19 de agosto de 2019

A Subida no Morro de Santo Antônio deve ter autorização da Seman

Da Redação


 


A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) orienta sobre a necessidade de autorização da Coordenadoria de Unidade de Conservação (Cuco) para atividades e visitação no Morro de Santo Antônio (27 Km de Cuiabá), localizado no município de Santo Antônio do Leverger.   

A solicitação para subir o Monumento Natural Morro de Santo Antônio sempre existiu, porém muitos visitantes faziam essa subida sem comunicar o órgão responsável. Sendo assim, a Cuco alerta a todos que desejam realizar a subida, que façam um requerimento por escrito na Sema, através de protocolo.

Essa solicitação serve tanto para pessoas que desejam subir sozinhas, quanto para grupos de excursão, podendo haver autuação, caso a atividade seja feita de forma irregular, já que a Unidade de Conservação exige autorização para entrada no monumento.

A Sema orienta ainda que a subida seja realizada com acompanhamento do Gerente Regional do Morro, com o objetivo de evitar acidentes ou depredação.  

 

Novo mapa das represas na Bacia do Alto Paraguai: um território sob pressão



Acesse dados como a localização, o potencial de geração de cada barragem e valores recebidos por empreendimentos financiados pelo BNDES

Publicado em 9 de outubro de 2018 às 15:16Compartilhar:   


Represas no Pantanal – A borda da Bacia do Alto rio Paraguai (BAP), onde está inserida a maior planície inundável do planeta, o Pantanal, é tida como um dos territórios detentores de potencial hídrico representativo, tornando-se, portanto, um local prioritário para a instalação de represas. Hoje, já existem 52 empreendimentos em operação e a previsão é de que mais 101 outras represas sejam instaladas num curto espaço de tempo.

Um plano nacional – A construção de barragens há muito faz parte da estratégia de expansão da matriz energética brasileira, sua expectativa de crescimento está claramente evidenciada no Plano Nacional de Energia. Tal fato, em partes, se deve à ideia controversa de que estes empreendimentos são fontes limpas de geração de energia, causando impactos insignificantes.

Consequências – Apesar da imagem limpa, estes projetos de “desenvolvimento” causam impactos irreversíveis sobre o espaço biofísico e alteram assombrosamente o ambiente onde são inseridos, gerando perdas expressivas às comunidades tradicionais que vivem no entorno dos empreendimentos. Os conflitos oriundos deste processo aumentam a cada ano, gerando tensão e insegurança aos originários detentores do território.

O que fizemos? – A Ecoa desenvolveu o mapa na intenção de continuar com o avanço nas pesquisas sobre os efeitos ambientais, econômicos e sociais do setor hidroenergético na BAP. Em 2016, a organização já havia lançado um mapa com dados sobre as represas e, agora, além de atualizá-los, dispõe de mais informações e em uma plataforma mais dinâmica e interativa.


Os dados – O mapa das Represas na Bacia do Alto Paraguai (BAP) foi elaborado a partir de dados oficiais da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), do Sistema de Informação Georreferenciada do Setor Elétrico (Sigel) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Pesquisa – Silvia Santana

Desenvolvimento do mapa – André RestelIasmim AmidenRafael Chiaravalloti e Silvia Santana

AGRICULTURA E RIOS REPRESADOS AFETAM A OFERTA E A QUALIDADE DA ÁGUA EM TODO O PAÍS





Insumo vital, direito humano e elemento crucial para todos os setores estratégicos do país – do agronegócio à indústria, passando por transporte, energia e saúde – a água é o tema central do documento que a Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (BPBES) lança ontem durante o 15º Congresso Brasileiro de Limnologia, em Florianópolis (SC). De autoria de 17 pesquisadores, o sumário para tomadores de decisão do relatório temático “Água: biodiversidade, serviços ecossistêmicos e bem-estar humano no Brasil” é dirigido a gestores e lideranças nas esferas pública e privada, buscando sensibilizá-los para a complexidade, a importância e a urgência de uma gestão eficaz da água no país.

“Água é um serviço ecossistêmico, ou seja, um benefício da natureza, essencial para a qualidade de vida das pessoas. O documento traz uma abordagem integrada de recursos hídricos e biodiversidade”, explica Carlos Joly, professor do Instituto de Biologia (IB) da Unicamp e coordenador da Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos. A água doce no país tem sua distribuição desigual. No Estado de São Paulo, por exemplo, as crises hídricas recentes, que foram fortemente agravadas pela remoção da cobertura vegetal nativa do Estado, mostram que a água passa a ser um fator limitante, explica o coordenador.

