30 de maio de 2017

Turismo Rural no Município de Cáceres - Mato Grosso





Município de Cáceres
O município de Cáceres- MT á 218 km de Cuiabá pela BR 070, está em um processo de organização do Turismo Rural como alternativa de segmento turístico tem em vista que o município já é consolidado como destino de pesca esportiva, uma vez que já cedia a maior Festival de Pesca (FIP- Festival Internacional de Pesca) em águas doce e embarcado do mundo.

A iniciativa de se criar um destino de Turismo Rural envolvendo toda região em um roteiro integrado, foi da Coordenadoria Regional da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) do município de Cáceres, em parcerias com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Secretaria do Estado de Desenvolvimento Rural (Seder), Secretaria de Estado de Desenvolvimento do Turismo (Sedtur), Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), prefeituras municipais e o MT Regional.

O desenvolvimento do Turismo Rural surge no âmbito das oportunidades e possibilidade de se estimular os agricultores no resgate da ruralidade, cidadania, herança cultural de toda a região de Cáceres e fomentar o turismo rural e dar sustentabilidade aos agricultores familiares.

Para que o processo de formatação do roteiro fosse consolidado foram realizadas algumas oficinas, reuniões e visitas técnicas durante sobre Turismo Rural na agricultura familiar. As visitas abordaram e ensinaram produtores e os demais envolvidos tudo sobre sustentabilidade, a importância da preservação ambiental, a possibilidade de se aumentar o emprego e a renda familiar.

Foi também utilizado os princípios de DRS, Cluster e ou Arranjos Produtivos Turísticos, que nada mais é que o conjunto de setores e atrativos com diferencial turístico destacado, concentrado num espaço geográfico delimitado, tendo em vista os processos de produtivos da agricultura, pecuária, aliados ao desenvolvimento do turismo com os equipamentos e serviços de qualidade que compõem este setor.

O projeto foi construído tendo como base o princípio da regionalização territorial, para isto teve o envolvimento do Consorcio Intermunicipal de Desenvolvimento Regional e Turístico Nascentes do Rio Paraguai, este consorcio tem 11 municípios mas apenas 7 fizeram parte deste processo, (Cáceres, Curvelândia, Lambarí do Oeste, Rio Branco, Salto do Céu, Reserva do Cabaçal e Mirassol do Oeste).


No município de Cáceres a exemplo dos outros municípios teve o processo de inventário, diagnóstico e conseguiu em menos de 2 anos formatar em seu destino várias opções de produtos:


Comunidade de Piraputanga 
Roteiro Ponta do Morro
Gruta Dolina da Água Milagrosa: Localizada a 40 km do centro de Cáceres,com acesso pela estrada que liga Cáceres à Barra do Bugres, onde já foram encontradas pinturas rupestres, é formada por um enorme buraco em um dos morros, com água azul e transparente no fundo. Propício para o banho e mergulho, onde se tem uma estrutura de hospedaem. Alimentação e escada para se descer na gruta.


Balneário Ponta do Morro: Localizado na margem esquerda do Córrego Piraputanga, a 21 km do centro de Cáceres, caracterizado como turismo de lazer, estruturado com restaurante, piscina, pesque e solte e trilhas ecológicas.


*Ainda na Comunidade Piraputanga: existem muitas outras potencialidades que estão sendo observadas e em breve serão apresentadas com produtos de Turismo Rural Formatados
Fazenda Jacobina
A fazenda Jacobina: é considerada um patrimônio histórico e cultural, existe antes mesmo do município de Cáceres ser fundado, pertence à família do produtor rural Sr. Sebastião Natalino Lara desde 1912., segundo ele seu pai Vitório da Silva Lara foi quem adquiriu a propriedade no ano de 1912, onde nasceram e foram criados oito filhos.

A fazenda foi dividida em nove partes, mas hoje só duas pessoas ainda tem terras é o caso do Sr. Sebastião e sua irmã, ele é casado com dona Terezinha Arantes de Campos Lara, mais conhecida como dona Têca, tem três filhos,um fomados em Medicina e outro em veterinária que se chama Adriano de Campos Lara, e que ajuda o pai a cuidar da Jacobina.

O casarão da fazenda tem uma arquitetura, com piso português original e restos de velhas máquinas do antigo moinho, importadas da Inglaterra. São mais de 240 anos de história, onde seus proprietários, historiadores, arqueólogos, técnicos da prefeitura municipal e os técnicos da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) trabalham juntos num projeto para resgatar a história da Fazenda Jacobina.

A estrutura produtiva da fazenda é contemplada com a produção da pecuária leiteira e de corte e piscicultura.

O restaurante Jacobina o empreendimento já formatado para atendimento aos visitantes (turistas), funciona no mesmo espaço onde foi a senzala dos escravos, oferece um cardápio delicioso tipicamente da roça, atende refeições nos finais de semana e com agendamento.

