5 de agosto de 2014

O cavalo Pantaneiro

 

O cavalo Pantaneiro é um animal ágil, resistente, inteligente, persistente, capaz de suportar longas caminhadas e possui um bom temperamento. Ele se multiplicou, formando um tipo adaptado às condições bioclimáticas, fruto da seleção natural por mais de quatro séculos, com pouca ou nenhuma interferência do homem.

O Cavalo Pantaneiro constituiu-se num fator de importância econômica e social, tornando-se imprescindível em trabalhos de gado e no transporte das boiadas, tanto no Pantanal como na região serrana.




Segundo o historiador cuiabano Cavalcante Proença, os primeiros cavalos vieram em 1.580, com Dom Alvar Nunes Cabeza de Vaca, um misto de conquistador e missionário, nomeado governador do Rio da Prata pelo Reino Espanhol, com a missão de salvar Buenos Aires e desenvolver Assunção, no Paraguai.

Cabeza de Vaca veio de navio até Santa Catarina, com quatrocentas pessoas e 26 cavalos. Daí seguiu por terra para Assunção, num percurso que o fez atravessar o Pantanal, até a altura do encontro do rio Cuiabá com o Paraguai. Nesse trajeto perdeu alguns cavalos, que se tornaram "baguá" (cavalo selvagem)

O cavalo, vindo da Europa, assombrou os nosso índios. A maioria das tribos o tinha como fera (e o evitava) ou o via como caça (e o comia). Apenas uma nação, a dos mbaiás-guaicurus, entendeu direito o cavalo e o viu como transporte e como arma. E esses índios, que já eram senhoriais e conquistadores, usaram o cavalo para aumentar infinitamente sua capacidade de luta e seu raio de ação. Tornaram-se, a partir de então, os “índios cavaleiros”.

Em 1795, o rebanho dos índios cavaleiros já era calculado em 8.000 animais pelo coronel Rodrigues do Prado, comandante do Forte de Coimbra, na divisa com a Bolívia. Quase todos mansos e adestrados na arte da guerra, da cavalaria e do esporte.

Na Guerra do Paraguai, em 1864, os índios cavaleiros, já então brasileiros por um tratado de paz assinado com a Coroa em 1791, lutaram ao nosso lado, num Regimento Pantaneiro formado com cavalos de sua própria criação. E se tornaram importante fator militar na defesa de Mato Grosso.

A pureza da raça, em parte, só foi possível graças aos índios guaicurus.

Muitas das práticas de manejo, ainda hoje vistas no Pantanal, vêm dos guaicurus, os índios cavaleiros, que chegaram a entender mais de doença de cavalos do que dos incômodos deles próprios no dizer do jesuíta espanhol Sánchez Labrador .

Os índios cavaleiros deram-se tão bem com o cavalo que criaram um modo próprio de montar, tanto no esporte como na guerra.

O cavalo Pantaneiro é um animal ágil, resistente, inteligente, persistente, capaz de suportar longas caminhadas e possui um bom temperamento. Ele se multiplicou, formando um tipo adaptado às condições bioclimáticas, fruto da seleção natural por mais de quatro séculos, com pouca ou nenhuma interferência do homem.

O Cavalo Pantaneiro constituiu-se num fator de importância econômica e social, tornando-se imprescindível em trabalhos de gado e no transporte das boiadas, tanto no Pantanal como na região serrana.

Atualmente está sendo muito usado nos Clubes de Laço, em provas de laço comprido, de apartação, de team penning, em soltas, em provas de rédeas, nas cavalgadas, em enduros, e tem-se mantido à altura de outras raças, em todas as competições.

Os principais tipos de pelagem dos Pantaneiros são: tordilho (a maioria), baio , castanho, alazão, rosilho e lobuno. Todos os pelos são aceitos, menos o albino (melado).

No final do século XIX, a raça entrou em declínio principalmente devido a doenças, como a "peste das cadeiras " e a anemia infecciosa eqüina.