O documento contextualiza as ameaças aos recursos hídricos e aos ambientes aquáticos, as oportunidades e o diferencial competitivo que o seu uso eficiente possibilitam ao desenvolvimento e à economia do país e propõe práticas e instrumentos para um melhor uso e manejo das águas brasileiras. O país possui a maior reserva mundial de água – concentrando 12% da disponibilidade hídrica superficial do planeta –, vastos reservatórios de água subterrânea e uma circulação atmosférica que distribui umidade entre diversas regiões, sendo capaz de regular o clima de todo o continente sul-americano. Abriga, ainda, algumas das mais importantes áreas úmidas terrestres, o maior arquipélago fluvial (Mariuá, no Parque Nacional de Anavilhanas, Rio Negro), a maior ilha genuinamente fluvial (Ilha do Bananal, no rio Araguaia) e a maior ilha fluviomarítima do mundo (Ilha do Marajó, na foz do rio Amazonas). “Apesar da abundância, o Brasil trata mal o recurso, e algumas regiões já apresentam problemas relacionados à segurança hídrica. No relatório, mostramos as principais ameaças e apontamos direções para um melhor manejo e conservação dos recursos hídricos por meio de mudanças na gestão, integração entre agências e setores envolvidos e desenvolvimento de estratégias de conservação focadas nos múltiplos usos da água”, explica Vinícius Farjalla, professor associado da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenador do estudo.

O diferencial desse trabalho está na abordagem da questão da água não apenas sob a dimensão de sua importância como recurso hídrico. “A água é muito mais do que isso, é um componente-chave da biodiversidade, é patrimônio cultural e está atrelada ao bem-estar da população brasileira de inúmeras maneiras”, aponta Aliny Pires, professora adjunta da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e coordenadora do documento. Os autores coincidem na avaliação de que a água é um ativo nacional que, se usado com sabedoria e eficiência, enseja uma grande oportunidade para garantir ao país um desenvolvimento econômico e social bastante competitivo.

Vale lembrar, no entanto, que, em que pese a riqueza do Brasil no que se refere à agua doce, ela está naturalmente distribuída de forma muito desigual pelo país, onde também se observa grandes contrastes na relação demanda-oferta, na aplicação dos instrumentos legais e nos usos dos ambientes aquáticos. Ou seja, os desafios de gestão não são uniformes por todo o território nacional. O texto salienta que os instrumentos de gestão vigentes não contemplam os vários aspectos relacionados a esses múltiplos usos. Consequentemente, a abundância da água não assegura a segurança hídrica do país, comprometendo a biodiversidade aquática, diversas atividades econômicas e o bem-estar da população.

“É premente a necessidade de se entender o caráter multissetorial da governança da água, os vários agentes interessados e as diferentes realidades regionais. Só assim poderemos aplicar as ferramentas apropriadas e implementar uma gestão de longo prazo efetiva para garantir a segurança hídrica desta e das futuras gerações”, afirma Pires. Assim como convergem na visão sobre a oportunidade suscitada pelo potencial hídrico do Brasil, os coordenadores sinalizam que o principal alerta do estudo é o de que o aproveitamento do diferencial competitivo nacional só se dará se o país souber assimilar e integrar a sua heterogeneidade em relação à quantidade, à qualidade, aos diferentes usos e à legislação dos recursos hídricos.

Dependência das águas

Praticamente todas as atividades econômicas no Brasil dependem de suas águas, sendo que a agricultura irrigada e a pecuária são os principais usuários consumindo, respectivamente, 750 mil e 125 mil litros de água por segundo. A matriz energética elétrica brasileira depende de cerca de 65% da produção hidrelétrica e a indústria utiliza mais de 180 mil litros de água por segundo. Em diversas regiões do país, o transporte de carga e de pessoas também precisa da manutenção da vazão presente nos ambientes aquáticos. O Relatório lista diversos outros exemplos de serviços e atividades demandantes de grandes quantidades de água, o que demonstra a sua centralidade na economia e nos modos de vida da população.

A gestão territorial da água envolve, ainda, aspectos transfronteiriços, uma vez que as reservas nacionais possuem dependência intrínseca de nações vizinhas. Segundo o documento, “o Brasil recebe cerca de 2,6 trilhões de m3 de água por ano de outros países e escoa aproximadamente 800 bilhões de m3 de água por ano”. A construção de barragens no sopé dos Andes peruanos, por exemplo, poderá comprometer as condições ambientais da várzea no rio Amazonas em território brasileiro, devido à retenção parcial de sedimentos nas represas, bem como aos seus efeitos sobre o regime hidrológico.  

