8 de outubro de 2012

Fiscalização da cama de aviário permanece ativa em MG


Belo Horizonte - Para manter a classificação do Brasil como região de risco insignificante em relação à doença da “vaca louca” (Encefalopatia Espongiforme Bovina -EEB) e coibir o uso da cama de aviário no estado de Minas Gerais, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) fiscalizou de janeiro a setembro, 52 propriedades localizadas em todas as regiões do estado. No total, foram interditados 4.634 bovinos em 18 estabelecimentos rurais. 

A meta é fiscalizar até dezembro, mais 15 propriedades, sendo que este número pode aumentar de acordo com denúncias que informam os dados da propriedade que utilizam a cama de aviário. 

Os estabelecimentos notificados com irregularidades estão localizados em Pará de Minas, Lagoa Formosa, Luz, Ponte Nova, Rio Casca, Arinos e Pitangui, locais considerados polos de avicultura no estado ou que possuem bovinos criados em sistema de semi confinamento. Essas regiões possuem normalmente, grande oferta e comércio ilegal de produtos que contenham proteína ou gordura de origem animal (cama de frango). 

São subprodutos de origem animal, a cama de frango, farinha de sangue, de carnes e ossos, de resíduos de açougue, dejetos de suínos, sangue e derivados, entre outros. Eles são proibidos por lei na alimentação de ruminantes e trazem sérios prejuízos aos produtores rurais e a bovinocultura estadual e nacional. A proibição é uma determinação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e acontece desde 1996. 

O produtor que utilizar esses subprodutos para alimentar seu rebanho pode responder criminalmente por infringir leis federais, além de colocar em risco a saúde dos animais e da população como um todo. 

Em Minas, é função do IMA fiscalizar os alimentos consumidos por bovinos, bubalinos, caprinos e ovinos em estabelecimentos de criação e acompanhar a destinação dos animais que ingerem alimentos compostos por subprodutos proibidos. As fiscalizações são feitas constantemente em todo o estado com o intuito de evitar doenças como a Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) e o Botulismo nos rebanhos. 

Segundo o diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, os produtores estão mais conscientes sobre a proibição da cama de aviário na alimentação de ruminantes, mas é necessário manter a vigilância. “Há um trabalho sistemático para coibir seu uso e de outros subprodutos proibidos para evitar prejuízos ao rebanho e o surgimento de enfermidades no estado”, explica. 

Ainda segundo Altino Rodrigues, tais ações dependem diretamente da participação ativa dos pecuaristas, que devem denunciar qualquer irregularidade ao IMA. “Isso colabora para o andamento positivo da economia no setor e para manter o status sanitário de Minas em relação à sanidade animal”, completa.

Proibição da cama de aviário

O principal motivo da proibição desses produtos é o risco que oferecem à sanidade do rebanho nacional. Podem causar a "Vaca Louca", doença que pode ser transmitida através de uma proteína chamada prion, presente em animais infectados. Esse prion pode estar presente na cama de frango, visto que as aves podem se alimentar de produtos que contenham proteína e gordura de origem animal. É esse o motivo da proibição do uso do produto.

Porém, o Brasil é considerado região de risco insignificante para a doença da "Vaca Louca". E o IMA, na intenção de preservar esse status, realiza a fiscalização de alimentos de ruminantes em estabelecimentos rurais e o monitoramento mensal de todos os bovinos importados presentes em propriedades de Minas, diminuindo assim, o risco do surgimento da doença. 

O botulismo é outra doença ocasionada pelo uso desses subprodutos. Ocorre devido à ingestão da toxina do Clostridium botulinum que pode ser encontrada no meio ambiente, em carcaças de animais, fezes e até mesmo no tubo gastrointestinal de animais mortos. Causa paralisia muscular do animal, levando-o à morte. No entanto, a cama de aviário pode ser utilizada de maneira legal como adubo, na agricultura.


Fonte: Ascom Emater Minaas Gerais | leticia.novais@ima.mg.gov.br


Curso de agroecologia para agricultores e estudantes em Irecê


Salvador - Promover uma agricultura familiar socialmente justa, economicamente viável e ecologicamente sustentável, são os objetivos da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola(EBDA), vinculada a Secretaria de Agricultura (Seagri), ao promover práticas agroecologicas. Com base nesse princípio, começa amanhã (9) e vai até quinta-feira (11), mais curso de agroecologia voltado para agricultores familiares e estudantes da área agrícola, promovido pelo Centro de Formação de Agricultores Familiares de Irecê (Centrefértil), unidade da EBDA. 

