4 de maio de 2018

A Secretaria Adjunta de Turismo esteve presente no 2º Fórum Regional do Turismo rno município de Nova Ubiratã.


A Secretaria Adjunta de Turismo esteve presente na realização do 2º Fórum Regional do Turismo realizado no dia 3 de maio (quinta-feira-feira), município de Nova Ubiratã.

O Fórum contou com a participação de representantes de todos os municípios turísticos que compõem a Região Turística Portal do Agronegócio: Sinop, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Tapurá, Claudia, Nova Mutum e o município anfitrião Nova Ubiratã.

O referido evento aconteceu na sede da Câmara Municipal de Nova Ubiratã, com a abertura oficial feita pela vice-prefeita do município.

O objetivo do evento foi de buscar mecanismos para a implantação na região do nos seus diversos segmentos, ecoturismo, turismo rural, indígena dentre outras atividades rentáveis aos municípios e as empresas ligadas ao setor do turismo, comentou a turismóloga e presidente do Conselho Municipal de Turismo (Comtur), Cleonice Maynart.

O Foco principal do evento foi a criação e a fundamentação de políticas públicas voltadas a regionalização do turismo.

Vários temas foram debatidos no evento como o turismo rural na agricultura familiar, turismo de pesca, turismo tecnológico, turismo de eventos e negócios além da formatação setor do turismo no Região Portal do Agronegócio enquanto estância de governança.

A organização do evento foi da administração municipal, por meio da secretaria de Indústria, Comércio, Turismo e Cultura, o evento reuniu representantes da Secretaria Adjunta de Turismo (Geraldo Lúcio e Leandro Lima) e dos 7 municípios que integram o Portal do Agronegócio, conforme listados acima.

Outros participantes foram os representantes da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer); Estação Ecológico do Rio Ronuro; Gestão Ambiental da BR-242; Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), além das secretarias municipais de Agricultura e Meio Ambiente.

“Essa é a primeira vez que Nova Ubiratã sedia o evento. O primeiro Fórum do Portal do Agronegócio aconteceu, em julho de 2016, no município de Lucas do Rio Verde.

O Estado de Mato Grosso através da Secretaria Adjunta de Turismo, participou do evento apresentando o Programa de Regionalização e o CADASTUR, pelos técnicos Geraldo Lúcio e Leandro Lima, e mais uma vez demonstrou o seu comprometimento com o Desenvolvimento do Turismo no Estado.


CONFIRAM AS FOTOS 
































































































































































Por que as ações de qualificação profissional para o Turismo são importantes



Por Ana Célia Macedo

Imagem / evento divulgação

por Ana Célia Macedo
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importantes

Fóruns, oficinas e cursos de qualificação que incentivam e provocam mudança de atitude positiva devem ter participação efetiva dos que trabalham no setor do Turismo. Estar a par de novas ideias e conceitos que o mundo e o mercado acabam exigindo dos profissionais, faz com que atividades de qualificação profissional que, paralelamente, combinem satisfação pessoal, geração de negócios, networking, consciência do impacto sócio ambiental e econômico tenham, como consequência, o retorno, ao mercado, de um profissional motivado, criativo, empoderado e, consequentemente, mais produtivo.

O mercado de trabalho está enfrentando uma das piores crises dos últimos tempos e os menos qualificados são os mais impactados, negativamente. De acordo com uma pesquisa feita no ano passado, pela empresa holandesa Randstad no Brasil, 68% dos brasileiros não estão aplicando todo o seu conhecimento no emprego atual, quando a média mundial é de 74%. Ainda no ano passado, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou que o país ocupou em 2016 a pior posição em relação à criação de empregos em todo o mundo.

Exatamente em virtude de dados como esses é que o investimento em qualificação deve atingir todos os setores de uma empresa. Embora seja de conhecimento de todos que os resultados estão diretamente relacionados à capacidade de seus profissionais, são poucas as organizações que priorizam a busca de um quadro técnico de excelência. Muitas vezes, o acesso aos cursos de qualificação oferecidos aos colaboradores é direcionado exclusivamente para os gestores do alto escalão, deixando de fora os que não exercem cargos de chefia, esquecendo, assim, que toda a equipe deve ser qualificada. Em muitos casos, tenho notado uma visão equivocada por parte de alguns gerentes que afirmam que “depois passarão o conhecimento para a equipe”. Esse pensamento, além de equivocado, provoca o efeito Dunning-Kruger, quando o individuo sofre de superioridade ilusória causando, com isso, um prejuízo para toda a corporação.