Por isso foi fundada em 1972 a Associação Brasileira dos Criadores de Cavalo Pantaneiro (ABCCP), cuja sede é em Poconé, MT., tendo por finalidade congregar os criadores, organizar e manter o Registro Genealógico da raça, fomentar a criação e estudar todos os assuntos referentes ao Cavalo Pantaneiro. Em 1988 a EMBRAPA/CPAP implantou um núcleo de criação na Nhecolândia, Corumbá MS., na Fazenda Nhu Mirim. Em 1.989 foi fundada a Associação dos Criadores do Cavalo Pantaneiro do Mato Grosso do Sul (ACCP/MS), que teve um período de grande movimentação, mas que, infelizmente tinha paralisado suas atividades. Em 2.003 foi reconstituída sua documentação e voltou a ter importante papel na criação e seleção do Cavalo Pantaneiro, participando inclusive da Expo-Grande, MS. A Universidade Federal do ato Grosso do Sul (UFMS) também mantém um criatório, na Fazenda Escola, em Terenos, MS. e, tem sido de relevante ajuda na seleção do Pantaneiro. O MS. hoje, tem um rebanho tão bom quanto o do MT., berço da raça deste "pequeno grande cavalo".

O Cavalo Pantaneiro tinha mesmo que ser um bicho muito especial. As condições de sobrevivência e de serviço nas fazendas pantaneiras exigem um animal de resistência, de estamina e inteligência que a conjuntura histórica desenhou quase milagrosamente para essa região.

Não é brincadeira passar ás vezes mais de seis meses dia e noite com a perna dentro d"água. Para a maioria dos outros cavalos isso é suficiente para apodrecer o casco e dar febre, fazendo uma geléia branca e disforme. Não é fácil sobreviver quase meio ano com o capim embaixo d’água, precisando bancar o anfíbio para não morrer de fome. O cavalo "enterra" a cabeça na água e, pasta. Não é pouco trabalhar o dia inteiro no brejão, com as quatro patas enfiadas no barro e na lama. Para um cavalo com casco aberto e impulsão traseira, isso seria a rendição e o afrouxamento.

Como diz um especialista em cavalos, Dr. Pedro Gouveia, há mais de meio século formando e julgando vários dos mais caros craques nacionais: "o que em outros cavalos seria defeito o casco fechado e o corpo de atleta nadador, com o peito amplo e a garupa pequena e inclinada, no Pantaneiro se transforma em virtudes insuperáveis. Esse cavalo miúdo, frugal e resistente ainda vai acabar reconhecido como o animal de serviço ideal para o Brasil."

O que ninguém discute mais é se o Pantaneiro é uma raça ou não. É uma raça perfeitamente fixada há mais de trezentos anos atesta em documento oficial a Comissão Coordenadora do Cavalo Nacional, do Ministério da Agricultura.

Uma raça fruto da seleção natural, com pouca ou nenhuma ação do homem.

O MEIO AMBIENTE DA FORMAÇÃO DA RAÇA.

Sobreviver é uma proeza, nas condições ásperas do Pantanal uma estação seca em que é comum a sede e o incômodo de caminhadas sobre brocotós de tijuco, que mais pare¬cem pedras lascadas e, depois, uma estação de enchente com água pela barriga, frio e umidade. O potrinho precisa verdadeiramente ser sadio e ter muito caráter e rusticidade para resistir à temporada da cheia, acompanhando a mãe pelo banhado o dia todo.

Como, ao contrário do bezerro, o potrinho mama a toda hora, pela razão básica de que sua mãe não tem “caverna” para estocar o leite, é obrigado a acompanhá-la, onde quer que ela vá. E desde cedo é levado a andar na água, a nadar e a pastar com a cabeça mergulhada, prendendo a respiração. Esse é um dos segredos do cavalo Pantaneiro, diz o hipólogo Pedro Gouveia.