Os diálogos serão conduzidos pelo engenheiro agronômo e chefe do Escritório Local de Ibititá, Edvaldo Reinaldo. O curso terá carga horária de 18 horas, divididas em aulas teóricas e práticas. Os participantes conhecerão os perigos dos agrotóxicos, formação do solo, história da agricultura, importância e princípios da agroecologia, adubação com o uso de biofertilizantes e matéria orgânica, além do controle de doenças e pragas sem o uso de insumos químicos.

Nas aulas práticas, os agricultores familiares e estudantes visitarão uma propriedade no munícipio de Jussara, na região de Irecê, com a finalidade de vizualizarem as plantas da caatinga, com ênfase para produção de biofertilizantes, compostagens e inseticidas naturais. “Nesta visita técnica iremos conhecer a experiência de um agricultor que vive da agricultura de base ecológica, onde os participantes terão a oportunidade de questionar o produtor sobre os benefícios de uma propriedade em transição agroecológica ”, explica o engenheiro.

“Vamos demonstrar para os agricultores que são possíveis a prática da agricultura sustentável sem prejudicar o meio ambiente, sem utilização de veneno que contamina alimentos, a água e os solos, causando doenças e mortes nos homens e nos animais”, conclui ele.

Fonte: Ascom EBDA | imprensa@seagri.ba.gov.br | (71) 3115-2737 / 2767 / 2794


Agricultor que aderir ao Garantia Safra pode receber R$ 760


Em caso de perda de 50% ou mais da plantação provocada por seca ou excesso de chuva os agricultores recebem o seguro (foto: Ascom/Seagri)
Maceió - Já estão abertas as inscrições para o Garantia Safra no ano agrícola 2012-2013. Os agricultores interessados devem procurar os escritórios locais e regionais do Instituto de Inovação para o Desenvolvimento Rural Sustentável (Emater/AL) ou os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais.

O período de inscrições segue até fevereiro de 2013. “Mas é importante que o agricultor se antecipe. Os agricultores que forem selecionados vão receber um boleto que deve ser pago para garantir a adesão. Esse boleto equivale a 1,25% do valor do seguro”, explicou o coordenador do programa em Alagoas, José Antônio dos Santos.

Segundo ele, o boleto será no valor de R$ 9,50 e, em caso de perda de 50% ou mais da plantação provocada por seca ou excesso de chuva, o agricultor recebe um seguro de R$ 760. “A perda é comprovada por meio de laudos emitidos pelos técnicos. Esses documentos são enviados ao Ministério do Desenvolvimento Agrário, que compara com dados meteorológicos da região”, citou o coordenador.

Para o secretário de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário, José Marinho Júnior, o importante é que o agricultor consiga plantar e colher para, dessa forma, produzir alimento e gerar renda. “Mas, em casos excepcionais, se não houver produção, ele deve estar protegido por esse seguro, por isso alertamos os agricultores e fazemos um trabalho de mobilização junto às Prefeituras Municipais, que também devem aderir ao programa”, comentou o secretário.

O Garantia Safra cobre as culturas de mandioca, feijão, arroz, algodão e milho, desde que cultivadas na região abrangida pelo programa. Em Alagoas, 38 municípios estão nessa área, que inclui Agreste, Bacia Leiteira e Sertão. Para o ano agrícola 2012-2013, o Estado dispõe de 30 mil cotas.

Fonte: Ascom Seagri Alagoas | Diego Barros |diegojornalista@yahoo.com.br

Crédito especial para agricultores de Santa Rosa


O prazo para a contratação das operações se encerra em 31 de janeiro de 2013. O crédito pode ser acessado em casos de reconstrução ou revitalização das unidades familiares de produção
Porto Alegre - A liberação da linha de crédito especial, que beneficia agricultores familiares de municípios que decretaram situação de emergência ou estado de calamidade pública, começou na última quinta-feira (4/10) nos 48 municípios que pertencem à jurisdição da Superintendência Regional do Banco do Brasil de Santa Rosa.