Ameaças

De acordo com o Relatório, as principais ameaças às águas brasileiras são as mudanças climáticas, as mudanças no uso do solo, a fragmentação de ecossistemas e a poluição. Já são notáveis os efeitos de eventos extremos de precipitação e seca, que vão aumentar ao longo do século, alterando a dinâmica e a configuração dos habitat aquáticos. Anos de seca prolongada nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil resultaram em uma perda estimada de R$ 20 bilhões na receita agrícola em 2015, um recuo de quase 7% em relação ao ano anterior. “Mudanças no uso do solo em função da expansão agrícola e do represamento de rios podem comprometer a disponibilidade e a qualidade da água em todo o país, afetando os usos pela biodiversidade aquática e pela população humana. Tais mudanças, bem como a transposição de rios, promovem modificações na dinâmica e na estrutura dos ambientes aquáticos causando perda na conectividade e alteração no regime hidrológico, o que favorece o estabelecimento de espécies exóticas”, diz o texto.

Os autores mencionam o aumento no aporte de poluentes aos rios, que acarreta prejuízos à biodiversidade e aos serviços providos por ecossistemas aquáticos, e destacam que cerca de 40% do território nacional apresenta níveis de ameaça aos corpos hídricos de moderado a elevado. Ressaltam, ainda, o papel dos poluentes emergentes, tais como hormônios e antibióticos, que não são removidos pelas vias de tratamento convencionais e cujos efeitos para a biota aquática e a saúde humana não foram plenamente explorados. No estado do Rio de Janeiro, por exemplo, 48% dos rios monitorados são impróprios para tratamentos convencionais e 50% da água captada e distribuída no sistema de abastecimento do Guandu é utilizada para tratar esgotos.

Avanços e receio

Um dos avanços mais recentes da agenda da água no Brasil foi o Plano Nacional de Segurança Hídrica (PNSH), mecanismo criado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional e pela Agência Nacional de Águas que propõe a implementação de projetos de infraestrutura para assegurar água aos brasileiros até 2035.Segundo o estudo, a cada R$ 1 investido em infraestrutura hídrica, mais de R$ 15 são obtidos em benefícios associados à manutenção de distintas atividades produtivas no país. Entre 2004 e 2016, estima-se que o Brasil ganhou mais de R$ 15 bilhões por ano com investimentos realizados em saneamento, incluindo a promoção do turismo e a redução com gastos em saúde.

O foco do PNSH é a redução dos elevados valores de insegurança hídrica previstos para 2035 caso nenhuma ação seja realizada no país e ele se soma a outros instrumentos da Política Nacional dos Recursos Hídricos, formando a atual base legal para a gestão dos recursos hídricos nacionais. No texto, os autores chamam a atenção para a relevância do fortalecimento desse Plano de forma a assegurar a disponibilidade hídrica no Brasil. “Vejo com certo receio como a pauta ambiental vem sendo tratada pelo atual governo, declarações do presidente Bolsonaro e de outros gestores do governo federal, como o próprio Ministro do Meio Ambiente, indicam, no melhor cenário, pouca atenção às questões ambientais, como a conservação de áreas naturais, que são importantes recargas de água tanto para o abastecimento urbano, como para diversas atividades produtivas, e o combate às mudança climáticas, que terão grande impacto na oferta e na qualidade dos recursos hídricos brasileiros”, conta Farjalla.

Saneamento e infraestrutura

O Brasil dispõe de base legal para o enfrentamento dos problemas relacionados aos recursos hídricos e ao saneamento básico. Os benefícios dos investimentos em infraestrutura (previstos no PNSH) e da universalização do saneamento (inclusa no Plano Nacional do Saneamento Básico) são também amplamente conhecidos, sobretudo quanto à saúde das pessoas e à conservação dos ambientes aquáticos. Os autores do estudo alertam, no entanto, que os mecanismos necessários para sua implementação efetiva não são plenamente viabilizados para uma aplicação em escala e sinalizam que, apesar de alguns incentivos, o país ainda precisa percorrer um longo caminho nessa área.  O relatório aponta que a universalização do saneamento básico trará ao país ganhos de R$ 1,5 trilhão – valor quatro vezes maior que o gasto estimado para sua implementação – e diminuirá de forma expressiva despesas com saúde humana, com destaque para as regiões urbanas que abrigam 75% da população brasileira. A integração entre iniciativas que visem o estabelecimento de redes de saneamento e esgoto e esforços de recomposição da vegetação nativa e de adoção de diferentes tecnologias será capaz de recompor serviços ecossistêmicos perdidos. “O uso integrado de soluções baseadas na natureza, como a restauração florestal e a conservação de áreas úmidas – com infraestrutura convencional – é o caminho mais seguro, menos custoso e com maior benefício para assegurar a utilização dos recursos hídricos e a conservação da biodiversidade aquática”, diz o texto.

