14 de agosto de 2019

5 orientações para visitar um paciente com Alzheimer


A doença de Alzheimer é um dos tipos mais comuns de demência e acomete, predominantemente, pacientes com mais de 65 anos. Além dos esquecimentos, alguns podem ter alterações de humor, ficar mais agressivos, melancólicos, apresentar problemas com a linguagem e julgamento. Por conta de tudo isso, quem visita um paciente com essa doença nem sempre sabe como deve agir, como se comportar e que tipos de atitudes evitar. 

Divulgação




O neurologista Gustavo Franklin traz algumas orientações muito válidas nesse sentido, para que a visita seja uma experiência positiva e tranquila para o paciente.

Apresente-se logo na chegada

Dependendo do estágio do Alzheimer, é possível que o paciente não reconheça mais nem mesmo familiares e amigos próximos, por isso, apresentar-se é importante. "Assim que você chegar, diga o seu nome e o seu grau de parentesco com o paciente. Não fique tentando incentivá-lo a adivinhar quem você é, porque ele pode ter dificuldades com isso e se sentir frustrado ou mesmo ficar agressivo". É importante evitar esse tipo de estresse, portanto, isso também vale para outros tipos de lembranças: não cobre que o paciente se lembre de algo. 

Mantenha a tranquilidade 

É normal que quem está visitando, especialmente se for a primeira vez, fique impressionado com a condição do paciente, ainda mais se a doença estiver avançada. "Não deixe que a sua preocupação transpareça: mantenha a serenidade e a tranquilidade ao falar e também na sua linguagem corporal". Mantenha o seu tom de voz e comportamento normal. 

Fale com naturalidade 

Esse tipo de demência pode comprometer a compreensão do paciente, porém, a recomendação é que as pessoas conversem normalmente. "Se ele não entender o que você falou, repita de forma mais devagar ou tente dizer a mesma coisa de outra maneira, mas sem adotar um tom infantilizado". Durante o diálogo, é recomendável fazer contato visual e chamar a pessoa pelo nome, mas sempre evitando se aproximar demais, para não invadir o seu espaço pessoal. 

Leve notícias! 

Na sua visita, você pode levar um jornal ou uma revista para compartilhar com o paciente algum artigo que tenha achado interessante, isso pode ajudar a exercitar as suas capacidades cognitivas. "Se for dividir alguma notícia com o paciente, sempre escolha aquelas que tenham um teor positivo, que possam deixá-lo mais animado!". Outra dica é levar algo para comer, como um bolo ou biscoito que a pessoa goste, mas nesse caso, lembre-se de perguntar para os familiares se ele está com alguma restrição alimentar. 

Prepare-se para interromper a visita 

É possível que o paciente fique irritado ou tenha algum tipo de reação nervosa. Nesse caso, o melhor é interromper a visita para que ele possa se tranquilizar e voltar em um outro momento. 

O mais importante é não abandonar o paciente, ou seja, continuar visitando-o, sempre com muita tranquilidade. Mesmo que ele não o reconheça mais, vai conseguir sentir o seu afeto e isso é extremamente importante.

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa

Entenda porque o Brasil é o maior País Ambientalista do mundo...