“O objetivo foi marcar o início efetivo das contratações e liberações de crédito ao amparo da linha Pronaf Investimento Especial. Somente no último dia 4, foram contratadas, em 48 agências, 225 operações, e liberado o total de R$ 2.150.000,00”, afirma o superintendente do Banco do Brasil, na região de Santa Rosa, Vilson Paulo Ames.

Pode ter acesso ao crédito todo o agricultor familiar que possua Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) e que seja morador de municípios da região Sul do país onde foi decretado estado de calamidade pública ou situação de emergência em função da seca, com reconhecimento do Ministério da Integração Nacional, no período de 1º de dezembro de 2011 a 30 de abril de 2012. “Temos uma expectativa de que possam vir a ser beneficiadas 15 mil famílias na nossa região, falando em termos de potencial, mas vai depender da existência de projetos viáveis e enquadramento regulamentar das demandas e regularidade cadastral dos interessados”, destaca Ames.

Em Entre-Ijuís, um dos municípios contemplados, o benefício deve fazer diferença, segundo os extensionistas locais da Emater/RS-Ascar, Márcia Dezen e Nélio Nevinski, uma vez que diante da estiagem ocorrida neste ano muitos agricultores se descapitalizaram devido às perdas na safra de soja. Assim, o crédito permite a reestruturação da capacidade produtiva das propriedades.

Como acessar o crédito
A partir das demandas dos agricultores, e se estiverem habilitados a acessar este financiamento, extensionistas rurais da Emater/RS-Ascar devem visitar as propriedades para avaliarem a real necessidade e viabilidade do financiamento. Um projeto técnico deve ser elaborado e, após a contratação, num prazo de até 180 dias, será realizada uma visita para constatar a execução do investimento na propriedade.

O prazo para a contratação das operações se encerra em 31 de janeiro de 2013. O crédito pode ser acessado em casos de reconstrução ou revitalização das unidades familiares de produção; práticas de uso, manejo e conservação do solo e da água (correção da acidez e fertilidade); implantação de projetos de irrigação; formação e melhorias de pastagens (gado leiteiro); produção e conservação de forragem destinada à alimentação animal; entre outros investimentos, sempre que comprovada a viabilidade técnica e econômica.

Como ponto de partida, o agricultor interessado deve procurar o Sindicato ou Cooperativas de Produção envolvidas, que orientará sobre as possibilidades de financiamento e as demais condições. “Havendo um enquadramento prévio, a listagem passa para o Banco do Brasil, que faz as verificações cadastrais internas e retorna informando sobre a possibilidade de acolhimento da proposta. A partir daí, passa para a assistência técnica, preferencialmente da Emater, para a elaboração dos projetos. Comprovando-se a viabilidade técnica e econômica do projeto, a proposta é acolhida no Sindicato pelo convênio e é processada a contratação”, explica o superintendente do Banco do Brasil.

Taxas
O juro desta linha de crédito é de 1% ao ano, sendo que o benefício do bônus adimplência é de 20%. “Ou seja, parcelas pagas com pontualidade terão um rebate de 20% no seu valor”, esclarece Ames.

Segundo o assistente técnico regional da Emater/RS-Ascar em Crédito, Gilberto Jaenisch, o benefício pode ser de até R$ 10mil, com prazo de pagamento de até dez anos, incluídos até três anos de carência, a ser estabelecido com base no cronograma físico-financeiro constante do projeto técnico.

Fonte: Ascom Emater/RS-Ascar - Regional de Santa Rosa | Deise Froelich | dfroelich@emater.tche.br |(55) 3512-6665


6 de outubro de 2012

Produtores realizam 10º Festival do Caju na Chapada dos Guimarães


Festa do Caju
Chapada dos Guimarães - A Associação de Pequenos Produtores Rurais do distrito do Rio da Casca, (38 km de Chapada dos Guimarães) realizou durante cinco dias (25 a 30/09), o 10º Festival do Caju. O evento conhecido como Cascaju, teve a parceria da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) e Prefeitura Municipal de Chapada dos Guimarães.