TEXTO: ISABELA DE LIMA SANTOS (BPBES) | ESPECIAL PARA O JU

FOTOS: ANTONINHO PERRI | JOSÉ SABINO

EDIÇÃO DE IMAGEM: LUIS PAULO SILVA

Paula Drummond de Castro (BPBES) colaborou

16 de agosto de 2019

Espírito Santo (ES) é sede da maior feira de Agroturismo do Brasil em novembro


Governador Renato Casagrande, empresários e outras autoridades - Foto: Divulgação


O município de Venda Nova do Imigrante sediará a 15ª edição da Feira Nacional do Agroturismo Rural (RuralTur), maior evento de agroturismo do Brasil. O lançamento oficial do evento aconteceu na tarde desta quinta-feira (15) no Palácio Anchieta, em Vitória (ES), com a presença do governador Renato Casagrande, empresários e outras autoridades. O grande objetivo do Governo é promover o Espírito Santo como destino nacional do agroturismo.

A 15º RuralTur acontecerá de (20) a (24) de novembro no Centro de Eventos Padre Cleto Caliman, o Polentão, em Venda Nova do Imigrante – na região sudoeste serrana do Estado. A programação da feira inclui palestras, talk show, roteiros de experiência na Região Turística Montanhas Capixabas, além da comercialização de produtos, vivências culturais e gastronômicas.

Para o governador, o evento é uma oportunidade de se promover o turismo no Espírito Santo. Casagrande lembrou que, além da região de montanhas, as demais regiões do Estado também estão se organizando para receber os turistas.

“As pessoas olham para o Brasil e não têm a mesma segurança que têm quando olham o Estado do Espírito Santo. O apoio a eventos como esse aqui é sim um instrumento de política pública. O Estado com o nível de organização que temos hoje, nos dá capacidade de fazer esses próximos quatro anos de muitas realizações. Estamos trabalhando muito e o turismo rural vai ser uma oportunidade de divulgarmos o nosso Estado para o Brasil e para todo o mundo”, afirmou.

O município de Venda Nova do Imigrante é referência em todo o País como o berço do Agroturismo, modalidade de turismo rural que associa a vivência do cotidiano agrícola ao lazer, à visitação e a valorização do meio ambiente.

Reconhecido como a Capital Nacional do setor pela Associação Brasileira de Turismo Rural (Abratur), o município capixaba começou a desenvolver o Agroturismo em 1987, quando a atividade nem tinha nome no Brasil. A denominação usada vem do italiano “agroiturismo” e foi na Itália que os primeiros empreendedores buscaram informações para a prática.

“Este é um momento importante para o Espírito Santo, quando todo o setor ligado ao agroturismo do País estará com os olhos voltados para esta exitosa história de transformação do modelo de produção agrícola familiar”, comentou o secretário de Estado de Turismo, Dorval Uliana, que destaca ainda o potencial turístico do Estado para os roteiros denominados turismo de experiência.

Entre os objetivos da feira, estão: geração de negócios, estímulo ao empreendedorismo, debate sobre a geração de políticas públicas e de conhecimento técnico, tendências e inovação e o fomento ao turismo de experiência nas propriedades rurais.

O evento está sendo organizado pela Secretaria de Estado de Turismo (Setur), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Convention Montanhas Capixabas, Agrotur, Prefeitura de Venda Nova do Imigrante, Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes).

Ascom Setur ES

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14 de agosto de 2019

Governo de MT quer estreitar parceria com o Chile para turismo



O Brasil foi o principal parceiro comercial do Chile na América Latina em 2018. O intercâmbio comercial bilateral foi de cerca de US$ 9,77 bilhões



Assessoria



Assessoria

A divulgação das belezas naturais e dos serviços de turismo de Mato Grosso deve ser ampliada para o Chile. Em visita oficial ao Estado nesta quinta-feira (08.08), o embaixador do Chile no Brasil, Fernando Schimidt, disse que gostaria de ver mais chilenos visitando a região.


 

“Poucos chilenos conhecem as potencialidades do Pantanal, por exemplo. Nós recebemos quase 600 mil turistas brasileiros por ano e acredito que muito pode ser feito para atrair os chilenos para cá também”, afirmou.

 

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, ressaltaou que o Estado está alinhado com a visão global de sustentabilidade.

 

“Não apenas a sustentabilidade dos ecossistemas, mas de sustentabilidade econômica respeitando as legislações ambientais”, disse.

 

O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, informou que há a expectativa de que o processo de internacionalização do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, seja resolvido até o final deste ano.

 

“Desta forma, conseguiremos maior integração com os países da América Latina e poderemos fomentar ainda mais o turismo em Mato Grosso”, ressaltou.

