12 de janeiro de 2015

Cartilhas de Turismo


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Ministro do Turismo assina termo de posse

Publicações Detalhes 

Turismo Acessível



O Ministério do Turismo trabalha o Turismo Acessível no âmbito do Turismo Social, ou seja, de forma transversal a todas as políticas desta Pasta Ministerial. A visão do MTur é que o Turismo seja uma via de inclusão, entendendo que o turismo social é uma forma de turismo acessível a todos os cidadãos em seus tempos livres, sem discriminação de acessos de qualquer natureza.





Neste sentido, o Ministério do Turismo tem buscado garantir a acessibilidade a todos, independentemente das diferenças, apoiando projetos que visem à acessibilidade urbana, à adaptação de atividades turísticas e à sensibilização e disseminação de orientações acerca da acessibilidade nos mais diversos setores ligados direta e indiretamente à atividade turística.

No que se refere às ações direcionadas às pessoas com deficiência, iniciativas como o levantamento de informações sobre a acessibilidade da infraestrutura turística dos principais destinos brasileiros e a capacitação profissional de pessoas com deficiência visando sua inclusão no mercado de trabalho já foram realizadas.

Esses materiais apresentam alguns resultados das ações realizadas no âmbito do Turismo Social. 


PROGRAMA TURISMO ACESSÍVEL

O Programa Turismo Acessível constitui a política de acessibilidade do Ministério do Turismo para o período de 2012-2014 e propõe uma série de medidas que visam promover a inclusão social e o acesso de pessoas com deficiência aos benefícios da atividade turística, permitindo o alcance e a utilização dos equipamentos turísticos com segurança e autonomia. Ao propiciar a inclusão de pessoas com deficiência na atividade turística, o Programa vai ao encontro das ações e iniciativas do Governo Federal que buscam defender e garantir condições de vida com dignidade, a plena participação e inclusão na sociedade, e a igualdade de oportunidades a todas as pessoas com deficiência.



ESTUDO DO PERFIL DO TURISTA - PESSOA COM DEFICIÊNCIA

O Estudo, uma parceria com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e a UNESCO, é resultado de uma das metas do Programa Turismo Acessível lançado em novembro de 2012 pelo Ministério do Turismo em parceria com a Embratur e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.
A pesquisa realizada pela empresa CP2 Pesquisas, de 13 a 20 de maio de 2013, nos cinco principais centros emissores de turistas brasileiros, utilizou-se do método de discussão com grupos focais e entrevistas em profundidade e teve por objetivo identificar as características, comportamentos de consumo e necessidades dos turistas com deficiência (reais e potenciais), conhecendo suas percepções em relação à infraestrutura e ao atendimento nas cidades, as barreiras e empecilhos para a realização de viagens, suas expectativas e seus relatos de experiências positivas e negativas.




CARTILHAS TURISMO ACESSÍVEL – volumes I a IV

Essas cartilhas apresentam a execução do projeto Sensibilização para o Turismo Acessível, no município de Socorro, em São Paulo. Com o objetivo de apresentar os resultados alcançados por meio desta experiência, foram produzidos quatro volumes, intitulados Turismo Acessível.

VOLUME I: Introdução a uma Viagem de Inclusão

O Volume I apresenta os conceitos e marcos legais em turismo e acessibilidade e orienta os gestores públicos e privados para os procedimentos necessários ao bom desenvolvimento do turismo acessível nos destinos. 



VOLUME II: Mapeamento e Planejamento - Acessibilidade em Destinos Turísticos

O Volume II apresenta um instrumento prático para o planejamento e a implantação da acessibilidade nos destinos turísticos, subsidiada no conteúdo das normas técnicas nacionais, legislações municipais, estaduais e federais vigentes.



VOLUME III: Bem Atender no Turismo Acessível

O Volume III apresenta subsídios para os prestadores de serviços turísticos adaptarem suas instalações e equipamentos e oferecerem atendimento adequado às pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.



VOLUME IV: Bem Atender no Turismo de Aventura Adaptada

O Volume IV apresenta os conceitos e marcos legais em turismo e acessibilidade e orienta os gestores para os procedimentos fundamentais para o bom desenvolvimento do turismo acessível e da prática de atividades de aventura adaptada nos destinos.