[Por Airto Zamignan] - Balsas (MA),

À Cargill S/A,
Duas considerações, uma econômica e outra ambiental mostrando a dificuldade do produtor acreditar nessa empresa. E os motivos que tantas ONGs dizem estarem preocupadas com o meio ambiente Brasileiro.
Econômica: Hoje algumas fazendas na região dos "Gerais de Balsas" conseguem produzir duas safras por ano. Uma de soja com 3.600 kg/ha e uma segunda safra de algodão. Um produtor Americano consegue fazer uma única safra por ano, com média de 3.300 kg/ha de soja. O produtor Australiano consegue fazer uma safra anual de algodão. Resumindo, um produtor Brasileiro consegue no mesmo período produzir mais ou igual, que um produtor Americano e um produtor Australiano juntos. Outra possibilidade do produtor Brasileiro na segunda safra, é plantar milho no lugar de algodão, colhendo (em alguns casos) mais de 9.000 kg/ha de milho. Ao passo que o Americano consegue produzir 10.000 kg/ha (porém o produtor Americano consegue uma única safra anual; soja ou milho. Ambas, não.) Ou seja, o produtor do cerrado Brasileiro consegue produzir por hectare(ha) anualmente o que um Americano levará dois anos.
Desconhecemos qualquer atividade econômica, em que um concorrente (Brasil) consegue obter o dobro de produção do outro (EUA). Entre gigantes mundiais, é raro acontecer o que ocorre com a agricultura do cerrado, em que um produtor (Brasileiro) consegue em alguns casos, ter uma eficiência e produtividade igual ou maior que seus concorrentes juntos (Americano e Australiano).
O mundo que hoje têm mais de 7 bilhões de pessoas, terá nos próximos 30 anos quase 10 bilhões; esse crescimento populacional ocorrerá principalmente na África e na Ásia. E vai modificar ainda mais o cenário econômico mundial. A Ásia terá 4 países (China, Índia, Indonésia e Japão) entre os 5 mais ricos. A Europa que a 25 anos atrás tinha três países entre as cinco maiores economias, não terá nenhum. A China vai ter uma economia maior que as dez (10) maiores economias Europeias juntas. E irá ultrapassar a economia Americana, que por um longo período foi a maior do mundo. Esse crescimento populacional e econômico Asiático beneficiará muito a América Latina, principalmente o Brasil que será o maior exportador de alimentos. Esse crescimento fará nosso país ser a sexta maior economia do mundo, superando individualmente cada país Europeu.
Ambientalmente, produtor do cerrado Maranhense pode usar 65% de sua área, menos APP (Área de preservação permanente). Exemplificando, se tiver 30%( nascentes de rios, matas ciliares, várzeas, morros, etc...) de 100 sobrariam 70; desses ele pode usar 65% ou seja, 70x65%= 45,5% de sua área total pode ser utilizados, os outros 44,5% terão que ficar para reserva.
Por outro lado o produtor Europeu ou Americano (onde estão as ONGs parceiras dessa empresa). Reserva legal: não existe. Área de preservação permanente e mata ciliares: não existe. Nascentes de rios, várzeas, córregos, que era possível ser drenado já o fizeram.
Qual a lógica dessas ONGs? Como o descrito a seguir. O Greenpeace fundado em 1971 no Canadá, atualmente tem sua sede na Holanda, país que usa 400% a mais que o Brasil de Defensivos Agrícola (agrotóxicos...) por hectare (Holanda 4,59 kg/ha, Brasil 1,16 kg/ha). A Holanda destruiu 99,7% de sua vegetação nativa, se fosse recompor 0,1% ao ano; levaria 1.000(mil anos), para recompor a destruição. Mas é mais absurdo ainda constatar, que em 48 anos de existência dessa ONG (preocupadíssima com o meio ambiente), se a mesma tivesse contribuído com apenas essa quantidade (0,1%) seu País teria hoje (4,8%), 16 vezes mais vegetação nativa que possui atualmente (0,3%).
Como acreditar na preocupação da Cargill com o meio ambiente, com ONGs e entidades parceiras de países que destruíram quase totalidade de sua flora e fauna. Pior, nada fazem para reflorestar e/ou reconstituir.

Atenciosamente, Airto Zamignan de Balsas (MA)

13 de agosto de 2019

Prefeitura de Mato Grosso abre concurso com 41 vagas e salário de até R$ 15,9 mil


Nova Maringá (MT) — Foto: Prefeitura de Nova Maringá

A Prefeitura de Nova Maringá, a 392 km de Cuiabá, abriu as inscrições para um concurso público com 41 vagas. Segundo o edital, os salários variam entre R$ 1.104,36 e R$ 15.979,14. A taxa de inscrição vai de R$ 30 a R$ 150.

O edital foi publicado no site da prefeitura e na organizadora do concurso.

De acordo com a prefeitura, as vagas são para os seguintes profissionais: analista administrativo, motorista de transporte escolar, auxiliar administrativo, auxiliar de consultório dentário, auxiliar de mecânico, auxiliar de serviços gerais, borracheiro, coveiro, dentista, eletricista, engenheiro civil, engenheiro sanitarista, fiscal de tributos, jardineiro, lavador, mecânico, médico, mestre de obras, motorista, operador de escavadeira, operador de máquinas pesadas, pregoeiro, recepcionista, secretário administrativo, técnico administrativo, monitor e técnico em enfermagem.