 

A Embaixada Chilena no Brasil está realizando visitas oficiais em todos os Estados brasileiros.

 

"Sempre temos muito a conversar com o Governo de Mato Grosso, pois também somos um país produtor de matérias agrícolas e exportador do agronegócio para todo o mundo. Produzimos, também, muita energia alternativa, o que nos faz sede da COP 25, o maior evento ambiental do mundo”, explicou o embaixador Schimidt.

 

O Brasil foi o principal parceiro comercial do Chile na América Latina em 2018. O intercâmbio comercial bilateral foi de cerca de US$ 9,77 bilhões – crescimento de 15% em relação ao ano anterior, de acordo com dados do Ministério da Economia. Entre os principais produtos exportados para o Chile estão óleos brutos de petróleo, carne, automóveis e tratores. Já o Brasil importa principalmente derivados de cobre, salmão e vinhos.

 

“Já está tudo montado para que os próprios empresários possam aproveitar as oportunidades que o Brasil e Mato Grosso oferecem, pois temos um acordo de livre comércio que faz sermos grandes parceiros. O Chile investiu no Brasil algo em torno de US$ 35 bilhões no último ano”, finalizou Fernando Schmidt.

Festival gastronômico reúne pratos típicos de 12 países em Cuiabá


Entrada para o festival é gratuita e os pratos podem ser apreciados com valores entre R$ 8 e R$ 30.

Por G1 MT

Programação acontece no Sesc Arsenal, em Cuiabá — Foto: Divulgação

O primeiro festival gastronômico internacional, em Cuiabá, acontecerá na sexta-feira (16) e no sábado (17), no Sesc Arsenal, em Cuiabá. A 'Festa das Nações' deve reunir pratos típicos do Peru, Argentina, México, Brasil, Espanha, França, Alemanha, Itália, Portugal, Japão, Líbano e Tailândia.

Segundo a organização, a entrada para o festival é gratuita e os pratos podem ser apreciados com valores entre R$ 8 e R$ 30.

Além das comidas típicas, o evento também terá apresentações musicais. A expectativa é de que 4 mil pessoas participem do festival.

A cantora Carol Brandalise se apresentará na sexta-feira (16), a partir das 18h. Em seguida, serão apresentadas danças de nove países.

Já no sábado (17), o show será realizado pela cantora Karola Nunes. O público também poderá assistir apresentações de danças típicas da Índia, Argentina e Espanha.

5 orientações para visitar um paciente com Alzheimer


A doença de Alzheimer é um dos tipos mais comuns de demência e acomete, predominantemente, pacientes com mais de 65 anos. Além dos esquecimentos, alguns podem ter alterações de humor, ficar mais agressivos, melancólicos, apresentar problemas com a linguagem e julgamento. Por conta de tudo isso, quem visita um paciente com essa doença nem sempre sabe como deve agir, como se comportar e que tipos de atitudes evitar. 

Divulgação




O neurologista Gustavo Franklin traz algumas orientações muito válidas nesse sentido, para que a visita seja uma experiência positiva e tranquila para o paciente.

Apresente-se logo na chegada

Dependendo do estágio do Alzheimer, é possível que o paciente não reconheça mais nem mesmo familiares e amigos próximos, por isso, apresentar-se é importante. "Assim que você chegar, diga o seu nome e o seu grau de parentesco com o paciente. Não fique tentando incentivá-lo a adivinhar quem você é, porque ele pode ter dificuldades com isso e se sentir frustrado ou mesmo ficar agressivo". É importante evitar esse tipo de estresse, portanto, isso também vale para outros tipos de lembranças: não cobre que o paciente se lembre de algo. 

Mantenha a tranquilidade 

É normal que quem está visitando, especialmente se for a primeira vez, fique impressionado com a condição do paciente, ainda mais se a doença estiver avançada. "Não deixe que a sua preocupação transpareça: mantenha a serenidade e a tranquilidade ao falar e também na sua linguagem corporal". Mantenha o seu tom de voz e comportamento normal. 

Fale com naturalidade 

Esse tipo de demência pode comprometer a compreensão do paciente, porém, a recomendação é que as pessoas conversem normalmente. "Se ele não entender o que você falou, repita de forma mais devagar ou tente dizer a mesma coisa de outra maneira, mas sem adotar um tom infantilizado". Durante o diálogo, é recomendável fazer contato visual e chamar a pessoa pelo nome, mas sempre evitando se aproximar demais, para não invadir o seu espaço pessoal. 

Leve notícias! 

