13 de setembro de 2012

ROTEIRO DE TURÍSMO - PANTANAL DE PONTA A PONTA


ROTEIRO - PANTANAL DE PONTA A PONTA
Foto (SEDTUR)

PANTANAL - MATO GROSSO 


Roteiro Pantanal de Ponta a Ponta 

INFORMAÇÕES BÁSICAS SOBRE OS MUNICÍPIOS 

Poconé, é um município brasileiro do estado de Mato Grosso. Se situa á 108 km de Cuiabá, foi descoberta por Luiz de Albuquerque de Melo Pereira e Cáceres, em 1777, após ouro ter sido descoberto. Seu primeiro nome foi Beripoconé, nome proveniente de uma tribo indígena que habitava a região. Em 21 de janeiro de 1781, sob ordens deLuís de Albuquerque de Melo Pereira e Cáceres, Antonio José Pinto de Figueiredo criou a Ata de fundação do Arraial de São Pedro d’El Rey. O nome Arraial de Beripoconé não foi usado pelo gentílico ser considerado bárbaro, derivando do gentio "habitou nesta paragem". 

Localiza-se a uma latitude 16º15'24" sul e a uma longitude 56º37'22" oeste, estando a uma altitude de 142 metros. Sua população estimada em 2004 era de 31.243 habitantes 

A rodovia foi construída para atravessar o Pantanal. No plano original, a rodovia deveria sair de PoconéMato Grosso, e chegar a cidade de CorumbáMato Grosso do Sul, fronteira com a Bolívia

Na construção da estrada, foram verificados muitos problemas, tais como muitas áreas alagadas e rios a atravessar, sendo feitas pontes de madeira, em sua maioria, para passar por essas áres, que mesmo assim, em certas épocas do ano -na época das chuvas - certos trechos da rodovia ficam interditados, ou precariamente abertos somente a veículos apropriados. 

Ao chegar ao Rio Cuiabá foi verificado que não seria possível atravessar sem que fosse construída uma grande ponte, fazendo com que o projeto fosse terminado nesse ponto, que hoje é conhecido como Porto Jofre

Atualmente cogita-se a retomada da conclusão da Transpantaneira por causa da proximidade de eventos importantes como a Copa do Mundo de 2014 e Olimpiadas de 2016, ambas serão realizadas em território brasileiro.[1]

Cáceres, é um município do estado brasileiro de Mato Grosso localizado na mesorregião Centro-Sul do estado e na microrregião do Alto Pantanal. Tem uma população de 86.805 segundo o IBGE em 2008, faz fronteira com a Bolívia. O município tem grande importância para o Pantanal que é considerada a Capital do Pantanal), pois serve de acesso terrestre a região. Cáceres se destaca no turismo histórico e esportivo. Encontra-se situada numa das regiões mais privilegiadas do pantanal matogrossense, visto que ostenta uma das maiores potencialidades turísticas do estado, ou seja, a grandiosidade e a beleza do Rio Paraguai e seus afluentes. Se desenvolve em torno da pesca esportiva sendo sede de um evento mundial: o Festival Internacional de Pesca (FIP), registrado no Guinness Book como o maior campeonato de pesca do mundo em águas fluviais. 

Barão do Melgaço, é um pantaneiro dos municípios de Mato Grosso. Apenas 2,5% de seu território está em terra firme, o restante é puro Pantanal. O município possui boa infra-estrutura hoteleira e o turismo começa a tomar corpo. A maior atração da região são as baías de Chacororé (possui diâmetro aproximado de 15 Km, e na época das águas é duas vezes maior que a Baía de Guanabara) e Siá Mariana, que se destacam entre tantas outras. Em volta das baías forma-se um imenso viveiro natural. Podemos encontrar em suas margens Pousadas com muito conforto e totalmente integradas à natureza. Créditos: Acervo Superintendência de Turismo de Mato Grosso 


Poconé - Cáceres - Barão do Melgaço detalhes do Turismo. 

O Pantanal é a maior planície afagável do mundo, tem como portão de entrada os municípios de Poconé, Cáceres e Barão do Melgaço, a vida neste bioma é regida pelo ciclo das chuvas. A fauna nativa já está adaptada às mudanças do ciclo das águas, com as cheias e vazantes, quando a água toma conta de tudo, e quando as águas recuam, o gado que foi introduzido pelo homem é transportado para as partes mais altas. Na seca, a água volta aos leitos dos rios e lagoas, deixando florir e verdejar uma flora exuberante e farta. 

