26 de março de 2017

FOTOS MARAVILHOSAS DE Turismo indígena em Mato Grosso



Aldeia Quatro Cachoeiras, em Campo Novo do ParecisFoto: Márcia Foletto / Agência O Globo

A aldeia Wasare, da tribo Parecis, em Campo Novo do ParecisFoto: Márcia Foletto / Agência O Globo

A aldeia Wasare, da tribo Parecis, em Campo Novo do ParecisFoto: Márcia Foletto / Agência O Globo





A aldeia Wasare, da tribo Parecis, em Campo Novo do ParecisFoto: Márcia Foletto / Agência O Globo

O jikunahati, o cabeça bol, futebol jogado só com a cabeçaFoto: Márcia Foletto / Agência O Globo




Índios da aldeia Quatro Cachoeiras tomam banho no Rio Sacre, em Campo Novo do ParecisFoto: Márcia Foletto / Agência O Globo

Índios da aldeia Quatro Cachoeiras tomam banho no Rio Sacre, em Campo Novo do ParecisFoto: Márcia Foletto / Agência O Globo

Salto Utiariti, formado pelas aguas do rio Papagaio, na aldeia Utiariti, em Campo Novo do ParecisFoto: Márcia Foletto / Agência O Globo

Salto Utiariti, formado pelas águas do rio Papagaio, na aldeia Utiariti, em Campo Novo do ParecisFoto: Márcia Foletto / Agência O Globo




Aldeia Wasare, da tribo Parecis, em Campo Novo do Parecis. Na foto, índios tomam banho no Rio VerdeFoto: Márcia Foletto / Agência O Globo

Índios da aldeia Quatro Cachoeiras tomam banho no Rio Sacre, em Campo Novo do ParecisFoto: Márcia Foletto / Agência O Globo






Índios da aldeia Quatro Cachoeiras tomam banho no Rio Sacre, em Campo Novo do ParecisFoto: Márcia Foletto / Agência O Globo

Aldeia Quatro Cachoeiras, em Campo Novo do ParecisFoto: Márcia Foletto / Agência O Globo

Indios de Mato Grosso


GROSSO

Aldeia Quatro Cachoeiras, em Campo Novo do ParecisFoto: Márcia Foletto / Agência O Globo

A aldeia Wasare, da tribo Parecis, em Campo Novo do ParecisFoto: Márcia Foletto / Agência O Globo

A aldeia Wasare, da tribo Parecis, em Campo Novo do ParecisFoto: Márcia Foletto / Agência O Globo

A aldeia Wasare, da tribo Parecis, em Campo Novo do ParecisFoto: Márcia Foletto / Agência O Globo

O jikunahati, o cabeça bol, futebol jogado só com a cabeçaFoto: Márcia Foletto / Agência O Globo

Índios da aldeia Quatro Cachoeiras tomam banho no Rio Sacre, em Campo Novo do ParecisFoto: Márcia Foletto / Agência O Globo

Índios da aldeia Quatro Cachoeiras tomam banho no Rio Sacre, em Campo Novo do ParecisFoto: Márcia Foletto / Agência O Globo

Salto Utiariti, formado pelas aguas do rio Papagaio, na aldeia Utiariti, em Campo Novo do ParecisFoto: Márcia Foletto / Agência O Globo

Salto Utiariti, formado pelas águas do rio Papagaio, na aldeia Utiariti, em Campo Novo do ParecisFoto: Márcia Foletto / Agência O Globo

Aldeia Wasare, da tribo Parecis, em Campo Novo do Parecis. Na foto, índios tomam banho no Rio VerdeFoto: Márcia Foletto / Agência O Globo

Índios da aldeia Quatro Cachoeiras tomam banho no Rio Sacre, em Campo Novo do ParecisFoto: Márcia Foletto / Agência O Globo

Índios da aldeia Quatro Cachoeiras tomam banho no Rio Sacre, em Campo Novo do ParecisFoto: Márcia Foletto / Agência O Globo

Aldeia Quatro Cachoeiras, em Campo Novo do ParecisFoto: Márcia Foletto / Agência O Globo

A aldeia Wasare, da tribo Parecis, em Campo Novo do ParecisFoto: Márcia Foletto / Agência O Globo
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O almoço é servido ao ar livre. Carne de alcatra na brasa, arroz, salada de repolho e tomate, biju e frutas de sobremesa. Visitantes e índios almoçam juntos e continuam nessa convivência por toda a tarde. Assistem ao cabeçabol (esporte com as mesmas regras do futebol, mas jogado somente em lances com a cabeça) e a tiros de arco e flecha. Tomam água na nascente, que segundo o cacique Roni, é a água mais pura da região.

