17 de abril de 2015

MAMANGAVAS - QUEM CONHECE ?





As mamangavas são maiores que as outras abelhas melíferas e sobrevivem também em regiões frias. 
Vivem em grupos menores e, enquanto a abelha rainha apenas põe ovos e só inicia uma colmeia ajudada por uma grande quantidade de operárias, a mamangava rainha estabelece sozinha a sua colmeia.
São abelhas relativamente grandes, a maioria medindo 2 cm de comprimento ou mais, geralmente pretas e amarelas, algumas com marcas laranjas ou brancas. 
As mamangabas são insetos muito comuns e polinizadoras importantes devido a suas línguas muito longas.



As abelhas cavadoras, como as mamangabas, parecem um pouco com as Nomadinae na forma do clípeo, das coxas anteriores e pela placa tergal no último segmento metassomático, mas são mais fortes e pilosas.


A subfamílía Apinae inclui tanto espécies parasitas quanto não parasitas. 
A maioria das não parasitas é de abelhas solitárias, mas algumas fazem ninhos de maneira comunitária. 
As abelhas cavadoras fazem os ninhos em buracos cavados no solo e as células são forradas com uma cera fina parecida com um verniz.
A maioria das mamangabas faz seus ninhos no solo, em um ninho de camundongo ou de pássaro abandonado ou em situação semelhante.



Nas colônias das mamangavas, algumas operárias também põem ovos não fecundados no final do verão, dos quais irão nascer machos. Ocasionalmente, asabelhas fazem o mesmo. As novas mamangavas rainhas e os machos deixam o ninho e voam para acasalar, e as fêmeas saem em busca de novas colônias depois de hibernarem.

Por ter de construir os alvéolos, botar os ovos e chocá-los (como uma ave) para ter sua primeira ninhada de operárias, uma construção complexa dificultaria muito o processo.

Seu ninho tem que ser simples e geralmente é construído numa toca abandonada de rato do mato ou num tufo de capim.

Quando voam fazem um zumbido forte.


Uma bola de capim pode ser o local ideal para moradia de uma variedade de pequenas criaturas. 
Construída e abandonada por ratos silvestres que aí criaram seus filhotes no ano anterior, na primavera seguinte seu morador provavelmente será uma mamangava rainha.


Poucos ninhos de segunda mão seriam tão adequados.

As mamangavas dificilmente picam. 
Apesar de serem grandes, são mansinhas, por isso é fácil de observar coletando o néctar e pólen das flores.

A rainha modifica o ninho para suas necessidades, forrando-o com grama e musgo e constrói uma concha de cera, onde coloca pólen e uma dúzia de ovos. Depois lacra a concha com cera e constrói um alvéolo na entrada do ninho para armazenar mel.

As larvas que saem dos ovos alimentam-se do pólen e do mel que a rainha introduz na concha através de um buraco.

As larvas transformam-se em pupas e três semanas depois, tornam-se operárias.

A rainha continua a comer e a construir conchas, mas, conforme a colônia vai crescendo, ela dedica cada vez mais tempo à postura de ovos.

No final do verão, o antigo ninho de ratos já tem centenas de mamangabas.


Nessa época, a rainha bota dois grupos especiais de ovos, que se tornarão zangões e rainhas; mas somente as rainhas jovens fecundadas sobreviverão para começar as novas colônias na primavera




VOCÊ JÁ COMEU BUNDA DE TANAJURA FRITA!


Eu já comi, quando eu era criança, morava em Santa Rosa de Viterbo - SP , e lá aconteciam as revoadas da formigas Tanajuras.
Lembro que arrancávamos a bundinha delas (parecia uns amendoins sem casca) e jogávamos na frigideira com óleo ou manteiga quente.
E comíamos seu sabor se compara ao de alguns destes salgadinhos industrializados de hoje.
Sua captura eram um ritual que mistura diversão, subsistência e prazer.
Elas saem dos formigueiros e sobrevoam a cidade.
Em bandos, as pessoas (crianças) se reuniam com os seus instrumentos: galhos e gravetos, vasilhas com tampa... para que não escapem.
O produto da captura é para consumo próprio e para venda em botecos e bares, onde são eram como tira-gosto.
O que há de mais moderno é que podem ser congeladas .
Com as novas técnicas de conservação, as tanajuras passam a ser mantidas para além de sua sazonalidade.
Em casa, são compartilhadas por todos os membros da família.
Na rua, são partilhadas em mesas de bares e restaurantes, entre amigos.
Além de valorizada culturalmente e de sua rica composição nutricional - enquanto que a carne bovina possui 20% de proteínas, as formigas contêm aproximadamente 44%, sendo sua composição ainda rica em sódio, potássio, ferro, cálcio e ácidos graxos - as tanajuras têm outros empregos além da comida: são também usadas como mezinhas.
No sertão nordestino, mezinha é o nome que se dá ao remédio caseiro tido como certeiro.
EU JÁ COMI QUANDO ERA CRIANÇA !
Quem pode responder a esta pergunta?