Para poder pastar com a cabeça embaixo d’água, o potrinho faz desde cedo exercícios respiratórios que abrem e ampliam o seu peito, fazendo dele ao mesmo tempo um animal, vamos dizer, com tração dianteira e de incrível resistência. As narinas largas e elásticas chegam a ficar transparentes na hora de maior esforço, mas são apenas mais um sinal externo da sua grande capacidade respiratória, fator decisivo de saúde e resistência.

Sendo amplo na frente e fino atrás, com a garupa inclinada, o Cavalo Pantaneiro não é nenhum campeão de beleza como desenho. Mas leva enorme vantagem no barro, que é a fatalidade do seu hábitat , porque não empurra o corpo como os outros, mas sim, puxa. E alia essa qualidade ao casco fechado, peque¬no, como “casco de burro” , o que diminui o atrito no brejão e ajuda na resistência à broca.

Qual¬quer cavalo sem ser o Pantaneiro não passa impune por um período de seis meses com a pata permanentemente dentro d’água. A broca do casco é desenvolvida por um fungo, que, como todo fungo, se exacerba na umidade e que durante a enchente pantaneira está com a corda toda.

Com uma resistência que vem sendo selecionada pela natureza há mais de quatro séculos, o Cavalo Pantaneiro atravessa a enchente com um casco ligeiramente brocado, no máximo dois. A unha cresce um pouco, há um certo desvio no ponto de apoio, mas o egueiro ou qualquer peão da fazenda sabe dar jeito naquilo.

Donato Malheiros, vaqueiro do Poconé, Mt., preto como a asa de jacu, fuçado na medicina pantaneira, diz que resolve o problema da broca com sebo de rim e lã de carneiro, para não entrar água, terra ou estrume. Depois faz uma revisão no casco, tirando as rebarbas e excessos com faca, deixando o casco limpo, pequeno e redondinho. Aí o cavalo sente firmeza outra vez e vai se curar sozinho. Estelito Rodrigues, mestre caçador de Poconé, diz que é emocionante trabalhar com o Cavalo Pantaneiro, porque ele sempre sabe o que está fazendo. Na caçada de onça ele avisa da presença do bicho. Na "bagualeada" ele pisa macio, vai dando sinal com a orelha, abaixando e suspendendo, ora uma, ora outra. Só não consegue esconder o bati¬do do coração. Quando chega perto do boi baguá, o coração bate tão forte que até o cavaleiro do lado escuta.

Um dos costumes dos pantaneiristas é fazer a cola do cavalo, isto é fazer o “jaravi” , que, quando bem feito, as plumas do rabo ficam lisas, cadentes e é chamado de "pluma de garça" . É feito à faca e o comprimento vai depender do tamanho do sabugo. A aparação da crina pode ser reta (ponta de lança) ou em “meia-lua”.

Cavalo Pantaneiro não dá marcha nem andadura; seus andamentos são o passo, o trote, o contra-passo, o galopinho e a disparada.

Nos últimos anos, o Cavalo Pantaneiro voltou a ser respeitado e retomou seu lugar de destaque no criatório nacional. Mas quase desapareceu, após a infestação de anemia infecciosa que dizimou, segundo cálculos conservadores, quase 100.000 animais em pouco tempo e afetou outro tanto.

O problema com a anemia infecciosa foi que ela não veio sozinha. Seus efeitos se somaram à devastação da grande enchente de 1974 e à investida de frigoríficos de cavalo sobre as tropas do Pantanal. Num momento de necessidade de dinheiro, os criadores entrega¬ram por nada, dezenas de milhares de éguas e potros, alguns com seleção de trezentos anos, que nunca mais se recuperará.

Não foi a primeira vez que o Pantaneiro passou apertado; no começo do século, vinda da Bolívia, a “peste das cadeiras”, que se dizia transmitida pela capivara, também pareceu que ia acabar com a raça. Mas o Naganol venceu a peste, e hoje até as capivaras estão imunes.

