2 de abril de 2014

Iccabav e ABAV-MT realizam o curso de Comunicação escrita para agentes de viagens‏


Garanta já a sua vaga no curso Comunicação escrita para agentes de viagens/profissionais que acontecerá nesta sexta e sábado na ABAV/MT. 

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Público:
Assistentes de marketing, consultores de viagens, operadores de receptivo, operadores de emissivo, agente de viagens e profissinais.




CONTATOS 
Josiane Witczak
ABAV Mato Grosso
abav@abavmt.com.br / comunicacaoabavmt@hotmail.com
Skype: abav.mt1 (65) 3023-5200

CAVALGADA TURÍSTICA DE SANTO ANTONIO DO LEVERGER - MATO GROSSO




 
                                     Geraldo Lúcio, Crenildo e Elizethe Rosa


O Sindicato Rural do Município de Santo Antônio do Leverger á 27 km de Cuiabá, com sentido ao Pantanal de Barão do Melgaço, formatou uma Cavalgada Turística, com a parceria do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - SENAR.

Segundo Edson Ricardo de Andrade, o primeiro trabalho usando cavalos foi o projeto de equoterapia, onde eles fazem um processo de terapia a usando os animais com crianças com deficiência física, como os cavalos ficavam ociosos nos finais de semana, eles já estavam pensando em uma otimização destes animais, foi daí que em contato com o Ministério do Turismo e reuniões com o SENAR - Nacional, surgiu o Projeto de Cavalgadas Turísticas, que foi organizado por monitores do SENAR de Mato Grosso.

O Projeto Cavalgadas Turísticas, saí da sede do Sindicato Rural e tem um percurso de aproximadamente 10 km, onde os participantes (Cavaleiros), podem observar a Cultura, História, o Turismo o Cenário Rural e Ecológico do município, hoje são sete Circuitos com opções, o evento envolve 15 cavalos treinados, e são realizados todos os sábados a partir das 09 hs, a principio não se paga nada pelo passeio, aliás este é um assunto a ser debatido com os organizadores, pois é interessante que um projeto como este seja sustentável, daí porque não se cobrar algum valor que estará impactando a comunidade local envolvida !!

Este projeto foi  apresentado pelo Sindicato Rural de Santo Antônio e Diretoria do SENAR, no no ano passado dia 26 de março de 2013  em reunião da SEDTUR, para os municípios envolvidos com ações de Turismo no Estado, tais como CADASTUR, Caminhadas na Natureza, Campeonato Estadual de Pesca, Capacitação, Promoção, Eventos e outros, a ideia é de que outros municípios a exemplo de Santo Antônio se despertem para as Cavalgadas Turísticas e o SENAR, juntamente com os Sindicatos Rurais de cada município e agora com a parceria da SEDTUR, formatem Roteiros Integrados de Cavalgadas Turísticas.

A SEDTUR, ANDA BRASIL e demais parceiros realiza o Circuito Estadual de Caminhadas na Natureza com cerca de 60 municípios envolvidos, realiza também o Campeonato Estadual de Pesca Esportiva com 45 municípios, e a Cavalgada, agora com o chamamento do SENAR, este  poderá ser mais um Produto para o Desenvolvimento do Turismo Estadual, vindo a promover o Turismo Interno.

O Município de Santo Antônio é referência deste projeto, a Cavalgada Turística de Santo Antônio de Leverger o Projeto das  Cavalgadas foi Formatadas pelo SENAR e são  realizadas e promovidas pelo Sindicato Rural do Município em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – SENAR, com saída do Parque de Exposição, às 10h, os  técnicos da SEDTUR, Geraldo Lúcio, Elizethe Castilho, alunos de turismo da FAUC, coordenação do curso, professores, Secretário de Turismo de Santo Antônio, da época Sr. Crenildo de Amorim e Servidora da prefeitura Claudete estiveram conhecendo e interagindo com o projeto.




















CAVALGADAS EM MATO GROSSO UMA POTENCIALIDADE A SER EXPLORADA COMO PRODUTO TURÍSTICO


  

cavalgadas é muito comum nos países da América e da Europa como: Estados Unidos, México, Texas, Alemanha, Suécia, Itália, França, Suíça e outros, nestes países existem escolas especializadas na formação de profissionais para o setor, a terapia através de cavalos é financiada pelos governos e previdência social, como modalidade de equitação terapêutica.