O próximo passo é transformar o casarão em uma pousada, juntando o antigo com o novo para transformar a fazenda num receptivo de Turismo Rural Sustentável.


Casa do Jacaré ou Crocrijapan 
Atuando desde 1990, a Cooperativa de Criadores de Jacaré do Pantanal (Coocrijapan), é o primeiro criatório comercial de jacarés do Brasil, um projeto que respeita o meio ambiente e combate à caça predatória indiscriminada, gerando emprego e renda, o consumo da carne de jacaré que é nobre e exótica, já é uma realidade nos restaurantes de Cáceres e está presente em vários supermercados da capital, ela tem baixa concentração de calorias e gorduras, além de ser rica em proteínas com ótimo sabor.

A criação do jacaré em cativeiro na cooperativa inicia no processo de coleta dos ovos até sua comercialização e utilização final tudo é sustentavelmente pensado, planejado e executado.

Os animais (jacarés) são aproveitado quase que 100%: sendo utilizados na alimentação humana, na confecção de artesanatos decorativos e fabricação de roupas, calçados, bolsas, cintos e acessórios em geral.

A indústria tem licenciamento junto ao Serviço de Inspeção Federal (SIF). Conta com aproximadamente 13 fazendas fornecedoras de ovos cadastradas, com autorização do Ibama, a coleta de ovos é controlada, são coletados apenas 40% de ovos nos ninhos em cada fazenda participante do processo.

Na sede da cooperativa estão hospedados cerca de 40 mil animais, destes cerca de 2.500 mil animais são abatidos por mês e obtido uma média de 5 a 6 toneladas por mês, que são comercializados. A comercialização está concentradas nos estados de Minas Gerais, Brasília São Paulo e Goiânia, no estado de Mato Grosso a comercialização ainda é muito baixa.

Nove são os tipos de cortes no jacaré. Obtendo-se o animal inteir, limpo e sem pele, a ponta de cauda, filé de cauda, filé de lombo, filé de dorso, filé mignon, aparas, coxa, iscas e sobre coxas.

Industrializado se obtém as lingüiças do tipo apimentada e com ervas finas, além de vinte e cinco receitas testadas, receitas culinárias disponíveis no site: http://www.coocrijapan.com.br/

Cáceres: é  um município de muitas outras  pontencialidade para o Turismo Rural, às margenas do Rio Paraguai, assentamentos da reforma agrária, fazendas centenárias, a região da morraria, enfim em um outro momento e fase espera-se term muitos outros produtos formatados para receber o turista deste segmento.
Relatos: Geraldo Donizeti Lúcio

Informações técnicas e guiamento: Weber Girardi, Gerente de Marketing e Comercialização da Coocrijapan.

Informações: Sr. Sebastião Natalino. Proprietário da Fazenda Jacobina

Informações: Elicinéia Fortes Coordenadora Regional da EMPAER de Cáceres

Fotos: João de Melo/EMPAER
              Marcelo Krause


 SINALIZAÇÃO NA ÁGUA MILAGROS

 ÁGUA MILAGROSA

 ÁGUA MILAGROSA

 ÁGUA MILAGROSA

JACARÉ DO PANTANAL


Empaer participa de audiência pública para promover agricultura familiar em Mato Grosso.

O presidente da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Layr Mota da Silva, juntamente com sua equipe técnica, participou do debate sobre assistência técnica, organização da produção e comercialização dos produtos da agricultura familiar, realizada no dia 18 de maio, na Assembleia Legislativa. Estavam presentes também representantes de diversas instituições responsáveis por implementar a atividade. O objetivo foi discutir investimentos e atividades dos programas governamentais, tendo em vista a necessidade de profissionalização da produção para fortalecer a venda. O deputado requerente da audiência pública, Valdir Barranco, explicou que “é de fundamental importância organizar a produção e construir instrumentos para fortalecer a comercialização dos produtos de agricultura familiar em Mato Grosso”. 
Na audiência pública destacaram a importância debater agricultura familiar. O Estado conta hoje com cerca de 130 mil famílias cuja principal fonte de renda e de sustento é a agricultura familiar. Todavia, o mercado ainda não é suficientemente explorado: atualmente, cerca de 80% das vendas de pequenos produtores em Mato Grosso são provenientes de outros estados. Portanto, não basta plantar e colher, há demanda de investimentos em estrutura física e de escoamento para se vender. Layr Mota da Silva, afirma estar insatisfeito com o investimentos federais e estaduais das gestões anteriores. Segundo ele, nos últimos dois anos a Empaer teve muitos avanços. “Nós conseguimos aumentar em 124% o número de projetos que foram elaborados e liberados", afirma. Ele também destacou que 70% do que é consumido localmente provém da agricultura familiar. “Se nós investirmos na agricultura familiar, podemos ser o maior produtor do país, aqui nós temos água, temos terra, e temos pessoas com vontade de trabalhar". 
Participaram da audiência pública, além das instituições já mencionadas, representantes do Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat), do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária de Mato Grosso (Incra/MT), da Central de Abastecimento de Mato Grosso (Ceasa), do Instituto de Pesquisa da Amazônia (Ipam), da Secretaria Especial de Desenvolvimento Agrário e da Agricultura Familiar, da Superintendência Regional em Mato Grosso da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, da Federação dos Trabalhadores na Agricultura em Mato Grosso (Fetagri/MT), da Secretaria Municipal de Agricultura de Cuiabá, da União das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária de Mato Grosso, da Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso (Sefaz/MT) e de municípios do Interior.


