Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) orienta sobre a necessidade de autorização da Coordenadoria de Unidade de Conservação (Cuco) para atividades e visitação no Morro de Santo Antônio (27 Km de Cuiabá), localizado no município de Santo Antônio do Leverger. 2 de outubro de 2019
Subida de morro deve ter autorização da Sema
Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) orienta sobre a necessidade de autorização da Coordenadoria de Unidade de Conservação (Cuco) para atividades e visitação no Morro de Santo Antônio (27 Km de Cuiabá), localizado no município de Santo Antônio do Leverger. Geotecnologias na análise das trilhas do Monumento Natural Morro de Santo Antonio (Morrinho) em Santo Antonio do Leverger-MT
Feliz Natal: Um gigante adormecido que tem no turismo um grande potencial de crescimento Comentar FN Online
Professora argumenta que município tem muito potencial, mas é preciso organização e planejamento (Foto: Arquivo pessoal)Não se esqueçam que neste SÁBADO agora no dia 05/10 / 2019 vai ter exame de vista no Memorial Rondon
Quem tiver interesse deve procurar os seguranças do memorial e a coordenação da Escola Estadual Rural Santa Claudina, localizada em Mimoso.
No Memorial e na Escola, estarão pegando os nomes.
1 de outubro de 2019
Todas as pessoas do mundo são da mesma idade este ano!
É incrível: este ano todas as pessoas no mundo estão na mesma faixa etária, todas iguais a 2019.
Este ano é especial. Acontece apenas uma vez a cada 1.000 anos.
Este ano sua idade + seu ano de nascimento, é = 2019.
Por exemplo, você tem 55 anos e nasceu em 1964, o que soma 2019.
Muito estranho, nem os mestres chineses e estrangeiros podem explicar.
Por favor, some sua idade com o ano de nascimento e veja se a resposta é 2019. É uma espera de mil anos!
Vá para o círculo de amigos, e deixe todo mundo calcular.
Empaer atende médios produtores da cadeia produtiva da bovinocultura na Região Leste
Convênio no valor de R$ 800 mil com o Mapa para atender 412 médios produtores em 17 municípios
Rosana Persona | Empaer-MT
A finalidade desse trabalho é melhorar a qualidade das pastagens, o manejo do rebanho, a sanidade e etc - Foto por: João de Melo | Empaer
Para atender 412 médios produtores que atuam na área de bovinocultura de corte e leite em 17 municípios da região Leste do Estado, técnicos da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) já realizaram 800 visitas técnicas de um total de 1.200 previstas. Esse trabalho faz parte de um convênio assinado em 2018 com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), no valor de R$ 800 mil.
O trabalho teve início no município de Barra do Garças (509 km a Leste de Cuiabá) e foi dividido em dois núcleos, que têm como coordenadores o técnico agropecuário Camilo Tavares Lopes e o engenheiro agrônomo João Vieira. Camilo explica que para atender os médios produtores, a Empaer disponibilizou 40 técnicos que fazem, ao todo, três visitas em cada propriedade rural. Ele ressalta que o objetivo é qualificar o médio produtor e funcionários com informações que vão desde a correção de solo e projeto de crédito rural até a reforma de pastagens e outros. “Nosso público sempre foi o pequeno produtor e hoje estamos levando essas tecnologias para o médio produtor”, esclarece.
De acordo com Camilo, a finalidade desse trabalho é melhorar a qualidade das pastagens, o manejo do rebanho, a sanidade e também viabilizar o acesso às novas tecnologias, adequando ambientalmente suas unidades produtivas e buscando o aumento da produção e da produtividade e a geração de empregos e de renda. O atendimento está sendo realizado ao médio produtor que possui até quatro módulos fiscais, e renda anual acima de R$ 415 mil, e de quatro a acima de 15 módulos fiscais e uma renda de até R$ 1,760 milhão.
O serviço de Ater será nas propriedades com bovinos de corte e leite.