Quando se fala em um Brasil que tem na sua ruralidade uma característica ímpar, colonizado, sobretudo primeiro pelos europeus, (Portugal, Espanha, Itália, França e Alemanha) em segundo plano pelos americanos, temos a presença forte dos eqüinos e bovinos trazidos destes países e que com o passar das décadas, se transformaram em animais tipicamente brasileiros. 

O Estado de Mato grosso em seu processo de ocupação sofreu todas as influencias de outras regiões do país, é o caso dos cavalos hoje conhecidos como pantaneiros que chegaram ao estado sendo trazidos pelos Espanhóis a quase 300 anos e se adaptaram com o bioma, e clima e hoje estão dotados de características próprias de uma raça, conhecida no Brasil e no Mundo como Cavalos Pantaneiros.

É impossível falar em meio rural sem ter em mente um cenário composto pela figura do cavalo, que numa sintonia muito forte com o homem que mistura necessidade com lazer e prazer, temos um produto denominado cavalgadas, ou lida com cavalos enfim, a ruralidade mundial, brasileira e matogrossense, é contemplada com esta realidade que não se completa sem os cavalos e sua cadeia de valores.

O grande desafio do Governo de Estado de Mato Grosso através de vários parceiros é de se formatar um Circuito de Cavalgadas Turísticas no estado com várias etapas a serem realizadas nos municípios, por adesão, tendo como visão a união do homem com o cavalo ligado ao meio rural e natural, como forma de movimentar o turismo interno com sustentabilidade. Transformar em um curto ou médio espaço de tempo o Circuito Estadual de Cavalgadas Turísticas, e cada uma de suas etapas específica, realizadas nos municípios que aderirem ao projeto, em Produtos Turísticos, sendo transformado a médio prazo em Rotas e Roteiros Turísticos. 

A idéia de se formatar o Circuito de Cavalgadas Turísticas de Mato Grosso surge da necessidade de resgatar os valores das antigas comitivas quando o gado era conduzido em longas marchas que duravam meses; estas cavalgadas praticadas pelo homem com o uso do cavalo em deslocamentos no meio rural e natural, que tinhas seus usos e costumes na forma de vestimentas, linguajar até com os animais, alimentação, pousos, músicas e causos nos períodos de descanso dos peões e dos animais.

Elaboração: Geraldo lúcio





A prática de 

As Cavalgadas e o Turismo Rural na Agricultura Familiar - TRAF


Autor - Ednei Bueno do Nascimento

MATERIAL TÉCNICO 

AS CAVALGADAS E O TURISMO RURAL NA AGRICULTURA FAMILIAR - TRAF

1-INTRODUCÃO

A importância do cavalo no universo da produção rural é produto de desenvolvimento de um longo período que nos remete a pré-história. O animal teve um papel de desempenhar varias atividades onde era necessário um maior esforço físico. Desde o trabalho de arar o solo, transportar os alimentos e ajudar na locomoção das pessoas nas zonas rural, estas atividades foram muito importantes no desenvolvimento da nossa sociedade. 

E com a mecanização do campo, com o advento do trator agrícola, as funções do cavalo foram redimensionadas e assumem outras atividades que estão relacionadas com o lazer e entretenimento que são importantes na dinâmica das comunidades rurais. 

O habito de cavalgar é bastante antigo e faz parte da historia do agricultor Familiar e muitas vezes é motivado por vários fatores e ainda é considerado como um animal com diversas finalidades no trabalho de uma pequena propriedade 

. Com o Programa de Turismo Rural na Agricultura Familiar, estamos entendendo a Cavalgadas no meio rural, como mais um produto turístico que deve ser formatado para a promoção do desenvolvimento rural. As cavalgadas devem se integrar aos inúmeros projetos a ser formatados nas comunidades rurais, gerando outras funções para a comunidade rural. Como uma das premissas do Programa Estadual, o processo considera os atores sociais como sujeito da historia e toda a metodologia de execução e através do método participativo. 

2- REVISÃO CONCEITUAL

São inúmeros os projetos que estão sendo trabalhadas com cavalgadas no Brasil. Vamos considerar as questões do cavalo, as suas características e o cavaleiro, como sendo o turista que se beneficia de um passeio pelas paisagens rurais, se interagindo com este meio e entender alguns fatores e conceitos importantes para a atividade. 

