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16 de março de 2014
Cusco: Comunidade de Sacaca - Cusco - Turismo rural
Cusco, Região de Cusco
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CINTURR TEMÁTICA CENTRAL TURISMO RURAL: CENÁRIOS, DESAFIOS E SOL,UÇÕES
O turismo é na atualidade a atividade que apresenta os mais elevados índices de crescimento no contexto econômico mundial, não encontrando concorrência à altura para o impacto positivo que provoca na economia global.
Inserido nesse contexto o Turismo Rural é a importante alternativa de desenvolvimento sustentado, pois além do comprometimento com as atividades agropecuárias, caracteriza-se pela valorização do patrimônio cultural e natural como elementos da oferta turística no meio rural. O empreendedor neste segmento, na fiel observância dos princípios do desenvolvimento turístico sustentável, deve primar pela sustentabilidade ecológica, social e cultural, e, por consequência, assegurar para as gerações futuras a sustentabilidade econômica.
A Organização Mundial do Turismo afirma que o Turismo Rural, é um segmento turístico com grande potencial e se calcula que pelo menos 3% de todos os turistas do mundo orientam suas viagens para o turismo rural. Indica ainda que o turismo rural apresenta um crescimento anual de aproximadamente 6%, o que denota uma nova tendência global, onde o turista não mais deseja ser um mero expectador de sua viagem, mas sim, o protagonista, que efetivamente vivencia a cultura e a experiência nos novos destinos visitados. Também prevê que o número de produtos que se oferecem aos turistas rurais aumentará notadamente nos próximos cinco a dez anos.
O que podemos considerar como Turismo Rural? Sem dúvida, aquele turismo com cheiro de terra que utiliza como elemento vital os recursos culturais do território rural, que leva a viagens ao universo ambiental, artístico, histórico e vivencial, como a roda de viola ou as cavalhadas e que também permite a integração com o cotidiano da roça, e a lida do campo. E com princípios fundamentais que regem o segmento, sendo a valorização territorial, a preservação das raízes rurais, a autenticidade do produto, a harmonia e sustentabilidade ambiental e a identidade e o envolvimento da comunidade local.
Atualmente a realidade do negócio Turismo Rural no Brasil nos aponta que este segmento funciona como um dínamo na regionalização do turismo, uma vez que além de dar destaque aos valores rurais, diversifica a economia regional, pelo estabelecimento de micro e pequenos negócios; diversifica a oferta turística; gera novas oportunidades de trabalho e agrega valor ao produto primário por meio da verticalização da produção.
Percebe-se também a eficiência com que o Turismo Rural Brasileiro vem contribuindo para o alargamento das fronteiras turísticas e a conseqüente interligação com os segmentos já existente, surgindo como elemento unificador e destes novos caminhos, rotas e atrativos trabalhados atualmente no país.
Diante de um universo de mais de mil empreendimentos que oferecem Turismo Rural hoje no Brasil, em pelo menos 16 dos Estados da Federação, é preciso que se estimule este segmento através de mecanismos eficazes de desenvolvimento, promoção e comercialização desses produtos turísticos.
A ABRATURR NACIONAL – Associação Brasileira de Turismo Rural, forjada neste cenário promove no Brasil o CINTURR – Congresso Intercontinental de Turismo Rural – Encontro entre a Associação Brasileira de Turismo Rural e as Associações Europeias de Turismo Rural, com o apoio do IDESTUR – Instituto de Desenvolvimento do Turismo Rural (Associado da Entidade e captador do Evento), da PRIVETUR – Associação Portuguesa de Turismo Rural e da EUROGÎTES – Federação Europeia de Turismo Rural e Aldeia.
O Congresso acontece na cidade de Fortaleza, Estado do Ceará, Brasil – sede atual da ABRATURR NACIONAL- no período de 24 a 27 de março de 2014, abordando a temática Turismo Rural do Brasil e da Europa – Cenários, Desafios e Soluções, tendo como foco principal grandes pequenos e micro empresários, instituições e entidades do turismo, profissionais e estudantes ligados a este setor. Para esta realização o espaço escolhido foi o Auditório do Anexo II da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará. Um equipamento recém-inaugurado, altamente qualificado para receber um evento deste porte, com capacidade para 500 (quinhentos) participantes sentados, climatizado, equipado com uma moderna estrutura audiovisual, oferece a comodidade de restaurante no local e está situado numa ótima localização na cidade, proporcionando excelentes condições de acessibilidade aos participantes.