Na fazenda Vale Rico, de propriedade do pecuarista Alencar Soares Filho e localizada em Barra do Garças, será instalada uma Unidade Demonstrativa (UD) para avaliação do manejo de bovino de corte. No dia 25 de setembro, no mesmo local, com a participação de 30 funcionários de propriedades vizinhas, será realizado um curso de manejo de curral para bovino de corte. E no dia 10 de outubro, na Fazenda São Judas Tadeu, do pecuarista Adelcino Francisco Lobo, um curso de manejo de curral e vacinação para bovino de leite. Os cursos serão ministrados pela médica veterinária da Empaer, Luma Camargo Prados.
Com um plantel de 500 mil bovinos representados pelos 412 produtores rurais, o serviço de Ater para médios produtores está atendendo os municípios de Novo São Joaquim, General Carneiro, Pontal do Araguaia, Ribeirãozinho, Torixoréu, Ponte Branca, Araguaiana, Nova Xavantinha, Água Boa, Canarana, Campinápolis, Nova Nazaré, Ribeirão Cascalheira, Gaúcha do Norte, Cocalinho, Querência e Barra do Garças. “Nosso trabalho é apoiar e promover o desenvolvimento sustentável e o fortalecimento das unidades produtivas dos médios produtores rurais, com a prestação de um serviço de Ater qualificado e a capacitação desses produtores”, conclui Lopes.
Orientações técnicas auxiliam o produtor a produzir 20 toneladas de melancia
A colheita já começou e por semana são comercializados em média 1.200 quilos.
Rosana Persona | Empaer
O produtor Ivan foi o primeiro a realizar essa experiência com o plantio de 1.095 covas - Foto por: Extensionista | Empaer
No Assentamento Rural Usiel Pereira, no município de Nova Olímpia (207 km a Médio-Norte de Cuiabá), produtores recebem orientações técnicas da Secretaria de Agricultura, Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) e parceiros sobre o cultivo da melancia. O evento foi realizado no sítio, do produtor rural Ivan Quintino Pereira, que plantou a fruta numa área de oito mil metros quadrados e espera colher 20 toneladas. A colheita já começou na propriedade e por semana são comercializados em média 1.200 quilos.
O secretário municipal Jaime Sganzerla fala que orientou alguns produtores sobre o cultivo da melancia com o objetivo de atender a demanda do município. O produtor Ivan foi o primeiro a realizar essa experiência com o plantio de 1.095 covas. Ele recebeu todas as orientações, desde o preparo do solo até comercialização. “Está colhendo melancia com o peso médio de 13 quilos e vendendo toda a produção para a Cooperativa Regional de Produção Agropecuária da Agricultura Familiar (Coopraf), por R$ 0,95 o quilo”, enfatiza o secretário.
melancia com o peso médio de 13 quilos
De acordo com Sganzerla, esse é um projeto piloto que está dando resultado devido a parceria com a Empaer. Numa área de quatro hectares, a intenção do produtor Ivan é produzir também banana, abacaxi e café. Ivan comenta que esse primeiro plantio serviu para aprender e analisar quais mudanças seriam necessárias nos próximos plantios para atingir uma boa produtividade. “Estou bastante satisfeito e ainda mais empolgado para os novos plantios e já pensando em diversificar as culturas”, esclarece.
A técnica em Agropecuária da Empaer, Kathiuscia de Arruda Medeiros Chieron, fala que o produtor juntamente com a sua família recebeu todas as informações técnicas para o plantio da melancia e que foi utilizada a variedade Colt. Ela explica que a comercialização é feita na propriedade, ou seja, a cooperativa retira o produto na lavoura. “Com orientação técnica, o produtor pode produzir, diversificar e garantir renda e lucro para a família”, explica Kathiuscia.
O representante da cooperativa, Valdir Alves da Silva, participou das orientações técnicas e falou que um dos gargalos que o produtor enfrenta é a comercialização. Ele garantiu a justa negociação na compra do produto e elogiou a qualidade da melancia do Sítio.