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Belezas de Mato Grosso - Turismo indígena - Aldeia Quatro Cachoeiras.


Aldeia Quatro Cachoeiras, em Campo Novo do ParecisFoto: Márcia Foletto / Agência O Globo

O almoço é servido ao ar livre. Carne de alcatra na brasa, arroz, salada de repolho e tomate, biju e frutas de sobremesa. Visitantes e índios almoçam juntos e continuam nessa convivência por toda a tarde. Assistem ao cabeçabol (esporte com as mesmas regras do futebol, mas jogado somente em lances com a cabeça) e a tiros de arco e flecha. Tomam água na nascente, que segundo o cacique Roni, é a água mais pura da região.

Uma breve incursão por dentro do cerrado serve para apresentar plantas medicinais. Mas não espere muita profundidade nesse aprendizado. A beleza dos cocares e colares coloridos em contraste com o verde da floresta hipnotiza e desvia a atenção. Aliás, cocares, colares, arco e flecha e cestas são opções de compra por ali.

Pinturas corporais

A próxima tribo do roteiro é a de Quatro Cachoeiras, do Cacique Narciso, o mais antigo da região. São quase cem moradores em uma área maior que a aldeia dos Wazare. Fica a 33km de Campo Novo. Lá, é possível fazer pintura corporal. As crianças fazem os desenhos, mas cuidado, pergunte primeiro qual tinta estão usando. A feita com jenipapo pode demorar a sair da pele. Fica, pelo menos, três dias. Lá, a língua aruaque prevalece. A visita continua até a aldeia Utiariti. As poucas casas são de alvenaria. A recepção é breve e serve apenas para mostrar o caminho para a próxima atração: o salto de Utiariti.


Etnoturismo Indígena em Mato Grosso - Na aldeia, ‘Wazare Haliti.’


O estado do Mato Grosso investe no turismo indígena - Márcia Foletto / Agência O Globo

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Com música e dança, os turistas são recebidos na aldeia Wazare, primeira parada do roteiro indígena montado em Mato Grosso, um ano depois de a Funai ter fixado as normas para as visitas turísticas. Dangore dare dore é o primeiro verso da música que os parecis cantam para os visitantes, que falam da unificação de todos os elementos da natureza e pedem bênção aos bons espíritos para os turistas.

Para desbravar o Oeste brasileiro por Mato Grosso e conhecer mais de perto a cultura de parte dos mais de 800 mil indígenas brasileiros, a viagem é longa. Campo Novo do Parecis, porta de entrada do turismo indígena, fica a quase 400km de Cuiabá, vencendo estradas de razoáveis a ruins. E as aldeias ficam a 60km e 70km da cidade, em estrada de terra. Não se deve esquecer que este é o terceiro maior estado do país, atrás apenas de Amazonas e Pará. O logo aí para o mato-grossense pode significar três horas de estrada. Depois de horas em ônibus ou carro, deparar-se com uma clareira, rodeadas de hátis (as casas dos parecis-halitis), recebidos por indígenas em trajes de festa, cantando e dançando, impressiona.

O cacique Roni Pareci é o líder da aldeia e pioneiro em integrar as duas culturas. Montou há cinco anos a aldeia com cerca de 30 moradores, perto do Rio Verde, onde pescava com o pai. Decidiu criar sua própria aldeia ao não conseguir convencer os avós, pais e tios a receberem turistas. Procurou a Prefeitura, e teve apoio para estabelecer o roteiro. Aos 39 anos e formado em Educação, senta-se ao lado dos convidados e conta histórias da tribo, responde às perguntas sobre hábitos, crenças e tradições.