Os candidatos podem se inscrever, pelo site da organizadora do concurso, até o dia 4 de setembro. Os interessados também podem se inscrever na sede da prefeitura, localizada no Centro de Nova Maringá.

11 de agosto de 2019

Meu Saudoso Pai. Ercilio Lucio, meu grande amigo SAUDADES. SAUDADES. SAUDADES.

ERCILIO LUCIO, SEO CILAS BALAEIRO DE SANTA ROSA DE VITERBO, ESTE FOI UM GRANDE HOMEM



Foto do Sr.Ercilio Lúcio, Seo Cilas Balaeiro

Eu sou o Geraldo Donizeti Lucio, nascido no município de Santa Rosa de Viterbo no interior de São Paulo, 70 km próximo de Ribeirão Preto.

Mas não vou escrever ou falar de mim, e sim de meu saudoso e querido pai, Sr. Ercílio Lúcio, profissão balaeiro, (artesão), ele ganhava a vida fazendo cestas, peneiras, balaios, vasos e até chapéus de bambu, habilidades que herdou dos meus avós (seus pais), para o meu pai fazer balaios era um Ofício, ele se intitulava, "Oficial da Arte de Tecer  em Bambus", esta foi a profissão que meu pai usou para ganhar e viver a vida,  Seo Cilas Balaeiro foi  um bom homem.

Este ofício ele ensinou para todos os filhos, eu e o meu irmão José Carlos aprendemos como ele, particularmente tenho orgulho de dizer que sei a arte e o Ofício de tecer com fibras de bambú.

Ele era originário de Minas Gerais, cidade de Três Corações, de onde saiu com o meu avô, José Lúcio, e foi morar na Fazenda Amália, no município de Santa Rosa de VITERBO, quando ainda era jovem com seus 21 anos, onde chegou a ser funcionário das Família Matarazzo no Grande Palacete, época em que as vezes ia para capital (São Paulo) para ajudar e nas festas da família como copeiro, trabalhou também no Fórum da cidade de Santa Rosa de onde saiu com problemas sério de saúde, Sr. Cilas balaeiro como era conhecido na Fazenda Amália conheceu Dona Maria da Silva Lúcio, minha mãe, onde ela residia com meus avós Dona Iria e Sr. Avelino, por coincidência ela também vieram de Minas Gerais do município de Três Pontas e ambos foram criados nesta mesma região, por Varginha afora.

Como o destino pertence a Deus eles vieram a se encontrar e se conhecerem na Fazenda Amália em santa Rosa de Viterbo e ali se casaram e tiveram 07 filhos, Maria Aparecida (Nenê), José Carlos, (Zé Carlos), José Fina (Zé Fina), Ana, (in’memória) eu Geraldo (Gê), Isabel (Bel) e Sebastião (Tiãozinho) (in’ memória), hoje são 05 vivos e meus pais também não estão mais em nosso meio minha mãe faleceu no ano de 1998 e meu pai no ano de 2001, foram ótimos pais e cidadãos Santa-rosnasse, apesar de não terem nascidos nesta cidade.

Meu pai era uma espécie de topa tudo e faz tudo, nos quesitos saberes e fazeres ele era campeão, não ganhou muito dinheiro com o que sabia e fazia mas com certeza deu a cada um de seus filhos uma vida digna, nos ensinou a ser honestos e a trabalhar, ele consertava: Bicicletas, relógios, ferro elétrico, rádio, fazia muitos serviços na construção civil, conhecia e muito de agricultura, inclusive sempre manteve em nosso quintal uma exuberante horta e um viveiro de mudas em que vendia in’loco e nos colocava para vender nas ruas da cidade, verduras e mudas, de uva, figo, limão, manga, laranja, cajú e outras. Nas horas vagas ele era músico, tocava, violão, cavaquinho, bandolim, flauta transversal e doce, sanfona e percussão, e digo mais era canhoteiro, em minha casa eu a Nenê e o José Carlos aprendemos a tocar violão com ele.