Dessa forma, disponibilizar para que dois ou mais funcionários participem de uma qualificação é um investimento que irá elevar o patamar da empresa no mercado, além de fortalecer sua marca. Os investimentos nessas ações perpassam a academia também, pois, como dizem os especialistas, “a primeira oportunidade de trabalho tem que existir”; e quando ela acontece com várias horas aula de qualificação, as chances de entrar no mercado de trabalho são maiores.

O mercado do turismo em João Pessoa ainda caminha a passos lentos para esse tipo de mudança de mentalidade. Para a maioria do empresariado, qualificação é sinônimo de “gasto” e não de investimento. É preciso, de fato, quebrar os paradigmas e pensar de acordo com um mundo globalizado, entendendo os fóruns, os workshops, as oficinas de capacitação e as ações de qualificação como um instrumento agregador para um desenvolvimento completo da empresa e do legado que ela quer deixar para o seu território. Assim, com a qualificação, o turismo e toda a sua cadeia produtiva ganham.

No mercado não existe mais espaço para amadores!

1 de maio de 2018

Uma máquina pode fazer o trabalho de cinquenta pessoas comuns. Mas, nenhuma máquina pode fazer o trabalho de uma pessoa extraordinária. Parabéns pelo seu dia, que faça chuva ou faça sol, se levanta diariamente em busca de um futuro melhor! Feliz Dia do Trabalhador! Deus te abençoe.

A expansão do Turismo Rural na Agricultura familiar no Brasil e o contexto das atividades no Estado de Mato Grosso



Geraldo Donizeti Lúcio

O Turismo Rural no Estado de Mato Grosso, inicia partir dos anos 80 nas fazendas do Pantanal, tendo como uma das pioneiras a Fazenda Ipiranga do Sr. João Losano, atualmente com o nome de Pousada Piuval, segundo depoimento do Sr. João, a atividade turística representa mais de 70% dos rendimentos da fazenda que ainda mantém a agropecuária em pleno vapor, a Pousada Piuval, esta a 14 km de Poconé, na Estrada Parque Transpantaneira.

A partir de 1998, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento do Turismo do Estado de Mato Groso, começa a discutir e apresentar o Turismo Rural, como opção de atividades aos produtores rurais e em conseguinte de produto aos operadores, agentes e aos turistas, o que coincide com as discussões do I CITURDES - Congresso Internacional de Turismo Rural e Desenvolvimento Sustentável e pelo Ministério do Turismo e Ministério do Desenvolvimento Agrário no Brasil.

Atualmente no Brasil com já se identificavam mais de 500 empreendimentos de Turismo Rural, dentre elas, o Agroturismo, atividade presentes nos municípios de Venda Nova dos Imigrantes e Domingos Martins na região serrana do Espírito Santo, região de Lages Santa Catarina, Circuito Estrada Real de Minas Gerais, Circuito Italiano do Paraná, Vale da Ribeira em São  Paulo, Região Serrana do Rio de Janeiro, Pantanal de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e em vários outros estados como os do Nordeste, Norte e Centro Oeste do Pais. 

Pode se afirmar que o número de empreendimentos envolvidos com o Turismo Rural hoje, atinge por volta de 20 mil propriedades rurais, elevando a atividade de nicho de mercado para um Status de segmento turístico, sendo inclusive um dos que mais cresce dentro do turismo brasileiro, com uma média de ate 20% ao ano.

O TRAF - Turismo Rural na Agricultura Familiar, inicia em 2003 e 2004 sendo uma demanda advinda da necessidade da inserção dos mini e pequenos produtores rurais (Agricultores Familiar) no mercado Turístico, estes que estão em busca de diversificação e agregação de novos valores a suas atividades tradicionais. Muitos destes inclusive já teriam sido "eliminados" da vida rural, começam a visualizar na segmentação do Turismo Rural na Agricultura Familiar uma nova oportunidade de negócios na vida no campo.

A Agricultura Familiar na Atividade Turística, gera hoje mais de 300 mil empregos, diretos e indiretos, no país, com suas atividades desenvolvidas diretamente por mais de 58% de mão-de-obra familiar da própria propriedade rural e o restante por trabalhadores de origem local ou regional a este destino turístico. 