Tanajuras e seus significados

arepas
O homem é um onívoro que estabelece regras alimentares, classificando o que é comestível ou não, transformando alimento em comida. Assim é que o que se come em determinada cultura não se come em outra. E assim é que trago aqui esta história...

Trafegando por rodovias que cruzam os municípios de São Bendito, Ubajara e Tianguá, região cearense chamada de Serra Grande ou Ibiapaba, deparei-me com algo inusitado. Mulheres, homens, jovens e crianças correndo no mato, de um lado para o outro, olhando ora para a terra, ora para os ares. Meus olhos seguiam o mesmo movimento, tentando entender o que estava acontecendo. Um brincadeira? Uma disputa? Uma coleta? O que seria?
Nas mãos, garrafas pet, baldes e latas, cujo conteúdo escuro eu não conseguia distinguir bem. Fiquei assistindo, por um bom tempo, aquilo que parecia ser uma atividade divertida para quem a praticava... enquanto pensava na estranha interação entre homem e natureza que observava. A convivência, o movimento, gritos e risadas, cheias de códigos entendidos por quem participava e não entendidos pelos de fora.
Ao aproximar-me, percebi que eram formigas voadoras, tanajuras negras e gordas. Indaguei para que serviam. Responderam que era pra comer e pra vender. Quando criança, tinha visto tanajuras no sertão, mas não tinha conhecimento de que podiam ser comidas.
Entre admirada e curiosa, perguntei sobre o sabor, pois antes de desafiar meus sentidos queria ouvir a apreciação daquelas pessoas e, quem sabe, espantar o medo do novo...
tanajura2.jpg
É gostoso... é bom... é uma delícia... tem muitagente que gosta... Parece milho de pipocatorrada... Parece amendoim torrado!!!
Estava ali o que eu queria ouvir: uma semelhança, uma identificação com algum alimento do meu repertório. Na verdade, queria entender o paladar pela leitura de meu cotidiano e, dessa forma, experimentar ou rejeitar.
O episódio ficou em minha memória e sempre que voltei à Serra Grande, nos períodos de dezembro a fevereiro, tive oportunidade de rever aquele ritual.
Formiga é comida?
Içá ou tanajura é a formiga fêmea da saúva - também chamada, no Ceará, de formiga de asa ou formiga de roça - no tempo da reprodução da espécie. Em tupi-guarani, significa "formiga que se come".
Ainda que a entomofagia (prática de alimentar-se com insetos) seja vista por muitos como "costume de gente primitiva", em diferentes partes do País esse alimento é considerado uma verdadeira iguaria.
farofa
Tendo origem em hábitos indígenas, o costume foi assimilado e hoje as formigas são consumidas em farofas ou ao natural - alimento cru, sem misturas -, torradas com água e sal, como aperitivo, acompanhando bebidas fermentadas ou destiladas. Há, ainda, relatos de outros modos de preparar o alimento, como é o caso do prato composto por abdomens ovados de tanajuras com arroz e feijão, sendo aí a formiga utilizada como substituto da carne.