Na sua visita, você pode levar um jornal ou uma revista para compartilhar com o paciente algum artigo que tenha achado interessante, isso pode ajudar a exercitar as suas capacidades cognitivas. "Se for dividir alguma notícia com o paciente, sempre escolha aquelas que tenham um teor positivo, que possam deixá-lo mais animado!". Outra dica é levar algo para comer, como um bolo ou biscoito que a pessoa goste, mas nesse caso, lembre-se de perguntar para os familiares se ele está com alguma restrição alimentar. 

Prepare-se para interromper a visita 

É possível que o paciente fique irritado ou tenha algum tipo de reação nervosa. Nesse caso, o melhor é interromper a visita para que ele possa se tranquilizar e voltar em um outro momento. 

O mais importante é não abandonar o paciente, ou seja, continuar visitando-o, sempre com muita tranquilidade. Mesmo que ele não o reconheça mais, vai conseguir sentir o seu afeto e isso é extremamente importante.

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa

Entenda porque o Brasil é o maior País Ambientalista do mundo...

[Por Airto Zamignan] - Balsas (MA),

À Cargill S/A,
Duas considerações, uma econômica e outra ambiental mostrando a dificuldade do produtor acreditar nessa empresa. E os motivos que tantas ONGs dizem estarem preocupadas com o meio ambiente Brasileiro.
Econômica: Hoje algumas fazendas na região dos "Gerais de Balsas" conseguem produzir duas safras por ano. Uma de soja com 3.600 kg/ha e uma segunda safra de algodão. Um produtor Americano consegue fazer uma única safra por ano, com média de 3.300 kg/ha de soja. O produtor Australiano consegue fazer uma safra anual de algodão. Resumindo, um produtor Brasileiro consegue no mesmo período produzir mais ou igual, que um produtor Americano e um produtor Australiano juntos. Outra possibilidade do produtor Brasileiro na segunda safra, é plantar milho no lugar de algodão, colhendo (em alguns casos) mais de 9.000 kg/ha de milho. Ao passo que o Americano consegue produzir 10.000 kg/ha (porém o produtor Americano consegue uma única safra anual; soja ou milho. Ambas, não.) Ou seja, o produtor do cerrado Brasileiro consegue produzir por hectare(ha) anualmente o que um Americano levará dois anos.
Desconhecemos qualquer atividade econômica, em que um concorrente (Brasil) consegue obter o dobro de produção do outro (EUA). Entre gigantes mundiais, é raro acontecer o que ocorre com a agricultura do cerrado, em que um produtor (Brasileiro) consegue em alguns casos, ter uma eficiência e produtividade igual ou maior que seus concorrentes juntos (Americano e Australiano).
O mundo que hoje têm mais de 7 bilhões de pessoas, terá nos próximos 30 anos quase 10 bilhões; esse crescimento populacional ocorrerá principalmente na África e na Ásia. E vai modificar ainda mais o cenário econômico mundial. A Ásia terá 4 países (China, Índia, Indonésia e Japão) entre os 5 mais ricos. A Europa que a 25 anos atrás tinha três países entre as cinco maiores economias, não terá nenhum. A China vai ter uma economia maior que as dez (10) maiores economias Europeias juntas. E irá ultrapassar a economia Americana, que por um longo período foi a maior do mundo. Esse crescimento populacional e econômico Asiático beneficiará muito a América Latina, principalmente o Brasil que será o maior exportador de alimentos. Esse crescimento fará nosso país ser a sexta maior economia do mundo, superando individualmente cada país Europeu.
Ambientalmente, produtor do cerrado Maranhense pode usar 65% de sua área, menos APP (Área de preservação permanente). Exemplificando, se tiver 30%( nascentes de rios, matas ciliares, várzeas, morros, etc...) de 100 sobrariam 70; desses ele pode usar 65% ou seja, 70x65%= 45,5% de sua área total pode ser utilizados, os outros 44,5% terão que ficar para reserva.
Por outro lado o produtor Europeu ou Americano (onde estão as ONGs parceiras dessa empresa). Reserva legal: não existe. Área de preservação permanente e mata ciliares: não existe. Nascentes de rios, várzeas, córregos, que era possível ser drenado já o fizeram.
Qual a lógica dessas ONGs? Como o descrito a seguir. O Greenpeace fundado em 1971 no Canadá, atualmente tem sua sede na Holanda, país que usa 400% a mais que o Brasil de Defensivos Agrícola (agrotóxicos...) por hectare (Holanda 4,59 kg/ha, Brasil 1,16 kg/ha). A Holanda destruiu 99,7% de sua vegetação nativa, se fosse recompor 0,1% ao ano; levaria 1.000(mil anos), para recompor a destruição. Mas é mais absurdo ainda constatar, que em 48 anos de existência dessa ONG (preocupadíssima com o meio ambiente), se a mesma tivesse contribuído com apenas essa quantidade (0,1%) seu País teria hoje (4,8%), 16 vezes mais vegetação nativa que possui atualmente (0,3%).
Como acreditar na preocupação da Cargill com o meio ambiente, com ONGs e entidades parceiras de países que destruíram quase totalidade de sua flora e fauna. Pior, nada fazem para reflorestar e/ou reconstituir.