Para Dr. Pedro Gouveia, a anemia chegou ao Jockey de São Paulo, importada, com algum cavalo que veio do exterior. E aqui demorou a ser identificada, permitindo que se espraias¬se por todo o País. Ao Pantanal foi levada por algum boboca que apanhou um puro-sangue inglês estourado do Jockey Paulistano e o transportou à fazenda pantaneira para “melhorar” a raça... O Dr. Pedro já trabalhou com inglês, árabe, manga-larga, quarto-de-milha e com várias outras raças, as quais elogia, em condições específicas. Mas insiste: “ideal para o Brasil é o "Pantaneiro”, como cavalo de serviço".

A alimentação é baseada nos mais variados tipos de gramíneas. Existem vários criatórios de Cavalos Pantaneiros que se desenvolvem nas partes altas do Pantanal, lugares que não sofrem alagações. Os animais criados nas partes altas também vivem a campo.

A doma adotada é a racional, baseada na conquista do animal com carinho e inteligência, ajudando a mostrar ao cavalo tudo o que ele pode fazer.

O cavalo Pantaneiro dispensa maiores considerações. Ele foi forjado pela natureza.

É UM CAVALO considerado ECOLOGICAMENTE CORRETO, por estar ADAPTADO ANATÔMICA e FISIOLOGICAMENTE AO SEU MEIO !

Fonte: Meu Cavalo é Pantaneiro.





Frutas nordestinas



De extenso território e terras férteis, o Brasil destaca-se como grande produtor agrícola. São diversos tipos de solos existentes, cada um com características marcantes. No nordeste encontramos o solo massapé, cujo é excelente para a prática da agricultura por ser considerado muito fértil. Hoje trago para vocês algumas Frutas Nordestinas. Vamos inserir na dieta estas maravilhas nutricionais que encontramos em abundância aqui?

 
 Cajá: apresenta uma casca fina e lisa, geralmente de cor alaranjada, e uma polpa suculenta de sabor exótico e agridoce. Muito utilizada no nordeste na fabricação de sucos, batidas, licores, picolés, sorvetes e sobremesas. Pode ser encontrado o ano todo. Na Paraíba é abundante entre os meses de maio e junho. Riquíssimo em betacaroteno que atua na proteção da pele e mucosas, com efeito antienvelhecimento, reduz a incidência de doenças cardíacas, aumenta a imunidade, diminui a fadiga, por ser rica em cálcio previne a osteoporose, suas fibras combatem a constipação, também tem boa quantidade de magnésio, potássio, fósforo, ferro, vitamina B e C.

>>Caju: muita gente não sabe, mas o fruto do cajueiro é a castanha, esta que é sustentada por uma haste, pedúnculo floral, pseudofruto carnoso e suculento de coloração variada entre amarelo, laranja e vermelho. A colheita é realizada entre agosto e janeiro. Uma delícia consumida ao natural, mas também muito usado para fazer compotas e doces divinos, sucos, passas, sorvetes, licores, etc. 


 

A castanha é torrada e usada como aperitivo ou para fazer preparações com arroz, carnes, etc. Seu teor de vitamina C é maior que o da laranja, uma vitamina antioxidante que combate os radicais livres e fortalece o sistema imunológico; também fonte importante de ferro que combate anemia; Niacina, vitamina do complexo B, ótima para pele; suas fibras contribuem para o emagrecimento, controlando a saciedade e fazendo o intestino funcionar corretamente; o óleo da castanha é um potente antisséptico, ajuda na cicatrização de feridas; possui gorduras monoinsaturadas que protegem o coração e reduzem colesterol ruim e triglicérides elevados; e muito mais. O caju é uma fruta de grande valia para a saúde de um indivíduo.


Fruta-pão: fruto redondo, grande (chega a pesar mais de 2kg), de casca verde amarelada e poupa doce, possui duas variedades: uma com sementes (a polpa não é comestível e sim as sementes/caroço de excelente qualidade nutritiva consumidas como castanha) e outra sem. Desenvolve-se em clima tropical úmido, muito encontrada em pomares de quintais no litoral nordestino. Possui vitaminas C, B1,B2,B5; minerais como cálcio, fósforo, potássio e ferro. Tem propriedades laxantes, suas folhas podem ser preparadas no banho contra dores reumáticas e aplicação de suas fatias em combate furúnculos. É consumida cozida, frita ou assada. Ótima aliada na dieta para substituir o pão branco, pois 100g dessa fruta possui apenas 67 calorias, quase nada de gordura e 1mg de sódio, com 80,9% é água.

