26 de março de 2015

Definindo Turismo de Base Comunitária


O turismo de base comunitária se apresenta como alternativa ao turismo convencional, e pode ser definido como:
“Turismo comunitário ou de base comunitária pode ser definido como aquele onde as sociedades locais possuem controle efetivo sobre seu desenvolvimento e gestão. E por meio do envolvimento participativo desde o início, qualquer ação voltada ao turismo deve proporcionar a maior parte de seus benefícios para as comunidades locais (WWF-Brasil, 2002).”
... “O turismo de experiência trabalha integrado com o desenvolvimento local. ... No sítio e localidade é possível fazer degustação de produtos feitos à base dos conhecimentos
O termo Turismo de Base Comunitária TBC é aplicado a várias atividades, operações e empreendimentos que dizem respeito a uma comunidade que recebe visitantes a vários níveis.
São as visitas a um lugar onde a comunidade está envolvida na apresentação dos seus moradores e patrimônios como atrações ou oferecendo um leque de mercadorias (produtos agrícolas ou artesanato), que constitui o elemento “turístico” do conceito.
Idealmente, o TBC deve contribuir para uma melhor conservação e desenvolvimento, trazendo benefícios econômicos, sociais e culturais para todos os membros da comunidade.
"O TBC é uma interação anfitrião-visitante, cuja participação é significativa para ambos e gera benefícios econômicos e de conservação para as comunidades e o meio ambiente local." (Mountain Institute, Manual ITC Receitas para o Sucesso TBC)
— com Naja Lucio.

PIRULITOS CASEIROS DA DONA SALETE DE OLIVEIRA

QUANDO VI ESSA IMAGEM EU VOLTEI NO TEMPO QUANDO EU TINHA OS MEUS 7 ATÉ OS 9 ANOS DE IDADE.

EU VENDIA DESSES PIRULITOS NUM TABULEIRO COMO ESSE CONFECCIONADOS PELA DONA SALETE, UMA VIZINHA QUERIDA QUANDO MORÁVAMOS NA CIDADE DE SANTA ROSA DE VITERBO SÃO PAULO,  E, ALI GANHAVA MEUS PRIMEIROS DINHEIRO PRA AJUDAR A FAMÍLIA.

ALÉM DE PIRULITOS, EU VENDIA BANANA NANICA MADURA E VERDURAS PARA DONA SALETE E SEU ESPOSO SR. PAULINHO.
O POUCO QUE EU GANHAVA AJUDAVA MINHA MAE Q FICAVA ORGULHOSA DE MIM. 

ISTO ACONTECEU NOS ANOS 70,  TENHO MUITAS SAUDADES DE TUDO ISSO. 
Depoimento do Geraldo Donizeti Lucio


25 de março de 2015

Aprendendo sobre "Produção Associada ao Turismo"


“Qualquer produção artesanal, industrial ou agropecuária que detenha atributos naturais e/ou culturais de uma determinada localidade ou região, capaz de agregar valor ao produto turístico.
São as riquezas, os valores, os saberes e os sabores;
é o desenho,
o estilismo,
a tecnologia,
o moderno e o tradicional”.

Tem por objetivo ‘valorizar e aperfeiçoar a Produção Associada ao Turismo para agregar valor à oferta turística e possibilitar a ampliação de alternativas de trabalho e renda’.

Plano Estadual de Irrigação pretende levar água para o campo





O analista da Secretaria Nacional de Irrigação do Ministério da Integração (MI), Caio Vinicius Leite e o coordenador geral de Negócios da Agricultura Irrigada do MI, Álvaro Eleutério da Silva estiveram reunidos com o vice-governador Carlos Fávaro, o secretário de Agricultura Familiar e Regularização Fundiária (Seaf), Suelme Fernandes, o presidente da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Layr Mota da Silva e o diretor da Empaer Rogério Monteiro Costa e Silva para discutir a possibilidade da implantação do Plano estadual de Irrigação em Mato Grosso. O evento aconteceu no Palácio Paiaguás, na quinta-feira (19.03). 

O vice governador, Fávaro declara que a intenção é firmar um acordo de cooperação técnica e implementar uma política de gestão da agricultura irrigada, que possibilite a captação de recursos financeiros para o Estado. Mato Grosso possui atualmente uma área irrigada de 178 mil hectares com um potencial de aproximadamente oito milhões de hectares. 