A programação do evento, cuidadosamente elaborada, é a grande propulsora para atrair cerca de 500 (quinhentos) inscritos nas atividades técnicas do Congresso, contará com painéis apresentados em auditório, visitas a empreendimentos de turismo rural, bem como, um espaço no formato de lounge com exposições do turismo rural das macrorregiões brasileiras, além da participação de operadoras de turismo para oportunizar a geração de negócios. Destacam-se as premiações para os profissionais e entidades que contribuíram para o Turismo Rural no Brasil e um projeto de cooperação técnica ABRATURR NACIONAL e PRIVETUR. Também haverá uma programação especial com visita técnica aos empreendimentos associados da ACETER, entidade do Ceará associada à ABRATURR NACIONAL.
O EVENTO
Este evento nasceu de um encontro durante a BTL- Bolsa de Turismo de Lisboa em 2011 entre o Governo Brasileiro, na ocasião representado pela EMBRATUR na pessoa do Sr. Marcos Lomanto; o Governo de Portugal, ali representando pelo Turismo de Portugal nas pessoas da então Ministra de Estado do Turismo e o Sr. João Portugal, a EUROGÎTES representado pelo Sr. Klaus, Diretor Técnico da entidade; a PRIVETUR, ali representada pela sua Presidente Maria Celina IDESTUR, ali representado por sua Presidente Andréia Roque, e que na oportunidade apresentou ABRATURR NACIONAL – Associação Brasileira de Turismo Rural, que tem como dirigente o Sr. Francisco Garcez, mas na ocasião representado pelos seus Associados (ABRATURR-SP, RURALTUR- DF, AGOTUR-GO e ABATUR-BA).
Posteriormente a este momento teve o aceite e a aprovação de Entidades Nacionais e Internacionais voltadas ao associativismo e ao desenvolvimento da atividade de turismo rural, bem como, o convite para participação de outras Associações de Turismo Rural Nacionais e Internacionais e os Institutos de Desenvolvimento, como o IICA – Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura, representado em mais de 15 países das Américas, como o Instituto Desarrollo del Turismo Rural Santa Fe(ADETUR), Institute for Integrated Rural Tourism em Vermont e o Instituto Fórum Natura.
Este encontro versou em uma proposta de desenvolvimento mundial do turismo de uma forma em geral, trazendo Portugal e Brasil como aqueles países afins, que juntos estabelecerão ações fundamentais seguindo o novo paradigma “pensar global, agir global”, preservando e protegendo as identidades, as raízes, as culturas e tradições de todos e cada um, os usos e costumes, religiões, raças, credos, bem como, a biodiversidade e a paisagem, respeitando em cada momento o espírito do lugar e partilhando o seu usufruto com os turistas que em todo o mundo procuram novas experiências.
É à luz desta realidade incontestada que urge provocar movimentos agregadores que polarizem os interesses legítimos de todas as partes, construindo uma casa comum que seja de todos, que ajude no que é comum, que promova, defenda e represente o que é universal, que respeite e faça respeitar a identidade de cada lugar.
Sendo assim é fundamental agregar distintas realidades, e entidades ( associativas, públicas e instituições de desenvolvimento) que contribuirão com o melhor dos seus esforços para um relacionamento mais estreito entre todos os que se dedicam, apóiam e acarinham o Turismo Rural e encontram nesta atividade uma forma de desenvolvimento sustentável, um benefício econômico para cada uma das regiões ou lugares em que ele se insere e um fator de preservação de identidade cultural, da biodiversidade e criação de laços de cidadania cada vez mais estreitos entre os povos.
Brasil e Portugal, da Europa de uma forma em Geral, das Comunidade de Países de Língua Portuguesa, aqui considerando os países da África que já despontam para a atividade e dos países americanos Latinos, Centrais e Norte Americanos, ou de todos os países e lugares da Terra como fator de progresso e bem estar.