>> Graviola: tem casca verde, forma ovalada, de polpa branca suculenta e de sabor agridoce com muitas sementes pretas. 
 

Muito consumida em suco e sorvetes pelo sabor doce delicado. Tem propriedade diurética, sedativa, antiespasmódica, vermífuga, expectorante, adstringente, anti-inflamatória e antirreumática. Diante dessas propriedades, seu consumo ajuda no tratamento de doenças como: gastrite, úlcera, problemas digestivos, obesidade, doenças do fígado, insônia, depressão, enxaquecas, vermes, gripes, diarreia e reumatismos. Também é importante no tratamento da hipertensão, cujo seu efeito colateral é o fato de baixar a pressão arterial. Sua contraindicação é para indivíduos hipotensos, grávidas (pode provocar aborto) e quem está com ferimentos na boca ou aftas, pois a acidez da fruta pode provocar dor. Existem estudos de que a graviola possa ser usada no tratamento do câncer, sobre substâncias presentes na polpa e nas folhas, mas nada comprovado. Possui quantidade significativa de vitamina C, B1 e B2, Cálcio, magnésio e potássio.


Mangaba: pequena e de cor amarelo-alaranjado, a mangaba faz sucesso como suco, compotas, geleias, sorvetes, etc. Extremamente rica em ferro e vitamina C, mais do que outras frutas mais cítricas, o que ajuda a curar gripes. Também tem vitamina A, B1 e B2. Tem ação anti-hipertensiva (o chá de suas folhas tem ação vasodilatadores), antiulcerogênica, digestiva, laxante, etc. Porém seu consumo é contraindicado quando a fruta estiver verde. Seu tronco fornece um látex que chamam de “leite da mangaba”, que foi usado na segunda guerra mundial para fabricar borracha.


Pitomba: Não é usada em preparações culinárias, o interessante é abrir sua casca marrom quebradiça e chupar a carne, degosto ácido, suculenta e branca ao redor do seu caroço. É rica em vitamina C. Segundo medicina caseira, suas folhas fazem um chá que combate as dores reumáticas e do seu caroço efeito adstringente e no tratamento de diarreias graves.

Faz bem conhecer e desfrutar dos alimentos típicos de onde moramos. Agora você já pode inserir as Frutas Nordestinas na dieta.


Autor Camilla Gadelha Number of Entries : 13

É Nutricionista pela Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba. CRN 10221. Natural da Cidade de Santa Rita PB, durante alguns anos atuou como modelo, em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Siga Camilla Gadelha no Instagram: @nutrigadelha

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Prorrogadas as inscrições do Prêmio MPE Brasil 2014


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Prêmio Celso Furtado de Desenvolvimento Regional. Edição 2014:

homenagem a Armando Dias Mendes




Brasil Central Tur – ‘’Turismo no Coração do Brasil


O Projeto Brasil Central Tur – ‘’Turismo no Coração do Brasil’’, criado no ano de 2012, pelo Ministério da Integração Nacional - MIN e Superintendência de Desenvolvimento do Centro Oeste – SUDECO, juntamente com a Embratur com o objetivo de divulgar as atrações dos Estados do Centro-Oeste, (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e Goiás), em plataformas digitais, fomentando o turismo e a economia da região, apresentando sugestões de roteiros, hospedagens, gastronomia, passeios ecológicos, dicas de viagem, apresentando pontos turísticos das regiões ainda pouco explorados, tendo seu material produzido trilíngue (português, espanhol e inglês), com peças planejadas para as redes sociais e para o aplicativo de telefones. 