Mudas de cacau enxertadas e clonadas podem dobrar a produtividade em Colniza
Com o uso de tecnologia, materiais enxertados e clones superiores a produtividade pode chegar a dois mil quilos de cacau por hectare
Rosana Persona | Empaer | MT
O município possui uma área estima de 40 hectares com o cultivo de cacau. - Foto por: João de Melo | Empaer
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Com uma área estimada de 40 hectares com o cultivo de cacau e uma produtividade em torno de mil quilos por hectare, o município de Colniza (1.065 km a Nordeste de Cuiabá), há dois anos (2017 a 2019) investe no uso de tecnologia com materiais enxertados e clones superiores, podendo chegar a uma produtividade de dois mil quilos por hectare. O engenheiro agrônomo da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Ronaldo Benevides de Oliveira Filho, fala que será montado um viveiro comunitário para a produção de 7.500 mudas enxertadas, com o plantio em uma área piloto de 10 hectares em 2020.
No Assentamento Rural Primeiro de Maio, na Comunidade Sol Um, Ronaldo proferiu uma palestra para 15 produtores rurais sobre a melhoria genética das plantas, reforçando a produção de mudas. As atividades para viabilizar a construção do viveiro serão iniciadas este ano, e cada produtor vai produzir 500 mudas que estarão prontas para plantio em 2020. A muda de cacau demora em média sete meses para plantio no campo.
Cada produtor vai produzir 500 mudas que estarão prontas para plantio em 2020.
De acordo com Filho, o uso mais intensivo da tecnologia com materiais enxertados e clones superiores tem como objetivo tornar a cultura mais atrativa. Serão realizados acompanhamentos durante as adubações, controle de pragas e doenças, plantios mais adensados no espaçamento 3 x 3 metros e podas. Ele explica que a produção de mudas enxertadas vai ter início em maio com o plantio de porta-enxertos, que são mudas produzidas a partir das sementes, e que serão plantadas no período chuvoso do ano.
Os enxertos são oriundos da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), órgão ligado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que está elaborando um plano de revitalização e expansão da lavoura cacaueira no Mato Grosso. No Estado o cultivo do cacau ocupa uma área de 880 hectares, com uma produtividade média de 660 quilos/ha. Esses dados são referentes ao ano de 2017, quando atingiu uma produção de 647 toneladas.
“O cultivo do cacau começou com a criação do município. Alguns agricultores trouxeram a experiência sobre o cultivo feito em outras localidades e implantaram as primeiras plantas. Hoje estima-se que o cultivo ocupa uma área de 40 hectares, com produtividade em torno de 1000 kg/ha, plantadas no espaçamento de 4 x 4 metros”, explica Ronaldo.
Produção de chocolate
No Assentamento Primeiro de Maio, foi realizado também o curso de derivados de cacau. A extensionista social da Empaer, Conceição Santana Ribeiro, abordou Boas Práticas na Manipulação de Alimentos, higiene pessoal e orientou sobre a limpeza dos vasilhames, processo de fermentação das sementes, secagem dos grãos do cacau, processo de torragem, extração da nibs, chocolate amargo, chocolate em pó, chocolate em pedaços, cocada ao leite, doce de leite com chocolate, brigadeiro de mandioca e chocolate.
Fabricação de chocolate com a fruta do cacau
A extensionista explica que nibs de cacau é a matéria-prima usada para fazer chocolate, ou seja, são amêndoas fermentadas, secas, torradas e trituradas. Possuem um sabor intenso de chocolate amargo, e são tenras devido a manteiga de cacau presente dentro das amêndoas. O curso foi realizado no barracão da Igreja São João Batista e contou com a participação de 16 pessoas, entre mulheres, produtores e jovens rurais.