MANUAL DE ORIENTAÇÕES EM TURISMO E ACESSIBILIDADE

O Ministério do Turismo produziu este documento a partir do Manual de Recepção e Acessibilidade de Pessoas com Deficiência a Empreendimentos e Equipamentos Turísticos publicado pela Embratur em 2001 e de acordo com a legislação brasileira e Normas Técnicas – ABNT. O propósito deste Manual é servir de instrumento orientador sobre temas relativos à acessibilidade, apresentando critérios, parâmetros, recomendações e informações para o exercício da plena cidadania aos que desejem usufruir dos benefícios da atividade turística. 



GUIA E LIVRO NOVOS RUMOS

Em 2010, o Ministério do Turismo em parceria com o Instituto Muito Especial percorreu as 12 cidades brasileiras que serão sede da Copa do Mundo, em 2014, e Socorro, no interior de São Paulo, escolhida por ser considerada modelo em acessibilidade, para realizar um levantamento que buscou identificar, em cada município, as condições de acessibilidade nos hotéis, restaurantes e pontos turísticos. O estudo teve como referência os parâmetros antropométricos estabelecidos na legislação federal em vigor no país e nas normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, no que diz respeito à acessibilidade. Ao todo, foram pesquisados cerca de 500 estabelecimentos e registrados aproximadamente 350 locais, entre hotéis, bares, restaurantes e pontos turísticos, nas 13 cidades.

Livro Novos Rumos

Assim, Ministério do Turismo lança esta publicação, que é fruto do Projeto Novos Rumos, a fim de desvendar como estamos em relação à acessibilidade, de acordo com os levantamentos realizados e de relatos de um grupo, formado por uma pessoa com deficiência visual, um idoso, uma surda oralizada e uma cadeirante, que percorreram as 12 cidades brasileiras que serão sede da Copa do Mundo, em 2014, e Socorro, no interior de São Paulo.


Guia Novos Rumos

O Guia Novos Rumos é apenas um orientador, para estimular a melhoria das condições desses destinos, que em breve receberão milhares de turistas nacionais e estrangeiros devido à realização de grandes eventos esportivos. 


LEGISLAÇÃO FEDERAL COMPILADA SOBRE A PESSOA COM DEFICIÊNCIA

A Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República – SNPD/SDH/PR reuniu nesta publicação as principais leis e decretos federais em vigência no Brasil, visando promover o acesso à informação e aos direitos conquistados pelas pessoas com deficiência que são 45,6 milhões de brasileiros, representando 23,92% da população, segundo o Censo IBGE 2010.


CARTILHA CONVENÇÃO - PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

A Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência foi incorporada à legislação brasileira em 2008. Após uma atuação de liderança em seu processo de elaboração, o Brasil decidiu, soberanamente, ratificá-la com equivalência de emenda constitucional, nos termos previstos no Artigo 5º, § 3º da Constituição brasileira, e, quando o fez, reconheceu um instrumento que gera maior respeito aos Direitos Humanos.


CARTILHA PLANO VIVER SEM LIMITE

Elaborado com a participação de mais de 15 ministérios e do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade), que trouxe as contribuições da sociedade civil, o Plano Viver sem Limite envolve todos os entes federados e prevê um investimento total no valor de
R$ 7,6 bilhões até 2014. O detalhamento de todas as ações que compõem o Plano Viver sem Limite está descrita nesta Cartilha. Convidamos você a disseminar, implementar e fiscalizar a efetivação das políticas públicas aqui apresentadas. 



DIÁLOGOS DO TURISMO

Esta publicação é resultado do Seminário Diálogos do Turismo – Uma Viagem de Inclusão realizado em dezembro de 2005 pelo Ministério do Turismo em parceria com o Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM. O encontro tinha por objetivo discutir propostas e alternativas de como promover a igualdade de oportunidades, a equidade, a solidariedade e o exercício da cidadania na perspectiva da inclusão por meio da atividade turística, cujos resultados estão retratados neste documento.