O referido Projeto obteve um grande exito nas redes sociais atuando diretamente com os turistas e os roteiros de viagem, tirarando as dúvidas e fornecendo as novidades sobre cada local, com conteúdos dinâmicos e descontraídos, facilitando o engajamento dos usuários, a interagindo com que as páginas e perfis funcionando como troca de experiências.

João Pessoa é a terceira cidade mais antiga do Brasil. Feliz aniversário, Parahyba!

alessandra jampa

João Pessoa é a terceira cidade mais antiga do Brasil. Nasceu em 5 de agosto de 1585 já sendo cidade. Nunca foi vila, povoado ou aldeia!

Teve vários nomes: Cidade de Nossa Senhora das Neves, Filipéia de Nossa Senhora das Neves, Frederikstadt (Frederica) e Parahyba, nome que permaneceu até 1930.

A partir da morte trágica do então presidente João Pessoa, a Assembleia Legislativa Estadual aprovou a mudança do nome da capital, em 4 de setembro de 1930, de Parahyba para Joao Pessoa.

Porém a cidade da Parahyba continua sendo considerada uma das cidades mais verdes do Brasil, onde se respira ar puro e onde a qualidade de vida que a cidade oferece é motivo principal para pessoas de todo o país manifestarem o desejo de morar aqui.

A cidade possui uma diversidade cultural e gastronômica ímpar, além de um potencial turístico que vem despontando como um dos destinos mais procurados do país. O centro histórico, a Estação Ciências o Farol do Cabo Branco e a Costa do Conde, no litoral sul são os lugares mais visitados pelos turistas.

Entretanto, a partir da inauguração do Centro de Convenções de João Pessoa, uma nova modalidade de turismo – o de eventos e negócios – tem dado os primeiros sinais de que a capital paraibana tem potencial e vem se destacando no calendário das grandes feiras nacionais e internacionais, a exemplo da Robocup (Copa Mundial de Robótica) que aconteceu no mês passado, cujo destino (João Pessoa) foi bastante disputado por outros países e até mesmo por outras capitais brasileiras que haviam pleiteado o evento.

Essa feira foi o divisor de águas no turismo de negócios da capital, tendo movimentado toda a cadeia produtiva do turismo, e gerado emprego e renda para a população local.

No setor hoteleiro, no período da feira, a ocupação dos leitos chegou a 90%, isso sem contar com restaurantes e shoppings que lotaram.

A capital paraibana esta em pleno desenvolvimento econômico e turístico.

Hoje, 05 de agosto, o dia do seu aniversário, a capital João Pessoa continua fazendo história. São 429 anos comemorados por todos os paraibanos, e também por todos que aqui chegaram que amaram e que abraçaram a cidade como sua.

Feliz aniversário, Parahyba!

Nossa cultura e nossa Historia.

TagsJoao PessoaNossa CidadeParahyba


Autor Ana Célia Macedo Number of Entries : 62
Paraibana nascida na capital é Jornalista, membro da API (Associação Paraibana de Imprensa). Também é Guia de Turismo e Concierge. Pesquisa e escreve sobre o turismo e suas vertentes

    Assistência técnica é obrigatória em nova linha de crédito do Pronaf


    Da Redação - Viviane Petroli

    Foto: Reprodução/Internet

    A partir de outubro a assistência técnica ao agricultor familiar passa a ser obrigatória a partir da contratação de crédito do Plano Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). A proposta que obriga a assistência foi aprovada no dia 31 de julho pelo Conselho Monetário Nacional (CNM) e é válida para as regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste.


    A linha ajustada é a de Crédito Produtivo Orientado de Investimento, mais conhecido como Pronaf Produtivo Orientado. A mudança prevê a assistência técnica aos agricultores familiares de no mínimo três anos, "o que permite a incorporação de inovações tecnológicas nas unidades familiares de produção, considerando as diversidades de cada região", conforme o Conselho Nacional Monetário.


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    Os limites de financiamento por beneficiário vai de R$ 18 mil (mínimo) até R$ 40 mil (máximo) por ano agrícola. Os juros são de 1% ao ano.