A parte comestível é o abdômen da formiga, popularmente, a bunda de tanajura. A preparação mais apreciada e relatada ensina que devem ser lavadas e fritas em sua própria gordura, manteiga, banha ou óleo, para ficarem crocantes, adicionando-se, então, pimenta do reino e sal.
Formigacomida e identidade
É conhecida a metáfora entre essas formigas e as mulheres de ancas largas: bunda de tanajura. No cerrado Goiano, as formigas são capturadas antes do acasalamento, pois considera-se que a tanajura virgem levanta a moralNo Ceará, as tanajuras têm sido vendidas como afrodisíaco. Há, assim, uma relação da tanajura com o corpo idealizado da mulher - cintura fina e ancas largas -, além do simbólico de comê-las antes do acasalamento e, portanto, em estado de virgindade.
As formigas revoam para acasalamento. Nas primeiras chuvas, as novas rainhas inundam os céus da Serra Grande: cai, cai tanajuraque é tempo de gordura. Para fazê-las baixar o vôo, a meninada - mas também os adultos - cantam a parlenda. Cai, cai, tanajura que teu pai tá na gordura.
Além do consumo local, o produto é "de exportação":
tanajura1
Latas e latas de tanajuras fritas correm o Brasil inteiroparagozo e regozijo das amizades dos conterrâneos emigrados. comi,  ganhei de presentepresente fino, presentão!
Há uma identificação dos serranos da Ibiapaba com o uso das tanajuras como comida, constituindo-se em tradição que os distingue entre os cearenses. Como alimento, é altamente valorizado na região, sendo recompensa e prêmio em apostas:
Pago um queijo de coalho, uma lata de tanajuras torradas na banha de porco, e meiograjau de rapaduras de Serra Grande!
Sua captura é um ritual que mistura diversão, subsistência e prazer. Elas saem dos formigueiros e sobrevoam a cidade. Em bandos, as pessoas munem-se de seus instrumentos: galhos e gravetos, vasilhas com tampa... para que não escapem. Como têm ferrões, é valorizada a habilidade de retirá-los, para evitar as picadas.
O produto da captura é para consumo próprio e para venda em bodegas e bares, onde são usadas como tira-gosto. O que há de mais moderno é que podem ser congeladas para utilização em festividades como o carnaval, acompanhando cervejas ou cachaças da Serra. Com as novas técnicas de conservação, as tanajuras passam a ser mantidas para além de sua sazonalidade. Em casa, são compartilhadas por todos os membros da família. Na rua, são partilhadas em mesas de bares e restaurantes, entre amigos.
Além de valorizada culturalmente e de sua rica composição nutricional - enquanto que a carne bovina possui 20% de proteínas, as formigas contêm aproximadamente 44%, sendo sua composição ainda rica em sódio, potássio, ferro, cálcio e ácidos graxos - as tanajuras têm outros empregos além da comida: são também usadas como mezinhas. No sertão nordestino, mezinha é o nome que se dá ao remédio caseiro tido como certeiro.
maniwara
Não existe melhor cura
P'ra doenças de garganta
É bunda de tanajura
injeção não adianta
Há uma crença popular que diz que formiga faz bem pra vista. Assim é que é costume comer tanajura no 13 de dezembro, dia de Santa Luzia: para o bem da visão.
E assim é que, ainda que diante de todas as possibilidades alimentares dos dias atuais, se atualiza, na Serra Grande, a prática de perseguir as tanajuras de um lado a outro, no tempo de revoada. Afinal, quem envia uma lata de tanajuras para um parente ou amigo distante, sabe que ao abrir a embalagem a terra natal será lembrada, com os aromas e sabores que só ali existem. Naquele instante, quem manda e quem recebe formam uma comunidade, pela comida. Comida memória, comida lembranças, comida identidade.

Maria Lúcia Barreto Sá  é uma nutricionista que anda pelas estradas da vida observando pessoas, comidas... e formigas.

16 de abril de 2015

Manga Espada ou Bourbon, quem conhece ? Nos quintais Cuiabanos tem muito !


Fruta tropical (mangifera indica) originária da Índia.

As primeiras sementes chegaram ao Brasil, transportadas pela família real em 1808, e foram denominadas de Bourbon, em atenção à família real.
 Adaptando-se ao clima do Rio de Janeiro, espalharam-se rapidamente por várias províncias. 
Para Cuiabá, as primeiras sementes foram trazidas pelo prof. José Estevão Corrêa, que as plantou no enorme quintal da sua casa à sua Formosa, esquina da Av. Generoso Ponce, hoje Rua Joaquim Murtinho. 
Tornaram-se enormes e produziram mangas deliciosas. 