2.1 - Quanto à duração – 

Existem cavalgadas que tem uma duração bastante diversificada, e podemos tratar de cavalgadas de curtas durações, com tempo de 3 a 4 horas; cavalgadas de media duração com um a dois dias e temos cavalgadas de longa duração, quando o período tem mais uma semana de cavalgada. O período de uma cavalgada define uma logística operacional necessária para a realização da cavalgada. Hoje se cavalga em todo o Brasil e já existem operadoras de turismo oferecendo este produto turístico.. 

2.2 – Quanto à motivação. 

Diversos são os motivos pelos quais se propõe a cavalgar no Brasil. Existem motivações religiosas e que ocorrem em uma data especial. Algumas regiões ocorrem as cavalgadas motivadas pelos aspectos relacionados à tradição ou fato histórico, Neste caso se reproduz em determinadas regiões, a atividade das cavalgadas para manter e relembrar um fato histórico e que envolve toda uma comunidade local. Existem motivações pelo aspecto esportivo ou de lazer, e neste caso o habito de cavalgar e simplesmente motivado pela paisagem, como um habito de reunir amigos ou pela simples relação entre o animal e o homem. 

2.3- Como Cavalgar 

O ato de cavalgar pode ser praticado de forma individual ou coletivo, em grupos de cavaleiros organizados e denominadas em Tropas, Caravanas e Procissão. 

Na sua maioria das vezes, a Cavalgada, ocorre em forma de passeio, ou seja, o cavalo anda com o cavaleiro. Em alguns casos, especifico, e após uma negociação, envolvendo uma discussão sobre segurança, responsabilidades, percurso, duração, pode ocorrer a cavalgada mais intensa. 

Em todas estas oportunidades e recomendável a utilização de vestimentas especiais e o uso de materiais próprios de cavalgadas para a proteção tanto do animal como também do cavaleiro. 

2.4- Quanto ao percurso- 

Os percursos de Cavalgadas podem ser desenvolvidas em rotas definidas e estruturadas para as atividades ou podem ser definida uma região a ser exploradas pelos cavaleiros. A definicao do percurso esta sujeito as condições de período de cavalgada, nível de segurança, tarifas de preços, e necessidade do cliente. . 

2.5- Quanto a Montaria- 

As principais raças de equinos também interferem neste ato de cavalgar, e apresenta uma variação entre as raças de cavalos mais apropriados para esta função, mas também e muito comum ver registrar a presença de raças mais apropriadas para o trabalho na agricultura, por exemplo, as mulas, burros e jumentos. 

Nos Estados do Sul do Brasil, onde o processo de colonização foi mais europeu, a produção de cavalos esta mais difundido e muito comum, as pequenas propriedades rurais, desenvolverem um processo de produção e de manejo animal.. Neste caso, todas as tecnologias de produção esta fortemente associada ao patrimônio cultural dos agricultores familiares. 

A existência de propriedade rurais com o intuito principal de produção e manejo de cavalos de diversos raças e com finalidade diversas são denominadas Haras ou Cabanhas e são propriedades que se especializa em uma determinada raça, e cujos capitais na maioria das vezes não tem origem no meio rural. Os principais processos de produção consideram os seguintes objetivos. 

- Cavalo como animal de tração 

- Cavalo como meio esportivo 

- Cavalo de reprodução 

- Cavalo como lazer. 

Em algumas situações já existem propriedades agrícolas com a função de hospedagem de cavalos para que seus proprietários pratiquem a cavalgadas em momentos especiais, principalmente em final de semana e feriados. 

2,6- Quanto a Segurança- 

As estruturas de segurança a ser utilizada em uma cavalgada devem contemplar as inúmeras possibilidades de acidentes em uma cavalgada. Desde a demonstração de uma habilidade no manejo do animal, com também a possibilidade de ocorrência de quedas e de colisão com arvores, cercas ou postes. Todas estas situações podem ser administradas com a utilização de equipamentos de segurança de uso individual, bem como do uso de equipamento próprios para uma cavalgada. 

3-RECOMENDACAO DE ATIVIDADES PARA A ELABORACAO DE PROJETO. 

Vamos trabalhar neste item, os principais elementos a ser trabalhado para a formatação de um produto turístico como as Cavalgadas no Estado do Paraná. 

3.1 – Analise de Mercado. 

E fundamental a realização de estudos técnicos que comprovem a existência de um mercado consumidor tara este produto. As cavalgadas têm um publico elitizado, pelos custos de operacionais e pela especificidade deste produto. A definição do mercado tem uma relação direta com as tarifas a ser praticado pelos operadores. O produto turístico das Cavalgadas pode ser considerado um produto complementar as outros do turismo rural e neste caso, os seus custos são diluídos em outros negócios. 