Este fenômeno da natureza conhecido como cheias e seca ou sobe e desce das águas faz com que surjam diversas vazantes e lagoas, chamadas de baías, habita natural para os jacaré, e as salinas pantaneiras - lagoas azuis e verdes de água salobra isoladas nas colinas estão protegidas das inundações, ainda são um grande mistério para geólogos e arqueólogos. 

A Fauna de destaca pela presença marcante da arara azul, considerada extinta mas ainda é vista voando aos bandos, garças, biguás, cabeça-seca, colhereiros, e tuiuiús reúnem-se em numerosas famílias barulhentas. As onças pintadas, ainda encontradas nas matas ao longo das matas e dos rios, já não são mais tão odiadas pelos fazendeiros que com o advento do turismo tiveram que se acostumaram e fazer adaptações com o felino em detrimento a criação de bovinos 

Os recursos hídricos composto por vários rios da região estão repletos de peixes, sendo um grande atrativo para pesca esportiva e amadora, atraindo pescadores de toda parte do Brasil, ao nascer e por do sol é comum se deparar com o alarido dos pássaros voando rente à água dos rios, quando o sol desponta por entre flores coloridas e matas verdejantes, parece que a luz nasce do fundo dos rios e lagoas, dentre as copas das árvores e se espalha pela imensidão das águas que inundam o Pantanal, tornando a paisagem ainda mais fantástica. 

Poconé, Cáceres e Barão de Melgaço fazem as honras e recebem os visitantes com hospedagens em Pousos Pantaneiros, restaurantes a base de culinária pantaneira, manifestações culturais. 

O Sesc Pantanal “Porto Cercado” tem suas instalações tipo resort, dentro de uma RPPN com 106 mil há de área preservada e várias ações desenvolvidas com responsabilidade social e ambiental. 

A Transpantaneira é um espetáculo a parte “Estrada-Parque”, com 152 quilômetros de pista estreita toda de terra, pontes em madeira – uma aventura a ser encarada de preferência na companhia de um guia e a bordo de veículos potentes e adaptados para esta viagem. 


COMO CHEGAR 

A partir de Cuiabá: 

Pela BR-070 leva a Poconé (108 km) 

Cáceres (221 km); e a MT-040 

Barão de Melgaço (103 km). 


ATIVIDADES TURÍSTICAS DO PANTANAL DE PONTA A PONTA 

Cavalgada - (em Poconé Cáceres e Barão do Melgaço), passeio a cavalos pantaneiros nas pousadas com duração de aproximadamente 30 minutos. 

Passeio de Barco - (Rio Cuiabá, Rio Bento Gomes, Rio Claro e Paraguai - (em Poconé, Cáceres e Barão do Melgaço), para contemplação do por do sol e happy hour pantaneiro, onde pode-se degustar petisco da culinária pantaneira 

Barco Hotel - (Rio Cuiabá, Rio Bento Gomes, Rio Claro e Paraguai - (em Poconé, Cáceres e Barão do Melgaço), para, hospedagem alimentação, pesca esportiva e contemplação do por do sol e happy hour pantaneiro, onde pode-se degustar petisco da culinária pantaneira. Em Cáceres pescaria esportiva, visita a reserva Taiamã descendo o Rio Paraguai. 

Caminhadas a pé - (em Poconé, Cáceres e Barão do Melgaço) 

Passeio de Bicicleta- (em Poconé, Cáceres e Barão do Melgaço) 

Pesca Esportiva - (em Poconé, Cáceres e Barão do Melgaço) 

Safári fotográfico - (em Poconé, Cáceres e Barão do Melgaço), pelo Rio Paraguai com barco à motor, ou de veículo na Transpantaneira , onde com inúmeras espécies de aves e mamíferos, como garças, colhereiros, araras azuis, jacarés, capivaras,etc. 