Beneficiamento de mandioca melhora vida de agricultor familiar em Iraquara (BA)


As dificuldades com o clima e a região semiárida do Nordeste nunca foram problema para Evangelista Silva de Souza, 48 anos. O agricultor familiar mora em Iraquara (BA), um dos 25 municípios que compõem a Chapada Diamantina, região serrana do estado, e planta mandioca. A raiz ocupa mais de três dos 4,2 hectares de sua propriedade e é o que garante o sustento da família – ele, a esposa, dois filhos, a nora e a neta.

Evangelista conta que dificuldades sempre existiram, mas que o segredo para o sucesso está na adaptação. “A gente se adapta conforme o lugar nos dá condição de viver. Então, já nos habituamos ao clima e ao solo”, revela. Mas nem isso atrapalhou a produção na comunidade rural Boca da Mata, onde mora há 24 anos. “O solo é bom, dá pra plantar sossegado. Agora está chovendo por aqui, mas ficamos bastante tempo sem chuva. Mas nem isso atrapalhou, continuamos produzindo do mesmo jeito. Pouquinho, mas produzimos”, diz.







A família toda ajuda no processo de beneficiamento da mandioca. Eles têm matéria-prima durante o ano todo, mesmo nos períodos de entressafra, que vai de dezembro a maio. “Se ficamos sem mandioca, compramos dos nossos vizinhos, mas continuamos produzindo”, afirma. Com o beneficiamento da raiz, eles fazem tapioca e depois comercializam produtos como biscoitos e beijus em feiras e mercados locais.

Políticas públicas

Evangelista tem uma meta para 2015: conseguir fazer dez mil pacotes de beiju por mês. Para isso, ele aguarda aprovação para acessar, mais uma vez, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Ele comenta que o crédito é um forte aliado para que os negócios corram bem.

“O Pronaf traz muitos benefícios pra gente. Quando temos crédito, conseguimos movimentar os negócios”, observa. A renda mensal da família chega a R$ 2,5 mil, mas Evangelista espera aumentá-la. “Meu ganho anual é de R$ 30 mil, mas pretendo chegar a R$ 50 mil.”

Como ele já acessou o Programa outras vezes, comemora todas as conquistas que teve por meio do crédito. “Todo ano a gente consegue comprar uma coisinha para a família. A gente planta com nossos recursos, com nossos braços, e quando vem o acesso ao Pronaf a gente consegue comprar as nossas coisas.”

Evangelista também ajuda a esposa e um grupo de 25 mulheres da comunidade que estão começando agora no beneficiamento da mandioca. As agricultoras, que ainda não deram um nome ao grupo, pretendem acessar, em breve, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), ambos do Governo Federal.

Ele e a família não fazem planos de sair do campo e são agradecidos por tudo o que conseguiram no meio rural. “Tudo o que eu tenho conquistado é um prêmio. Se eu tenho uma casa que não faz vergonha em quem vem nos visitar, é um prêmio. Se eu tenho uma beneficiadora de beiju que não faz vergonha quando entra alguém aqui, é um prêmio também. Para mim, tudo é uma conquista”, comemora.

Jalila Arabi
Ascom/ MDA.