3.2- Trabalho com a Comunidade rural. 

Reconhecer todos os atores sociais que estão presentes na área a ser trabalhada. Estes atores sociais são os agricultores familiares que habitam o meio rural e participam da vida comunitária local e oferecem trabalhadores que vão atuar como condutores locais, monitores ambientais, produção de artesanato e outros negócios do turismo. Quando o percurso da cavalgada, vai passar em regiões de pequenas propriedades e necessário o envolvimento a fim de garantir a passagem pelas propriedades rurais. 

Os pequenos empresários que atuam no segmento do turismo rural com a prestação de serviços de alimentação, hospedagem e que possuem propriedades rurais ( haras, cabanas) que atuam com a produção e manejo de cavalo. A existência destas propriedades rurais, que prestam serviços de hospedagem dos cavalos, e parceiro na viabilização das cavalgadas. 

Também devemos considerar as entidades publicas locais que atuam com o turismo, agricultura e meio ambiente. O papel dos serviços públicos municipais como participantes na gestão destes projetos. Devemos prever recursos financeiros para o desenvolvimento de oficinas, cursos, excursões técnicas para a formação e capacitação técnica nas atividades de todos os atores sociais envolvidos. 

Os condutores locais devem receber orientação técnicas em manejo e trato dos animais, incluindo o manuseio dos equipamentos de montaria. Estes condutores devem ter um limite de atendimento aos cavaleiros. 

Os cavaleiros e ou Turistas que vão usufruir deste produto, deve receber orientações técnicas de manejo e de cuidado com o trato e domas dos animais. 

3.3- Animais mais recomendados. 

Os cavalos a ser utilizadas nas Cavalgadas devem ser das raças mais importante na produção do Estado do Paraná. Neste caso os cavalos da raça Manga Larga, da raça Crioula são os mais recomendáveis. E recomendável a utilização de todos os equipamentos próprios para a montaria, como arreios, tapetes, pelegos etc. Uma das ações importantes para a viabilização das cavalgadas e a assistência técnica de Médicos veterinários, ou de Zootecnistas para atendimento as condições sanitárias dos cavalos envolvidos. E preciso dimensionar uma ação dos profissionais em toda a região, garantindo as condições sanitárias de todos os animais. 

3.4- Roteiros de Cavalgadas 

Pode ser definido um roteiro de cavalgada, com o desenvolvimento de uma sinalização própria e com a construção de estruturas de apoio. Neste caso, o desenvolvimento de projetos de engenharia para estas obras, deve prever a manutenção destes equipamentos. Nestes roteiros, a definição de percurso com o seu inicio e fim, pode estar adequado com os diversos equipamentos de apoios de serviços ao longo deste percurso, onde se destacam a alimentação do cavaleiro e do cavalo, áreas para a sedentacao dos animais. 

Mas podemos analisar o desenvolvimento de uma região própria para a cavalgada, permitindo para o cavaleiro, ou turista, a possibilidade de desenvolver as habilidades de reconhecimento e de descobrimento de novas paisagens na região a ser incentivada. Neste caso, toda a região seria beneficiada com uma sinalização e considerando toda as possibilidades de execução de roteiros de cavalgada. 

3.5- Adequações das Estradas Rurais 

Quando for definido um roteiro de Cavalgada, devemos analisar as possibilidades de roteiros as diversas implicações. 

- Rodovias Estaduais. 

Não devemos aliar as Rodovias Estaduais como trechos de cavalgadas em função dos aspectos de seguranças de transito, do manejo de animais e pelo conjunto de riscos que existem. 

- Estradas Municipais. 

As questões de seguranças e de cuidados com os animais devem orientar as obras na definição de percurso. A sinalização deve ser mais abrangente e com uma comunicação mais intensa. Os cavaleiros serão treinados no trato com os animais para esta condição. Em alguns municípios existem uma legislação Municipal de Estradas rurais que deve ser observada 

- Carreadores e Trilhas. 

São pequenas estradas, localizadas entre propriedades agrícolas, com função de acesso as áreas de produção, com pouco ou nenhum transito de veículos automotivos. E a condição ideal da cavalgada, porem os cavaleiros devem estar mais aptos no manejo de animais nesta condição física do percurso e pelas dificuldades próprias e naturais destas condições. Uma dificuldade a ser analisada, e a existência de cercas, porteiras e outros tipos de obstáculos que podem dificultar o transito de animais. E fundamental o envolvimento de toda a comunidade para viabilizar este projeto de cavalgadas. 