Com objetivo de divulgar e fomentar a tradição da comunidade na fabricação de doces, pães e outros com a fruta do caju, participaram do evento mais de 80 pessoas, entre alunos da Escola Municipal Rio da Casca, moradores e produtores rurais. Os participantes tiveram a oportunidade de conferir a palestra sobre o cultivo de plantas frutíferas, proferida pelo engenheiro agrônomo da Empaer, Reginaldo Bosco Gomes.

A extensionista social da Empaer, Deusimar Muniz, explica que foram cinco dias de várias atividades entre oficina de desidratação de frutas, gincanas culturais, esportivas e recreativas, concurso de miss e baile. Segundo Deusimar, a oficina de desidratação de frutas, coordenada pela pesquisadora da Empaer Maria Elianai, apresentou dois tipos de desidratadores de frutas, sendo um solar e outro elétrico. Foi mostrado aos participantes que a desidratação é definida como secagem pelo calor produzido artificialmente, sob condições de temperatura, umidade e corrente de ar, cuidadosamente controladas retirando a água das frutas.

Mais de 20 famílias, da comunidade Rio da Casca, utilizam o fruto do caju como fonte de renda, seja para fabricação de doces, salgados, pães e outros. De acordo com extensionista social da Empaer, Deusimar, a comunidade utiliza uma área de 2 hectares com o plantio da fruta. “O festival este ano contou com a participação dos estudantes, que estão aprendendo sobre os costumes e tradição e fonte de renda de seus familiares. Nos próximos anos, eles que irão produzir pela comunidade”, esclareceu.

O 10° Festival do Caju encerrou a festa com o baile de confraternização e eleição da miss Cascaju, que teve como vencedora a estudante do 9º ano, Michele Moreira e a princesa eleita foi a estudante do 2º ano, Aneline, que receberam a premiação da secretária de Assistência Social, Roseli Mascarroz Belfort.

Fonte: Ascom Empaer | Rosana Persona |comunicacao@empaer.mt.gov.br



 

Agricultura familiar no amazonas tem R$ 135,6 milhões


Manaus - A agricultura familiar no Amazonas ganhou reforço de cerca de R$ 135,6 milhões provenientes do Plano Safra 2012/2013 do Governo Federal. Os recursos são destinados para financiamento de produtores rurais, assistência técnica e para os programas de compras de alimentos desenvolvidos pelos governos federal e estadual.

Para o governador Omar Aziz, os recursos reforçam a política estadual de desenvolvimento do setor primário, lançada por ele em julho deste ano, por meio do programa Amazonas Rural. “Acho que estamos avançando, e, a médio e longo prazo essa realidade irá mudar”, disse o governador, ao se referir aos principais desafios
do setor, que são a regularização fundiária, assistência técnica e o acesso ao crédito.

“Hoje temos mais de 200 mil pessoas trabalhando na agricultura familiar no Amazonas. É um contingente grande de pessoas que precisam de assistência técnica, regularização fundiária, e recursos para fazer investimentos necessários e ter uma qualidade de vida cada vez melhor”, ressaltou. Outro ponto destacado pelo governador foi a infraestrutura, principalmente no que se refere às condições das vicinais.

“Não basta produzir se os produtores não têm pra quem vender, não há preço de mercado e condições para escoar a produção”, observou, ao reafirmar que o Programa Amazonas Rural está sendo monitorado por ele para que avance
nestas questões.

O governador ressaltou, ainda, o caráter diferenciado da região, principalmente em relação às sucessivas secas e cheias que prejudicam a produção, e agradeceu pela decisão do Governo Federal em estender para todo o território nacional o Seguro Safra. O benefício é destinado aos produtores que perdem a produção por ocasião de fenômenos naturais, como a seca do Nordeste e agora poderá ser acessado também pelos produtores afetados pela cheia no Amazonas.

Valores – O valor liberado pelo Plano Safra no Amazonas é de R$ 135.694.666,89. Desse recurso, R$ 100.000.000,00 (sendo R$ 50 milhões de investimentos e R$ 50 milhões de custeio) são oriundos dos programas de Crédito Rural; R$ 11.738.466,67 de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER); R$ 822.222,22 de Programa de Aquisição de Alimentos (PAA); e R$ 23.133.978,00 de repasse do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Aproximadamente 61 mil famílias da agricultura familiar serão beneficiadas com os recursos no Estado. No geral, o Plano Safra 2012/2013 conta com recursos na ordem de R$ 22,3 bilhões a serem aplicados em todo o país. Um investimento recorde, segundo o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). A verba é para ampliar a produção de alimentos, incrementar a produtividade e melhorar a renda dos produtores.