Observação de Onças: de barco no Rio Cuiabá, passando pelo Rio três irmãos, São Lourenço, Corixo Negro e Rio Piquiri, com a possibilidade de encontrar a onça pintada, esta possibilidade também acontece na Reserva Taiamã. - *** Nos meses de junho a outubro a possibilidade é de 80% a 90% de- se encontrar a onça pintada nas margens dos rios e matas adjacentes*** 

Focagem de noturna de animais - jacarés, capivaras, pacas, tatus etc - (em Poconé, Cáceres e Barão do Melgaço) 

Observação de aves – (Poconé) 

Observação de macacos – (Poconé) 

Observação da flora - (em Poconé Cáceres e Barão do Melgaço) 

Mergulho na Dolina da Água Milagrosa - A Dolina é circular cercada por paredões de todos os lados. Para descer até a água, utiliza-se uma escada íngreme, são 850m de trilha, e 154 degraus até a plataforma de observação e mergulho. As águas do lago tem suposto poder medicinal. No passado, os escravos curavam-se nestas águas. Durante a seca, as águas ganham coloração azulada. Na cheia as águas ficam esverdeadas. A pesca é proibida e o mergulho é permitido somente com dive-master, fazer um mergulho de flutuação para contemplação (mergulho "batismo" ) 

Vivenciar a Cultura - (Grupos de Siriri e Cururu em Poconé Cáceres e Barão do Melgaço) 

Vivenciar a Cultura - (Grupo Mascarados a apresentação da Cavalhada em Poconé) 

Visitar Centro Histórico (Cidades Poconé, Cáceres e Barão do Melgaço) 

Praticar o Turismo Rural – Lida com cavalos e gado pantaneiro, contatos com a agricultura pantaneira 

Praticar o Ecoturismo – Turismo de natureza 

Apreciar a Gastronomia Pantaneira - (em Poconé, Cáceres e Barão do Melgaço) 

Compras de Artesanato - (em Poconé, Cáceres e Barão do Melgaço) 

Visitar em Poconé -   um Pequeno Museu onde contém algumas fatos históricas da região, além da Casa da Cultura abriga o acervo histórico do Grupo Mascarado, o destaque do Centro Histórico onde está a Igreja Matriz - realização de um city tour no patrimônio histórico acompanhamento de guia 

Visitar em Cáceres -  a Orla do Rio Paraguai o Centro Histórico a Igreja Matriz, a sede da SEMATUR - realização de um city tour no patrimônio histórico acompanhamento de guia 

Visitar em Barão do Melgaço  - a Orla do Rio Cuiabá e o Centro Histórico - realização de um city tour no patrimônio histórico acompanhamento de guia 

Apreciar a gastronomia regional pantaneira. 
Tudo isto pode ser realizado 06 dias, 05 noites 

Pantanal de Ponta a Ponta 
O Pantanal pode ser visitado durante parte do ano. Quando de preferência nos meses Abril à Novembro, onde se tem mais facilidade de transitar pelas estradas de chão 


Cuiabá/Caceres –MT 

1º Dia  — Desembarque no aeroporto Marechal Rondon, Cuiabá-MT, conhecida como Cidade Verde. Após o desembarque, um breve city tour em Cuiabá, visitando alguns pontos turísticos e históricos da Capital e em seguida viagem para Cáceres à 215 km da capital por estrada asfaltada, chegada em Cáceres para city tour com visitação: APAC — Associação Pantaneira dos Artesãos de Cáceres, após city tour de aproximadamente 01:30h. Check-in no hotel na cidade de Cáceres, jantar típico ás margens do rio Paraguai — apresentação cultural com Grupo Tradição — Pernoite. 


Cáceres -MT 

2º Dia  - Após café da manhã ás 07h, check-out no hotel em Cáceres com destino a Pousada Ecológica, percorrendo 4km de estrada asfaltada + 8km de estrada de chão, chegada na pousada, coquetel de boas vindas no estilo pantaneiro, acomodações e apresentação das atividades previstas neste dia: trilhas ecológicas para observação de tucanos, araras, capivaras e bugios, entre outras espécies encontradas na região. Almoço e descanso. À tarde cavalgada nos campos da pousada, logo após a cavalgada sairemos para um safári de barco para apreciação das belezas naturais da região pantaneira com contemplação do belíssimo por do sol, jantar e pernoite. 