3.6- Sinalizações Turísticas 

O processo de sinalização turística para esta situação deve ser desenvolvido e se adaptando ao patrimônio cultural dos agricultores. Deve contemplar conteúdos de informação local, de educação ambiental e com questões relacionadas com a segurança, existência de obstáculos de dificuldades de trechos. O padrão de comunicação tem que estar adaptado às condições locais, em termos de cores e utilização de fontes e ícones mais identificados com a realidade da comunidade rural. 

3.7- Apoios Cartográficos 

Para o apoio técnico a área trabalhada e na definição de percurso e fundamental a utilização de padrões cartográficos que apóiem a elaboração de projetos. As escalas a ser utilizada devem estar mais próximas e que permita uma visualização de todo o trecho, com todos os recursos naturais descritos. 

3.8-Outros produtos complementares- 

O projeto de Cavalgada permite o desenvolvimento de outros produtos turísticos que são complementares e podem ser boas alternativas de negócios para o conjunto de atores sociais que estão presentes nas comunidades rurais a ser trabalhada. Vamos destacar os seguintes negócios. 

- Alimentação e transportes. 

A existência de restaurantes, pousadas e um fator importante na construção deste tipo de projeto. A utilização destes serviços, com a identidade cultural da região, com preços acessíveis são passiveis de se prever, ou de incentivar para a região. 

- Passeios de charretes e carroças 

São novos negócios que podem ser desenvolvidos a compatibilizado com o patrimônio cultural das comunidades rurais. Em alguns lugares este trabalho de cavalgada vai permitir o resgate destas antigas profissões, como os ferradores, a manutenção de carroças e de charretes etc. A definição deste produto e da política de tarifa deve esta ajustado ao mercado local. 

- Agroindústrias Familiares e artesanato local. 

As agroindústrias locais, de natureza familiar pode se beneficiar deste trabalho oferecendo produtos e serviços ao turismo local, bem como o artesanato que pode derivar uma variedade de outros produtos da cavalgada. Neste caso, a dinamização das economias locais, através do resgate de determinadas profissões, como o ferreiro, o domador, os artesões que trabalham com o couro, são conseqüências deste tipo de projeto. 

3.9-Segurança 

Este item precisa ser trabalhado e observando todos os cuidados necessários, considerando os diversos ambientes que envolvem o meio natural. 

A recomendação de utilização de diversos equipamentos que compõe a segurança individual do cavaleiro é importante para a consolidação da atividade como um produto turístico. Podemos fazer um destaque para a utilização da bota, das roupas adequadas, de luvas, e do uso de capacete para proteger a cabeça. 

O estabelecimento de um Plano de Atendimento de Emergência que atenda todo o município ou região deve estar formato e divulgado para todas as comunidades. Neste Plano deve estabelecer as condições de ambiente para um atendimento emergencial na localidade, os recursos humanos existentes, as formas de acessar estes recursos, as possibilidades e formas de remoção de acidentados, as disponibilidades de acesso a produtos farmacêuticos, como antialérgicos, antiofídicos etc. 

A recomendação de efetivação de um seguro financeiro para atividade permite alguma garantia, mas se recomenda a existência de um Plano de Atendimento de Emergências 

3.10 - Legislação para a Atividade. 

Para a formatação deste produto turístico devemos conciliar a legislação da área da agricultura, meio ambiente e do Turismo. No caso da Agricultura deve ser observada a resolução que trata do transito intermunicipal de animais, a existência da Guia de Transito de Animais (GTA), e a resolução que regulamenta as Feiras, na questão da sanidade de animais. O processo de formatação de Produtos Turísticos recomenda a presença de um profissional que garanta as condições de sanidade dos animais envolvidos. 

Quando ocorrer realização de eventos com um grande concentração de animais, e recomendável a solicitação de uma Licença Ambiental para as autoridades da área. 

Estimular a presença de empresas especializadas que atuam com este produto turístico para garantir o processo de comercialização e de sustentabilidade. 

4- CONCLUSAO 

A formatação de um produto turístico que trata das Cavalgadas no meio rural, como mais uma atividade do Programa Estadual de Turismo Rural na Agricultura Familiar, deve observar o conjunto das recomendações constante neste documento. 