— Queremos acabar com o preconceito, mostrar nossa cultura, preservar a identidade e aproveitar os avanços da tecnologia, na saúde. Queremos integração.

Casas sem divisões

Na escola na aldeia Wazare, as crianças aprendem português e o aruaque, a língua nativa. Todos os professores são indígenas. Três gerações compartilham a mesma háti. São amplas casas, sem divisões, onde ficam pais, filhos, netos. As casas têm formato elíptico, com duas portas nas extremidades, uma voltada para o nascente e outra para o poente. São feitas de aroeira e cobertas por folhas de guariroba. Têm todo o conforto, TV, geladeira e carro parado ao lado. Em breve, será possível dormir em uma háti, ajudar nas tarefas domésticas. Mas esse tipo de roteiro ainda está sendo formatado.

A dança é a mesma que os nativos apresentam na festa da menina-moça, um rito de passagem, assim que a menina menstrua. Os homens balançam os cocares para elogiar as meninas. As pinturas representam força e sabedoria. Em zigue-zague, espelham-se na tela do palmiteiro do brejo, muito duro, significa força. O desenho trançado mostra o início da confecção das cestas:


— Se não for feita desde o início com dedicação, não se consegue chegar ao fim da cesta — explica Evandro Zenazokenae, que fica na cidade parte do tempo, e estuda Enfermagem.

Belezas naturais de Mato grosso, confiram , muito bom.


Geraldo Lúcio,  na foto, caverna Aroi JariFoto: Márcia Foletto / Agência O Globo


Geraldo Lúcio,  na foto,  Pedra do Equilíbrio:  Foto Márcia Foletto / Agência O Globo


Caverna Kiogo Brado, na Chapada dos GuimarãesFoto: Márcia Foletto / Agência O Globo



Caverna Kiogo BradoFoto: Márcia Foletto / Agência O Globo



A Cachoeira da Adorinha, na Chapada dos GuimarãesFoto: Márcia Foletto / Agência O Globo


Cachoeira Serra Azul, em NobresFoto: Márcia Foletto / Agência O Globo


Flutuação no Rio Triste, em NobresFoto: Márcia Foletto / Agência O Globo


Flutuação no Rio Triste, em NobresFoto: Márcia Foletto / Agência O Globo


Flutuação no Rio Triste, em NobresFoto: Márcia Foletto / Agência O Globo


Tirolesa partindo da Cachoeira Serra Azul, em NobresFoto: Márcia Foletto / Agência O Globo



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ÍNDIOS DE MATO GROSSO - Floresta: rios e crianças Indigenas


Índios da aldeia Quatro Cachoeiras tomam banho no Rio Sacre, em Campo Novo do Parecis. - Márcia Foletto / Agência O Globo

São poucos metros de caminhada até a paisagem se abrir em quedas d’água de diferentes alturas, mas todas muito refrescantes. O turismo indígena sempre termina num banho ao lado dos nativos que têm nos rios e nas cachoeiras o maior parque de lazer para crianças e adultos. Depois que se avança pelas dezenas de quilômetros de estrada de terra, as trilhas são até fáceis. O mais impressionante é o Salto do Utiariti, que fica a poucos metros da aldeia de mesmo nome.

São 98 metros de queda livre no Rio Papagaio. Ao chegar perto da margem, a nuvem d’água forma belíssimos arcos-íris. Quem quiser se aventurar, pode descer de rapel ao lado da forte queda, com cinco metros de descida negativa. A subida de volta, num caminho íngreme, acidentado e escorregadio, provoca mais medo que a própria descida de rapel.

Quem não quiser descer pela corda pendurado, a outra opção é deliciosa. Aproveitar os poços formados pouco antes da queda, onde há ondas de água quente e fria, como uma hidromassagem natural, sob as árvores.

Ver a cachoeira de frente é outra forma de conhecer o Salto do Utiariti. O caminho também é escorregadio, sinuoso e cheio de pedras. Uma chuva constante acompanha o visitante pelo caminho. Leve alguma proteção para máquina fotográfica ou celular, se quiser registrar a paisagem exuberante.

