desbravar e perceber a singularidade deste destino.

Acesse o link e assista nosso vídeo institucional, permita-se viver algo surpreendente!



- Prefeitura de Chapada dos Guimarães 
- COMTUR Conselho Municipal de Turismo
- Integração Chapada dos Guimarães

Produtor diversifica alimentação de bovinos e aumenta eficiência na produção de leite


A implantação de uma Unidade de Referência Tecnológica (URT) e a adoção de tecnologia são os principais diferenciais da propriedade ruralRosana Persona | Empaer-MT

Cada vaca produz em média 16 litros de leite por dia - Foto por: Arquivo pessoal


No Sítio Santo Antônio, localizado na Comunidade Agrovila Ponce de Arruda, no município de Campo Verde (131 km ao Sul de Cuiabá), a produção diária de leite chega a 304 litros por dia. Com um plantel de 19 vacas da raça Jersey, a média é de 16 litros de leite por animal, superando a média de Mato Grosso que é de 5,92 litros de leite/dia/animal.

O engenheiro agrônomo da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Kenio Batista Nogueira, fala que foram apresentadas opções de alimentação para o gado com a produção de silagens com capim e grãos.

A adoção de tecnologias é o diferencial da área dos produtores rurais Roberto Roseghini e Cleonice Roseghini. A propriedade abriu as portas para os técnicos da Empaer, da Secretaria Estadual de Agricultura Familiar (Seaf), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Prefeitura Municipal para a implantação da Unidade de Referência Tecnológica (URT) do Leite.

A Unidade faz parte do Programa Pró-Leite, que busca a eficiência da atividade através de ações para melhorar a alimentação do gado e índices zootécnicos, minimizando os custos de produção para aumentar a renda da unidade familiar, dentre outros.

De acordo com Kenio, para o manejo dos animais foram destinados 2,5 hectares de capim Mombaça, divididos em 28 piquetes (pastejo), além de um hectare de capim Capiaçu e quatro hectares de milho, ambos para produção de silagem. Ele relata que o Capiaçu produz 200 toneladas por hectare ao ano.

Antes da implantação da URT, o produtor produzia seis mil quilos de matéria verde de milho e o custo de produção era em torno de R$ 120, a tonelada. Para complementar, comprava em média 10 toneladas de silagem de milho a um custo de R$ 180, a tonelada e não produzia silagem de Capiaçu.

arquivo

Com a implantação da URT, o produtor passou a produzir na área 50 toneladas de matéria verde de milho com um custo de produção de R$ 52,44/tonelada. Também está produzindo 85 toneladas de matéria verde com o capim Capiaçu. Em 2018, os produtores venderam o excedente, em torno de 60 toneladas de silagem de milho no valor de R$ 180, a tonelada, tendo um lucro extra de R$ 10,8 mil.

Durante o período seco do ano, as pastagens tornam-se deficientes, sendo necessário o uso de uma fonte adicional de volumoso. Nogueira explica que neste período, as pastagens perdem seu valor nutritivo, reduzem sua produção de massa verde e aumentam seus valores de fibra detergente neutra (FDN), o que reduz o seu consumo em porcentagem de peso vivo pelos animais.

Os produtores tem intensificado o corte do capim com o objetivo de estocar alimento para o período de inverno e durante as mudanças das estações quando a oferta de pastagens está reduzida.

Intermat reforma estrutura física em parceria com o Programa Terra a Limpo


Será investido o total de R$ 1,9 milhão na reestruturação da autarquiaLorena Bruschi | Secom-MT


Projeto de reforma da recepção do Intermat - Foto por: Divulgação



O Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat) está reformando a sua estrutura física para melhorar as condições de trabalho, e a prestação de serviços. O investimento previsto é de cerca de R$1,9 milhão, sendo R$ 900 mil, com recursos do Programa Terra a Limpo, por meio de contrato firmado junto ao Fundo Amazônia do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e o restante, financiado pelo Executivo estadual.

A reforma prioriza a área comum de atendimento, e o conforto do cidadão. A obra prevê a instalação de um elevador no prédio, com o objetivo de atender às normas de acessibilidade, será renovda a parte lógica de Tecnologia da Informação e elétrica, uma nova pintura, e mobiliário para a criação de um ambiente corporativo institucional.

A melhoria da estrutura física faz parte de plano de trabalho do Terra a Limpo, que prevê, além de outras ações, a renovação da infraestrutura física, tecnologia da informação (TI), equipamentos e mobiliários do Instituto.

A intenção é que a modernização da autarquia promova melhorias na gestão, e nos resultados da regularização fundiária em Glebas e Assentamentos localizados em Mato Grosso. O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) é um dos órgão parceiros na execução das atividades.

“Um ambiente funcional é importantíssimo para melhorar nossas rotinas de trabalho e o atendimento ao cidadão, que necessita dos serviços de regularização fundiária em nosso Estado. Uma estrutura mais moderna será um legado para esta instituição que funciona há mais de 30 anos neste local, e que necessitava de adequações às novas demandas de modernização”, afirma o presidente da autarquia, Francisco Serafim. 

Terra a Limpo

O programa prevê um investimento de R$72,9 milhões em Mato Grosso, com o objetivo central de promover a resolução de conflitos e a segurança jurídica pela posse da terra, beneficiando famílias de agricultores de 87 municípios.

O programa foi instituído pelo Decreto nº 1.560, de 29 de junho de 2018, sob a coordenação central da Casa Civil, com a implementação da política fundiária no estado realizada pelo Intermat, e parceria de diversos órgãos estaduais.