A gestão de um produto turístico com estas características se considera as premissas do Programa Estadual e ao mesmo tempo os parâmetros de sustentabilidade que se exige neste projeto, Neste caso, a Gestão do projeto deve ser coletiva e a comunidade rural deve se empoderar deste projeto. A ação da Extensão Rural e fundamental no envolvimento da comunidade rural. 

Não se recomenda a construção de um conjunto de equipamentos na estrutura local. 

Existe o risco de artificializar o meio rural e com a perda das características importantes e que motiva a cavalgada, que e a relação com o meio ambiente, a busca para descobrir paisagens rurais, únicas, e o sentido da liberdade do ato de cavalgar. Ao mesmo tempo, a existência de um roteiro definido, com um percurso de poucos atrativos ambientais, pode comprometer o projeto. Assim, se propõe a criar alternativas de roteiros envolvendo uma comunidade rural, disseminando a prioridade das cavalgadas para a região. 

O impacto social, ambiental e econômico deste tipo de projeto, como uma estratégia de desenvolvimento local, .se verifica como positivo nesta analise. E perfeitamente possível o crescimento dos negócios para agricultura familiar a partir de uma formatação de um produto Turístico que considera as Cavalgadas no meio rural.


Ednei Bueno do Nascimento 
É Eng. Agrônomo da EMATER - Paraná
Coordenador e Articuladora da REDE TRAF - Nacional

Pantanal, no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, Brasil, Bolívia e Paraguai.


Pantanal é um bioma constituído principalmente por uma savana estépica, alagada em sua maior parte, situado no sul de Mato Grosso e no noroeste de Mato Grosso do Sul, ambos estados do Brasil, Bolívia e Paraguai.

1 de abril de 2014

FESTIVAL GASTRONÔMICO DE CÁCERES





   

Caminhada Circuito Rio da Onça‏



Convidamos você e sua família para participar da Caminhada Circuito Rio da Onça 

Matinhos - PR

Dia - 12/04/2014

Local - SESC Caiobá

Café Rural - Café Caiçara do Guaraguaçu, o café será cobrado pela quantidade do produto que cada caminhante consumir, serão vendido avulsos pedaços de tortas e bolos com vários valores.

Almoço - No dia do evento terá uma equipe destinada para venda do almoço, o valor será de R$20.00 buffet livre (valor pago em dinheiro), com opções de frutos do mar, saladas e carnes, sobremesa e bebida será cobrada a parte, o almoço será servido no Restaurante e Pizzaria da Bisa - centro de Matinhos, ambiente bem localizado e climatizado, à cerca de 20 minutos a pé do local de largada do Circuito Rio da Onça.

Inicio - Saída a partir das 08:00 horas do SESC Caiobá 

Percurso - 10 km 

Inscrições - Inscrições das 08:00h as 10:00 horas 

Contato - 
Secretaria de Turismo de Matinhos 
(41)3971-6014
tursimo@matinhos.pr.gov.br 


Confira o calendário das caminhadas 2014 nos sites:



Você pode fazer a sua inscrição online no ecobooking.

Observe o cartaz da caminhada e informações sobre almoço e café da manhã.

Att:
Maicon Aparecido Godinho 
Estagiário - EMATER 
Fone 43 3472 5800 
Ivaiporã - PR



Caminhada Bocaiúva Aquífero karst

  

Convidamos você e sua família para participar da Caminhada Circuito Aquífero Karst

Bocaiúva do Sul - PR

Dia - 12/04/2014

Local - Ginásio de Esportes Municipal

Almoço - No local da saída R$20,00 por pessoa com produtos orgânicos (faça sua reserva antecipada) 

Inicio - Saída as 09:00 horas do Ginásio de Esportes Municipal (Rua Caetano Munhoz da Rocha, nº 190) 


Contato - 


(41)3658-2290

Confira o calendário das caminhadas 2014 nos sites:



Você pode fazer a sua inscrição online no ecobooking, só não esqueça de reservar sua alimentação.