    Segundo o Conselho Nacional Monetário, são beneficiados com esta mudança os agricultores familiares das regiões de atuação dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), Nordeste (FNE) e do Norte (FNO).

    De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), entre as prioridades desta nova linhas destacam-se o apoio à implantação de sistemas agroflorestais, exploração extrativista ecologicamente sustentável, implantação de infraestrutura de captação, armazenamento e distribuição de água e agricultura familiar, entre outras.

    Confira os principais ajustes autorizados pelo Conselho Nacional Monetário para o Pronaf Produtivo Orientado:

    "I - evidenciar o valor total referente à remuneração da assistência técnica obrigatória, que será de R$ 3.300,00, exceto para unidades familiares de produção da região Norte, onde o valor da remuneração será de R$ 4.500,00;
    II - definir que o pagamento referente à assistência técnica será em parcelas, da seguinte forma:
    a) o valor de R$ 1.500,00 na região Norte ou R$ 1.200,00 nas demais regiões será pago integralmente na contratação da operação;
    b) o valor restante será pago em 3 parcelas anuais, devendo a primeira destas ser paga um ano após a contratação;
    c) o valor parcelado será pago mediante prévia apresentação de um laudo por semestre de acompanhamento."


    Mato Grosso Criativo inicia atividades em Barra do Garças


    ANA ELIZA LUCIALDO
    Assessoria SEC-MT

    O Mato Grosso Criativo inaugurou o polo Barra do Garças, em 31 de julho, às 19h, na Câmara Municipal para atendimento dos empreendedores criativos da região.

    O Programa do Ministério da Cultura, Rede Incubadoras Brasil Criativo, em parceria com a Secretária de Estado de Cultura, visa estimular a economia criativa nacional. 

    Barra do Garças é uma cidade localizada à margem esquerda do Rio Araguaia, que delimita as fronteiras de Mato Grosso e Goiás.

    A região urbana conhecida como "Grande Barra" é formada além de Barra do Garças, por Pontal do Araguaia (MT) e Aragarças (GO), e é despontada com um grande potencial turístico e cultural de Mato Grosso, região de serras com dezenas de cachoeiras, praias, rios e águas termais. 

    A região do Araguaia representa cerca de 20 municípios com aproximadamente 300 mil habitantes. De acordo com Alex Matos, secretário de Cultura do Município e professor de história, “A região de Barra tem grande representatividade histórica e foi considerada na era Vargas de porta de entrada entre o Brasil Velho e o Brasil Novo como garantia de desenvolvimento para o interior do Brasil”.

    Ele relatou ainda, que o Mato Grosso Criativo acertou na escolha do polo para desenvolver as atividades do programa, porque a pluralidade cultural da região irá oportunizar excelentes trabalhos.

    O evento contou a presença de autoridades e empreendedores criativos da região. Na ocasião, representando o secretário de Estado de Cultura, Fabiano Prates, esteve presente o coordenador de Empreendedorismo e Inovação da Incubadora, Charles Pantoja.

    A apresentação cultural do grupo “Catireiros do Araguaia” cantou e tocou a música sertaneja de raiz emocionando a todos.

    Além disso foi proferida a palestra de economia criativa “Artista ou empreendedor cultural” que sensibilizou o público da importância do engajamento da categoria para o sucesso das ações do projeto. 

    Maria do Carmo, ícone cultural da região e atua há mais de 22 anos na cidade, proprietária da Bero Can Artesanatos que oferta a cultura brasileira por meio de artesanatos local e regional, relatou “Hoje vivo do meu negócio, mas, enfrentei muitas dificuldades e o Mato Grosso Criativo vai facilitar a vida do criativo com o apoio necessário”. 