Patrus reafirma compromisso com agricultura familiar e reforma agrária

Foto: Albino Oliveira/MDA
O novo ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, reafirmou seu compromisso com o desenvolvimento da agricultura familiar e da reforma agrária, em cerimônia de transmissão de cargo realizada, na manhã desta terça-feira (6), em Brasília. “O tema da reforma agrária ainda desperta polêmica e encontra resistência. Por isso, sua tradução na realidade brasileira e na solução de conflitos sociais não depende apenas da vontade da presidenta da República, passa pelo Congresso Nacional, Judiciário e, sobretudo, pela sociedade”, destacou. Ele recebeu o cargo do ministro Miguel Rossetto, que assumiu a Secretaria-Geral da Presidência da República.
Patrus Ananias ressaltou a importância da participação dos movimentos sociais no desenvolvimento do meio rural brasileiro. “Aqui estamos, também, em decorrência da ação de entidades sindicais e movimentos sociais comprometidos com a agricultura familiar, associados ao cooperativismo, à economia solidária, ao desenvolvimento dos territórios regionais; comprometidos com a produção de alimentos saudáveis e, ainda, com as lutas democráticas pela reforma agrária e pela efetiva aplicação do princípio constitucional da função social da propriedade”, afirmou.
Entre 2004 e 2010, Patrus Ananias foi ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e manteve diálogo com movimentos e entidades sociais. “Adotaremos no MDA a mesma linha dialogante e democrática de conduta. É mais um forte momento, gratificante e desafiador. Nosso desejo e compromisso é manter, aperfeiçoar e ampliar as conquistas do MDA”, assegurou Patrus Ananias ao destacar que acredita no trabalho em equipe, no planejamento e avaliação das políticas públicas, nas ações integradas e intersetoriais n os diferentes territórios do país.
Ele ainda comentou sobre a importância das políticas públicas. “A política tem uma dimensão finalística que se traduz na correta construção e aplicação das políticas públicas, eficácia das obras e das ações que melhoram cada vez mais a vida das pessoas, famílias e comunidades, até o plano nacional que se estende a humanidade ao planeta”, disse.
Durante a cerimônia, o ministro Miguel Rossetto agradeceu a todos, transmitiu o cargo e enfatizou a importância dos movimentos sociais e dos avanços sociais nos últimos 12 anos. Segundo ele, 786 mil famílias tiveram acesso à terra via reforma agrária ou crédito fundiário. “O Brasil carrega uma experiência democrática extraordinária e tenho certeza que reconhece a qualidade das lideranças populares e sociais do meio rural brasileiro, que com energia, criatividade e compromisso possuem a capacidade estratégica de pensar o meio rural brasileiro”, salientou.

Trajetória
Patrus Ananias, 62 anos, é natural de Bocaiuva (MG), advogado e doutorando em filosofia. É professor licenciado da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) e pesquisador da Escola Legislativa da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, da qual é servidor público concursado.
Atuou principalmente defendendo categorias profissionais, associações comunitárias e movimentos sociais. É um dos membros fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT), ao qual se filiou em 1981. Foi vereador em Belo Horizonte (1989-1992), prefeito da capital mineira (1992-1996) e ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (2004-2010).

>> Ouça aqui o áudio da matéria
>> Leia aqui o discurso do ministro Patrus Ananias

Tássia Navarro
- See more at: http://www.mda.gov.br/sitemda/noticias/patrus-reafirma-compromisso-com-agricultura-familiar-e-reforma-agr%C3%A1ria#sthash.JR4sjdgD.dpuf

11 de janeiro de 2015

Agricultores familiares têm anseios ouvidos nos primeiros dias de governo Taques


Da Redação - Viviane Petroli
Foto: Mayke Toscano/Secom-MT
Agricultores familiares têm anseios ouvidos nos primeiros dias de governo Taques
 As reivindicações de agricultores familiares de Mato Grosso começaram a ser ouvidas pela nova gestão do governo de Mato Grosso. O auxílio ao setor era uma das promessas de campanha do governador Pedro Taques. Entre as demandas estão desde a colocação de uma caixa d'água e bomba d'água até construção de estrutura para irrigação. Hoje, aproximadamente 70% dos alimentos na mesa dos mato-grossenses, no que diz respeito à hortifrutis, vêm de outros Estados, em especial São Paulo e Goiás.

Na última sexta-feira (09) o vice-governador Carlos Fávaro participou de um encontro com agricultores da Horta Santa Edviges, localizada em Chapada dos Guimarães, juntamente do secretário da Agricultura Familiar e Regularização Fundiária, Suelme Evangelista e o presidente do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea), Guilherme Nolasco.

Leia mais:

Mato Grosso conta hoje, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), até 2014, com 86.167 estabelecimentos da agricultura familiar, o equivalente a 76% dos estabelecimentos agropecuários do Estado. Destes 86% dos pequenos produtores produzem mandioca e 72% leite.

De acordo com Carlos Fávaro, as demandas dos agricultores familiares "são reivindicações singelas" que serão atendidas na medida do possível.

"Precisamos respeitar a contenção de gastos por 90 dias, com as excepcionalidades, de forma transitória e emergencial para que o estado tenha as suas contas recompostas, para que o estado possa também começar praticar políticas públicas com qualidades e honrar seus compromissos com os cidadãos", declarou o vice-governador.