O evento tem como objetivo focar um futuro proximo o fortalecimento e fomento de uma Entidade Mundial de Turismo Rural, aberta a todos os países e organizações, públicas ou privadas que, nos termos dos Estatutos, se dediquem direta ou indiretamente ao Turismo Rural, Desenvolvimento Rural, Biodiversidade, preservação do Ambiente e da Paisagem ou que tenham para com o setor uma responsabilidade especial que os creditem como membros da organização para promoção das práticas ativas de cooperação na divulgação e captação de representantes de todos os continentes e tomam nas suas mãos a responsabilidade de levar a cabo as tarefas necessárias ao fortalecimento da atividade.
TEMA CENTRAL
Turismo Rural: Cenários, Desafios e Soluções.
OBJETIVO GERAL
Promover uma reflexão sobre o Turismo Rural, por meio da exposição de Cenários, Desafios e
Soluções, oportunizando conhecimento de modelos de atuação para desenvolver o segmento.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Conhecer os cenários em que se encontra o turismo rural na Europa e no Brasil;
• Fortalecer o Brasil como um destino competitivo do segmento do turismo rural;
• Conhecer os principais desafios do turismo rural na Europa e no Brasil;
• Compartilhar experiências exitosas de desenvolvimento sustentável do turismo rural;
• Conhecer as soluções dadas a frente dos desafios do turismo rural na Europa e no Brasil;
• Promover a capacitação empresarial e incentivar à qualificação;
• Sensibilizar gestores públicos sobre a importância do turismo rural;
• Assinar um Termo de Cooperação Técnica entre a ABRATURR NACIONAL e a PRIVETUR.
RESULTADOS ESPERADOS
• Conhecimento de estratégias e ações realizadas na Europa quanto ao segmento
do Turismo Rural;
• Troca de Experiências entre Entidade e Empresários do Setor;
• Fortalecimento da ABRATURR NACIONAL como promotora de Eventos do setor;
• Fortalecimento do Brasil e do Ceará como um receptor de grandes eventos;
• Engajamento das comunidades rurais com a atividade turística;
• Implantação do conhecimento adquirido no Evento por cada participante;
• Acesso a novos mercados pelas empresas participantes;
• Implantação de estratégias vistas nas apresentações dos painéis;
• Promoção do Turismo Rural Brasileiro;
• Fortalecimento dos negócios de turismo Rural do Ceará;
• Realização de novos negócios e fechamento de novas parcerias para os
empreendimentos rurais;
• Aumento no fluxo turístico nos empreendimentos de turismo rural;
• Uma visão positiva do segmento do turismo rural pelos meios de comunicação;
• Difusão internacional das conclusões mais importantes alcançadas neste Evento.
Formato do Evento
Credenciamento
Solenidade de Abertura;
Mesas Redondas sobre Turismo Rural e suas Associações;
Debates;
Rodada de ideias;
Visita técnica aos empreendimentos associados da ACETER;
Premiações para os profissionais e entidades que contribuíram para o Turismo Rural no Brasil;
Projeto de cooperação técnica ABRATURR NACIONAL e PRIVETUR.
PÚBLICO-ALVO
A ABRATURR NACIONAL e seus ASSOCIADOS;
A PRIVETUR e seus ASSOCIADOS;
A EUROGÎTES;
Instituições públicas federais, regionais e estaduais com atividades e competências diretas com o turismo rural;
Associações de Turismo Rural;
Comunidades Rurais, Sindicatos Rurais, Empreendimentos Rurais, Restaurantes Rurais, Hospedagem Familiar Rural, Circuitos Rurais, Roteiros Rurais, Agroturismo, Agroindústrias artesanais, Bases de resgate histórico e cultural, Bases de visitação científica, fazendas e sítios de Produção, Cavalgadas e lidas rurais, Pontos e centros de acolhimento rural, entre outras;
Universidades/Escolas/Cursos de turismo rural, Federais, Estaduais, públicas e privadas;
Mídias: impressa, eletrônica e televisiva geral e especializada da atividade do turismo rural;
Operadoras e Agências do turismo rural e outros segmentos afins (ecoturismo, aventura);
Organizações do terceiro setor, com finalidades e objetivos voltados ao turismo rural;
Empresas e Profissionais de assessoria e de consultoria das atividades relacionadas ao turismo.