Anexo cartaz da caminhada e cartaz da feira da agricultura familiar 

Att:
Maicon Aparecido Godinho 
Estagiário - EMATER 
Fone 43 3472 5800 
Ivaiporã - PR









31 de março de 2014

Programa-se para assistir os jogos da Copa do Mundo em Cuiabá


ASSESSORIA
Secom

Divulgação

Tabela de jogos da Copa do Mundo em Cuiabá

A Arena Pantanal em Cuiabá receberá quatro jogos: Chile x Austrália, Rússia x Coreia do Sul, Nigéria x Bósnia e Japão x Colômbia. A primeira partida jogo será realizada numa sexta-feira, no dia 13 de junho, entre os chilenos e os australianos. A seleção sul-americana participará de sua nona Copa do Mundo, a segunda consecutiva, e tentará repetir o seu melhor resultado, um terceiro lugar na edição de 1962. Já a equipe australiana participará do Mundial pela quarta-vez e tem como melhor desempenho uma participação nas oitavas de final de 2006. O destaque australiano é o experiente atacante Tim Cahill, enquanto os chilenos contam com o atacante Aléxis Sanchez do Barcelona e o meia Arturo Vidal, ídolo do campeonato italiano. 

No dia 17.06, a bola volta a rolar na Arena Pantanal para o confronto entre Rússia e Coreia do Sul. Os russos retornam a uma Copa do Mundo após 12 anos e apostam num elenco formado por jogadores que atuam apenas em equipes russas. Já os sul-coreanos vão para a oitava participação seguida e tentam repetir a campanha de 2010, quando chegaram até as oitavas de final. A equipe aposta num elenco jovem e o jogador mais conhecido é o atacante Park Chu-Yong, que atua no Arsenal da Inglaterra. 

Em 21 de junho, será a vez de Bósnia Herzegovina e Nigéria se enfrentarem. Os bósnios farão a estreia na Copa do Mundo, desde que se tornaram independentes da antiga Iugoslávia. A aposta é no jogo ofensivo, já que contam com atacantes de destaque no cenário internacional, como Edin Dzeko do Manchester City-ING, Vedad Ibisevic do Stuttgart-ALE e Miralem Pjanic da Roma-ITA. A Nigéria também possui jogadores de renome no futebol mundial, como John Obi Mikel e Victor Moses do inglês Chelsea. 

O último jogo em Cuiabá será entre a cabeça de chave do grupo C, Colômbia e o Japão. Os colombianos têm como principal destaque o atacante Radamel Falcao Garcia, um dos principais e mais caros atacantes do mundo. Ele foi contratado pelo francês Mônaco por 60 milhões de euros. Os colombianos tentarão passar da primeira fase, algo que não conseguem desde 1990. Os japoneses tentarão confirmar o seu processo de evolução e, para isso, apostam em jogadores que se destacam no futebol europeu, como Keisuke Honda, Shinji Kagawa e Yuto Nagatomo. 

Para a torcida brasileira, fica também a expectativa pela campanha em busca do hexacampeonato. A seleção nacional irá enfrentar Croácia, México e Camarões na primeira fase. 

Autoridades discutem legislação para proteção do Bioma do Pantanal



ITIMARA FIGUEIREDO
Secom AL/MT

A Assembleia Legislativa foi palco das discussões sobre a criação de uma legislação específica para proteger o Bioma do Pantanal, na manhã desta segunda-feira (31). O evento reuniu autoridades e especialistas na área, numa realização da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle, presidida pelo senador Blairo Maggi (PR), que foi representado pelo suplente Cidinho dos Santos. O secretário de Estado de Desenvolvimento do Turismo, Jairo Pradela, também participou do evento.

Representando a Casa de Leis, o deputado Emanuel Pinheiro (PR) destacou a importância da união de forças para a formatação de uma lei eficiente, que concilie a proteção do meio ambiente de forma sustentável, com respeito ao homem pantaneiro. “A Assembleia Legislativa apoia essa discussão e quer contribuir com a aprovação de uma lei adequada à proteção do Bioma do Pantanal. Precisamos equacionar o progresso, valorizando as pessoas e as atividades que por séculos foram realizadas nessa região. Também entendemos que é inadmissível que a APP do Pantanal seja tratada como a do Cerrado. Temos que promover amplo debate com todos os segmentos”, disse Pinheiro.

A palestrante Cátia Nunes da Cunha – pesquisadora UFMT e Centro de Pesquisa do Pantanal, observou que o evento é uma oportunidade almejada por todos e deverá ser o marco regulatório para a região. Disse que faltam diretrizes para acabar com a situação agonizante do Pantanal. Citou as bases legais para o aperfeiçoamento da lei, observando a identidade do Pantanal, que depende da inundação e vazante, diferindo da área de Cerrado. E a administração do uso do Pantanal. Uma lei federal para o Pantanal, segundo a pesquisadora, deve ser inovadora e baseada nos conceitos ecológicos. Ela anunciou que está previsto para o mês de agosto o 2º Congresso de Áreas Úmidas.