Cáceres/Poconé - MT 

3º Dia - Após café da manhã Pousada saída às 07h para visita à Dolina da Água Milagrosa (A Dolina é circular cercada por paredões de todos os lados. Para descer até a água, utiliza-se uma escada íngreme, são 850m de trilha, e 154 degraus até a plataforma de observação e mergulho. As águas do lago tem suposto poder medicinal. No passado, os escravos curavam-se nestas águas. Durante a seca, as águas ganham coloração azulada. Na cheia as águas ficam esverdeadas. A pesca é proibida e o mergulho é permitido somente com dive-master. Localização: A 22 km de Cáceres, estrada de terra com várias porteiras no caminho). lá poderemos fazer um mergulho de flutuação para contemplação (mergulho "batismo" opcional não incluso no pacote) após visitação e almoço seguiremos viagem para cidade de Poconé (via terrestre), estrada asfaltada à 100 km de Cuiabá, chegada prevista para jantar na Pousada no Pantanal. Após jantar focagem noturna, pernoite. 

Poconé - Transpantaneira - MT 

4º Dia  - 5:30h Alvorecer com trilhas próximas a pousada para assistir a natureza acordando, retorno para café da manhã, logo após, cavalgada para observação da fauna e flora pantaneira, retorno para almoço. À tarde passeio fluvial pelos corixos e canais pantaneiros onde a natureza se apresenta exuberante para os visitantes, também será realizada a pesca de piranha (período de Março a Outubro) e em seguida todos são convidados para apreciar o mais belo espetáculo da natureza o "belíssimo por do sol no Pantanal" _Jantar com moda de viola, pernoite. 

5º Dia -   Saída  de Poconé – Barão do Melgaço 

Barão do Melgaço 

Chegando em Barão realização de um breve city tour, visitando alguns pontos turísticos e históricos na cidade, através do Rio Cuiabá, conhecer as Baías de Sinhá Mariana, Baía de Chacororé, Distrito de Mimoso (Terra onde Nasceu Marechal Rondon). 

Ter opção em se hospedar em uma das várias pousadas existentes ás margens do Rio Cuiabá, ou na sede do município apreciar a gastronomia e manifestações culturais da região, passear na orla do Rio Cuiabá. 

Praticar a pesca esportiva, observação da flora e fauna, ecoturismo 

Barão do Melgaço tem apenas 2,5 % de áreas em terras as demais estão alagadas é o Cenário do Grande Pantanal, muito interessante para ser visitado. 


6º Dia  - Barão do Melgaço – Cuiabá 

Retorno para Cuiabá – Aeroporto Marechal Rondon. 


SEGMENTOS/ATIVIDADES TURÍSTICAS 

Poconé 

Turismo de Aventura, Turismo Náutico, Ecoturismo; Turismo de Pesca, Turismo Cultural, Turismo Rural 

Cáceres 

Turismo de Aventura, Turismo Náutico; Ecoturismo; Turismo de Pesca, Turismo Cultural, Turismo Rural 

Barão do Melgaço 

Turismo Náutico; Ecoturismo; Turismo de Pesca, Turismo Cultural, Turismo Rural

















FOTOS: SEDTUR






INTERAÇÃO - ON-LINE - AGRICULTURA FAMILIAR SEM LIMITE DE RENDA


Na Argentina, Embratur promove turismo para a Copa


Fonte: IMPRENSA EMBRATUR

Aconteceu nesta terça-feira (11), no maior emissor de turistas para o Brasil, a Argentina que recebeu a 3° edição do Goal to Brasil, evento de promoção dos destinos brasileiros no exterior, realizado pela Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo).

Durante o evento, foram apresentados a agentes de viagem os diversos roteiros turísticos a ser oferecido para o público que virá ao Brasil em virtude da Copa do Mundo 2014. Em cada edição, um estado tem maior espaço para apresentar seus destinos turísticos. Em Buenos Aires, o estado-anfitrião será o Rio Grande do Sul.

O evento contou com a presença de aproximadamente 300 convidados do mercado turístico argentino, dentre profissionais, imprensa, formadores de opinião e autoridades, além dos co-expositores brasileiros representando as 12 cidades-sede da Copa do Mundo. Entre as atrações que o Rio Grande do Sul apresentou aos participantes, destaque para o show com ‘Os Fagundes & Convidados’, considerado um dos principais nomes da música do Sul do Brasil. O repertório contou com chacarera, samba, milonga e o chamamé cantado em espanhol e em português. Além da parte cultural, outro destaque gaúcho foi o cardápio preparado pela Coordenadora Geral da Ala Residencial do Palácio Piratini, Jussara Pereira Dutra, que preparou pratos como: ragu de charque com aipim, galeto ao primo canto, sagu com creme, arroz carreteiro, ambrosia, mouse de cachaça e variedades de brigadeiro gourmet.