Fonte: Sônia Maria Durval Trindade (Unicom/EMPAER-MT)

Mulheres rurais participam da Oficina de Processamento de Pimenta


A produtora rural Teresa Alves cultiva pimenta no Assentamento Rural Barra do Marco, município de Pontes e Lacerda (448 km a Oeste de Cuiabá). Ela possui mais de 70 canteiros e 10 variedades diferentes com o plantio de pimenta malagueta, biquinho, dedo de moça, cheiro, bodinho, doce, e outras. Para evitar perdas e aumentar o orçamento da família, a produtora participou da Oficina de Processamento Artesanal de Pimenta, realizada pela Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer). O evento contou com a participação de 15 mulheres rurais. 

Conforme a produtora, a oficina mostrou como fazer pimenta em conserva, desidratada na forma de pó, geleia, doce e vários tipos de molhos líquidos. Ela explica que queria aprender a fazer molho de pimenta, pois quando produzia estragava muito rápido. Hoje, com as instruções e boas práticas de produção, garante que o molho terá uma validade de três meses ou mais. A produtora vende a maior parte da produção in natura. A mais procurada é a pimenta bode, que custa em média R$ 15 o quilo. 
Outra forma de produzir pimenta abordada na oficina foi a desidratada. Segundo Teresa, essa é também muito interessante e fica com sabor picante na comida. A produtora também planta hortaliças, como vagem, quiabo, abobrinha, e etc. “Aprendi a fazer vários tipos diferentes de produtos e acredito que isso vai agregar valor às vendas e evitar as perdas com o amadurecimento rápido das pimentas”, declara. 
A extensionista da Empaer, Maria dos Remédios Vieira de Sousa, informa que o objetivo da oficina foi aproveitar artesanalmente todos os nutrientes e potencialidades das variedades existentes de pimenta, e também incentivar o plantio. Ela destaca que a produção de pimentas de boa qualidade é fundamental para o processamento de produtos de qualidade. “Esse produto se deteriora com muita rapidez, podendo causar grandes perdas”. 
Para evitar prejuízos, uma saída para as produtoras é a fabricação de molhos, conservas e geleias. Essa atividade agrega valor à produção e aumenta a renda. Conforme Maria dos Remédios, o processamento de pimenta é fácil e prático, mas como todo produto artesanal, exige muito cuidado na produção e princípios básicos de limpeza e desinfecção. A oficina orientou as produtoras desde a seleção, lavagem, branqueamento, pasteurização, resfriamento, armazenamento e outros procedimentos. 
A extensionista enfatiza que outro fator que interfere na qualidade do produto é a aparência, que exerce papel fundamental na decisão de compra do consumidor, uma vez que é por meio da observação que o consumidor seleciona, escolhe e consome o alimento. Produtos com características sensoriais inadequadas são rejeitados. “As pimentas são especiarias e representam boa parte do segmento de condimentos, temperos e conservas. Além de dar um sabor especial às preparações de alimentos”, esclarece. 
A oficina foi realizada no Assentamento Barra do Marco, na área da produtora rural Rosangela Guedes Santos. Foram três dias de oficina no mês de março. 

Fonte: Rosana Persona (jornalista da Empaer)

26 de maio de 2017

Turismo Rural em Campo Verde



• Fazenda Ponte Falsa: 
Residência da tradicional família Magalhães, possui trilha pela mata ciliar, cerrado e várzea com catalogação da flora. Dispõe de restaurante com fogão a lenha, banheiros, redário, quiosques, quadra de voleibol de areia, cavalos, charretes, lago para banho e passeios de barco. 

• Fazenda Morro Grande: 
Situada a 910 m de altitude, possui oito mirantes de observação. Fica sobre as formações da Serra do Roncador; trata-se de uma cordilheira com cachoeiras e pontos de descidas de rapel. Oferece fonte de água com características de regiões vulcânicas, estrutura para refeições, banheiros e redário para descanso. As visitas aos pontos de observação podem ser realizadas a pé, a cavalo ou de veículo 4x4. 

• Fazenda Salto do Andorinha: 
Distante 50 km do município de Campo Verde, possui trilha pela mata ciliar e cerrado, água límpida e piscinas naturais. Oferece campo de peteca, museu histórico com itens domésticos antigos e deslocamento dentro da fazenda a bordo das réplicas de bondinhos que circularam em Cuiabá no século XIX. O lugar é estruturado com sala de lanches, banheiros e local para descanso. 