Como um velho e bom mineiro, meu pai era um exímio contador de história e causos, as vezes ele ficava horas e horas em frente a nossa casa rodeado de parentes e amigos contando histórias da vida real e outras fictícias, em alguns causos tinham o dedo dele, ele inventava estórias, quando ele começava a falar de um assunto e passava as mãos na cabeça várias vezes era porque estava querendo arredondar a estória com a sua própria versão.

Seo Cilas como era conhecido foi uma figura histórica na cidade, tanto é que homenagearam ele dando o nome de uma quadra de Bocha no Bairro (Nosso Teto) em que morávamos e que ainda residem meus irmão, José Carlos, Nenê e Isabel, todos casados e com filhos, a José Fina com seu esposo Vicente e Filha Ádria, juntamente com o filho da Nenê (Carlos Cesar, sua esposa Ana Paula e filha Samara) estão em Cuiabá onde residem e trabalham.

Minha mãe (Dona Maria da Silva Lúcio) era uma batalhadora, em casa fazia todas as atividades do lar e por vários anos lavou roupas para fora para ajudar o meu pai no orçamento familiar, foi assim até a Nenê, José Carlos, José Fina, eu (Geraldo) e a Isabel, começarmos a trabalhar, daí ela teve um pouco de folga, trabalhava pra fora aleatoriamente segundo ela para poder comprar as suas coisinhas, pois o seu perfil sempre foi de uma mulher que se preocupava com o lar e com a família, era uma mestre em cozinhar, a comida da minha mãe é insubstituível até hoje eu ainda não comi uma igual, com todo respeito aos dotes culinários de minhas irmãs, da Naja, da Keka e da Geisa, mas, a Dona Maria da Silva Lúcio que hoje descansa juntamente com o meu pai nos braços de Deus era mais ela na cozinha, detalhes meu “irmão” era comida mineira, daí sem discussão, comida mineira é comida mineira, e o resto são as de outros estados da federação, " se  bem que a comida cuiabana  tem o seu diferencial, no peixe sendo uma gastronomia muito apreciável e boa".

Meu pai era um negro, de olhos verde, cabelos carapinhos e com muita história para contar sobretudo sobre a escravidão negra em Minas, São Paulo e pelo Brasil.

Quando eu era criança, meu pai me ensinou a valorizar a nossa cor e a nossa raça, mas as vezes para amenizar um pouco os impactos, daqueles que ainda usam de discriminação quanto a cor e raça, eu falava que meus pais, meus irmãos e eu éramos morenos, tudo bem, nós temos a pele realmente morena, um pouco mais clara digamos assim, mas, não era vergonha eu acho que era receio e medo de sermos chamados de negros e discriminados.

Mas quando eu cresci e comecei a ver, estudar e pesquisar o contexto das cores e raças pelo Brasil e pelo Mundo, pude ver que somos sim negros e passei a ser um pesquisador e batalhar pela causa dos Negros em Mato Grosso e pelo Brasil, na minha área de trabalho tenho uma Proposta de Projeto de Etno Turismo Quilobola, um Circuito Integrando todo o Estado de Mato Grosso que tem mais de 110 Comunidades Remanescentes de Quilombolas em 29 municípios.

Saudoso Silas Balaeiro, grande homem, grande figura, que em vida pode fazer muitos amigos, e que depois de morto deixou para os seus filhos e amigo um legado de honestidade, perseverança, confiança, fé, e sobretudo de um ótimo pai de família.

Que saudades que me vem à lembrança de meu pai !!

Seu filho Geraldo Donizeti Lucio !