Temos dado um destaque especial, em todos os eventos, para a diversidade de nossa gastronomia e nossa música. Nossas pesquisas internas indicam que essas duas formas de expressão de nossa cultura são verdadeiros cartões-postais do Brasil”, afirma Flávio Dino, presidente da Embratur.

O projeto Goal to Brasil seguirá ainda pela França (Paris), Portugal (Lisboa), Canadá (Toronto), Itália (Milão), Espanha (Madri), México (Cidade do México), Alemanha (Frankfurt), Inglaterra (Londres), Peru (Lima), Uruguai (Montevidéu) e EUA (Nova York). A 1° edição do evento foi realizada em julho, no Chile, tendo Brasília como cidade tema e, na Colômbia, em agosto, o tema foi o Brasil.

A ação tem parceria com o Ministério do Turismo, Ministério do Esporte, Ministério das Relações Exteriores/Embaixadas Brasileiras, governo dos estados (secretarias municipais e estaduais de Turismo e da Copa das cidades-sede e FIFA).

O mercado argentino

A Argentina é um dos 17 mercados prioritários de atuação da Embratur. Em 2011, este país foi o 1° maior emissor de turistas para o Brasil, mantendo a posição no ranking em relação a 2010. Somente no ano passado, foram 1.593.775 mil turistas argentinos visitando o Brasil contra 1.399.592 mil no ano anterior. Esses números mostram que a Argentina é responsável por 29,33% do receptivo de visitantes estrangeiros.

Além de ser um dos principais emissores de turistas, a Argentina está localizada na América do Sul, continente considerado prioritário para a promoção dos destinos turísticos brasileiros.

Para alcançarmos a meta de 10 milhões de visitantes em 2020, precisamos investir no turismo intrarregional, muito praticado na Europa”, destacou o presidente da Embratur. Ainda de acordo com ele, é necessário investir na ampliação da malha aérea com esse país para intensificar o fluxo de turistas. Atualmente são 252 frequências semanais e o total de assentos ofertados por semana é 43.184 mil.





12 de setembro de 2012

Lançado documento técnico sobre o cutivo do feijoeiro comum na Região Central Brasileira




Os pesquisadores da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Valter Martins de Almeida, Maria Luiza Peres Villar e Marcílio Bobroff Santaela participaram da atualização do documento técnico sobre o cultivo do feijoeiro-comum na Região Centro-Oeste, para o período de 2012-2014. O documento é uma publicação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que oferece aos produtores rurais dados referentes às épocas de semeadura, cultivares, manejo de solo, correção e fertilização, manejo de pragas, colheita, beneficiamento, armazenamento e tecnologia apropriada para a expansão da leguminosa. 

O documento conta com a participação de pesquisadores de 12 Estados do Brasil: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Tocantins, Acre, Rondônia e Bahia. A chefe adjunta de Transferência de Tecnologia da Embrapa Arroz e Feijão, Maria José Del Peloso, fala que no documento estão contidas informações que auxiliarão os técnicos e produtores de feijão comum nas suas tomadas de decisões, cabendo a eles a adequação das tecnologias ao ambiente do sistema de produção dos diferentes extratos produtivos, a fim de otimizar os rendimentos agronômico e econômico. 

O pesquisador Valter Martins, cita as épocas indicadas para a semeadura do feijoeiro, cultivares, calagem e outros. Conforme Martins, desde o ano de 2000, a Empaer está participando com informações técnicas sobre o cultivo e desenvolvimento da cultura do feijoeiro no Estado de Mato Grosso. Ele ressalta que o feijão é cultivado por uma grande parcela de pequenos produtores rurais e apresenta como cultura importante na sucessão de cultivos ao longo do ano, podendo ser cultivado em período relativamente curto, com ciclo produtivo em torno de 90 dias. 

A pesquisadora da Empaer, Maria Luiza, contribuiu com o documento, enviando informações sobre recomendação de calagem e adubação. Ela ensina que o calcário deve ser aplicado dois a três meses antes da semeadura e incorporado ao solo a uma profundidade de 20 a 30 centímetros. No livro, os produtores poderão encontrar recomendação própria em relação à adubação potássica para o solo. 


Para adquirir o documento de cultivo de feijoeiro comum, entrar em contato com a Embrapa Arroz e Feijão. 