Assentamento Rural 14 de Agosto: 
Trilha por floresta preservada - Projeto Caminho dos Alimentos, reconhecimento do funcionamento da cooperativa de derivados da mandioca e cana-de-açúcar, plantações orgânicas em caráter experimental, palestras sobre o Movimento Sem Terra, cavalgadas, criação de ovelhas, gado de leite, opcional descida de bóia pelo Rio Peraputanga. Oferece restaurante e alojamento.

25 de maio de 2017

Turismo Rural na Alemanha - Turismo (bem) rural.

Fonte : http://revistagloborural.globo.com/GloboRural/0,6993,EEC1693959-2869,00.html

Turismo (bem) rural
Fazendas da Alemanha transformam depósitos de batatas e celeiros de grãos em hotéis rústicos e baratos, nos quais o maior atrativo turístico são as camas de feno 

Janice Kiss
Fotos: Rex Features/Grupo Keystone; divulgação

Despojamento é uma virtude necessária para se hospedar nos hotéis de feno, um tipo de acomodação peculiar que surgiu há uma década na Alemanha e foi copiada por outros países. Algumas fazendas transformaram celeiros de grãos e depósitos de batatas em quartos amplos, com camas de capim seco e sem lençol por cima - o feno faz as vezes de lençol ou cobertor. Em certas propriedades, é possível passar a noite ao lado do estábulo das vacas.
HOTEL DE FENO ALEMÃO: em algumas propriedades, também é possível passar a noite ao lado do estábulo das vacas
A ideia inusitada explorada pelo turismo rural tem atraído pessoas de todos os extratos sociais, principalmente ciclistas e mochileiros. E as ofertas são variadas. O turista pode escolher acomodações coletivas ou outras que oferecem ar-condicionado, cortinas para manter a privacidade e garrafas de vinho. A diária custa em torno de 14 euros (cerca de 20 dólares), com direito a café-da-manhã. Muita gente pode torcer o nariz para hotéis assim, mas há casais que os procuram inclusive para a lua-de-mel. No estado alemão da Baviera, a proposta é ainda mais radical: no mês de agosto, é possível dormir em camas de feno em meio às plantações de trigo. As toaletes ficam em um trailer e o "chuveiro" está preso às macieiras.
Se você estiver interessado em quartos tão singulares, acesse  www.heuhotels.de, site (em alemão) que indica fazendas que oferecem hotéis de feno. Todos fazem a mesma exigência: se o hóspede não quiser cama de capim, deve levar seu próprio saco de dormir, além de toalha para o banho.

Turismo Rural na França hospede-se em um gite rural.

  • foto Les Gîtes du Couesnon 
  • foto Les Gîtes du Couesnon 
  • foto Les Gîtes du Couesnon
  • foto Les Gîtes du Couesnon 
  • foto Les Gîtes du Couesnon 
  • foto Les Gîtes du Couesnon
Uma maneira deliciosa e barata de fazer turismo na França é se hospedar em um gite rural.

 Gite rural é uma construção independente, casa ou apartamento, inteiramente equipada e mobiliada, com sala, quarto, banheiro e cozinha. 

Estes gites estão situados em todo o território francês, fora das aglomerações urbanas e a escolha é imensa: campo, praia, montanha. 

Eles podem ser por 2 ou mais de 10 pessoas. 

A Associação que coordena estas locações possui um rigoroso controle de qualidade medido em raminhos. 

De 1 à 5 ramos quer dizer dos mais simples aos mais luxuosos. 

Pode ser as dependências de um castelo, situado no campo, transformado em gite, um antigo galpão em uma fazenda reconvertido em loft rural, ou simplesmente o anexo de uma casa de praia. 

As locações são por semana, normalmente de sábado à sábado, ou por um fim de semana.

A mesma Associação oferece também as chambres d´hôtes. 

As opções são grandes: apartamentos em fazendas, em castelos, em casas na praia, em chalés na montanha.

Você entra em contato direto com o proprietário ou a pessoa encarregada das reservas. 

Os endereços de contato estão juntos à cada anúncio, assim como a foto do gite ou da chambre d´hôte. 

À partir de 4 e 5 raminhos você vai encontrar muito conforto e prestações luxuosas. 

Para facilitar a procura por acomodações bonitas e charmosas o site tem uma lista à parte que se chama Gites de Charme. 

Você pode começar a procura por aí.

O site apresenta sugestões interessantes e conselhos quanto à escolha do gite. 

Atualmente ele sugere fins de semana nas regiões do vinho para uma iniciação à vendange.