Seo  Cilas,  Gessica e Tales ainda crianças e  Geraldo Lucio no ano de 1993









Dona Maria, Seu Cilas e Usiel 



Familia do Seo Cilas em Santa Rosa de Viterbo no ano de 1989


Geraldo Lúcio 

8 de agosto de 2019

_*DESENVOLVIMENTO* *Governo de MT quer estreitar parceria com o Chile para turismo*


_Governador Mauro Mendes recebeu o embaixador do Chile para tratar de desenvolvimento econômico_
Thielli Bairros | Sedec – MT
A divulgação das belezas naturais e dos serviços de turismo de Mato Grosso deve ser ampliada para o Chile. Em visita oficial ao Estado nesta quinta-feira (08.08), o embaixador do Chile no Brasil, Fernando Schimidt, disse que gostaria de ver mais chilenos visitando a região.
“Poucos chilenos conhecem a potencialidade do Pantanal, por exemplo. Nós recebemos quase 600 mil turistas brasileiros por ano e acredito que muito pode ser feito para atrair os chilenos para cá também”, afirmou.
O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, ressaltaou que o Estado está alinhado com a visão global de sustentabilidade. “Não apenas a sustentabilidade dos ecossistemas, mas de sustentabilidade econômica respeitando as legislações ambientais”, disse.
O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, informou que há a expectativa de que o processo de internacionalização do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, seja resolvido até o final deste ano. “Desta forma, conseguiremos maior integração com os países da América Latina e poderemos fomentar ainda mais o turismo em Mato Grosso”, ressaltou.
A Embaixada Chilena no Brasil está realizando visitas oficiais em todos os estados brasileiros. “Sempre temos muito a conversar com o governo de Mato Grosso, pois também somos um País produtor de matérias agrícolas e exportador do agronegócio para todo o mundo. Produzimos, também, muita energia alternativa, o que nos faz sede da COP 25, o maior evento ambiental do mundo”, explicou o embaixador Schimidt.
O Brasil foi o principal parceiro comercial do Chile na América Latina em2018. O intercâmbio comercial bilateral foi de cerca de US$ 9,77 bilhões – crescimento de 15% em relação ao ano anterior, de acordo com dados do Ministério da Economia. Entre os principais produtos exportados para o Chile estão óleos brutos de petróleo, carne, automóveis e tratores. Já o Brasil importa principalmente derivados de cobre, salmão e vinhos.
“Já está tudo montado para que os próprios empresários possam aproveitar as oportunidades que o Brasil e Mato Grosso oferecem, temos um acordo de livre comércio que faz sermos grandes parceiros. O Chile investiu no Brasil algo em torno de US$ 35 bilhões no último ano”, finalizou Fernando Schmidt.

7 de agosto de 2019

Prezadas parceiras e prezados parceiros,   O projeto de cooperação técnica entre PNUD e Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SNPIR) BRA 15/010 abriu edital

O projeto de cooperação técnica entre PNUD e Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SNPIR) BRA 15/010 abriu edital no valor de R$ 900 mil para apoiar iniciativas de Organizações da Sociedade Civil que atuem em estados e municípios integrantes do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir).
 
Gostaria de solicitar seu apoio para circular a informação com organizações que tenham interesse em submeter propostas.
 
Os recursos são voltados ao apoio de ações nas áreas temáticas de Políticas Afirmativas e Políticas para Povos e Comunidades Tradicionais, conforme detalhado abaixo. Os valores de cada uma delas deve ser de até
R$ 90 mil e não há exigência de contrapartida financeira para as proponentes. O prazo final para o envio é 4 de outubro de 2019.
 
Atentem, por favor, para o fato de que é necessário apresentar a proposta de acordo com o modelo do edital. Veja aqui: https://bit.ly/2ZGfGMm
 
Dúvidas podem ser encaminhadas para o e-mailseppir.sinapir@mdh.gov.br.
 
Os recursos poderão apoiar ações nas áreas temáticas de:
I. Políticas Afirmativas:
- Projetos relativos ao Plano de Enfrentamento ao Racismo Institucional (PCRI);
- Projetos voltados para a aperfeiçoamento profissional e ao empreendedorismo;
- Projetos para a implementação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB);
- Projetos de garantias de direitos e tratamento não discriminatório, valorização da vida, proteção, empoderamento e atendimento social de crianças, adolescentes, jovens negros e mulheres negras em situação de vulnerabilidade social e violência;
- Projetos de economia solidária, empreendedorismo, geração de renda e de emprego formal com foco em jovens e mulheres negras, com prioridade para pessoa negra em situação de rua, aquelas com deficiência e saúde mental e violência;
- Projetos que promovam acesso e permanência no mercado de trabalho e empreendedorismo, que preferencialmente combinem o enfrentamento à violência, ao racismo e à lgbtfobia;
- Projetos que estimulem e fortaleçam as ações afirmativas, em organizações privadas, voltadas para mulheres negras, com ênfase em: geração de renda e emprego formal, violência doméstica e saúde da população negra;
- Projetos de fomento para iniciativas que estimulem a promoção de mídias negras, a partir das expressões culturais formadoras das identidades negras, com a participação e o protagonismo dos atores locais, alcançando mulheres negras, juventude negra e LGBT negro/as;
- Projetos que estimulem a existência e a valorização da pessoa negra, das manifestações de cultura, da memória e das tradições da população negra e o acesso à informação dessa cultura;
- Projetos que visem a garantia de direitos e tratamento não discriminatório de negras e negros presas/os e egressas/os do sistema carcerário.
 