Em Itu, SP, num convento, existe enorme pé de mangueira Bourbon, porém trazida diretamente da França há mais de século e meio. 
Plantadas inicialmente com a semente, hoje as mudas de manga Bourbon são produzidas por enxertia e fornecidas para todo o país, através da Flora Natureza, firma de ITU, SP. 
Ao contrário de antigamente, que eram árvores frondosas, hoje as mangueiras Bourbon são árvores menores, que produzem frutos grandes. (AC)
  • Geraldo Lúcio

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Melaozinho Uma planta muito simples consegue matar até 98% de células cancerígenas e também frear o diabetes

Este texto foi traduzido e adaptado do artigo original, escrito pelo Dr. Frank Shallenberger, e o link dessa versão encontra-se no final da matéria. Trata-se de uma tradução livre do artigo escrito em primeira pessoa publicado por Shallenberger. Acompanhe:
Eu estou sempre buscando por substâncias que dão uma “chave de braço” no metabolismo peculiar das células cancerosas. É vital que essas substâncias matem as células doentes e deixem as saudáveis intactas. Já falei sobre algumas de minhas descobertas científicas no passado, como o resveratrol, chá verde, seanol e outros. Mas hoje eu vou lhes falar sobre outra planta que seguramente mata o câncer de fome com tanta eficácia quanto uma quimioterapia. Na verdade, funciona inclusive no câncer de pâncreas, um dos mais difíceis de se combater.
A planta é um vegetal comum da Ásia e que tem o nome de melão amargo (Momordica charantia - no Brasil, pode ser conhecido como melão-de-são-caetano), sendo popular na região de Okinawa, no Japão.
O suco do vegetal, na concentração de 5% em água mostrou ter um potencial assombroso de lutar contra o crescimento dos quatro tipos de cânceres pancreáticos pesquisados, dois dos quais foram reduzidos em 90%, e os outros em incríveis 98% apenas 72 horas após o tratamento!
Já comentei em outros artigos a respeito da apoptose, que é a resposta natural de um organismo em lidar com células fora do comum - que simplesmente suicidam. O suco induziu essa morte programada por vários caminhos diferentes. Um desses caminhos foi o de colapsar o metabolismo de alimentação por glicose das células doentes, ou seja, privou-as do açúcar que elas necessitam para sobreviver.
Será que esses estudos de laboratório também servem para animais vivos? A resposta é um sonoro “sim”! Pesquisadores da Universidade de Colorado aplicaram doses em ratos que seriam proporcionais a humanos, e eles apresentaram uma redução em 64% do tamanho de seus tumores, sem efeitos colaterais. Esse nível de melhora ultrapassa os alcançados atualmente com o uso de quimioterapia para um tipo de câncer tão letal.
O responsável pela pesquisa na universidade, Dr Rajesh Agarwal, observou o costume chinês e indiano de usar o fruto em remédios para diabetes. Vendo que esta doença tende a vir antes do câncer pancreático, o doutor associou as ideias, criando novos rumos nas investigações existentes.
A dose utilizada foi de seis gramas de pó do melão amargo para um adulto de porte médio (75 quilos). Os grandes laboratórios e companhias farmacêuticas buscam encontrar petroquímicos patenteáveis que obtenham o mesmo resultado que Deus colocou nesse vegetal. Eles ficam boquiabertos como uma planta tão despretensiosa consegue desnutrir o câncer sem precisar de nenhuma química complexa.
No centro médico da Universidade de Saint Louis, a Dra. Ratna Ray, Ph. D. e professora de patologia, liderou pesquisas similares, testando primeiramente em células de câncer de mama e próstata e depois experimentando em cânceres da cabeça e pescoço, que embora representem 6% apenas dos casos, são agressivos e se espalham facilmente, começando por vezes pela boca, garganta, nariz.
Com efeito, após quatro semanas de tratamento controlado em animais, o volume e crescimento dos tumores reduziu. A doutora ressalta: "É difícil medir o resultado exato do tratamento com o extrato de melão amargo no crescimento das células, porém combinado com as terapias e remédios existentes, pode auxiliar na eficácia do combate ao câncer."
Pesquisadores descobriram recentemente que a síndrome metabólica é amenizada pelos benefícios no metabolismo glicólico. Ótimas notícias, pois não se destrói o câncer por uma via só, e eu acredito que deve ser multifocal: em outras palavras, fortalecer o sistema imunológico, desintoxicar, eliminar infecções dentais e materiais tóxicos dos dentes, alcalinizar o organismo, oxidar o corpo com terapia com oxigênio, e prover nutrientes específicos para dar uma “chave de braço” nos caminhos particulares do metabolismo do câncer.
Todas as células cancerosas mostram uma produção anormal de energia que utiliza fermentação ineficiente de glicose. O melão amargo pode ser um excelente aliado ao combate dessa produção de energia anormal. Você pode encontrá-lo na maioria das lojas naturais ou comprar online.
O artigo original pode ser conferido aqui.