CONHEÇAM - Vila Bela da Santíssima Trindade, Mato Grosso - Brasil

dança do congo vila bela mt brasil

VILA BELA DA SANTÍSSIMA TRINDADE - MATO GROSSO - BRASIL 


Cidade de Vila Bela da Santíssima Trindade em Mato GrossoHistória da Cidade:

Fernando Paes de Barros e seu irmão Arthur, partindo de Cuiabá, seguiram em rumo Oeste da Província no século XVIII, buscando a descoberta de novos monchões, juntamente com outros mineradores que, além de descontentes com o pouco resultado do trabalho em Cuiabá, sentiam-se lesados nos seus interesses pela ganância da Coroa Portuguesa. 
Buritizal Grande do Guaporé, em Vila Bela. àrea que precisa ser protegida imediatamente.

Seguindo sempre a mesma direção, penetraram no Vale do Guaporé, onde anteriormente estivera Manoel Bicudo, grande preador dos índios parecis, que lhe abriu caminho, pois, suas pegadas foram seguidas pelos novos aventureiros que "Alcançaram o Planalto dos Parecis", já devastado pelos seus predecessores, meteram peito, além, à floresta com que toparam, na fralda Sudo-Oeste, entre o Jaúru e o Guaporé, vararam-na, em picada de "sete léguas de espessura", que lhes inspirou o nome de MATO GROSSO, dado a região, e foram ter as águas do Sararé e Galera, à chapada, onde os mimou a fortuna, ao rever-lhes maravilhosas pepitas de ouro. Tomadas as medidas administrativas, que se faziam necessárias em casos tais, para logo se constituir o Arraial de Sant'Ana, em seguida, o de São Francisco Xavier e de Nossa Senhora do Pilar, todos na mesma chapada, que o Sararé contorna em apertado semi-círculo. 
Cachoeira do Jatobá, com 250 m de altura, é a mais alta de Mato Grosso. PESRF.

Estavam, assim, lançados os marcos povoadores da região onde, tempos depois, seria edificada a Vila Bela da Santíssima Trindade, que seria mais tarde, a sede da Capitania de mato Grosso e Cuiabá, uma vez que, São Francisco Xavier dariam origem àquela povoação, erguida, algum tempo depois, no sítio denominado de Pouso Alegre, determinado o posterior desaparecimento da localidade fundada por Fernando Paes de Barros.
A Cachoeira do Jatobá, o arco-iris e a Canela-de-ema. PESRF.

A grande atividade dos mineradores nas lavras recém-descobertas, despertou a atenção do Governo Português, em virtude de sua situação de fronteira com os domínios dos Castelhanos, que viviam em constantes choques com os Portuguêses, visando ao assenhoreamento de ambas as margens do Rio Guaporé, e para impedir que os Castelhanos tomassem posse daquela rica região, até então desconhecida. Sua primeira atitude concreta foi a designação de um Capitão General para governar a Capitania de Cuiabá, criada pelo Alvará Régio de 08-05-1748. A escolha recaiu na pessoa de D. Antônio Rollim de Moura Tavares, que a 17-01-1751, assumiu o exercício em Cuiabá.
Cachoeira dos Macacos, Parque Estadual Serra de Ricardo Franco.

Trazia Rollim de Moura, severas "Instruções Régias", assinadas pela própria rainha, em Lisboa, em 17-01-1749. "Suposto entre os distritos de que se compõe aquela Capitania Geral seja o de Cuiabá o que presentemente se acha mais povoado, contudo, atendendo a que no Mato Grosso se requer a maior vigilância, por causa da vizinhança que tem, houve por bem, determinar que a cabeça do Governo se pusesse no mesmo distrito de Mato Grosso, no qual fareis a vossa mais costumada residência". A demora de Rollim em Cuiabá foi de pouco tempo. Embrenhando-se pelos sertões, pela mesma trilha deixada por predecessores, alcançou as margens do Rio Guaporé, chegando ao Arraial de São Francisco Xavier, com o firme propósito de cumprir o que era determinado nas Instruções Régias.
Vista aérea do Rio Verde, fronteira entre Brasil e Bolívia.

Rollim Moura, contrariando o desejo dos componentes de sua comitiva, não quis aproveitar o núcleo já formado de São Francisco, preferindo lançar os alicerces da nova Vila, à margem direita do Guaporé no lugar de Pouso Alegre, em 19 de março de 1752.
casas antigas

Com a presença do governador, pela riqueza mineral, pelos privilégios concedidos, o povoado tomou desenvolvimento, atraindo novos moradores. Em 1754, mudou-se a freguesia da Chapada para a capela de Santo Antônio da Vila, sita no local onde, no ano seguinte, se fundou a matriz da SS. Trindade. A 15 de abril de 1752, foi mandado construir por Rollim de Moura, a primeira edificação, "O Palácio dos Governadores", seguiu-se a da Igreja Matriz da Santíssima Trindade. D. Antônio Rollim de Moura Tavares, depois Conde de Azambuja, governou a Capitania de Mato Grosso e de Cuiabá, durante 14 anos. Rollim de Moura foi substituído, por João Pedro da Câmara, e este por Luiz Pinto de Souza Coutinho, que dirigiu os destinos da Capitania durante 3 anos e 11 meses, quando, então, assumiu o Governo, o General Luiz de Albuquerque de Mello Pereira e Cáceres, marcando-se a fase áurea de Vila Bela. Cáceres dirigiu-se a Cuiabá no dia 4 de outubro de 1772.