O vice-governador declarou ainda que a ajuda aos agricultores familiares em Mato Grosso não será "por esmola" e sim pelo governo acreditar no segmento. 

Conforme o secretário de Agricultura Familiar, Suelme Evangelista, que o foco de sua pasta são os pequenos produtores. Em sua opinião "É uma vergonha trazer 70% da produção que vai pra mesa do cidadão mato-grossense de outro estado, vamos mudar isso".

9 de janeiro de 2015

BOLICHO, TIPO DE VENDA, NA COMUNIDADE RIO DA CASCA

Na comunidade tradicional, Rio da Casca, no município de Chapada dos Guimarães, visitei um autêntico " Bolicho " ou venda, de propriedade do casal da família Bezerra.

CACHOEIRA NO RIO DA CASCA

Esta linda Cachoeira fica na Usina Hidroelétrica Casca I

Vejam que o Arco Iris esta ali o tempo todo, sendo um reflexo do sol sobre as gotas de águas da Cachoeira do Rio da Casca.








CASA DO GOVERNADOR ou CASCATA DO GOVERNADOR, NA USINA DA CASCA I


No terreno do entorno da hidrelétrica que foi inaugurada em 1928, foi construída no ano de 1929 a casa do Governador, antiga residência de descanso dos governadores da época, construída portanto junto à Usina Casca I. A casa também era chamada de "A Cascata do Governador"

A partir do governador do Estado de Mato Grosso do ano de 1928, que na época era o Dr. Mário Corrêa da Costa, todos os demais governadores usavam a Casa do Governador ou Cascata do Governador, como área de descanso e lazer, construída em um local privilegiado, bem em cima da Cachoeira do Rio da Casca.


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Laboratório da Empaer produz mudas de banana isentas de pragas e doenças

ROSANA PERSONA

Assessoria/Empaer-MT
João de Melo/Arquivo Empaer-MT
Empaer realiza cultura de banana in vitro
Após multiplicação e desenvolvimento no laboratório, mudas vão para a casa de vegetação e em seguida para o plantio no campo
Com o objetivo de fomentar a cultura da bananeira no estado de Mato Grosso, o laboratório de Cultura de Tecido Vegetal da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), localizado no município de Várzea Grande, realiza a multiplicação de mudas de bananeira da variedade farta velhaco ou mais conhecida como banana da terra. As mudas são produzidas in vitro isentas de pragas e doenças como a Sigatoka Negra e ao Mal do Panamá e com a vantagem de produzir até 40% a mais que as plantas convencionais.


O coordenador do laboratório de cultura de tecido vegetal, Marcílio Bobroff Santaella, explica que o trabalho de pesquisa é inédito no estado de Mato Grosso e pretende apresentar resultados para o produtor rural no final de 2015. Ele destaca que a intenção é comercializar 150 mil mudas de banana para os produtores da Baixada Cuiabana. Os preços podem chegar a R$ 1,80 a muda in vitro e a prontas para plantio, medindo de 20 a 30 centímetros por R$ 4,00 a unidade.


Ele destaca que métodos de propagação e produção de mudas in vitro, vêm sendo desenvolvidos e aperfeiçoados para elevar a taxa de multiplicação em curto espaço de tempo e melhorar a qualidade das mudas. O processo de micropropagação é realizado em fases, a primeira é a escolha da planta matriz, desinfestação do material, estabelecimento, multiplicação, enraizamento e aclimatização das mudas. As mudas permanecem com controle de luminosidade e temperatura durante sete meses.


Após a multiplicação e desenvolvimento da planta no laboratório as mudas vão para a casa de vegetação e em seguida para o plantio no campo. Para conferir o comportamento da espécie foi implantado experimentos no Centro Regional de Pesquisa e Difusão de Tecnologia da Empaer, no município de Cáceres (225 km a Oeste da capital). O objetivo é mostrar as unidades com mudas de bananeiras para produtores rurais, alunos e interessados no cultivo da cultura.