E importante salientar que esta atividade contribui para a questão do gênero, pois, no TRAF, a presença feminina e a que mais aparece na condução dos empreendimentos,pois a mulher se faz presente em mais de 90% deles, seguido também da presença dos idosos que vêem no Turismo Rural uma oportunidade de trabalho e renda complementar alem de elevar a sua baixa estima, pois são eles que desempenham as funções de relevância, principalmente, quanto a de serem "contadores de causou, casos, história, cantarem musicas sertanejas e regionais saudosistas, enfim!

Representando o Turismo Rural na Agricultura Familiar Nacional, existe uma Rede de articulação - REDE TRAF - BR, que discute o tema no Brasil, com apoio do MDA, e Mtur, hoje está organizada em representações estaduais , em quase todo os estados brasileiros.

A REDE TRAF, é uma rede que agrega, técnicos, produtores, poder público, ONGs, pessoas que se comunicam na rede virtual e em momentos especiais se reúnem presencialmente, surgiu no ano de 2004, agregando a maioria dos estados do Brasil, com objetivo de apoiar e desenvolver políticas públicas para consolidar este segmento.

A REDE TRAF – Nacional foi a responsável em discutir e elaborar diretrizes para o TRAF definiu o conceito e princípios, que na ocasião fizeram parte de um Programa Nacional de Turismo Rural na Agricultura Familiar.

E importante entender que o MTur e MDA, reconheceram no ano de 2003/2004 a conceituarão oficial da atividade de Turismo Rural como sendo o conjunto de atividades turísticas desenvolvidas no meio rural, comprometido com a produção agropecuária, agregando valor a produtos e serviços, resgatando e promovendo o patrimônio cultural e natural da comunidade".

As mesma instituições reconhecem também o Turismo Rural na Agricultura Família Conceito do Turismo Rural na Agricultura Familiar no anop de 2003/2004, como sendo, a atividade turística que ocorre na unidade de produção dos Agricultores Familiares que mantêm as atividades econômicas típicas da agricultura familiar, dispostos a valorizar, respeitar e compartilhar seu modo de vida, o patrimônio cultural e natural, ofertando produtos e serviços de qualidade e proporcionando bem estar aos envolvidos.

O Turismo Rural na Agricultura Familiar vem sendo desenvolvido nas regiões de entorno a Cuiabá, Cáceres e outros municípios pólos, pois o mercado consumidor já existe que é a população local, o acesso por turistas de outros municípios, estados e países são consequência de se ter os produtos formatados 

É necessário, porém, melhor estruturar e potencializar as iniciativas existentes e ampliar a oferta de produtos, o Turismo Rural na Agricultura Familiar, responde aos anseios não só da população urbano em suas necessidades de lazer, ócio saudável e repouso, mas principalmente dos pequenos produtores que necessitam de novas alternativas no processo de produção e renda.

A atividade, sobretudo está no âmbito da Economia Solidária e Inclusiva, para o cliente que terá uma opção de se praticar o turismo em um pequeno empreendimento com atendimento familiar, personalizado e com preços acessíveis e para o empreendedor que estará inserido no mercado do turismo tido desde então como atividades apenas para grandes empreendedores, a partir da Rio + 20 a UNISOL Brasil, passa a inserir o Turismo Rural no rol de setores atendidos na ótica de empreendimentos solidários, e Mato Grosso desenvolve uma Base de Serviço que culminará com a definição de empreendimentos formatados com ênfase no mercado.

O Estado de Mato Grosso tem se destacado a nível nacional e até mundialmente pelo seu vasto potencial turístico, o cenário composto de áreas naturais, herança cultural material e imaterial, diversidade de ritmos, paisagens, saberes e fazeres, sabores e manifestações culturais, fatores estes que têm atraído a cada dia um número maior de pessoas interessadas em conhecer os destinos e produtos turísticos nacionais, o segmento ocorre um fenômeno em que a maioria das pessoas estão fortemente marcadas no berço ou na origem dos hábitos e costumes, originados nas fazendas e nos primeiros povoados, este fator que está ocorrendo atualmente marca uma tendência de valorização da cultura tradicional.