Chegar à aldeia requer uma viagem longa. São 98km para quem parte de Campo Novo do Parecis. Como as distâncias são longas, é melhor evitar conhecer mais de uma aldeia ou cachoeira por dia, para aproveitar melhor o dia no cerrado e não se cansar demais. Repelente e filtro solar são indispensáveis nessa viagem. Vacina contra febre amarela também é recomendável. Deve ser tomada dez dias antes da viagem.

Festa em complexo aquático

Na aldeia Quatro Cachoeiras, o Rio Sacre forma quatro quedas, uma ao lado da outra. Um complexo aquático que é uma festa para as crianças da aldeia. O pé de menino, galho de árvore que avança para o rio, serve de trampolim para a criançada que enfrenta a correnteza sem medo.

Para os turistas, o melhor é descer um pouco pela trilha e chegar a pequenos poços para se banhar sem sustos de ser levado pela correnteza.

O mais divertido é brincar com as crianças que aproveitam os visitantes para pular de um galho para o outro. Floresta, rios e crianças ao redor, difícil encontrar cenário semelhante, sem sinal de celular ou internet.

Na aldeia Wazare, não há quedas, somente margens plácidas para banhos calmos, também juntamente com os índios. Se quiser conhecer melhor o Rio Verde, um pequeno barco a motor leva os turistas para um agradável passeio.

25 de março de 2017

ETNOTURISMO INDÍGENA UMA ALTERNATIVA ECONÔMICA PARA OS ÍNDIOS DE MATO GROSSO

fotos José Medeiros/Sedtur Secom/MT.


APRESENTAÇÃO

REALIDADE INDÍGENA NO BRASIL

Extensão territorial no Brasil
8,5 milhões de km2

1 milhão de km2 terras indígenas (12,5%)


População no Brasil180 milhões de habitantes

440 mil índios (0,5%)

220 etnias

180 línguas diferentes



REALIDADE INDÍGENA NO ESTADO DE MATO GROSSO
Extensão Territorial

906.806 km2- - Área total do Estado de Mato Grosso

90 mil km2 Áreas de terras indígenas no Estado de Mato Grosso (10%)

141 municípios - 60 c/ terras indígenas no Estado de Mato Grosso


População no Estado de Mato Grosso3 milhões de habitantes

25.123 índios

1 % da população de MT

6 % população indígena brasileira

38 etnias


PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA ETNOTURISMO INDÍGENA
Respeito e valorização da cultura local

Uso sustentável dos recursos naturais

Soberania dos Rituais Sagrados e Tradições Indígenas sobre interesses do ETNOTURISMO

Ser atividade complementar e de apoio às tradicionais

Gerar recursos econômicos para melhoria da qualidade de vida

Ter participação efetiva da comunidade no processo



ADVERSIDADES INDÍGENAS
Minoria

Tendência à extinção

Fragilidade absoluta

Ameaças: Capitalismo e Globalização


ALTERNATIVAS ECONÔMICAS DOS INDIOS


CULTIVOSMandioca

Milho

Soja

Plantas medicinais


ATIVIDADES EXTRATIVISTAS
Caça

Pesca


SERVIÇOS
Turismo

Artesanato

Cultura


ALGUMAS VANTAGENS DO ETNOTURISMO INDÍGENA COMO ALTERNATIVA

BENEFÍCIOS
Valoriza tradições

Exige preservação de hábitos e costumes

Exige preservação ambiental

Cria mercado para produção dE mandioca, milho, artesanato e cultura



PROPOSTA DE ROTEIROS


Ser formatado nas bordas dos Parques e Aldeias

Propões convivência e interação com as aldeias

Atividades: Pesca, artesanato, gastronomia, danças, lendas, causos e músicas 


PERFIL DOS TURISTAS
Empresários

Pesquisadores

Imprensa Nacional

Imprensa Internacional


DIFICULDADES
Acesso

Divulgação

Sem regulamentação específica

FUNAI

A instabilidade de gênio do indio


DEMANDA DE MERCADO TURÍSTICO
Nacional

Internacional


OUTRAS PROPOSTAS DE PROJETOS DE TURISMO INDÍGENA
· Festival da Cultura e Jogos Indígenas (Campo Novo dos Parecis)- Normatizar para o Turismo