O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Fundação de Amparo a Pesquisa de Mato Grosso (Fapemat) com a finalidade de oferecer mudas de bananeira de qualidade. Marcílio lembra que 80% dos bananais foram dizimados devido ao plantio de mudas propagadas pelo método tradicional (rizoma), que transmitem doenças e pragas para novas áreas. Com a micropropagação será possível obter mudas de qualidade e a introdução de variedades resistentes.

USINA DA CASCA - A PRIMEIRA HIDROELÉTRICA DO ESTADO DE MATO GROSSO


Foto de Geraldo Lúcio.

Foto de Geraldo Lúcio.
Foto de Geraldo Lúcio.
Foto de Geraldo Lúcio.

Foto de Geraldo Lúcio.
A primeira hidroelétrica do Estado de Mato Grosso, foi construída no leito do Rio da Casa, entre o mês de junho de 1926 e julho de 1928 e inaugurada como nome de Casca I.
Nesta época o município de Chapada dos Guimarães e a comunidade tradicional Rio da Casca, buscou um sonho de serem a capital dos mato-grossenses de energia elétrica, este esforço se concentraram vários político e cidadãos este esforço humano durou cerca de dois anos onde foram despedidas uma soma considerável de recursos financeiros, sendo frustado posteriormente com o advento de muitas outras hidroelétricas mais significativas no estado.
No entrando não se pode ignorar a grandeza do empreendimento, considerando as limitações da época, e os conhecimento humanos, mais uma vez o homem pode mostrar que teve a capacidade de dotar a cidade e a comunidade de uma usina hidroelétrica integrando - as ao mundo moderno, colocando-as em condições de competitividade nos fatores energéticos.
O Governador do Estado de Mato Grosso na época era o Dr. Mário Corrêa da Costa, formado em medicina com profissão consolidada no Rio de Janeiro, com algumas experiências na Europa onde fora para se especializar.
Dr. Mario Corrêa da Costa assumiu o governo de Mato Grosso, no ano de 1926, e no dia 26 de julho de 1928, inaugurou o complexo sistema de geração, transmissão, distribuição e de iluminação pública e residencial em Cuiabá a partir de uma usina hidroelétrica.
O projeto surgiu pela deficiência energética, e passa pelo processo da necessidade, vai para a intenção e se consolida com a inauguração, foi um longo e árduo caminho percorrido e todos os obstáculos foram vencidos.
Grande foi o desafio para a construção da hidroelétrica, marcado pelas dificuldades no deslocamento até Mato Grosso das grandes e pesadas peças que saiam de São Paulo a Cuiabá numa logística que envolvia rodovias não pavimentadas e hidrovias de baixo calado.
Outra dificuldade estava na mão de obra especializada que foi solucionado com a importação de técnicos de outros países, outro desafios para os construtores locais estava em suprir a escassez de mão de obra nos serviços gerais, nos materiais utilizados para a construção das linhas de transmissão e distribuição, dentre tantas outras.
Nesta época os responsáveis pelo sistema de transmissão eram: Artur Gervásio, Ramiro Moreira da Silva, Orestes e Amidio Lima conhecidos como Guarda fios, eles faziam toda manutenção da rede e resolviam os problemas de falta de luz, estes homens cobriam uma área que era de Cuiabá a Pindaival, Capão do Boi, Serra das Russas, o percurso percorrido por eles iniciava na usina Casca I, esses quatro homens, se deslocavam a pé, em lombo de burros e não mediam esforços e sacrifícios para reparar os defeitos sempre traiçoeiramente camuflados (Ribeiro: 1983).
No terreno do entorno da hidrelétrica que foi inaugurada em 1928, foi construída no ano de 1929 a casa do Governador, antiga residência de descanso dos governadores da época, construída portanto junto à Usina Casca I. A casa também era chamada de "A Cascata do Governador"
A partir do governador do Estado de Mato Grosso do ano de 1928, que na época era o Dr. Mário Corrêa da Costa, todos os demais governadores usavam a Casa do Governador ou Cascata do Governador, como área de descanso e lazer, construída em um local privilegiado, bem em cima da Cachoeira do Rio da Casca.
O local foi dotado de infra-estrutura com: piscina artificial, pontes, quiosques, churrasqueiras, e uma cachoeira que surgiu no canal de derivação do Rio Casca, com o nome de Cachoeira do Governador, escadaria para descer até a casa das máquinas e cachoeira, escola e várias casas de funcionários, a mata ciliar no leito do Rio da Casca esta preservada.
Casca I teve uma vida útil de mais de cinquenta anos e passou por muitas reformas e adaptações.
Em 1941, esta usina teve a sua capacidade duplicada no governo do interventor Júlio Strubing Müller. Em 1954, no governo do Dr. Fernando Corrêa da Costa, voltou a ser reformada, quando também foi decida a construção de uma nova usina hidroelétrica no rio da Casca, pouco à jusante da primeira, com disponibilidade energética quatro vezes superior aquela.
Em 1960, no governo do Sr. João Ponce de Arruda, a capacidade desta usina foi completada sendo neste mesmo período foi criada a Centrais Elétricas Matogrossenses (CEMAT), como órgão diretor da política energética do Estado, tualmente com o nome de Rede CEMAT
Neste complexo, ainda funcionam gerando energia porém de forma privatizada as unidades Casca II e Casca III.
A Usina Hidroelétrica Casca I Foi tombada no ano de 2009, pelo patrimônio histórico estadual, e a partir dai esta no aguardo de um projeto que definirá o seu uso e ocupação, que nesta altura dos acontecimentos, deverá ter um caráter de Turismo Cultural e Tecnológico com envolvimento da comunidade local, que desenvolve atividade de agricultura familiar, na ótica da economia solidária, criativa e produção que pode ser associada ao turismo.
A Comunidade Rio da Casca e tradicional, com histórico antes da construção da Usina, atualmente vivem de agricultura e pecuária de subsistência e venda dos excedentes da produção, uma das atividades que tem dado visibilidade para comunidade e a realização do Festival do Caju - Cascaju,
O Festival do Caju - Cascaju, acontece todo ano no distrito do Rio da Casca. O objetivo do festival, organizado pela Associação de Pequenos Produtores Rurais do Rio da Casca em parceria com a Empaer e prefeitura do município, é divulgar e resgatar a tradição da comunidade na fabricação de doces e produtos derivados da fruta, onde Participam da festa os moradores, produtores rurais, estudantes e visitantes.
Pesquisa: Rede de Memórias l 50 Anos da Implantação da Energia Elétrica em Mato Grosso
Artigo : Geraldo Donizeti i Lucio