Com isto muitas pessoas têm procurado lugares ou costumes que transcreveram o cotidiano de nossos antepassados em busca de suas origens, Mato Grosso é um estado eminentemente agrícola e a sua população no fundo tem uma história e identidade num passado distante ou não com a Ruralidade.

O Turismo Rural na Agricultura Familiar tem se apresentado e destacado como opção de ser uma força impulsionadora do desenvolvimento das atividades agrícolas no Estado de Mato Grosso, gerando renda, emprego, tributos e divisas, haja visto que o Estado é eminentemente agrícola e pecuário com um cenário de áreas naturais preservadas, somam – se mais de duzentos mil agricultores familiares presentes nos assentamentos de reforma agrária, comunidades tradicionais, quilombolas, ribeirinhos, homem da floresta e pescadores profissionais, fazendo com que o Estado todo seja um grande potencial para o desenvolvimento do Turismo Rural na Agricultura Familiar.

O Turismo Rural na Agricultura Familiar não pode ser identificado como uma atividade econômica isolada, mas, um agregado de atividades produtivas, inseridas em diversos setores da agricultura propriamente dito, indústria e serviços, que produzem múltiplos efeitos produtivos.

Como qualquer outra atividade econômica, o Turismo Rural na Agricultura Familiar apresenta o seu desenvolvimento racionalmente pré-determinado para que as necessidades e potencialidades sejam gerenciadas e se transformem em estratégias que conduzam a inserção do patrimônio natural e cultural no circuito econômico, evidentemente, através do uso não predatório dos mesmos.

O pressuposto básico é que o Turismo Rural na Agricultura Familiar, pôr suas características e suficientes para a promoção do desenvolvimento auto-sustentável do município e comunidade, quando devidamente planejado conduz a sociedade ao uso pleno de seus recursos Econômicos – Sócios – Culturais.

A troca de experiências na área do conhecimento, intercâmbio de experiências, realização de eventos técnicos, capacitação continuada, realização de eventos que propicie a exposições e vendas de Produtos Associados ao Turismo são fatores importantes para a consolidação da “interligação das atividades agropecuárias às atividades e ações de Turismo”, para a construção de um cenário para o desenvolvimento do Turismo Rural na Agricultura Familiar no Estado de Mato Grosso.

Para desenvolver esta atividade a Secretaria de Estado de Desenvolvimento do Turismo – SEDTUR, na liderança do Desenvolvimento do Turismo Rural na Agricultura Familiar no Estado de Mato Grosso, busca diversas parcerias com órgão e entidades, iniciando pelo próprio governo e estendendo para as Organizações não Governamentais, (sociedade civil organizada). As regiões prioritárias são as do entorno de grandes cidades como Cuiabá, Cáceres, Barra do Garças, Sinop, Alta Floresta, Rondonópolis e outros municípios pólos, pois o mercado consumidor já existe que é a população regional e local, está em crescimento e conta com o aparecimento de turistas de outros municípios, estados e países.

O Estado de Mato Grosso experimenta um momento impar no mercado de diversificação das atividades turísticas, tudo isto motivado pelo comportamento do mercado somando se a isto a necessidade em que a população tem de descobrir novas aventuras e emoções, tendo em vista a crescente demanda e visibilidade que os pólos turísticos mato-grossenses (Pantanal, Amazônia, Cerrado e Araguaia) nos mercados nacional e internacional tem focado em diversificar a oferta de atrações turísticas nestas regiões, o Projeto caminhadas na natureza que é mais um instrumento para dinamizar o turismo nas regiões turísticas do Estado, no âmbito do Turismo Rural na Agricultura Familiar  além dos benefícios econômicos, sociais, ambientais e culturais que tem sido viabilizados desde o ano de 2006, na implantação deste projeto no estado de Mato Grosso, com o Circuito experimental saindo do Horto Florestal, passando pelo Parque Zé Bolo Flô e terminando na Comunidade Ribeirinha – São Gonçalo Beira Rio, no ano de 2007, foram realizados 08 circuitos e atualmente são mais de 60 circuitos em todo o estado, para isto estabeleceu uma parceria com ANDA  Brasil, Confederação Nacional de Esportes Populares não Competitivos, com sede no Rio de Janeiroc

Geraldo Donizeti Lúcio 
Economista Especialista em Turismo Rural
Idealizador deste Blog