· Festival de Cultura Indígena (Marcelândia)- Normatizar para o Turismo=

· Manifestação Indígena (Colider) - Normatizar para o Turismo

· KUARUP – (Gaucha do Norte) – Normatizar para o Turismo

· PURURI – TERRA ENCANTADA KAIAPÓ – (Xingu) - Normatizar para o Turismo

· INSTITUTO RAONI - Normatizar para o Turismo

· UNIVERSIDADE INDÍGENA DE MATO GROSSO

· Roteiro Tribo Umutina (Barra dos Bugres)

· Roteiro Tribo Rikstibassa (Juina)



Elaboração: Geraldo donizeti Lúcio

Fonte: Pesquisa Lana Motta – jornalista, diagramação e arte Marcos C. S. Rosa, fotos José Medeiros/Sedtur Secom/MT.

Índios de Mato Grosso, textos e contextos.

           

Mapa do Estado do Mato Grosso com os pontos Indígenas

Em 1718, o bandeirante Pascoal Moreira Cabral Leme, nesta expedição chegou ao Rio Coxipó em busca dos índios Coxiponés para levá-los ao sul do país como escravo e logo descobriram ouro nas margens do rio, alterando assim o objetivo da expedição, dando assim início à corrida do ouro, fato que ajudou a povoar a região.

Em 08 de abril de 1719, foi fundado o Arraial da Forquilha às margens dos rios dos Peixes, Co
xipó e Mutuca. 

O nome "forquilha" vem do fato de que, neste ponto de encontro dos rios, era formado o desenho de uma forquilha. 

Esse núcleo deu origem à atual cidade de Cuiabá. A região de Mato Grosso era subyordinada à Capitania de São Paulo governada por Rodrigo César de Meneses para fiscalizar a exploração do ouro e da renda. 

O governador da capitania mudou-se para o arraial e logo a elevou à categoria de vila chamando-a de Vila Real do Bom Jesus de Cuiabá.

No ano de 1720 foi fundado o Arraial de Cuiabá, em 1726, o Arraial de Cuiabá recebeu novo nome: Vila Real do Senhor Bom Jesus de Cuiabá,em 1748, foi criada a caipitania de Cuiabá, concedendo a coroa portuguesa isenções e privilégios a quem ali quisesse se instalar

Hoje podemos ver Cuiabá capital do estado sendo uma metrópole moderna que não deixa a desejar no contexto nacional, é um dos 65 destino indutor de turismo do Brasil, o estado de mato Groso com um cenário fantástico em seu espaço rural e natural, com um processo produção na agropecuária que o faz ser o maior produtor de grãos e bovinos de corte do país e um dos maiores em outras atividades do agronegócio, a indústria e comercio também cresce a passos largos, no meio ambiente o estado tem conseguido bons números que o deixa com um aspecto de apresentação de muitas áreas preservadas e protegidas, neste contexto estão as reservas indígenas que são muitas, tanto em área territorial como em número de etnias e pessoas.

Os indígenas no Estado de Mato Grosso são num total de 38 povos, uma população de 25 mil índios, que têm línguas e culturas e costumes diferenciados, que habitam apenas 10% do território mato-grossense.

A etnias existentes no estado são: Apiaká, Kayabi, Munduruku, Arara, Xavante, Cinta Larga, Bakairi, Paresi, Kayapó, Enauenê nauê, Mynky, Bororo, Nambikwara, Aweti, Juruna, Kalapalo, Kamayurá, Kuikuro, Matipu, Nahukwá, Mehinaku, Suyá, Tapayuna, Trumái, Txicão, Waurá, Yawalapiti, Rikbaktsa, Irantxe, Panará, Karajá, Surui, Tapirapé, Terena, Umutina, Zoró, Guató e Chiquitanos. 

O que se conhece de índios com historicidade e que tradicionalmente habitam e ou habitaram o Pantanal matogrossense são: os índios Paiaguás, Guaikuru, Guatós, Terenas, Kaiowás, Bororos, Umotinas, Parecis, Kinikinaos

Os povos indígenas sempre viveram em total harmonia com o meio ambiente, a chegada do homem branco através das bandeiras trouxe a esta civilização, doenças e novos costumes que até hoje lhes traz sofrimentos.