Demorou-se Luiz de Albuquerque cerca de um mês em Cuiabá, quando então prosseguiu viagem com destino a Vila Bela da Santíssima Trindade, sede do Governo da Capitania, onde o aguardava, Luiz Pinto de Souza Coutinho, para lhe transmitir o poder. Antes mesmo de chegar a Vila Bela, Luiz de Albuquerque já havia traçado o plano inicial do seu Governo. Verificou-se, assim, que o novo Governador iniciava o seu próprio governamental, adotando medidas de ordem moral e acauteladora, de caráter administrativo.
cobertura da ruina

Assentando, assim, solidamente, no Governo, pode Luiz Albuquerque dar cumprimento as ordens recebidas da Metrópole, tomando ainda uma série de iniciativas próprias que de a Vila Bela, uma posição de destaque como Cidade-Sede da Capitania de Mato Grosso e Cuiabá, situação essa, que desfrutou até quando perdeu tal categoria, por força do Alvará de 1820 e da Lei Provincial nº 19, de 28 de agosto de 1835, que transfere a Capital da Província para Cuiabá. O esplendor de Vila Bela, iniciado com o Governo do grande general Luiz de Albuquerque, terminou com a deposição do último Capitão General Francisco de Paula Magessi Tavares, depois Barão de Vila Bela, em 20 de agosto de 1821.

Cidade de Vila Bela da Santíssima Trindade em Mato Grosso
História da Cidade:


Formação Administrativa:
Distrito criado com a denominação de Vila Bela da Santíssima Trindade, por provisão de 1743.
Vila criado com a denominação de Vila Bela da Santíssima Trindade em 19-03-1752, em virtude da Província Régia de 05-08-1746.
Cidade com a denominação de Mato Grosso, por Carta de Lei de 17-09-1818.
Por Alvará de 1820 e Lei Provincial nº 19, de 28-08-1835.
Em divisão administrativa do Brasil referente ao ano de 1911, o município é constituído do Distrito Sede.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o município é constituído do Distrito Sede.
Pelo Decreto-Lei Estadual nº 208, de 26-10-1938, é criado o Distrito de São José e incorporado ao Município de Mato Grosso.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939/1943, o Município de Mato Grosso é constituído de 2 Distritos: Mato Grosso e São José.
Pelo Decreto-Lei Federal nº 5839, de 21-09-1943, foi território federal de Guaporé dividido em 4 municípios, um dos quais, denominado Guarajá-Mirim, compreendendo a área do Município de Guarajá-Mirim e parte do Município de Mato Grosso, que pertenciam ao Estado do Mato Grosso Diário Oficial de 29-09-1943.
Pelo Decreto-Lei Estadual nº 545, de 31-12-1943, o Distrito de São José passou a denominar-se Aguapeí.
No quadro para vigorar no período de 1949/1953, o município é constituído de 2 Distritos: Mato Grosso e Aguapeí.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.
Pela Lei Estadual nº 3867, de 06-06-1977, é criado o Distrito de Nova Alvorada e incorporado ao Município de Mato Grosso.
Pela Lei Estadual nº 3868, de 06-06-1977, é criado o Distrito de Padronal e incorporado ao Município de Mato Grosso.
Pela Lei Estadual nº 3813, de 03-12-1976, é criado o Distrito de Pontes e Lacerda e incorporado ao Município de Mato Grosso.
Pela Lei Estadual nº 4014, de 29-11-1978, o Município de Mato Grosso passou a denominar-se Vila Bela da Santíssima Trindade.
Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o município é constituído de 5 Distritos: Vila Bela da Santíssima Trindade, Aguapeí, Nova Alvorada, Padronal e Pontes e Lacerda.
Pela Lei Estadual nº 4167, de 21-12-1979, desmembra do Município de Vila Bela da Santíssima Trindade o Distrito de Pontes e Lacerda. Elevado à categoria de município.
Pela Lei Estadual nº 5000, de 13-05-1986, desmembra do Município de Vila Bela da Santíssima Trindade os Distritos de Nova Alvorada e Padronal para formar o novo Município de Comodoro.
Em divisão territorial datada de 18-VIII-1988, o município é constituído de 2 Distritos: Vila Bela da Santíssima Trindade e Aguapeí.
Pela Lei Estadual nº..., é criado o Distrito de Nova Lacerda e incorporado ao Município de Vila Bela da Santíssima Trindade.
Pela Lei Estadual nº 6722, de 22-12-1995, desmembra do Município de Vila Bela da Santíssima Trindade. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 15-VII-1997, o município é constituído de 2 Distritos: Vila Bela da Santíssima Trindade e Aguapeí.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1999.