    A solenidade contou com as presenças do cel. e vereador Valdemir Benedito Barbosa, que representou o presidente da Câmara Municipal de Barra do Garças, Geraldo Donizete Lúcio, além do secretário de Estado de Turismo: Alexandre Rauh, o diretor de ensino do Instituto Federal de Ensino em Mato Grosso (IFMT): Divino Arbues, músico e poeta Wesley de Brito, a presidente do Conselho de Política Culturais de Barra do Garças: Terezinha Valéria, coordenadora de Articulação do MT Criativo e os articuladores regionais: Jackeline Silva e Leandro Nery.

    Cultura Viva agora é política de Estado



    Foto: Gustavo Lima/Câmara dos Deputados

    A câmara dos deputados aprovou na terça feira (01/07/2014) o projeto de lei que transforma o programa Cultura Viva, do Ministério da Cultura, em política de Estado, ao instituir a Política Nacional de Cultura Viva.

    “São cerca de 8 milhões de pessoas por todo o Brasil. São índios, quilombolas, movimentos de cultura digital ou integrados à educação, movimentos comunitários e tantos outros que querem potencializar sua atuação”, afirmou a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) autora do projeto.

    O Programa Cultura Viva foi criado e regulamentado por meio das portarias nº 156, de 06 de julho de 2004 e n° 82, de 18 de maio de 2005 do Ministério da Cultura na gestão do Ministro Gilberto Gil, governo do presidente Lula, com objetivo de fomentar com recursos públicos as manifestações culturais que nunca foram incentivadas.

    O programa contempla iniciativas culturais que envolvem comunidades, arte, cultura, cidadania, conhecimento da cultura digital e economia solidária. Inicialmente, o Cultura Viva era formado por cinco ações: Pontos de Cultura (convênios), Escola Viva, Griôs, Cultura Digital, Cultura e Saúde, sendo todas as atividades vinculadas aos Pontos de Cultura. Os Pontos de Cultura, são vistos por produtores, artistas, ativistas e gestores públicos como um marco nas políticas culturais brasileiras. Por meio dele, o Estado reviu sua posição tradicional – a de “promotor das belas artes”; reconheceu que a sociedade brasileira, em sua diversidade, é a principal fonte de produção e renovação da cultura nacional.

    O sucesso do programa é reconhecido em inúmeros estudos teóricos e acadêmicos, no país e no Exterior. Atualmente, há mais de 3.662 Pontos de Cultura em todo o território nacional, sendo que no Estado de São Paulo, somam-se mais 705, a maior concentração dos pontos de cultura do país. Segundo o ministério da Cultura o orçamento anual do programa é de 120 milhões de reais.

    Com a evolução do Programa, o Cultura Viva amplia-se e envolve novos focos de apoio e parcerias. Para dar forma a esta dinâmica, o MinC previa a concessão de prêmios e bolsas por meio de editais – sempre atrelados às necessidades e ao desenvolvimento dos Pontos de Cultura. São eles: Prêmio Cultura Viva, Prêmio Agente Escola Viva, Prêmio Agente Cultura Viva, Prêmio Intercâmbio Cultura Ponto a Ponto, Prêmio Cultura e Saúde, Prêmio Tuxaua, Prêmio Interações Estéticas, Prêmio Pontos de Mídia Livre, Prêmio Areté, Prêmio Estórias de Pontos de Cultura, Prêmio Ludicidade e Pontinhos de Cultura.

    O projeto segue agora para sanção da Presidenta Dilma Rousseff .


    Ultimos dias de inscrição no Prêmio Celso Furtado de Desenvolvimento Regional edição 2014

    Senhores Ainda se encontram abertas as inscrições para o Prêmio Celso Furtado de Desenvolvimento Regional Edição 2014: 

    homenagem a Armando Dias Mendes; Categorias: 

    I- Produção do Conhecimento Acadêmico

     II-Práticas Exitosas de Produção e Gestão Institucional (Projetos que obtiveram Sucesso) 

    III - Projetos Inovadores para Implementação no território. 

    A Premiação pode chegar até R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) Todas as propostas inscritas e aptas serão publicadas num Livro e distribuído em Território Nacional. Se inscreva até 31 de agosto de 2014. Luiz Carlos de lima luiz.lima@integracao.gov.br