Plano Safra – O Plano Safra da Agricultura Familiar foi criado pelo Governo Federal com o intuito de promover o desenvolvimento do país por meio de um conjunto de medidas executadas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário para qualificar e articular este importante setor produtivo do país.

Fonte: Idam/AM|idam@idam.am.gov.br

FestFlor movimenta cadeia produtiva


Brasília - A terceira edição da FestFlor Brasil — Feira Nacional da Cadeia Produtiva de Flores e Plantas Ornamentais — impressiona pelo tamanho e qualidade dos produtos. São mais de 200 estandes instalados na ExpoBrasília, no Parque da Cidade, com o melhor da produção da floricultura, além de acessórios, produtos, decoração e gastronomia. A feira foi aberta oficialmente na noite desta quinta-feira (4), com a presença da primeira-dama do Distrito Federal, Ilza Queiroz.

O secretário de Agricultura, Lúcio Valadão, afirmou que o GDF vem apostando na floricultura de forma intensa, liberando crédito, prestando assistência técnica, qualificando produtores e abrindo oportunidades de comercialização. “Mas vamos fazer mais: em breve, a cooperativa Multiflor terá um caminhão e um galpão que vamos ceder por meio de convênios assinados”, garantiu Lúcio. A cooperativa, localizada no núcleo rural Rio Preto (região administrativa de Planaltina), foi apontada pelo secretário como um exemplo para o DF. “Esse trabalho nos mostra que é possível transformar a vida das pessoas, permitindo que mais gente tenha acesso a recursos. Nosso papel é fomentar a floricultura”, concluiu Lúcio Valadão.

A primeira-dama do DF, Ilza Queiroz, ressaltou o trabalho das mulheres da Multiflor como um exemplo. “Além de trazer prazer, essa atividade traz desenvolvimento e tem valorizado as agricultoras”, observou. Ilza caminhou pela FestFlor e conversou com alguns produtores, paisagistas e com as cooperadas da Multiflor. Para a primeira-dama, o crescimento da feira simboliza o crescimento da floricultura. “Temos chance de aumentar ainda mais a nossa produção e esperamos que a FestFlor no próximo ano seja num espaço maior”, acrescentou.

Para o presidente da Emater-DF, José Guilherme Leal, o crescimento da floricultura no Distrito Federal é uma oportunidade de aumento de renda para o agricultor familiar. “A FestFlor demonstra a beleza da produção rural e aproxima a população urbana do trabalho que temos desenvolvido no campo”, acrescentou. José Guilherme fez questão de elogiar o empenho de toda a equipe da empresa na organização do evento.

Atrações — Além da exposição de flores e plantas ornamentais, a FestFlor tem cursos, palestras e oficinas. A programação é voltada não apenas para produtores, decoradores e paisagistas, mas também para o público em geral. Mostras de paisagismo e arte floral também são destaques da feira, além do Roteiro Burle Marx — um city tour aos jardins mais famosos de Brasília e do Rio de Janeiro, projetados pelo renomado artista plástico brasileiro Roberto Burle Marx.

Paralelo à FestFlor, ocorre também o Congresso de Paisagismo, realizado em parceria pela Emater-DF, Novacap e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-DF). Debates técnicos, novas tecnologias, troca de experiências e capacitação profissional estão entre as atividades do congresso.