PARCEIROS
Ministério do Turismo – MTur
Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA
Ministério da Cultura – MinC
Instituto Interamericano de Cooperação para Agricultura – IICA
Banco do Nordeste do Brasil – BNB
Governo do Estado do Ceará
Assembleia Legislativa do Estado do Ceará
Secretaria do Turismo do Ceará – SETUR
Secretaria de Desenvolvimento Agrário do Estado do Ceará- SDA
Federação da Agricultura do Ceará – FAEC
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – SENAR
Prefeitura Municipal de Fortaleza
Secretaria de Turismo de Fortaleza – SETFOR
SEBRAE-CE
SENAC-CE
Empresas Privadas
Associados da ABRATURR NACIONAL
No Ceará tem disso sim…
Praias, sertões, serras e cidades históricas se mesclam, fazendo do Ceará uma das mais belas paisagens do Brasil. Mas não é só o cenário que encanta. A hospitalidade do povo, a culinária especial e a cultura rica e original fazem do Estado um destino turístico irresistível.
Fortaleza, a capital do Estado do Ceará, terra de gente acolhedora, litoral belo e extenso, está hoje consolidada como cidade preparada para o turismo de negócios e eventos. A quinta cidade mais populosa do Brasil, conforme censo IBGE/2010 conta com 2.315.116 habitantes, não para e ocupa hoje o patamar da 4ª capital/destino turístico mais visitado.
O céu aberto, o abraço forte e o balanço leve das palhas do coqueiro fazem a recepção: seja bem-vindo à terra da alegria. Em Fortaleza, a felicidade está estampada nas praias, ruas e nos sorrisos das pessoas. A capital tem brisa suave, mar de águas limpas, e a média de 27ºC de temperatura garante diversão de segunda a segunda. No litoral Oeste, o visitante se depara com o esplendor de Jericoacoara, uma das praias mais bonitas do mundo. E no litoral Leste, a lendária praia de Canoa Quebrada surpreende por sua magnitude. No sul do Estado, a paisagem se transforma.
O Ceará rural proporciona um belo acordar com o canto dos pássaros respirando o ar puro, a delícia de beber leite logo após a ordenha, oportuniza o cavalgar por cenários incríveis, o passeio de charrete, o banho de açude, a prática da pescaria com sustentabilidade, tudo isso numa ambiência de muito charme e plena harmonia com a natureza.
Prezado (a) Congressista, A Casablanca Turismo é a agência oficial Conferência Intercontinental de Turismo Rural e oferece as melhores condições […]
PRIVETUR – Associação Portuguesa de Turismo no Espaço Rural, criada em 1988, é uma associação de âmbito nacional sem fins […]
Buscando dar maior destaque ao CINTURR e direcionar as atenções das entidades que compõem o segmento do turismo rural no […]
15 de março de 2014
IVV-A Operational Plan - Portuguese - O objetivo é expandir volkssport dentro do IVV-Américas
Arquivos:
Olá a todos:
Nosso objetivo é expandir volkssport dentro IVV-Américas. Nossa primeira tarefa é reunir os nossos recursos e obter-nos organizar para fazer o nosso trabalho. Nossas primeiras tarefas incluem 1) construir nosso novo site com um banco de dados eletrônico para atrair e gerenciar a associação; 2) definir taxas de associação, 3) criar uma estrutura financeira para apoiar o que fazemos, 4) criar comissões para aconselhar-nos e 5) gravar nossas decisões como política, então não temos que fazer as mesmas decisões de novo.
Esperançosamente, nós pode completar nossas tarefas organizacionais na reunião de assembleia geral de 2014 para que possamos aumentar nossa associação (também de renda) e desviar nossa atenção para nosso propósito. Após a assembleia geral, focamos na comercialização por reunir contatos em todos os países, criação de publicidade para chamar a atenção e convidando-os a se juntar a volkssport.
Eu comecei um plano para ajudar-me a gerir todas essas tarefas. Agora preciso de sua ajuda para certificar-se de que o plano é completa e correta. Como revisar o projecto em anexo, tenha em mente que muito pouco é decidido e qualquer parte do plano é aberto para discussão. A coluna rotulada 'Chumbo' diz-me quem tem a responsabilidade de liderança, mas a maioria de nós está envolvida em várias tarefas. As datas de conclusão são minhas próprias estimativas, mas podem ser ajustadas.
Existem quaisquer outras tarefas que deve adicionar ao plano? Que mudanças devemos fazer?
Obrigado por sua ajuda.