II. Políticas para Povos e Comunidades Tradicionais:
- Projetos para a inclusão produtiva, desenvolvimento local, assistência técnica e comercialização de bens e serviços;
- Projeto de incentivo e o fomento da cultura;
- Projetos que promovam o desenvolvimento local de povos e comunidades tradicionais focando em inclusão produtiva, economia solidária, instrução para acesso a crédito, acesso a mercados e assistência técnica e extensão rural;
- São elegíveis projetos que tenham como foco um ou mais dos seguintes povos e comunidades: Comunidades quilombolas; Povos e comunidades de terreiro/povos e comunidades de matriz africana; Povos ciganos; Pescadores artesanais; Extrativistas; Extrativistas costeiros e marinhos; Caiçaras; Faxinalenses; Benzedeiros; Ilhéus; Raizeiros; Geraizeiros; Caatingueiros; Vazanteiros; Veredeiros; Apanhadores de flores sempre vivas; Pantaneiros; Morroquianos; Povo Pomerano; Catadores de mangaba; Quebradeiras de coco babaçu; Retireiros do Araguaia; Comunidades de fundos e fechos de pasto; Ribeirinhos; Cipozeiros; Andirobeiros; Caboclos; Povos indígenas.
 
Cordialmente,
 
Ismália Afonso
Analista de Programa -  Gênero e Raça
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento | Brasil
Programme Analyst, Gender and Ethnicity
United Nations Development Programme | Brazil
ismalia.afonso@undp.org
Work +55 61 3038 9021
www.pnud.org.br

4 de agosto de 2019

Turismo rural high tech: Nova Mutum abre as portas das agroindústrias de MT


Conhecer de perto as gigantescas lavouras de soja, milho e algodão é só um dos atrativos do berço do agronegócio mato-grossense

Laura Nabuco
lauranbranco@gmail.com

As definições de turismo rural foram atualizadas com sucesso. Em Nova Mutum (240 km de Cuiabá), um dos municípios berço do agronegócio mato-grossense, no lugar de tirar leite da vaca e andar de charrete, o turista é convidado a conhecer, por dentro, as agroindústrias que melhor utilizam a tecnologia disponível no país.

Chamado de turismo agrotecnológico, o projeto funciona há aproximadamente um ano e envolve 12 “atrativos”, que vão de gigantescas fazendas produtoras de soja, milho e algodão, a multinacionais de processamento de alimentos e até uma fábrica de suco de uva integral e outra, de cerveja artesanal.

Os pacotes de viagem são ofertados por agências de turismo credenciadas junto à Prefeitura de Nova Mutum. Incluem guias especializados, equipamentos de proteção individual, além de transporte local e hospedagem.

As visitas às empresas e fazendas duram de duas a cinco horas. Em alguns casos, é permitido fotografar e filmar as instalações e os processos executados. Tudo a, no máximo, 50 quilômetros de distância da sede da cidade, onde o turista ainda pode desfrutar de restaurantes, assistir a uma orquestra e se divertir em um parque aquático.

A transformação

“Se eu tentasse concorrer com Nobres (125 km de Cuiabá), eu não conseguiria. Não temos atributos naturais como outras regiões. Não precisa ser muito inteligente para saber que nossa vocação está no agronegócio. Então, começamos a pensar em como transforma essa agricultura ‘tecnificada’ em um produto turístico”.