PERÍODO DE DEFESO DA PIRACEMA COMEÇA NOS RIOS DE MATO GROSSO
Foto por: Secom/MT
Começa neste 1º de outubro (terça-feira) o período de defeso da piracema no Estado de Mato Grosso. A proibição à pesca, tanto amadora como profissional segue até o dia 31 de janeiro de 2020 incluindo os rios das Bacias Hidrográficas do Paraguai, Amazonas e Araguaia-Tocantins.
Neste período é permitida apena a pesca de subsistência, desembarcada, que é aquela praticada artesanalmente por populações ribeirinhas ou tradicionais para garantir a alimentação familiar, sem fins comerciais.
Para os ribeirinhos é permitida a cota diária de três quilos e um exemplar de qualquer peso por pescador, respeitando os tamanhos mínimos de captura, estabelecidos pela legislação para cada espécie. O transporte e comercialização proveniente da pesca de subsistência também fica proibido.
A Resolução do Conselho Estadual de Pesca (Cepesca), que determina o período de defesa da piracema nos rios de Mato Grosso, foi publicada no Diário Oficial no dia 4 de setembro. A decisão foi baseada nos resultados oferecidos pelo Monitoramento Reprodutivo dos Peixes de Interesse Pesqueiro no estado de Mato Grosso.
“A antecipação em Mato Grosso ocorre em função dos estudos realizados do comportamento reprodutivo dos peixes, chegando a níveis percentuais de 80% em reprodução já no mês de outubro. Como o período da piracema é para proteger os peixes que estão em reprodução, essa antecipação é necessária”, explica a secretaria executiva do Cepesca, Gabriela Priante.
Durante o período de defeso da piracema, a fiscalização de pesca será intensificada e as equipes já estão em campo. As operações ocorrem também em parceria com Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental, Delegacia Especializada de Meio Ambiente (Dema), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Ficam excluídas das proibições previstas na Resolução do Cepesca a pesca de caráter científica, previamente autorizada por órgão ambiental competente.
Também entra na norma de exceção a despesca, transporte, comercialização, beneficiamento, industrialização e armazenamento de peixes com a comprovação de origem, provenientes de aquicultura ou pesque-pague licenciados junto aos órgãos competentes e registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), bem como do pescado previamente declarado.
Todo produto de pesca oriundo de outros Estados ou países deverá estar acompanhando de comprovante de origem, sob pena de multa, perda de pescado e dos petrechos, equipamentos e instrumentos utilizados na pesca.
Rios de divisa
Nos rios de divisa, em que uma margem fica em Mato Grosso e outra margem em outro estado, a proibição à pesca segue o período estabelecido pela União, que se inicia em novembro e termina em fevereiro de 2020. A pesca nos trechos de divisa está liberada, porém o peixe pescado na região não podem ser transportados nem comercializados dentro do território mato-grossense.
Em Mato Grosso, 17 rios se encaixa nessa característica de rio de divisa. Entre os mais conhecidos estão o rio Piquiri, na bacia do Paraguai, que uma margem está em Mato Grosso e outra em Mato Grosso do Sul, o rio Araguaia, na bacia Araguaia-Tocantins, que faz divisa com Goiás e, na bacia Amazônica, o trecho do rio Teles Pires que faz divisa com o Pará.
Declaração de estoque
Os estabelecimentos comerciais tem até esta quarta-feira (02 de outubro) para declarar ao órgão ambiental estadual os estoques de peixes in natura, resfriados ou congelados, provenientes de águas continentais. A regra vale para frigoríficos, peixarias, entrepostos, postos de venda, restaurantes, hotéis e similares.
A declaração de estoque de pessoa física só será permitida ao pescador profissional mediante apresentação de Declaração de Pesca Individual (DPI), emitida em seu próprio nome. A declaração se estende aos peixes vivos nativos para fins ornamentais ou para uso como isca viva.
Multas
Aos infratores da Resolução do Cepesca serão aplicadas as penalidades previstas na Lei Estadual nº 9.096 de 16 de janeiro de 2009 e Lei Federal nº 9.605 de 12 de fevereiro de 1998, regulamentada pelo Decreto nº 6.514 de 22 de julho de 2008, bem como nas demais legislações pertinentes.