Curt Myron
President
IVV-Americas
DA RELAÇÃO DIRETA ENTRE TER DE LIMPAR SEU BANHEIRO VOCÊ MESMO E PODER ABRIR SEM MEDO UM MAC BOOK NO ÔNIBUS
Excelente texto extraído do blog de Daniel Duclos, brasileiro que atualmente mora na Holanda. De uma lucidez impressionante.
A sociedade holandesa tem dois pilares muito claros: liberdade de expressão e igualdade. Claro, quando a teoria entra em prática, vários problemas acontecem, e há censura, e há desigualdade, em alguma medida, mas esses ideais servem como norte na bússola social holandesa.
Um porteiro aqui na Holanda não se acha inferior a um gerente. Um instalador de cortinas tem tanto valor quanto um professor doutor. Todos trabalham, levam suas vidas, e uma profissão é tão digna quanto outra. Fora do expediente, nada impede de sentarem-se todos no mesmo bar e tomarem suas Heinekens juntos. Ninguém olha pra baixo e ninguém olha por cima. A profissão não define o valor da pessoa – trabalho honesto e duro é trabalho honesto e duro, seja cavando fossas na rua, seja digitando numa planilha em um escritório com ar condicionado. Um precisa do outro e todos dependem de todos. Claro que profissões mais especializadas pagam mais. A questão não é essa. A questão é “você ganhar mais porque tem uma profissão especializada não te torna melhor que ninguém”.
Profissões especializadas pagam mais, mas não muito mais. Igualdade social significa menor distância social: todos se encontram no meio. Não há muito baixo, mas também não há muito alto. Um lixeiro não ganha muito menos do que um analista de sistemas. O salário mínimo é de 1300 euros/mês. Um bom salário de profissão especializada, é uns 3500, 4000 euros/mês. E ganhar mais do que alguém não torna o alguém teu subalterno: o porteiro não toma ordens de você só porque você é gerente de RH. Aliás, ordens são muito mal vistas. Chegar dando ordens abreviará seu comando. Todos ali estão em um time, do qual você faz parte tanto quanto os outros (mesmo que seu trabalho dentro do time seja de tomar decisões).
Esses conceitos são basicamente inversos aos conceitos da sociedade brasileira, fundada na profunda desigualdade. Entre brasileiros que aqui vêm para trabalhar e morar é comum – há exceções - estranharem serem olhados no nível dos olhos por todos – chefe não te olha de cima, o garçom não te olha de baixo. Quando dão ordens ou ignoram socialmente quem tem profissão menos especializadas do que a sua, ficam confusos ao encontrar de volta hostilidade em vez de subserviência. Ficam ainda mais confusos quando o chefe não dá ordens – o que fazer, agora?
Os salários pagos para profissão especializada no Brasil conseguem tranquilamente contratar ao menos uma faxineira diarista, quando não uma empregada full time. Os salários pagos à mesma profissão aqui não são suficientes pra esse luxo, e é preciso limpar o banheiro sem ajuda – e mesmo que pague (bem mais do que pagaria no Brasil a) um ajudante, ele não ficará o dia todo a te seguir limpando cada poerinha sua, servindo cafézinho. Eles vêm, dão uma ajeitada e vão-se a cuidar de suas vidas fora do trabalho, tanto quanto você. De repente, a ficha do que realmente significa igualdade cai: todos se encontram no meio, e pra quem estava no Brasil na parte de cima, encontrar-se no meio quer dizer descer de um pedestal que julgavam direito inquestionável (seja porque “estudaram mais” ou “meu pai trabalhou duro e saiu do nada” ou qualquer outra justificativa pra desigualdade).
Porém, a igualdade social holandesa tem um outro efeito que é muito atraente pra quem vem da sociedade profundamente desigual do Brasil: a relativa segurança. É inquestionável que a sociedade holandesa é menos violenta do que a brasileira. Claro que aqui há violência – pessoas são assassinadas, há roubos. Estou fazendo uma comparação, e menos violenta não quer dizer “não violenta”.
O curioso é que aqueles brasileiros que queixam-se amargamente de limpar o próprio banheiro, elogiam incansavelmente a possibilidade de andar à noite sem medo pelas ruas, sem enxergar a relação entre as duas coisas. Violência social não é fruto de pobreza. Violência social é fruto de desigualdade social. A sociedade holandesa é relativamente pacífica não porque é rica, não porque é “primeiro mundo”, não porque os holandeses tenham alguma superioridade moral, cultural ou genética sobre os brasileiros, mas porque a sociedade deles tem pouca desigualdade. Há uma relação direta entre a classe média holandesa limpar seu próprio banheiro e poder abrir um Mac Book de 1400 euros no ônibus sem medo.