A afirmação é do secretário de Indústria, Comércio e Turismo de Nova Mutum, Jimmy Anderson Huppes, segundo quem a proposta de turismo agrotecnológico passou por uma gestação de aproximadamente sete anos.

“Aqui no Brasil, eu desconheço um modelo semelhante. Até pedi que interlocutores fizessem contato para ver se havia algo parecido para ir lá ver como funciona. Eles me passaram alguns modelos, mas tudo voltado para o turismo rural. Não era isso que nós queríamos. É um produto realmente diferente o que a gente conseguiu criar aqui”.

O projeto nasceu com auxílio do Sebrae e dinheiro do próprio município para organizar a rede de serviços necessários para atender os turistas. Hoje, todas as informações estão disponíveis no site da prefeitura. Lá é possível saber até qual o melhor período do ano para viajar e ver o plantio, a colheita e o beneficiamento dos grãos, por exemplo.

De acordo com o secretário, não houve portas fechadas por parte das grandes empresas do agro instaladas na cidade. Elas, inclusive, abriram mão de cobrar qualquer quantia de quem vai conhecer suas instalações. “Eles viram como vantagem, mas o negócio deles não é receber turista”.

Bolsonaro anuncia Richard Rasmussen como embaixador do turismo


O presidente da República comunicou pelo Twitter que o biólogo e apresentador ocupará o cargo, que tem como finalidade promover a atividade

Por Da Redação

access_time3 ago 2019, 12h14 - Publicado em 3 ago 2019, 11h50

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Bolsonaro anunciou Richard Rasmussen como embaixador do Turismo pelo Twitter (Twitter/Jair Bolsonaro/Reprodução)

presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta sexta-feira, 02, o biólogo e apresentador Richard Rasmussen como novo embaixador do turismo no Brasil. Bolsonaro informou a decisão em sua conta oficial no Twitter.

“Richard Rasmussen, com muita honra, é o Embaixador do Turismo no Brasil”, tuitou Bolsonaro.

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No vídeo de apresentação, Rasmussen afirmou que quer ajudar o país e a Embratur, autarquia especial do Ministério do Turismo, a “fortalecer o ecoturismo para além do eixo-vicioso do Brasil”, referindo-se a localidades como florestas tropicais e o Pantanal.

“Quando a gente traz o turista que procura experiências de natureza, nós estamos ajudando a fiscalizar melhor as nossas áreas naturais, nós estamos ajudando a levar renda e capacitação para áreas que, normalmente, são carentes de recursos econômicos”, disse o biólogo.

Fonte: https://exame.abril.com.br/brasil/bolsonaro-anuncia-richard-rasmussen-como-embaixador-do-turismo/

2 de agosto de 2019

Cadastro Ambiental Rural passa a ser obrigatório na declaração do ITR


Dados do CAR serão considerados para efeito de cálculo da área não tributável da propriedade rural

Raphael Salomão

Globo+


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As informações ambientais são importantes para ser feita a exclusão das áreas não tributáveis da base de cálculo do imposto devido pelo proprietário rural (Foto: Fernando Martinho)


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O governo federal tornou uma exigência a apresentação do recibo do Cadastro Ambiental Rural na declaração do Imposto Territorial Rural (ITR). É o que consta na Instrução Normativa 1.902, publicada em 19/07/2019, que define as regras para os proprietários rurais de todo o Brasil apresentarem à Receita Federal a declaração deste ano. As informações ambientais são importantes para ser feita a exclusão das áreas não tributáveis da base de cálculo do imposto devido pelo proprietário rural.

No artigo 6º da normativa, que se refere aos dados sobre as áreas de preservação ambiental, a Receita Federal diz que o contribuinte tem que cumprir com duas exigências: apresentar o Ato Declaratório Ambiental (ADA) ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e informar o recibo do CAR na declaração. Todos os comprovantes deverão constar na declaração.

"A informação, na DITR (Declaração do Imposto Territorial Rural), do número do recibo do ADA de 2019 apresentado ao Ibama e do número do recibo de inscrição do imóvel rural no CAR é obrigatória para todos os contribuintes do ITR”, diz o texto.