Inseticida natural para combater lagartas em alface e repolho

Sabe aquelas lagartinhas que se alimentam de toda a sua alface e não deixam nada para você? Saiba como pode ser feito o controle orgânico da praga através de caldas inseticidas naturais. Leia este artigo especial no site ManejeBem e saiba como manejar o problema em plantas folhosas. Acesse o artigo e conecte-se à Agricultura Sustentável!


As hortaliças folhosas são muito cultivadas por agricultores localizados em torno dos grandes centros consumidores, mas também tem seu espaço garantido em hortas caseiras. Plantas como agrião, acelga, alface, almeirão, couve, espinafre, repolho e rúcula são as folhosas mais consumidas. Este grupo de hortaliças é composto por plantas de ciclo curto e se destaca pois o ‘produto’ principal são as folhas. Sendo assim, àquelas pequenas lagartinhas que se alimentam das folhas causam um prejuízo enorme para os produtores de folhosas.

Essas plantas, assim como as demais, não estão livres das pragas. Algumas das principais pragas das hortaliças folhosas são o pulgão (Dactynotus sonchi), mosca branca (Bemisia tabaci), tripes (Thrips sp. e Frankliniella sp.), ácaro rajado (Tetranychus urticae), lagartas (Ascia monuste orseisHelicoverpa armigeraPseudoplusia includens), traça-das-crucíferas (Plutella xylostella) e as cochonilhas.

Para evitar o aparecimento dessas pragas, primeiramente deve se atentar para o manejo preventivo, como  a rotação de culturas; cultivo em consorciado (cultivo de espécies diferentes no mesmo lugar); a destruição de resíduos vegetais no final da colheita; o aumento do espaçamento entre plantas (alta densidade gera locais mais úmidos e escuros que servem de abrigo para as pragas); a escolha da variedade de planta a ser cultivada (certas variedades de plantas são mais resistentes e tolerantes à praga); e manter equilíbrio correto de nutrientes, assim a planta suporta melhor o ataque de pragas. A utilização de caldas ou inseticidas naturais também podem ajudar no combate e prevenção de muitas pragas, sobretudo na Agricultura Orgânica. Veja algumas caldas que separamos para vocês:




 Foto: Pixabay.com

1) Calda Sulfocálcica

É o resultado de uma reação corretamente balanceada entre o cálcio e o enxofre dissolvidos em água e submetidos à fervura, constituindo uma mistura de polissulfetos de cálcio. Além do seu efeito fungicida, exerce ação sobre ácaros, lagartas, cochonilhas e outros insetos sugadores. Possui também ação repelente sobre “brocas” que atacam tecidos lenhosos.

Recomendações de uso:

Hortaliças – pulverizações foliares quinzenais a 0,8% (8 ml /litro)




2) Extrato de Alho (Allium sativum L.)

Para controle de pulgões e lagartas

Ingredientes:

• 100 g de dentes de alho picado

• 250 ml de álcool




3) Fumo de rolo (Nicotiana tabacum)

Para controle de lagarta e pulgões

Ingredientes:

• 50 g de fumo de rolo picado

• 250 ml de álcool.

Veja receitas com fumo em:





4) Nim ou Neem (Azadirachta indica)

É uma planta do gênero das Meliaceae, cuja origem provável é a Índia e o sul da Ásia, onde é muito utilizada para diversos fins, dentre eles: medicinal, higiene e controle de pragas. No Brasil, encontram-se principalmente formulações comerciais à base de óleo de sementes de Nim para uso em pulverizações foliares. É recomendado no controle de pragas em geral em diluições de 0,8% a 2%.

Veja algumas receitas com Neem em:






5) Óleo mineral e detergente neutro

Para controle de cochonilhas e pulgões

Ingredientes:

•1 litro de água acrescentar

•1% de óleo mineral (10 mililitros de óleo) 

•1% de detergente neutro (10 mililitros de detergente)

Veja o preparo da calda com Óleo mineral e detergente neutro em:


Referências: 

http://organicaconsultoria.com.br/arquivos_download/cartilha_folhosa.pdf

http://www.lerf.eco.br/img/publicacoes/2013_12%20Defensivos%20Alternativos.pdf



Ainda tem dúvidas sobre esse ou outro assunto? Entre no fórum da nossa Comunidade ManejeBem  e pergunte! Somos uma comunidade de agricultores e técnicos engajados para o crescimento do cultivo sustentável. Cadastre-se e conecte-se à Agricultura Sustentável!




Quem somos? 

A Manejebem é uma empresa de base tecnológica que gera inteligência para o desenvolvimento de comunidades rurais familiares. As nossas soluções ajudam a estruturar a cadeia produtiva agrícola, através da promoção da  inteligência para a tomada de decisão no campo e da geração de produtos rentáveis com responsabilidade social, sendo o único que coleta dados sócio-agroambientais de forma confiável, segura e atualizada da agricultura familiar.  

Atualmente a ManejeBem possui 2 grandes projetos: 

Comunidade ManejeBem: A rede social GRATUITA, com plantão agronômico GRATUITO e desenvolvida exclusivamente para agricultores e técnicos. CLIQUE AQUI e cadastre-se.

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Palavras-chave: Agricultura familiar; tecnologia para agricultura familiar; desenvolvimento sustentável da agricultura familiar; agricultura familiar no Brasil; tecnologia na agricultura; tecnologia agrícola; agricultura familiar e orgânica; agricultura orgânica no Brasil; produção orgânica; produção orgânica no Brasil; produção sustentável e orgânica; tecnologia para agricultura orgânica; produção familiar; agricultura familiar no mundo.
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    Inseticida natural para combater lagartas em alface e repolho

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