QUEM NÃO CONHECE MACAUVA OU BOCAIUVA ? Em Cuiabá conhecida como Bocaiuva ou Chiclete Cuiabano.

Bocaiuva – técnicas e dicas de aproveitamento

O projeto “Bocaiúva e outras espécies do Cerrado: suporte para o uso sustentável em Miranda”, executado pela Ecoa desde 2008, resulta em uma cartilha de técnicas de aproveitamento de extrativismo e manejo sustentável do fruto que dá nome ao projeto, a Bocaiúva (macaúva, macaúba ou bocajá).
O Projeto teve como principal objetivo incentivar novas alternativas de renda, proporcionando mais qualidade de vida para as comunidades da região de Miranda, mais especificamente para o Assentamento Bandeirantes e para a Associação de Pescadores Artesanais de Iscas de Miranda (APAIM).
Jean Fernandes, coordenador do projeto, foi quem liderou todo o processo de coleta de informações junta às comunidades e repasse desses dados aos pesquisadores envolvidos no trabalho, para que juntos pudessem buscar alternativas para o extrativismo do fruto na região, associando o conhecimento tradicional das populações locais com o conhecimento científico.
“Além de coordenar o projeto, tive o papel de aproximar os atores chave das comunidades com os pesquisadores, a fim de mostrar que a Bocaiúva, poderia sim, se tornar uma alternativa de renda e uma grande oportunidade para as famílias”, afirmou Jean Fernandes.
O coordenador ressaltou ainda que este trabalho só foi possível graças ao trabalho em equipe, não só dos técnicos e Diretores da Ecoa, mas de todas as instituições parceiras, como a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Embrapa Pantanal, Universidade Federal de Viçosa (UFV), Universidade Federal do Paraná (UFPR), APAIM e Associação de moradores do Assentamento de Bandeirantes.
“Foi um grande prazer participar desse projeto, aprendi muito com pesquisadores, professores e principalmente com os moradores das comunidades. Não havia muita informação sobre o assunto, um trabalho intenso e participativo, onde todos puderam aprender juntos,” afirmou.
Esta iniciativa foi financiada pelo Programa de Pequenos Projetos Ecossociais (PPP-ECOS), criado para apoiar projetos de organizações não governamentais e de base comunitária que desenvolvam ações que geram impactos ambientais globais positivos, combinados com o uso sustentável da biodiversidade. Coordenado técnico-administrativamente pelo Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN).
Fonte: Comunicação Ecoa

14 de abril de 2015

TAMARINO, UMA FRUTA PRESENTE NOS QUINTAIS DE CUIABÁ - MATO GROSSO

Este fruto provém da África Equatorial e da Índia. Era conhecido entre os árabes como ‘Tamr al-Hindi’, que tem o sentido de ‘tâmara da Índia’. Tradicionalmente ele era visto como um alimento maléfico, pois muitos instrumentos ofensivos eram confeccionados com a madeira desta árvore; eram considerados, portanto, inatacáveis.
O tamarindeiro é um arbusto que porta uma parte superior espessa e atinge até 25 metros. Ele é muito utilizado na decoração de regiões urbanas. O clima mais apropriado para seu desenvolvimento é o tropical úmido ou árido, nos quais a temperatura deve atingir 25ºC, o índice pluviométrico precisa estar entre 600 e 1500mm e a presença de muita luz e calor é bem-vinda, pois esta planta não suporta o frio.
A terra na qual ele é cultivado precisa ser bem funda, ter o excesso de água eliminado, apresentar pH entre 5,5 e 6,5, e ser constituída de areia e argila. O tamarindo leva cerca de 245 dias para atingir o estágio maduro. Nesta etapa as sementes se desenvolvem, a polpa se retrai e a casca se torna quebradiça.
O fruto do tamarindeiro tem um alto grau de proteínas, glicídios e substâncias minerais. Assim, ele é amplamente usado na elaboração de sucos, sorvetes, doces, bolos, xaropes, bebidas, licores, condimentos para arroz, carne, peixe e outros pratos. As sementes são aproveitadas como pasto para animais caseiros; ao serem submetidas a uma conversão industrial, elas se transformam em estabilizantes, ingredientes essenciais de sucos e refeições industrializadas, e em cola para tecidos ou papel.
A parte interior do tronco apresenta uma madeira com ótimas propriedades, a qual é muito utilizada para a elaboração de mobílias, de brinquedos e na confecção de carvão vegetal. Antes de servir de ingrediente para criações gastronômicas, o tamarindo precisa permanecer de molho em água e, depois, ser cozido.
O ácido tartárico que o compõe é um ótimo excitante das glândulas da saliva. A fruta também é abundante em sais minerais e em carboidratos, o que a converte em um alimento repleto de calorias. Na seleção dos frutos, é melhor optar por aqueles que apresentam o invólucro integral, especialmente os de maior peso. Em nosso país, o tamarindo é muito apreciado no Norte e no Nordeste, pois aí se desenvolve melhor, graças às altas temperaturas.