Uma redação bem diferente da normativa para o ITR de 2018. Na IN 1.820, de julho do ano passado, dizia apenas que o contribuinte deveria apresenta a ADA ao Ibama. E acrescentava que quem já tinha o Cadastro Ambiental Rural deveria informar na declaração.

SAIBA MAIS

1 de agosto de 2019

Pesquisador 'troca' EUA pelo Pantanal de MT após se encantar por onças e há 40 anos cria projetos de preservação



Douglas Brian Trent, registrou cerca de 80 onças-pintadas e mais de 2.400 aves no Pantanal. A identificação e a catalogação dos felinos é feita por meio de fotos das cabeças dos animais.


G1 MT




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Há quase 40 anos um pesquisador norte-americano trabalha documentando onças-pintadas, aves e outros animais em meio ao Pantanal Mato-grossense . O ecologista Douglas Brian Trent tem 62 anos e registrou diversos animais selvagens através de projetos de pesquisa e do trabalho que desenvolve como guia de turismo pelo Rio Paraguai.

Douglas é formado em ecologia, especializado em turismo sustentável, pesquisador e observador de aves desde 1980. Ele veio para o Brasil, e foi morar em Mato Grosso com o objetivo de desenvolver projetos ecológicos para preservação ambiental e combate à pobreza.

O ecologista contou ao G1 como se apaixonou pelas onças e um pouco da própria história. Na década de 80 ele estava viajando para Aripuanã, a 976 km de Cuiabá, em um ônibus com garimpeiros, quando viu pela primeira vez uma onça.

“Eu estava parado próximo ao veículo e de repente uma onça preta passou pulando na minha frente e atravessando a estrada, provavelmente atrás de uma presa. Naquele momento comecei a ter uma fascinação pelo animal, era muito bonita, e decidi ficar e ajudar na preservação da espécie e de outros animais” disse.
O ecologista contou que foi o pioneiro em trazer gringos para observar onças pelo Rio Paraguai. Em 1981, criou uma companhia de turismo de natureza e começou a trazer grupos de observadores dos Estados Unidos e da Europa, levando-os ao Pantanal para observar onças através de embarcações pelo rio.

Douglas começou a desenvolver projetos ambientais em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Um desses trabalhos foi o de identificação de onças-pintadas na Estação Ecológica do Taiamã, às margens do Rio Paraguai. Este trabalho foi concluído em 2008.

Em 2013, iniciou o projeto “Bichos do Pantanal”, para educação ambiental, observação das onças, e contagem de aves na região da Estação Taiamã. Este segundo projeto finalizou em 2015.

Através dos projetos ecológicos desenvolvidos, Douglas disse que mais de 44 mil crianças das escolas de Cáceres, a 220 km da capital, e outros municípios próximos, tiveram aulas práticas de educação ambiental. Esse alunos tiveram a experiência de observar aves utilizando binóculos e receberam orientações sobre a proteção das espécies.

O pesquisador trabalha com o estudo da preservação da biodiversidade. Com seus trabalhos já fotografou, identificou e catalogou cerca de 2.400 espécies de aves brasileiras o e 80 onças-pintadas pela região pantaneira do estado. A identificação e a catalogação dos felinos é feita por meio de fotos das cabeças dos animais.

O ecologista é diretor de pesquisa e coordenador técnico do projeto “Bichos do Pantanal” que foi retomado em agosto de 2018. Douglas nasceu na cidade de Russell, no Kansas, no Estados Unidos (EUA). Formou-se em ecologia no ano de 1979 e decidiu conhecer o mundo.

Douglas compartilhou com o G1 alguns registros que fez no mês de junho deste mês, quando fez uma expedição pelo Pantanal. Essas incursões são comuns, pois sempre está fotografando e documentando animais em meio a natureza pantaneira.

Dedicado a preservação da biodiversidade ao turismo ecológico e sustentável, apaixonado pelas onças e defensor das causas ambientais, Douglas veio para Mato Grosso e resolver ficar para lutar em prol ao meio ambiente e a natureza.


O ambientalista já passou uma temporada na África, e em outros países para desenvolver projetos ligados a sustentabilidade e levantar recursos financeiros e aliados para viabilizá-los.

* Sob a supervisão de Denise Soares