Atenciosamente, Airto Zamignan de Balsas (MA)

13 de agosto de 2019

Prefeitura de Mato Grosso abre concurso com 41 vagas e salário de até R$ 15,9 mil


Nova Maringá (MT) — Foto: Prefeitura de Nova Maringá

A Prefeitura de Nova Maringá, a 392 km de Cuiabá, abriu as inscrições para um concurso público com 41 vagas. Segundo o edital, os salários variam entre R$ 1.104,36 e R$ 15.979,14. A taxa de inscrição vai de R$ 30 a R$ 150.

O edital foi publicado no site da prefeitura e na organizadora do concurso.

De acordo com a prefeitura, as vagas são para os seguintes profissionais: analista administrativo, motorista de transporte escolar, auxiliar administrativo, auxiliar de consultório dentário, auxiliar de mecânico, auxiliar de serviços gerais, borracheiro, coveiro, dentista, eletricista, engenheiro civil, engenheiro sanitarista, fiscal de tributos, jardineiro, lavador, mecânico, médico, mestre de obras, motorista, operador de escavadeira, operador de máquinas pesadas, pregoeiro, recepcionista, secretário administrativo, técnico administrativo, monitor e técnico em enfermagem.

Os candidatos podem se inscrever, pelo site da organizadora do concurso, até o dia 4 de setembro. Os interessados também podem se inscrever na sede da prefeitura, localizada no Centro de Nova Maringá.

11 de agosto de 2019

Meu Saudoso Pai. Ercilio Lucio, meu grande amigo SAUDADES. SAUDADES. SAUDADES.

ERCILIO LUCIO, SEO CILAS BALAEIRO DE SANTA ROSA DE VITERBO, ESTE FOI UM GRANDE HOMEM



Foto do Sr.Ercilio Lúcio, Seo Cilas Balaeiro

Eu sou o Geraldo Donizeti Lucio, nascido no município de Santa Rosa de Viterbo no interior de São Paulo, 70 km próximo de Ribeirão Preto.

Mas não vou escrever ou falar de mim, e sim de meu saudoso e querido pai, Sr. Ercílio Lúcio, profissão balaeiro, (artesão), ele ganhava a vida fazendo cestas, peneiras, balaios, vasos e até chapéus de bambu, habilidades que herdou dos meus avós (seus pais), para o meu pai fazer balaios era um Ofício, ele se intitulava, "Oficial da Arte de Tecer  em Bambus", esta foi a profissão que meu pai usou para ganhar e viver a vida,  Seo Cilas Balaeiro foi  um bom homem.

Este ofício ele ensinou para todos os filhos, eu e o meu irmão José Carlos aprendemos como ele, particularmente tenho orgulho de dizer que sei a arte e o Ofício de tecer com fibras de bambú.

Ele era originário de Minas Gerais, cidade de Três Corações, de onde saiu com o meu avô, José Lúcio, e foi morar na Fazenda Amália, no município de Santa Rosa de VITERBO, quando ainda era jovem com seus 21 anos, onde chegou a ser funcionário das Família Matarazzo no Grande Palacete, época em que as vezes ia para capital (São Paulo) para ajudar e nas festas da família como copeiro, trabalhou também no Fórum da cidade de Santa Rosa de onde saiu com problemas sério de saúde, Sr. Cilas balaeiro como era conhecido na Fazenda Amália conheceu Dona Maria da Silva Lúcio, minha mãe, onde ela residia com meus avós Dona Iria e Sr. Avelino, por coincidência ela também vieram de Minas Gerais do município de Três Pontas e ambos foram criados nesta mesma região, por Varginha afora.

Como o destino pertence a Deus eles vieram a se encontrar e se conhecerem na Fazenda Amália em santa Rosa de Viterbo e ali se casaram e tiveram 07 filhos, Maria Aparecida (Nenê), José Carlos, (Zé Carlos), José Fina (Zé Fina), Ana, (in’memória) eu Geraldo (Gê), Isabel (Bel) e Sebastião (Tiãozinho) (in’ memória), hoje são 05 vivos e meus pais também não estão mais em nosso meio minha mãe faleceu no ano de 1998 e meu pai no ano de 2001, foram ótimos pais e cidadãos Santa-rosnasse, apesar de não terem nascidos nesta cidade.