Serviço

FestFlor — Feira Nacional da Cadeia Produtiva de Flores e Plantas Ornamentais
Local: ExpoBrasília, no Pavilhão do Parque da Cidade.
Data: De 4 a 7 de outubro.
Horário: 04 e 05 de outubro - das 14h às 22h; 06 e 07 de outubro (sábado e domingo) - das 10h as 22h.
Entrada Franca
Para inscrição em oficinas e palestras: 1kg de alimento não perecível

Fonte: Emater/DF|Texto:Rinaldo Costa|ascomematerdf@gmail.com



Comunidade aprende a produzir horta em pequenos espaços


Ao lado dos adultos, as crianças participaram da atividade realizada pela Emdagro que, ao fim da ação, doou bandejas com mudas de plantas para o início das hortas

Aracaju - Com o objetivo orientar a população local na implantação de hortas orgânicas em terrenos baldios e fundos de quintais, buscando melhorar e diversificar a alimentação e reduzir despesas das famílias, essa foi a proposta apresentada numa atividade técnica desenvolvida por técnicos da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), na comunidade Aloque, Bairro Jabotiana, em Aracaju, no último dia 2 deste mês. A atividade envolveu 32 participantes entre homens, mulheres, jovens e crianças.

As engenheiras agrônomas Eugência Maria Ramos e Eliszabeth Denise Campos mostraram a importância e a qualidade nutricional dos alimentos produzidos organicamente, bem como os efeitos do uso de agrotóxicos no organismo humano e no meio ambiente. Orientaram ainda como implantar hortas orgânicas com utilização de materiais, ferramentas e insumos de fácil acesso, por meio da utilização de produtos alternativos de baixo custo e preparo doméstico, a exemplo da urina de vaca, manipueira, extrato de nim, alho, pimenta, plantas repelentes e o cultivo de plantas medicinais, aromáticas e condimentares.

Durante a palestra um momento chamou a atenção dos participantes que foi a prática da utilização de húmus de minhoca e água oxigenada para demonstrar a atividade microbiana existente na matéria orgânica, demonstrando assim sua importância na produção agrícola. “A população sentiu-se motivada a iniciar a atividade, sobretudo as crianças. Percebemos que na atividade, tiveram algumas pessoas que se destacaram por possuir maior ‘intimidade’ com a terra e domínio de técnicas de produção”, comentou a Engenheira Agrônoma, Elizabeth Campos.

“Como encaminhamento para que esse trabalho não pare por aqui, recomendamos o plantio de espécies frutíferas arbóreas e arbustivas na área do CRAS Madre Tereza de Caucutá no próximo ano, assim como sugestionamos a visita dos participantes ao Centro de Formação e Tecnologias em Agricultura Sustentável da Emdagro, no Perímetro Irrigado Jacarecica, em Itabaiana e uma maior articulação com nossos técnicos da Emdagro para a realização de palestras sobre alimentação alternativa e uma prática para o preparo de biofertilizantes e compostagem”, detalhou a Elizabeth.


Fonte: Ascom Emdagro | Carlos Mariz | (79) 3234-2608 | 9979-6765 / 8853-2964 | carlos.mariz@emdagro.se.gov.br

Polvilho de araruta pode ser feito com tecnologia da fécula de mandioca



Belo Horizonte - A mesma tecnologia empregada na fabricação de polvilho de mandioca pode ser adaptada à produção de fécula de araruta. Esta foi a conclusão a que chegou um grupo de produtores da agricultura familiar de Juiz de Fora, Felixlândia e Três Marias. Ao lado de técnicos da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), o grupo participou de recente treinamento prático em uma agroindústria de processamento de mandioca, localizada na comunidade de São Geraldo do Salto, em Felixlândia, município da região central mineira. A iniciativa foi promovida pela Emater-MG.

“Testamos os equipamentos e o resultado foi muito positivo. Podemos afirmar que é possível a utilização deles para a extração do polvilho de araruta”, assegura a coordenadora técnica estadual de Agroindústria Maria da Graça Lima, que acompanhou e coordenou a equipe. Segundo Graça, o processamento da araruta é feito de forma ainda rudimentar, não havendo conhecimento de maquinário especifico para a atividade.

De fato, o “grande gargalo da atividade está no processamento da araruta”, concorda o extensionista de Bem-estar Social do escritório de Juiz de Fora, Cândido Antônio Rocha. Ele, que atua no projeto do banco de sementes e mudas de hortaliças não convencionais do município, sabe do potencial econômico da araruta e dos obstáculos técnicos no processamento artesanal. “Para uma produção maior de polvilho, fica inviável da forma que é hoje. Por isso é importante um treinamento para adaptações de equipamentos”, explica.