Fone: (0xx62) 3533 2123 - Embrapa/GO 

Fonte: Rosana Persona (Jornalista da Empaer

Empaer de Mato Grosso comemora 48 anos desenvolvendo tecnologias para o campo

A doação de mudas nativas para a Escola Estadual Liceu Cuiabano “Maria Arruda Muller” e celebração ecumênica vão marcar a solenidade de comemoração dos 48 anos da Empresa Mato-Grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão (Empaer). O evento será realizado na segunda-feira (17.09), às 15h, na sede da empresa, em Cuiabá, e contará com a presença do secretário de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf), Carlos Milhomem, diretoria da Empaer, representantes do setor rural e funcionários.

Em Mato Grosso, o serviço de extensão rural foi constituído oficialmente no dia 15 de setembro de 1964, marco histórico para a agricultura e pecuária. O presidente da Empaer, Enock Alves dos Santos, fala que a empresa atua para fortalecer a agropecuária em Mato Grosso e, para isso, desenvolve projetos que valorizam as especificidades regionais e que propõem inovações e alternativas às práticas agrícolas tradicionais. “A Empaer realiza pesquisas que buscam a melhoria da qualidade dos produtos e utiliza de tecnologia para aumentar a produtividade no campo, gerar renda e melhorar a vida dos agricultores”, avalia o presidente.

Segundo Enock dos Santos, a Empaer é o instrumento que o governo dispõe para viabilizar e incentivar a agricultura familiar, priorizando o atendimento sócio-econômico, desenvolvimento, produção de base familiar, assegurando os serviços de assistência técnica, extensão rural, pesquisa e fomento. onta com a força de trabalho de 574 funcionários, distribuídos em 135 escritórios. “Durante 48 anos, a Empaer esteve presente com os agricultores incentivando o desenvolvimento rural e difundindo novas tecnologias para os pequenos e médios produtores, a fim de gerar e garantir o desenvolvimento econômico das famílias rurais” destaca o presidente.

Prestando serviço diferenciado, os técnicos atendem por ano 35 mil agricultores em 94% dos municípios do Estado, com atuação em 458 assentamentos e 864 comunidades rurais. Em comemoração ao aniversário, o viveiro da Empaer fará a doação de mudas nativas para o Liceu Cuiabano, que serão distribuídas no dia 21 de setembro, quando será realizada a Feira de Ciências na escola.

ROSANA PERSONA
Assessoria/Empaer-MT




Agricultores familiares plantam 2 mil hectares de seringueira em MT



Em menos de três anos, o Programa de implementação da Heveicultura no Estado de Mato Grosso já plantou cinco mil hectares de seringueira, em 15 Consórcios Intermunicipais nas áreas de agricultores familiares. O engenheiro florestal da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Antônio Rocha Vital, esclarece que a proposta é implantar, no mínimo, 54 mil hectares até o ano de 2020. Além da produção de borracha o programa prevê a recuperação de áreas degradadas e reserva legal com o plantio de seringueira em sistemas agroflorestais. 

Somente em 2012, mais de 200 agricultores plantaram duas mil hectares de seringueira. O cronograma prevê o plantio de seis mil hectares de seringueira por ano. Antônio explica que estão colocando módulos familiares de dez hectares, agrupados em assentamentos, áreas de produtores tradicionais e cooperativas. A intenção é atingir a produção de 80 mil toneladas de borracha por ano. 

Conforme Rocha, a expectativa é positiva, pois os agricultores contam com uma nova linha de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf Eco), com prazo de 20 anos para pagamento e oito anos de carência, oferece condições para o cultivo da seringueira na agricultura familiar. Com limite de crédito de até R$ 80 mil por agricultor com direito a financiar R$ 15 mil por hectare, permitindo o cultivo de 5,3 hectares. “A linha de crédito é um solicitação antiga dos estados de Mato Grosso, Goiás, Acre e Tocantins”, enfatiza. 

Considerada a terceira maior área do País, Mato Grosso tem aproximadamente 45 mil hectares de seringueira. Para fomentar o cultivo da cultura, os pesquisadores da Empaer, Antonimar Marinho dos Santos, Marilene Moura Alves e Dolorice Moreti, elaboram uma proposta para construção de viveiros para produção de mudas. Devido a carência de mudas de seringueira , a intenção é produzir clones resistentes para os agricultores familiares. 