Eu, pessoalmente, acho excelente os dois efeitos. Primeiro porque acredito firmemente que a profissão de alguém não têm qualquer relação com o valor pessoal. O fato de ter “estudado mais”, ter doutorado, ou gerenciar uma equipe não te torna pessoalmente melhor que ninguém, sinto muito. Não enxergo a superioridade moral de um trabalho honesto sobre outro, não importa qual seja. Por trabalho honesto não quero dizer “dentro da lei” - não considero honesto matar, roubar, espalhar veneno, explorar ingenuidade alheia, espalhar ódio e mentira, não me importa se seja legalizado ou não. O quanto você estudou pode te dar direito a um salário maior – mas não te torna superior a quem não tenha estudado (por opção, ou por falta dela). Quem seu paí é ou foi não quer dizer nada sobre quem você é. E nada, meu amigo, nada te dá o direito de ser cuzão. Um doutor que é arrogante e desonesto tem menos valor do que qualquer garçom que trata direito as pessoas e não trapaceia ninguém. Profissão não tem relação com valor pessoal.
Não gosto mais do que qualquer um de limpar banheiro. Ninguém gosta – nem as faxineiras no Brasil, obviamente. Também não gosto de ir ao médico fazer exames. Mas é parte da vida, e um preço que pago pela saúde. Limpar o banheiro é um preço a pagar pela saúde social. E um preço que acho bastante barato, na verdade.
Diamante achado em MatoGrosso indica existência de oceano sob a crosta terrestre
Revista Veja e Reuters

Minério sugere que há reservatório com quantidade de água equivalente à soma de todos os
Um raro diamante de 5 milímetros de comprimento e sem valor comercial encontrado no município de Juina, no Noroeste de Mato Grosso, pode confirmar uma teoria de que existe um oceano gigante sob a crosta terrestre. Segundo pesquisadores, o diamante, que contém um mineral raro rico em água, foi trazido à superfície terrestre com a ajuda de rochas vulcânicas.
O minério foi descoberto em 2008 por mineradores. O diamante é de cor marrom, de aparência suja e sem valor comercial. Cientistas acreditam que existam milhares de diamantes como esse a mais de 400 quilômetros de profundidade.
O estudo sobre o diamante, publicado nesta quarta-feira pela revista Nature, revelou que ele contém um mineral raro chamado ringwoodita. Acredita-se que o mineral exista em grande quantidade debaixo da Terra. Segundo a pesquisa, ele leva uma quantidade significativa de água – cerca de 1,5% de seu peso. As ringwooditas têm sido vistos em meteoritos, mas essa é a primeira vez em que são identificadas em amostras terrestres.
Para os pesquisadores, a presença do líquido dentro do diamante prova que há muita água abaixo da crosta terrestre. Segundo eles, o líquido está presente em uma zona de transição entre o manto superior (entre 100 e 410 quilômetros sob a superfície) e o inferior (a mais de 660 quilômetros de profundidade).
"A água muda tudo no funcionamento de um planeta"
- Graham Pearson, pesquisador
"É possível que exista tanta água quanto a soma de todos os oceanos", diz Graham Pearson, pesquisador da Universidade de Alberta, no Canadá, que coordenou o estudo. Mas é possível que essa água não esteja na forma livre, formando oceanos subterrâneos, mas aprisionada nos minerais.
O diamante, formado nas profundezas do solo, foi descoberto em 2008 em Juína, no interior do Mato Grosso, onde os mineradores o encontraram entre o cascalho de um rio pouco profundo. Ele foi transportado para a superfície do planeta por uma rocha vulcânica conhecida como kimberlito, segundo os pesquisadores.
Os ringwoodites têm sido visto em meteoritos, mas esta foi a primeira amostra terrestre encontrada, afirmaram, porque é difícil demais fazer trabalho de campo científico em profundidades extremas.
Há um debate em andamento entre alguns cientistas sobre a composição da zona de transição da Terra e se está repleta de água ou não. Determinar que existe água lá tem implicações para o estudo do vulcanismo e das placas tectônicas, de acordo com os pesquisadores.