O secretário de agricultura Fernandes frisou que Mato Grosso, por ser uma potencialidade hídrica tem tudo para sair na frente com este projeto. “O Governo Federal sinalizou positivamente pelo fato de MT ser referência em produção no campo e possuir muitos rios. Dessa forma será assinado um termo de cooperação técnica entre Seaf e Empaer para que o projeto seja viabilizado, esclarece Suelme. 

O presidente da Empaer, Layr fala que esse plano de irrigação vai alavancar a agricultura familiar e permitir que as famílias do campo tenham mais rentabilidade e sustentabilidade na produção. Ele destaca a importância da parceria que começou numa reunião da Asbraer (Associação Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural) em Brasília, onde o coordenador propôs uma integração do MI e o Mato Grosso. “Essa parceria é muito oportuna e disciplina uma melhor utilização do recurso da água no Estado“, comentou Layr Mota. 

Fonte: Rosana Persona ( jornalista da Empaer)

Inscrições para o prêmio de fotografia "Olhar Cuiabá" encerram-se nesta sexta-feira


Da Redação - Stéfanie Medeiros
OLHAR DIRETO 
Foto: Reprodução/ Rai Reis
Inscrições para o prêmio de fotografia ''Olhar Cuiabá'' encerram-se nesta sexta-feira
As inscrições para o concurso fotográfico “Olhar Cuiabá” encerram-se nesta sexta-feira (27). A 3ª edição da competição faz parte da comemoração dos 296 anos da capital, celebrado no dia 8 de abril. A proposta é promover o registro da memória da cidade por meio do trabalho de fotógrafos profissionais e amadores da atualidade.

Leia mais:

De acordo com a assessoria da Prefeitura de Cuiabá, o tema desta edição é "Cidade de Cuiabá, sua cultura e seu povo". As inscrições são gratuitas e podem ser feitas na Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Turismo, localizada na Rua Barão de Melgaço nº 3677, Centro Norte.

Poderão participar da seletiva fotógrafos profissionais e amadores que residam em Cuiabá e seus distritos. Cada participante concorrerá com três fotografias inéditas. 

No ato de inscrição o participante deverá informar a categoria em que pretende competir, apresentar três ampliações das fotografias concorrentes no tamanho 20x30cm, impressas em papel fosco ou brilhante, sem nenhum tipo de montagem.

No verso de cada fotografia deverá constar tema, nome do autor, data e local onde foi realizada a fotografia. Além de CD ou DVD com os arquivos das imagens inscritas em alta resolução.

O resultado será anunciado no dia 29 março e a entrega da premiação será no dia 7 abril, no Museu da Imagem e do Som de Cuiabá (Misc). As fotografias selecionadas comporão a mostra 'Olhar Cuiabá 2015' e farão parte do acervo permanente do Misc.

Premiação

A comissão julgadora selecionará cinco concorrentes na categoria Profissional e cinco concorrentes na categoria amadora.
Os três primeiros colocados na categoria “Profissional” receberão os seguintes prêmios:

1° Lugar: R$ 4.000,00
2° lugar: R$ 2.500,00
3°Lugar: R$ 1.500,00

Já os três primeiros colocados na categoria “Amador” receberão:

1º Lugar: R$ 2.000,00
2° Lugar: R$ 1.500,00
3° Lugar: R$ 1.000,00

Os demais participantes selecionados receberão diplomas de participação e honra ao mérito.

Outras informações: 3617-1214

Parceria contempla 500 famílias em Vale de São Domingos

DURCY ARÉVALO

Assessoria/Vice-Governadoria-MT
Durcy Arévalo
O projeto contemplará a construção de até 200 tanques para a criação de alevinos.
O projeto contemplará a construção de até 200 tanques para a criação de alevinos.
Uma parceria entre o Governo do Estado, por meio da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) e a Prefeitura do Vale de São Domingos deve contemplar aproximadamente 500 famílias da agricultura familiar com a criação de peixes. 

A parceria foi firmada, com a assinatura de um termo de cooperação do projeto 'Piscicultura para melhoria da renda familiar do produtor rural', entre os três órgãos, nesta terça-feira (24.03) durante o Primeiro Encontro do Produtor Rural no Vale de São Domingos. 