Vista panorâmica do Parque Estadual Serra de Ricardo Franco, a direita a Cachoeira Viracopos.

Alteração Toponímicas Municipal:
Mato Grosso para Vila Bela da Santíssima Trindade alterada, pela Lei Estadual nº 4014, de 29-11-1978.
Alteração Toponímica Distrital.

São José para Aguapeí alterada, pela Lei Estadual nº 545, de 31-12-1943. 

Palácio dos Capitães Generais

Palácio dos Capitães Generais:
Prédio totalmente restaurado, monumento do século XVII situado no centro da cidade, obras sacras, imagens e objetos.

Fonte do Texto: citybrazil.com.br

vista parcial da cidade

Vila Bela da Santíssima Trindade:
Primeira capital de Mato Grosso, a pequena Vila Bela da Santíssima Trindade é um dos municípios com maior potencial turístico de Mato Grosso. Sua conturbada história, seu povo, sua cultura rica e belezas naturais fazem valer a pena cada um dos 540 quilômetros que a separam da segunda e atual capital do Estado, Cuiabá. Seguindo de carro ou ônibus, o trajeto segue pela BR-174 , passando por Cáceres e Pontes e Lacerda . 
Rio Guaporé em frente a cidade de Vila Bela.

Bem no centro de Vila Bela , estão as ruínas de uma catedral do período colonial. Ela é um símbolo da cidade e constitui o marco de uma história que começa em 1752 . Naquela época, a descoberta de riquezas minerais na região do Rio Guaporé, fez com que Portugal se apressasse em povoá-la, temendo que os vizinhos espanhóis fizessem o mesmo. Foi então criada a Capitania de Mato Grosso e sua capital instalada em 19 de março de 1752, com o nome de Vila Bela da Santíssima Trindade .

caravana do senhor divino pelas ruas da cidade

Enquanto foi capital, a cidade obteve um progresso muito grande devido aos investimentos em infra-estrutura e incentivos fiscais para os novos moradores. No entanto, as dificuldades de povoar a região (distância, doenças, falta de rotas comerciais) e o estabelecimento de um importante centro comercial em Cuiabá acabaram forçando a transferência da capital, em 1835. Como uma cidade qualquer, Vila Bela não resistiria. Os moradores abandonaram a região, deixando casas, estabelecimentos comerciais e escravos para trás. Num dos episódios mais fascinantes de toda essa história, são estes escravos abandonados que garantem a sobrevivência da cidade, constituindo no local uma comunidade negra forte, unida e fiel às suas tradições. 
Fonte do Texto: cuiaba.mt.gov.br

dança do chorado

Igreja Matriz da Santíssima Trindade - ruínas e Palácio dos Capitães Generais: 
Trata-se das ruínas da antiga capital da província do Mato Grosso, situada no extremo oeste do Estado, às margens do rio Guaporé. Região descoberta em 1730, logo o governo português percebeu a importância de conservar as jazidas de ouro e a possiblidade de introduzir manufaturas anglo-portuguesas no Peru construindo na fronteira, ao longo do rio, uma rede administrativa e militar destinada a rechaçar eventuais ataques dos espanhóis. Esta rede, ao longo do Guaporé, se comunicaria com o Pará através de Guajará.Mirim e o rio Amazonas. 

dança do congo

Fundada em 17 de março de 1752, para a fixação de um núcleo urbano na fronteira ocidental, permaneceu como capital até 1820, quando esta foi transferida para Cuiabá. Em 1752 o governador Rolim de Moura e comitiva chegaram ao povoado e, em 1771, foi iniciada a construção da Matriz da Santíssima Trindade. Tem-se notícias que, em 1775, houve uma primeira reconstrução face a desmoronamento anterior, seguida de outra em 1793. 
Cacchoeira e Canion do Jatobá. PESRF.

No início do século XX, quando o Gal. Rondon passou pela região, a Matriz ainda 
estava de pé assim como o Palácio dos Generais localizados, ambos, em uma grande praça no centro de Vila Bela. Pouco a pouco, ambos os edifícios foram se deteriorando e a Matriz ganhou o aspecto de ruínas, com seus espessos muros de taipa de pilão sendo, pouco a pouco, destruídos pelas intempéries. O Palácio teve melhor sorte pois foi recuperado na década passada e, hoje nele funciona a Prefeitura Municipal. 
Fonte do texto: férias.tur.br

vista parcial de vila bela

Vila Bela da Santíssima Trindade - Primeira Capital de Mato Grosso:
Conhecida como a cidade do ouro, das ruínas e das negras finas, Vila Bela da Santíssima Trindade, é fruto do sonho do Capitão General Dom Antônio Rolim de Moura, que em 19 de março de 1752, fundou a primeira capital de Mato Grosso, antes denominada Pouso Alegre.