A meta do programa é produzir mudas e repassar aos agricultores, como acontece nos outros estados. Os pesquisadores apresentam para o secretário de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf), Carlos Milhomem, e diretoria da Empaer no dia 28 de setembro, a proposta para criação dos viveiros de mudas de seringueiras nos 15 Consórcios Intermunicipais. Vital, que trabalha com a cultura da seringueira há 34 anos, acredita que o Estado poderá se tornar o maior produtor de borracha do Brasil. Na sua opinião, a heveicultura tem como benefícios sociais a geração de emprego e o aumento da renda familiar oferecendo condições de vida para o produtor permancer no campo. 

Levantamento 

Para esclarecer sobre os dados da área plantada e produção de seringueira, a Empaer em parceria com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) realizam um levantamento do potencial no Estado. Um técnico do Imea está na Secretaria de Fazenda (Sefaz) verificando o volume de borracha comercializado e irá percorrer as principais regiões produtoras. Até o final de 2012 será apresentado uma prévia sobre a área cultivada e produção“. É fundamental a apresentação correta do volume de borracha produzido no Estado “, conclui Vital. 


Fonte: Rosana Persona (Jornalista da Empaer)



Agricultor familiar em Cáceres produz limão tayti na entressafra



UDSE da Empaer no Sítio Nossa Senhora Aparecida do agricultor José Belizário Neto 
Foto: Jorge Montezuma 

A Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), por meio do escritório local de Cáceres (225 km a Oeste de Cuiabá), orienta a produção de limão tayti irrigado na entressafra, período mais quente e seco do ano, que ocorre entre os meses de agosto a novembro. 

O agricultor familiar, José Belizário Neto, há mais de dez anos tentava produzir limão da espécie tayti em sua propriedade. Depois de muitas perdas na produção, procurou a Empaer a fim de receber as orientações adequadas e corrigir os erros que faziam com que ele tivesse prejuízos no cultivo do limão. O Sítio Nossa Senhora Aparecida, que fica na comunidade Cacimba, a 64 km de Cáceres pela BR 174, sentido Porto Velho, em junho de 2011 foi transformado em uma Unidade de Sustentação Econômica (UDSE) do projeto Ater/MDA (Assistência Técnica e Extensão Rural do Ministério do Desenvolvimento Agrário). 

Inicialmente foram realizadas as devidas análises de solo, as correções e adubações necessárias. O projeto disponibilizou parte dos recursos necessários para colocação de acessórios para irrigação, que no caso foi a fita gotejadora e algumas barras de cano, além do adubo NPK (Nitrogênio, Fósforo e Potássio). “O limão precisa passar por um stress hídrico, logo após o período chuvoso, entre novembro a abril, pois ficar um período sem água estimula a floração”, ressaltou o engenheiro agrônomo da Empaer, José Antônio Gonçales. 

A produção, em torno de 700 a 800 kilos/mês é toda entregue a uma rede de supermercados da região. São cerca de 60 pés produzindo. A irrigação é feita de forma controlada. A Embrapa disponibiliza um material técnico, que trata do controle dessa irrigação. Com o filtro “irrigar” é possível saber o momento certo de se fazer a irrigação. Na propriedade em questão geralmente acontece duas vezes por semana, por um período de duas a três horas por linha, dependendo das condições do clima. 

No início, sem as orientações técnicas adequadas, contou o agricultor, teve muitos problemas com pragas e o manejo inadequado. “No ano passado, procuramos o Zé Antônio e o Ademar (Okada) lá na Empaer e só depois do acompanhamento deles, foi que eu consegui reduzir a mortandade dos limoeiros. Hoje eu tenho pé que produz sozinho, 300 kilos por safra, então nós estamos com expectativa positiva com esse projeto e se Deus quiser as coisas vão melhorar”, explicou José Belizário. 

O próximo passo é trabalhar o planejamento de produção, pois só com planejamento será possível atingir outras metas, como analisa o engenheiro agrônomo da Empaer, Ademar Shogi Okada. “Eu acredito que daqui a uns dois anos, o agricultor já terá condições de atender uma demanda um pouco maior e o planejamento ajuda a aumentar a produção de forma organizada, pois o mercado exige padronização do produto e regularidade”, explicou. 