"Mato Grosso tem uma piscicultura com taxas de crescimento acima da média nacional e já responde por 20% da produção no Brasil. Precisamos dar condições para que o estado se consolide como maior produtor de peixes do país, dando oportunidades aos pequenos produtores”, observou o vice-governador. 

Serão construídos até 200 tanques para a criação de alevinos. As famílias interessadas devem procurar a Secretaria de Agricultura do município do Vale de São Domingos para viabilizar o cadastro. 

Os alevinos serão oferecidos a preço de custo para o pequeno produtor. Com a parceria, o beneficiado arcará apenas com o custo de duas horas para a construção do tanque, as outras três serão pagas pela parceria. 

Em termos de produção de alevinos, Mato Grosso é o quarto maior produtor. Em 2013 818,85 mil toneladas de alevinos foram produzidas no país, dos quais 9,5% provenientes de Mato Grosso.


Economia Criativa no contexto do turismo

As diversas atividades do Turismo podem ser visualizadas no contexto e na ótica da Economia Criativa.

O conjunto de atividades desenvolvidas constituem o segmento, proporciona ao turista a interação com o meio, com destaque para oferta de diversas atividades, como as Caminhadas na Natureza, as variadas formas de lazer, as demonstrações tecnológicas, produção e comercialização de artesanato e de produtos agropecuários, além de serviços turísticos de hospedagem e alimentação, diferenciados, disponíveis isoladamente ou em conjunto, no meio rural ou urbano.

Turismo Criativo seria pensar o setor turístico de uma forma mais inovadora, fora dos padrões convencionais e dos velhos conceitos. 

No contexto da atividade econômica, todos devem auferir divisas: Todos os componentes do TRADE (empresários, agentes, operadores) setor publico órgãos de turismo, setor público cidades, regiões e, principalmente, os turistas.

Todos ganham partindo na economia criativa partindo do pressuposto de que as cidades e regiões criativas atraem mais turistas e negócios. Sem levar em conta os investimentos, beleza, movimento e visibilidade. 

Quando se fala em cidades ou regiões criativas não se faz referência apenas àquelas que têm na economia criativa seus principais trunfos, mas sim nas regiões e municípios que pensam e planejam o turismo de forma inovadora e criativa o tempo todo, nos seus produtos, destinos, equipamentos, histórias, arquitetura, festas, cuidado com o meio ambiente, cultura, enfim tudo que possa trazer inovação para todos os setores e de forma constante.

A criatividade pode estar presente em qualquer lugar, até onde menos se espera como: centro histórico, transporte turístico, lojas diversas, hotéis, pousadas, bares, restaurantes, balneários, terminais turísticos, centros de artesanatos, produção associada ao turismo, agro-industrial, trilhas ecológicas, guias, ecoturismo, turismo com base local e comunitária, gastronomia, manifestações culturais, etc.

Qualquer estado cidade, região, em seus destinos e produtos turístico ou profissional do turismo podem se beneficiar de ações e projetos criativos para o desenvolvimento do setor, atrair turistas e gerar emprego renda, combinando gestão com administração de divisas.

Para a definição do que é Economia Criativa o primeiro passo é a descoberta das origens e da essência muitas vezes apagada. 

Devemos ter visibilidade e percepção de onde estão: a autenticidade e os diferenciais criativos de uma cidade ou de um simples produto ou projeto turístico, o de está o óbvio criativo que em muitos casos não é visto, quais são as histórias que descrevem um estado, uma região, um município, uma localidade, e até como posso formatar e vender um pacote turístico de forma criativa.

Enfim na Economia Criativa não existe um ingrediente único ou resposta específica que possa explicar como o turismo criativo pode se manifestar, é preciso ter ideias e coragem para inovar.

Geraldo Donizeti Lucio
Especialista em Turismo Rural
Agente Técnico da SEDEC - Turismo

24 de março de 2015

O que vem a ser Turismo Rural na Agricultura ?



A atividade turística que ocorre na unidade de produção dos Agricultores Familiares que mantêm as atividades econômicas típicas da agricultura familiar, dispostos a valorizar, respeitar e compartilhar seu modo de vida, o patrimônio cultural e natural, ofertando produtos e serviços de qualidade e proporcionando bem estar aos envolvidos.
Rede TRAF, 2003.
ObjetivoPromover o desenvolvimento rural sustentável, através da implantação ...
Ver mais

Turismo Rural- Conceito e definição.