Soja com tecnologia Liberty Link é liberada pela China e traz novidades às lavouras brasileiras


Da Redação
Foto: Reprodução/Internet

Soja com tecnologia Liberty Link é liberada pela China e traz novidades às lavouras brasileiras
 A soja Liberty Link 55 (LL55), tecnologia transgênica patenteada pela Bayer, recebeu certificado de segurança do governo da China e passa a ter sua comercialização liberada pelo maior importador mundial do grão. A autorização traz novidades às lavouras brasileiras, que passarão a contar com mais uma opção no combate a ervas daninhas.

A LL55 possibilita a utilização de herbicidas à base de glufosinato de amônio no controle dessas ervas, uma alternativa ao glifosato de amônio, principal ativo utilizado em larga escala nas lavouras brasileiras.


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Para o vice-presidente da Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat), Gladir Tomazelli, o setor vê a LL55 como uma excelente alternativa, de alto potencial produtivo, possibilitando melhor controle de ervas daninhas e tornando-se ótima saída para as plantas que adquiriram resistência ao glifosato.

Para o vice-presidente, a nova tecnologia traz um ganho expressivo para a agricultura em geral, uma vez que agrega valor à produção de soja e tendo sido desenvolvida por uma empresa muito bem conceituada mundialmente, a Bayer.

“Essa tecnologia veio para ficar. Para o setor sementeiro, a alternância de tecnologias é vista como uma ferramenta importante e que garante mais eficiência na produção. Toda tecnologia que o setor já emprega na produção de sementes vai ser ainda mais valorizada. E os ganhos são para toda a cadeia”, destacou Tomazelli.

Com a liberação, a expectativa é que na safra 2015/2016 o Brasil já possa produzir sementes da soja LL55 e que na temporada seguinte, 2016/2017, a tecnologia esteja presente em lavouras comerciais.