Meu pai era uma espécie de topa tudo e faz tudo, nos quesitos saberes e fazeres ele era campeão, não ganhou muito dinheiro com o que sabia e fazia mas com certeza deu a cada um de seus filhos uma vida digna, nos ensinou a ser honestos e a trabalhar, ele consertava: Bicicletas, relógios, ferro elétrico, rádio, fazia muitos serviços na construção civil, conhecia e muito de agricultura, inclusive sempre manteve em nosso quintal uma exuberante horta e um viveiro de mudas em que vendia in’loco e nos colocava para vender nas ruas da cidade, verduras e mudas, de uva, figo, limão, manga, laranja, cajú e outras. Nas horas vagas ele era músico, tocava, violão, cavaquinho, bandolim, flauta transversal e doce, sanfona e percussão, e digo mais era canhoteiro, em minha casa eu a Nenê e o José Carlos aprendemos a tocar violão com ele.

Como um velho e bom mineiro, meu pai era um exímio contador de história e causos, as vezes ele ficava horas e horas em frente a nossa casa rodeado de parentes e amigos contando histórias da vida real e outras fictícias, em alguns causos tinham o dedo dele, ele inventava estórias, quando ele começava a falar de um assunto e passava as mãos na cabeça várias vezes era porque estava querendo arredondar a estória com a sua própria versão.

Seo Cilas como era conhecido foi uma figura histórica na cidade, tanto é que homenagearam ele dando o nome de uma quadra de Bocha no Bairro (Nosso Teto) em que morávamos e que ainda residem meus irmão, José Carlos, Nenê e Isabel, todos casados e com filhos, a José Fina com seu esposo Vicente e Filha Ádria, juntamente com o filho da Nenê (Carlos Cesar, sua esposa Ana Paula e filha Samara) estão em Cuiabá onde residem e trabalham.

Minha mãe (Dona Maria da Silva Lúcio) era uma batalhadora, em casa fazia todas as atividades do lar e por vários anos lavou roupas para fora para ajudar o meu pai no orçamento familiar, foi assim até a Nenê, José Carlos, José Fina, eu (Geraldo) e a Isabel, começarmos a trabalhar, daí ela teve um pouco de folga, trabalhava pra fora aleatoriamente segundo ela para poder comprar as suas coisinhas, pois o seu perfil sempre foi de uma mulher que se preocupava com o lar e com a família, era uma mestre em cozinhar, a comida da minha mãe é insubstituível até hoje eu ainda não comi uma igual, com todo respeito aos dotes culinários de minhas irmãs, da Naja, da Keka e da Geisa, mas, a Dona Maria da Silva Lúcio que hoje descansa juntamente com o meu pai nos braços de Deus era mais ela na cozinha, detalhes meu “irmão” era comida mineira, daí sem discussão, comida mineira é comida mineira, e o resto são as de outros estados da federação, " se  bem que a comida cuiabana  tem o seu diferencial, no peixe sendo uma gastronomia muito apreciável e boa".

Meu pai era um negro, de olhos verde, cabelos carapinhos e com muita história para contar sobretudo sobre a escravidão negra em Minas, São Paulo e pelo Brasil.

Quando eu era criança, meu pai me ensinou a valorizar a nossa cor e a nossa raça, mas as vezes para amenizar um pouco os impactos, daqueles que ainda usam de discriminação quanto a cor e raça, eu falava que meus pais, meus irmãos e eu éramos morenos, tudo bem, nós temos a pele realmente morena, um pouco mais clara digamos assim, mas, não era vergonha eu acho que era receio e medo de sermos chamados de negros e discriminados.

Mas quando eu cresci e comecei a ver, estudar e pesquisar o contexto das cores e raças pelo Brasil e pelo Mundo, pude ver que somos sim negros e passei a ser um pesquisador e batalhar pela causa dos Negros em Mato Grosso e pelo Brasil, na minha área de trabalho tenho uma Proposta de Projeto de Etno Turismo Quilobola, um Circuito Integrando todo o Estado de Mato Grosso que tem mais de 110 Comunidades Remanescentes de Quilombolas em 29 municípios.

Saudoso Silas Balaeiro, grande homem, grande figura, que em vida pode fazer muitos amigos, e que depois de morto deixou para os seus filhos e amigo um legado de honestidade, perseverança, confiança, fé, e sobretudo de um ótimo pai de família.

Que saudades que me vem à lembrança de meu pai !!

Seu filho Geraldo Donizeti Lucio !



Seo  Cilas,  Gessica e Tales ainda crianças e  Geraldo Lucio no ano de 1993









Dona Maria, Seu Cilas e Usiel 



Familia do Seo Cilas em Santa Rosa de Viterbo no ano de 1989


Geraldo Lúcio