Cidade de Vila Bela da Santíssima Trindade em Mato Grosso
História da Cidade:
Pescadores na boca do Rio Verde em Vila Bela da Santíssima Trindade, MT

Antes desse período, ainda estava em vigor o Tratado de Tordesilhas, e toda conquista empreendida pelos bandeirantes poderia passar a pertencer, legalmente, à Espanha. Assim, tornava-se urgente a fixação de um novo Tratado que o substituísse: o Tratado de Madri, firmado entre Portugal e Espanha, no ano de 1750, o qual veio demarcar novas fronteiras.Diante desse cenário, tratou Portugal de garantir o povoamento daquela região, especialmente na parte relativa à zona do rio Guaporé. Assim em 1748, foi criada uma nova capitania, a de Mato Grosso, desmembrada da capitania paulista.
palacio dos capitões generais local onde por algim tempo fincionou a prefeitura

Dom Antônio Rolim de Moura, de posse com a Carta Régia de D. João V, enviada de Lisboa, para fundar a sede administrativa da nova província de Mato Grosso, veio ao Brasil para desempenhar tal incumbência . 
localização de vila bela no mapa de mt

E Vila Bela, no extremo oeste do Estado, foi escolhida para ser a capital.
Levou-se em conta o seu ponto estratégico, seu relevo plano era apropriado para uma boa defesa militar, novas jazidas aurífera eram descobertas, o rio Guaporé, favorecia o acesso fluvial com diferentes países pelo Oceano Pacífico. Próxima do Paraguai e do Peru, Vila Bela, despertava cobiça tanto dos Espanhóis como dos Portugueses.

Essa negra cidade serviria para estabelecer divisas e garantir a retirado do ouro que ali era encontrado em abundância. Mas o grande problema era como abastecer a nova capital, já que os produtos vindos da Capitania de São Paulo ficariam muito caros, tendo em vista o percurso a ser percorrido. A solução foi a criação da Companhia de Comércio do Grão-Pará e Maranhão, que com sede em Belém, atingiria a região guaporeana navegando pelos rios componentes da Bacia Amazônica - Amazonas, Madeira e Guaporé. Por ali entravam, alimentos, roupas, instrumentos de trabalho e escravos africanos.
igreja matriz atual

Viu-se que todo o Plano de Villa Bella de Mato Grosso, veio de Portugal, com suas linhas bem traçadas, onde fora planejado a construção da Igreja Matriz, dos jardins suspensos, do Palácio dos Capitães Generais, onde hoje se localiza a Prefeitura Municipal; a Provedoria da Fazenda, responsável pela parte financeira e fiscal; a Ouvidoria, a quem cabia tratar da Justiça; os seus fortes, fortalezas e prisões, que serviriam de pontos estratégicos de defesa do território; a Casa de Fundição, o quartel, a câmara, o cemitério, os oratórios e santos em madeira, datados do século XVIII, também de lá foram trazidos.
paredão da serra ricardo franco... 

Como pano de fundo, lá está ela, a Serra Ricardo Franco, chapadões, montanhas, cortadas por diversas cachoeiras, algumas com até 218 metros, como a do Jatobá, considerada a maior do Mato Grosso. Por trilhas estreitas, chega-se à Cascata dos Namorados, uma cachoeira com cerca de 80 metros, onde o seu véu cria verdadeira caverna, cuja entrada se abre diante de um lago de águas claras. Mais adiante, podemos encontrar uma outra cachoeira, bem menor, a Cascatinha, entre altas copas de árvores .
rio guaporé entre a vila e a serra

Entre a Serra e a Vila, encontra-se o Rio Guaporé, com suas águas límpidas, seus aguapés lentos e vegetação exuberante, correndo bondoso para o Norte. Nele convivem botos , matrinchãs, cacharas, pintados, pacús, tucunarés...Com o correr do tempo, observou-se que toda a beleza do Guaporé, o qual encantara Dom Antônio Rolim de Moura, era também motivo de desesperança. No seu período de cheia, grandes plantações eram destruídas, as doenças tropicais da Amazônia, como a malária e o maculo dizimava a população, e quem mais sofria com tudo isso eram os negros escravos, trazidos para atender a cobiça dos europeus. Morriam sem qualquer assistência e os que resistiam, curta era a sua longevidade.

ruinas da igreja matriz

Mas, Vila Bela da Santíssima Trindade, foi resistente, foi desbravada, edificada, cultivada. Suas grandes construções em pedra canga foi fruto da saga e tenacidade de um povo que não esmoreceu-se, que lutou e luta até hoje para sobrevier e expressar o seu direito de ser negra.

Aos negros que para lá foram levados negou-se tudo, inclusive o seu próprio patronímico de origem, os quais foram atribuídos conforme a ligação de cada família na comunidade, como por exemplo a família Profeta da Cruz, a família Bispo, que eram negros que serviam e servem até hoje a igreja católica.

Fonte do texto: mt.gov.br

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