"Uma das razões de a Terra ser um planeta tão dinâmico é a presença de alguma água em seu interior," disse Pearson. "A água muda tudo no funcionamento de um planeta".
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ARENA PANTANAL - Gramado é demarcado; instalação de assentos seguem até abril Estádio receberá quatro jogos da primeira fase da Copa do Mundo
Edson Rodrigues/Secopa
Arena Pantanal: obra está com 97% dos serviços concluídos
LISLAINE DOS ANJOS
DA REDAÇÃO
Em fase final de acabamento, a Arena Pantanal, em Cuiabá, passou, nesta semana, pela demarcação do campo de futebol. A instalação dos quase 42 mil assentos, porém, é esperada até o dia 10 de abril, de acordo com a Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa).
Com 105x68 metros, o gramado do estádio foi plantado no dia 6 de dezembro e, após enfrentar “praga”, foi considerado pronto para receber a demarcação das linhas de fundo dos gols, das laterais do campo, do grande círculo central e das áreas dos escanteios.
Segundo a Secopa, o gramado está pronto para receber o primeiro jogo oficial, agendado para o dia 2 de abril entre Mixto x Santos, pela Copa do Brasil.
A instalação dos assentos, porém, ainda não atingiu 50%. De acordo com o secretário da Copa, Maurício Guimarães, há 16 mil assentos dentro do estádio, dos quais nove mil já foram instalados e sete mil aguardam fixação nas longarinas.
"Apenas 20 mil lugares estarão disponíveis para esse jogo, sendo 16 mil nas arquibancadas inferiores e quatro mil nos camarotes"“Além disso, há 24 mil cadeiras que foram produzidas na Alemanha, das quais 9,8 mil se encontram no Porto de Santos e seis mil já estão a caminho da Capital. A empresa promete finalizar tudo até o final deste mês, mas acreditamos que tudo estará instalado até 10 de abril”, afirmou.
Segundo o secretário, um novo lote de longarinas está previsto para chegar na Arena Pantanal até o final desta semana, a fim de que os trabalhos de fixação das cadeiras – hoje concentrados na parte inferior do estádio – possam avançar para a parte superior.
Isso, porém, não deve comprometer o recebimento da torcida durante o jogo do dia 2 de abril, segundo o secretário, uma vez que a Federação Internacional de Futebol (Fifa) não aceita a lotação máxima do estádio durante o primeiro evento oficial, usado como teste da estrutura.
“Apenas 20 mil lugares estarão disponíveis para esse jogo, sendo 16 mil nas arquibancadas inferiores e quatro mil nos camarotes”, disse.
Segundo a Secopa, a distância entre o campo de futebol e o primeiro setor da arquibancada é de 12 metros, o que permite uma visão mais próxima do jogo aos torcedores.
Jogos oficiais
Além da partida pela Copa do Brasil, a Arena Pantanal também tem confirmado para o dia 26 de abril o jogo entre Luverdense x Vasco da Gama, em disputa pela série B do Campeonato Brasileiro.
Edson Rodrigues/Secopa
Gramado ganhou demarcação durante nesta semana
Já em junho deste ano o estádio será palco de quatro jogos da 1ª fase da Copa do Mundo.
O jogo de estreia da Arena Pantanal no Mundial acontece no jogo do dia 13 de junho, a partir das 18h, entre Chile e Austrália, na luta pela classificação no Grupo B.
O segundo jogo que irá acontecer na Capital será entre Rússia e Coreia do Sul, pelo Grupo H.
A disputa acontecerá no dia 17 de junho, também a partir das 18h.
No dia 21 de junho, a partir das 18h, entrarão em campo, na Arena Pantanal, as seleções da Bósnia e Nigéria, pelo Grupo F.
O último jogo que acontecerá em Cuiabá será no dia 24 de junho, a partir das 16h, entre Colômbia e Japão, pelo Grupo C.
A obra
Com 97% das obras concluídas, a Arena Pantanal está orçada em R$ 570 milhões, segundo a última revisão da Matriz de Responsabilidade, feita pelo Governo Federal.
O estádio terá capacidade total para abrigar 44 mil torcedores, após o evento.
Durante a Copa, o estádio, que tem 300 mil m², possuirá capacidade para 41.390 torcedores.
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