Turismo Rural
“Conjunto das atividades turísticas desenvolvidas no meio rural, comprometidas com a produção agropecuária, agregando valor a produtos e serviços, resgatando e promovendo o patrimônio cultural e natural da comunidade”. (Marcos Conceituais – MTur)

O meio rural pode ser bem aproveitado para o turismo. Não só as propriedades, como também os atrativos e produtos existentes no campo podem ser uma opção para os turistas e uma oportunidade para os nele vivem:

-bebidas e alimentos in natura – cereais, peixes, frutas, legumes, verduras orgânicas - ou processados – vinho, doce, mel, aguardente, pão, embutidos;

- artesanato e outros produtos associados ao turismo; 

- criação de animais;

- atividades equestres e de pesca;

- atividades de ecoturismo, esportes de aventura, caminhadas;

- atividades pedagógicas no ambiente rural;

- manifestações folclóricas, música, dança, tradições religiosas;

- gastronomia, saberes e fazeres locais; 

- atividades recreativas no meio rural;

- visitação a fazendas, casas de cultura e ao patrimônio.

Novo Indexador pode não sair em 2015

O governo federal estuda não enviar ao Congresso Nacional a regulamentação neste, o que pode significar menos de R$ 800 milhões ao governo de Mato Grosso

MARCOS LEMOS
Da Reportagem


Mato Grosso vai precisar de muito mais articulação política se quiser conseguir avançar em uma das principais metas estipuladas pelo governador Pedro Taques (PDT) que é a regulamentação do novo indexador de correção da dívida pública que deixará de ser pelo IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) + 6% e passar pela Taxa Selic ou INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), o que for menor em 12 meses + 4%. 

As expectativas menos otimistas apontam que o Estado poderia ganhar até R$ 800 milhões com a retroatividade do novo indexador de correção anual das dívidas que foi aprovado pelo Congresso Nacional, sancionado pela presidente Dilma Rousseff, mas não foi regulamentado, o que na prática representa dizer, que a lei é natimorta, ou seja, não vai ter efeito, nem eficácia. 

Segundo a Coluna Painel da Folha de São Paulo de ontem, a ordem no governo federal é não mandar ao Congresso Nacional neste ano a regulamentação da lei que mudou o indexador das dívidas de Estados e municípios. 

A troca dos indexadores conforme a retroatividade aprovada no projeto estabelece substituição do IGP-DI pela taxa Selic a contar da data de assinatura dos contratos, na década de 1990, até janeiro de 2013. Com a mudança, o estoque da dívida dos Estados e municípios cairá em 59 bilhões de reais, para 441 bilhões de reais. Desta redução, 35 bilhões de reais correspondem às dívidas dos municípios, sendo cerca de 25 bilhões de reais apenas da prefeitura de São Paulo. Para os Estados, o impacto é calculado em 24 bilhões de reais. 

Haverá ainda um impacto, estimado pela área econômica em 24 bilhões de reais, referente à troca do indexador a contar de janeiro de 2013 até a data de assinatura dos termos aditivos dos contratos. 

Mato Grosso é um dos Estados que seria amplamente beneficiado com a regulamentação da lei, tomando-se por base o exemplo do senador Blairo Maggi (PR) que ao assumir o governo de Mato Grosso em 2003, tinha uma dívida estimada em R$ 5 bilhões e até o ano de 2010 quando deixou o segundo mandato, após a reeleição de 2006, já havia pago ao Tesouro Nacional, mais de R$ 6 bilhões e mesmo assim devia os mesmos R$ 5 bilhões.

Para se ter uma ideia da real situação em 2011, Mato Grosso pagou ao governo federal, R$ 1,011 bilhão, sendo R$ 566,7 milhões do principal da dívida e R$ 444,7 de juros e correção. Já em 2012, quando R$ 1 bilhão ou US$ 500 milhões foram emprestados junto ao Bank Of America, o pagamento chegou a R$ 1,919 bilhão, sendo R$ 1,708 bilhão do principal e R$ 210,8 milhões de juros e correção. Por fim, em 2013, foram quitados R$ 642,9 milhões, valores baixados após a reestruturação do resíduo de 2012, sendo R$ 353,8 milhões de principal e R$ 289,1 milhões de juros e correção.