De acordo o extensionista, a atividade exige investimento em bons equipamentos, além de pesquisa, e organização dos produtores em associações e a devida adequação à legislação vigente da agricultura familiar (Pronaf). “Esse é um grande desafio, mas é um trabalho bastante promissor”, argumenta, afirmando que tais objetivos têm sido alvo das ações da empresa em Juiz de Fora. Com o banco de sementes e mudas, por exemplo, a Emater-MG vem incentivando desde 2009, o resgate de 14 espécias de hortaliças tradicionias que andavam quase esquecidas ou em extinção, entre elas, ora-pró-nobis, jacatupé, azedinha, peixinho, taioba, açafrão, cará, mangarito e outras, além da araruta, segundo Cândido.

“O foco é fortalecer a alimentação dos produtores, incentivando o consumo desses produtos, mas quatro famílias de agricultores comercializam as chamadas hortaliças não convencionias, na Feira da Agricultura Familiar, projeto coordenado pela Emater-MG em Juiz de Fora, desde 1981”, informa Cândido. Conforme o técnico de Bem-estar Social, no município 36 famílias cultivam essas hortaliças, sendo que oito delas se dedicam mais ao plantio da araruta. É o caso do produtor famíliar Asséde Gonçalves de Oliveira que conta com a ajuda da esposa Rita Aparecida Resende e um empregado para o plantio e a fabricação do polvilho, uma vez que os dois filhos do casal trabalham fora.

No ano passado, Gonçalves plantou cerca de 300 metros quadrados de araruta em sua propriedade, o que lhe rendeu 187 quilos da finíssima farinha. Um resultado que agradou o produtor e o motivou a apostar mais no plantio e processamento da hortaliça. “É uma planta de produtividade boa, por isso plantei 600 metros quadrados este ano”, conta. Asséde também participou do treinamento em Felixlândia e saiu mais animado com o teste do mesmo maquinário para o processamento da araruta. “Tirei fotos e estou tentando montar os equipamentos”, revela, depois de admitir que a fabricação da fécula é mesmo muito trabalhosa, por ser ainda manual. Segundo ele, quase toda a sua produção de 2011 foi empregada na fabricação de quitandas, feitas pela esposa. O restante do produto foi vendido a R$ 35 o quilo, em Brasília.

Segundo o extensionista Cândido, com o polvilho de araruta pode-se preparar, bolo, biscoito e minguau, entre outras iguarias. De acordo o técnico, mesmo sendo um produto diferenciado, por ser indicado para a alimentação de pessoas com intolerância ao glúten ou com a doença celíaca, ele ainda é pouco encontrado no mercado. E isso, conforme o profissional de Bem-estar Social, é revelador do potencial comercial da fécula. “Fiz um levantamento na internet e só consegui localizar uma empresa na Bahia que produz este tipo de polvilho, em escala comercial. Aqui é mais produzido para consumo doméstico. Apurei que, na Bahia o quilo sai por R$ 40”, informa.

Fonte: Ascom Emater-MG | imprensabh@emater.mg.gov.br |(31) 3349-8021

5 de outubro de 2012

Participe - HOJE LOGO MAIS - A PARTIR DAS 19:30 hs - do 2º Abala Cuiabá - Evento Gospel - Presença de Marcus Salles

SERÁ HOJE !!
DAQUI A POUCO VAMOS NESSA!!!!
SHOW COM MARCOS SALLES
E BANDA


O 2º Abala Cuiabá, será um evento Gospel, com apresentação de várias bandas gospel ( Banda Vida e Voz, Louvou Aliança, Jedutum, Angielle e outros), com destaque para a apresentação principal e especial do Marcus Salles e Banda, ex - integrante da Banda Quatro por Um, e ministração da palavra de Deus, o evento será realizado na sede da Igreja do Ministério Voz da Verdade - CN, na Avenida Miguel Sutil, ao lado da Feira do Verdão, no dia 05 de outubro de 2012, HOJE  a partir das 7:30 hs.


COMPRE UM CUPOM DO 2 ABALA CUIABÁ E CONCORRA  A UMA MOTO HONDA FAN NO REFERIDO  EVENTO.


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contatos:

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ministeriovozdaverdadecn@hotmail.com 
(65) 3637 4637