Cristovão Afonso da Silva – médico veterinário e diretor da Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Pantaneiro foi taxativo ao lembrar que a população pantaneira é a responsável pela preservação do Pantanal, porém não é reconhecida. “O homem pantaneiro deveria receber as honras pelos cuidados que têm com esse bioma. Vamos reivindicar nossos direitos. É possível melhorar a pecuária, sem agredir o meio ambiente. Precisamos que a lei seja específica para a região. Essa lei 750/11 deve receber várias emendas”, alertou. Solicitou a participação de especialistas pantaneiros na formatação da nova legislação.

A preocupação com a fronteira também foi abordada, com a participação de caravanas de Cáceres e Poconé. A retirada da pauta da paralisação da pesca por cinco anos foi comemorada. Já a construção de usinas hidroelétricas nos rios que formam o Pantanal, como o Rio Jauru e a falta de investimentos para tratamento de esgoto que prejudicam a qualidade da água que chega ao Pantanal foram questionados. Assim, como o uso de agrotóxicos que acabam atingindo a bacia pantaneira.

A pesquisadora da Embrapa Pantanal e da Universidade Federal de Mato Grosso, Débora Calheiros chamou a atenção para as ações que prejudicam o bioma. Citou o desmatamento da parte alta, a hidrovia Paraguai-Paraná e, principalmente, as hidroelétricas. São 44 em operação. Segunda ela, a Bacia do Alto Paraguai já produz energia suficiente para o Estado. Contudo, objetivo é chegar a 135. Fato que vai alterar significativamente o Bioma Pantanal. Todos os rios formadores do Pantanal estão sendo impactados. “Se a proposta do senador é a de proteger o Pantanal e o homem pantaneiro, temos que contribuir”.

“Somos solidários para que essa lei venha beneficiar o homem pantaneiro. Pois, 58% de Cáceres fazem parte desse bioma”, destacou o prefeito dessa cidade, Francis Maris Cruz. Ao ler seu discurso, o secretário de Estado de Meio Ambiente, José Lacerda Filho, descreveu a região e sua importância.

O senador Cidinho dos Santos explicou que a intenção do Senado Federal é a de ouvir prefeitos, entidades para saber quais são as alternativas para garantir a política de gestão ideal para a preservação do Pantanal. “Como preservar o Pantanal sem engessar o desenvolvimento de Mato Grosso?”, questionou.

O ambientalista Roberto Klabim disse que o Brasil tem déficit de governança. Afirmou que o primeiro passo é o compromisso de preservar o Pantanal. “Hoje completa 50 anos da Revolução de 1964. Isso nos mostra que modelos autoritários não funcionam. Se fala muito em sustentabilidade, mas se pratica menos que o ideal. Espero que seja criado um modelo de proteção que capaz de deixar um legado importante para as gerações futuras”.

O evento foi conduzido pelo senador Jayme Campos e contou com as presenças dos deputados federais Julio Campos e Valtenir Pereira, o presidente do sistema Famato, Rui Prado e os deputados Wagner Ramos (PR) e Airton Português (PSD), dentre outras autoridades.

O coordenador do Centro de Pesquisas do Pantanal – CPP, Paulo Teixeira ressaltou que o Pantanal está fortemente ameaçado, apesar de relativamente preservado. Para ele, a lei é importante e vem em bom momento, mas precisa ser bem elaborada. Já está em prática um projeto do CPP para a criação de uma rede de municípios para atuar em conjunto com foco na preservação. Essa experiência obteve êxito na Argentina. “A lei precisa ser bem definida; normatizar a delimitação da área; propor o corpo d´água; abranger a moratória da pesca, com foco na qualidade da água e riscos da construção de hidroelétricas.

Para o presidente da Acrimat, José João Bernardes a atividade pecuária é extremamente relevante para o Pantanal. “O debate reúne o interesse de diversos grupos e não pode ser simplificado. A preocupação dos ribeirinhos é válida e deve ser tratada com exclusividade. Não adianta discutir os reflexos da pesca, antes de segmentar os interesses e aprofundar sobre a pecuária e outras atividades nesse bioma”. Ele garante que a nova lei deverá ser ajustada ao Código Florestal.