Índios do Pantanal – Matogrossense
Paiaguás – Um grupo de índios extintos que, habitavam o pantanal quando da chegada dos Portugueses e travaram intensas batalhas, das quais muitos portugueses também não sobreviviam, foram perseguidos e sendo exterminados não restando qualquer registro de seus descendentes atualmente.

Guaikuru – Um grupo de índios que se Aliaram aos Paiaguás contra os seus inimigos, os exímios cavaleiros guaikurus ofereceram grande resistência à ocupação do Pantanal matogrossense eles são declarados súditos da Cproa Portuguesa em um tratado de paz em 1791.

Guatós - Um grupo de índios de língua do tronco macro-Jê, também extinto a mais de 40 anos, até que, em 1977, foi reconhecido um grupo Guató na ilha Bela Vista do Norte, eles vive no Pantanal Mato-Grossense ao longo dos rios do médio e alto Paraguai, São Lourenço e Capivara, no município de Corumbá (MS), segundo a Funai, em 1989 eram 382 índios. 

Terenas – Um grupo de índios de língua da família Aruák, uma boa Parte deles (cerca de 12.000 indivíduos) vivem no oeste de Mato Grosso do Sul, em oito áreas indígenas; outra parte (350 índios) ocupa terras nas áreas indígenas de Icatu, Araribá e Venuíre, no interior do Estado de São Paulo, juntamente com os Kaingang. 

Bororos - Um grupo de índios falante de língua do tronco macro-jê, os Bororo atuais são os Bororo Orientais, também chamados Coroados ou Porrudos e autodenominados Boe. Os Bororo Ocidentais, extintos no fim do século passado, viviam na margem leste do rio Paraguai, onde, no início do séc. XVII, os jesuítas espanhois fundaram várias aldeias de missões. 

Umotinas - Um grupo de índios, subgrupo Bororo de língua da família Otukê, do tronco Macro-Jê. Eram conhecidos como “barbados”, porque usavam barba, às vezes postiça - feita de pêlos de macaco bugio ou de cabelos das mulheres da tribo, vivem na Área Indígena Umutina, no município de Barra dos Bugres no Mato grosso, juntamente com os Paresí, Kayabí e Ñambikwára.

Parecis - Um grupo de índios que falavam dialetos da língua Paresí, da família Aruák. Viviam no planalto do Mato Grosso e eram uma das fontes de escravos preferidas dos bandeirantes; dóceis e pacíficos, trabalhavam na agricultura e fiavam algodão para a confecção de redes e tecidos. 

Halíti - Um grupo de índios que vivem na região dos rios Juruena, Papagaio, Sacre, Verde, Formoso e Buriti, no oeste de Mato Grosso, em várias áreas indígenas, nos municípios de Tangará da Serra, Vila Bela da Santíssima Trindade e Diamantino. Em 1990, segundo a Funai, eram 900 índios.

No estado existem outros grupos que estão espalhados em todo território o Parque Nacional do Xingú hoje concentra uma grande população com várias etnias com destaque para os Xavantes, na região do Araguai estão os Caiapós, na região de Juina estão os Rikstibatsa enfim em outra oportunidade estaremos apresentando mais informações, a propósito revejam neste blog a PROPOSTA DE SUSTENTABILIDADE, ECONÔMICA, SOCIAL E CULTURAL, PARA AS COMUNIDADES INDÍGENAS.

*Confiram também no mapa a localização de cada Reserva,Tribo e Etnia.


Elaborado: Geraldo Donizeti Lúcio
Referências bibliográficas
COELHO, Felipe Nogueira. Memórias cronológicas da capitania de Mato Grosso. UFMT, 1976, Felipe Nogueira. Memórias cronológicas da capitania de Mato Grosso. UFMT, 19
MADUREIRA, Elizabeth. Revivendo Mato Grosso. Secretaria de Educação de Mato Grosso, 1997

FEIRA INTERNACIONAL DO PANTANAL 2017, VIAJAR E MUDAR A ROUPA DA ALMA


FIT PANTANAL - MATO GROSSO, TURISMO NO CORAÇÃO DO PANTANAL.