Quem desrespeitar a legislação poderá ter o pescado e os equipamentos apreendidos, além de levar multa que varia de R$ 1 mil a R$ 100 mil, com acréscimo de R$ 20, por quilo de peixe encontrado. Neste período, as ações de fiscalização serão intensificadas com parceria entre fiscais da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Batalhão da Polícia Militar e Proteção Ambiental (BPMPA), Juizado Volante Ambiental (Juvam), Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema), Ibama e ICMBio.
Cepesca
Atualmente, compõem o Conselho, que atua como órgão colegiado deliberativo e consultivo auxiliando o Poder Executivo na propositura de políticas públicas para a pesca, dezoito entidades entre representantes das Secretarias de Meio Ambiente, Desevolvimento Econômico, Cultura, Ministério Público Estadual, UFMT, Unemat, colônias de pescadores, entidades do terceiro setor, Ibama e representantes do setor empresarial do turismo da pesca.
Denúncias
A pesca predatória e outros crimes ambientais podem ser denunciadas por meio da Ouvidoria Setorial da Sema: 0800-65-3838, no site da Sema, por meio de formulário, nas unidades regionais do órgão ambiental ou ainda pelo aplicativo MT Cidadão.
“Contamos com a participação de toda a sociedade, que deve ser inserida nesse processo de cuidado do peixe de forma a manter recursos da geração futura. Temos que ficar atentos as regras e denunciar irregularidades para que o benefício maior seja a proteção dos peixes no rio”, destaca Gabriela Priante.
*As informações são de Renata Prata | Sema-MT
Barragem rompida em Livramento mostrava sinais de danos há cinco meses, diz fonte
A barragem rompida em Livramento (32 km de Cuiabá), na manhã de hoje (1º), já mostrava sinais de danos há cinco meses. Fonte entrevistada pelo Circuito Mato Grosso diz que há pelo menos três meses, parte da estrutura de concreto vinha sendo camuflada por funcionários da empresa mineradora para esconder umidade e rachaduras.
“Eles estavam escondendo ultimamente, há uns três meses, parte da barragem, próxima ao posto de vigia, porque ela mostrava bem que a barragem ia estourar a qualquer hora. Não é de hoje que a gente sabe ia estourar. A fiscalização vem aqui todo mês e ninguém diz nada do problema”, disse a fonte que preferiu não se identificar.
Hoje, na hora em que barragem rompeu-se houve susto generalizado de famílias que moram em torno da lagoa formada pela barragem. “Todo mundo saiu correndo, tinha gente no pasto que venho correndo pra casa, porque foi um barulho bem grande. Todo mundo ficou apavorado”.
Ainda conforme a fonte, a barragem servia de acumulo de rejeito de garimpo em atividade na região. E vinha mostrando saturação de depósito, com a lama de rejeito vazando para locais além do delimitado pela construção. O problema já havia sido identificado por moradores há cinco meses que registraram vídeos da situação – veja abaixo.
O garimpo estaria documentado para exploração o local, mas a mineradora responsável pelo serviço não estaria com alvará atualizado, último seria de 2018. “Dizem que não é obrigado a ter alvará, mas eles tinham tirado até o ano passado, neste ano que ainda não tiraram, provavelmente porque a situação da barragem está irregular”.
Mais cedo, em entrevista ao Circuito, o prefeito de Livramento, Silmar de Souza, disse que a barragem está legalizada.
Em abril passado, o TCE (Tribunal de Contas do Estado) anunciou o início de um amplo levantamento das ações governamentais de preservação do meio ambiente em Mato Grosso para avaliação dos licenciamentos e monitoramentos das barragens de rejeitos de mineração existentes no Estado. O estudo está sendo produzido pela Secretaria de Controle Externo de Saúde e Meio Ambiente do Tribunal de Contas de Mato Grosso.
REINALDO FERNANDES