13 de abril de 2015

CAJÁ-MANGA, QUEM CONHECE ?


A árvore do cajá-manga pode atingir até 15 metros de altura. O fruto tem formato cilíndrico, com 6 a 10 cm de comprimento, 5 a 9 cm de diâmetro, podendo pesar até 380 g. É um fruto de casca lisa e fina, que possui coloração amarelo brilhante, muito aromático e de polpa suculenta, de sabor agridoce e ácido quando maduro, com endocarpo revestido de espinhos (macios) irregulares. É uma fruta rica em fibras.

EM CUIABA TEM MUITOOOOOOOO

EU GOSTO E UMA DELICIA

SERIGUELA, CAJAZINO OU CAJA, quem conhece?


Com nome científico Spondias purpúrea, a siriguela é uma planta da família das Anacardiaceae, também conhecida como ameixa-da-espanha, cajá vermelho e ciroela. A planta normalmente não passa dos 7m de altura e possui ramos que se desenvolvem rentes ao solo. Possui flores perfeitas que formam frutos em cachos ou isolados. Os frutos, de mesmo nome da planta, são de coloração verde, amarela ou vermelha, dependendo do estado de maturação e sua polpa tem pequena espessura ao redor de um grande caroço. Seu sabor é doce, e quando madura tem coloração amarelo opaca e leves tons de vermelho.
Originária do México e da América central, a planta tem mais de 18 espécies, encontradas em pomares domésticos pelo Brasil. Muito popular no Norte e no Nordeste do país, a fruta pode ser consumida ao natural ou em forma de doces e refrescos. Sua frutificação se dá em outubro e novembro, podendo ser colhida em dezembro e janeiro. A planta se propaga facilmente por meio de sementes, sendo multiplicada com a utilização de estacas de cerca de trinta centímetros de comprimento.
Propriedades e indicações
Rica em carboidratos, a fruta é bastante doce. É fonte de vitaminas A, B e C e auxilia no fortalecimento da imunidade devido ao alto teor de cálcio, ferro e fósforo. Além disso, é muito recomendada no tratamento de anemias. Rica em antioxidantes atua contra os radicais livres que danificam as células e causam tumores. A siriguela é rica em fibras, contribuindo para o bom funcionamento do intestino e reduzindo as taxas de colesterol. Por ser fonte de carboidratos, é uma alternativa enérgica de peso, ideal para quem pratica esportes e atividades físicas com frequência. É indicada para aliviar espasmos, diarreia, disenteria, febre, gases, inflamações, para higiene de feridas e queimaduras.
Cajá e siriguela
O cajá, ao contrário da siriguela, é uma fruta normalmente de coloração alaranjada. Ambas são ricas em vitaminas como sais minerais, cálcio, fósforo e ferro e podem ser encontradas no Brasil. Suas árvores pertencem à mesma família. O cajá, assim como a siriguela, é eficaz no tratamento da anemia, contra inapetência e a diminuição dos glóbulos brancos. A aparência é semelhante, e a diferença encontra-se principalmente no sabor da siriguela que, ao contrário do cajá, é bastante doce.

Prato tipicamente Cuiabano

Foto JoséMedeiros
Peixada Cuiabana 

Ventrecha de pacu

Arroz

Farofa de banana