Fonte: Cristiane Celina (Assessoria/Empaer)







11 de setembro de 2012

Governo de Mato Grosso viabiliza junto ao BNDES R$ 250 mi para infraestrutura do Turismo



Fonte: LUANA BRAGA - SECOM

Rio de Janeiro, RJ - Detentor de belezas turísticas inigualáveis, o Estado de Mato Grosso passa a contar com aporte de mais R$ 250 milhões para serem investidos na estrutura do Turismo.

O montante é fruto de um trabalho de mais de um ano de articulação do Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Turismo, com o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES).

Presente na assinatura do contrato de operação de crédito junto à instituição financeira, nesta quinta-feira, dia 6, o governador Silval Barbosa destacou a importância dos recursos para a execução das obras, que junto com as que estão sendo executadas para a Copa do Mundo de 2014, tornarão o Estado referência nacional e para outros países no quesito turismo.

“Esses recursos são fundamentais para estruturarmos e qualificarmos o setor turístico do Estado, além de proporcionarmos uma melhoria da qualidade de vida da população residente nas áreas de influência turística. Os recursos do BNDES vão contribuir significativamente com ações que o governo já vem executando com o objetivo de incluir a atividade turística na estratégia de desenvolvimento econômico do Estado”, disse o governador Silval Barbosa.

O chefe do Executivo ressaltou a questão do desenvolvimento regional ao destacar que por meio do turismo "temos a oportunidade de reduzir as desigualdades regionais, ampliando as ofertas de empregos diretos e indiretos e contribuindo com a diminuição da pobreza”, destacou o governador que comemorou a finalização dos trâmites legais para liberação dos recursos do BNDES.

De acordo com a secretária de Estado de Desenvolvimento do Turismo, Teté Bezerra, a partir de agora já começa o processo de licitação das obras elencadas em cidades de potencial turístico. "Em pouco tempo, Mato Grosso que já está um canteiro de obras, passará a contar com outras que vão desde pavimentação e recuperação de estradas de acesso aos municípios, passando pela estruturação dos aeroportos, com obras de balizamento e construção de novos terminais, urbanização, saneamento, construção de centros de eventos e recuperação de pontos turísticos importantes, como a Salgadeira e o Morro da Luz. São inúmeras obras que vão impulsionar e desenvolver o turismo local", informou Teté Bezerra.

A secretária informou ainda que já existem R$ 90 milhões em projetos prontos para serem licitados e que mais 16 municípios serão contemplados.

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, elogiou o governo pelas ações voltadas para o desenvolvimento como um todo. Ele destacou ainda que Mato Grosso é referência para os outros estados, pois vem investindo em áreas estratégicas para o desenvolvimento econômico e social do Estado. Ao todo o Governo, por meio da Sedtur, vai investir R$ 316 milhões na infraestrutura turística, sendo R$ 250 milhões do BNDES e R$ 66 milhões de contrapartida do Estado.


Valter Bianchini, é o novo Secretário da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário


Seis meses após assumir o comando no Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o ministro Pepe Vargas anuncia uma reformulação no primeiro escalão da pasta. A troca de titulares envolve seis áreas do MDA, entre elas a Secretaria de Agricultura Familiar (SAF), que passa a ser comandada por um paranaense. Ex-secretário da Agricultura do estado, o engenheiro agrônomo Valter Bianchini assume o posto até então ocupado por Laudemir Müller, que deixa o cargo para assumir a Secretaria Executiva do ministério. 

Nascido em Santo André (SP) e radicado no Paraná desde 1976, Bianchini comandou a SAF entre 2003 e 2007 e foi secretário da Agricultura e do Abastecimento do Paraná de 2007 a 2010. Agora, retorna a Brasília com a missão de fortalecer um dos setores mais importantes da economia brasileira. 

Após cinco anos, o sr. retorna à secretaria. Quais os principais desafios da pasta nesta ‘segunda rodada’? 

São basicamente quatro pilares: assistência técnica e extensão rural; agroecologia e produção orgânica; sucessão rural; e inclusão sócio-produtiva. Um dos principais desafios é transformar o Dater [Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural] em uma verdadeira empresa nacional de extensão rural que atue em parceria com estados e municípios. O MDA recentemente assumiu o comando de um grupo interministerial que coordena a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica [PNAPO]. Acredito que a agricultura familiar tem realmente uma correlação forte com um modo mais diversificado, mais ecológico de produção. Uma terceira bandeira que vamos trabalhar é o cooperativismo, desenvolvemdo um trabalho intenso com entidades como a Ocepar, a Unicafes, para que cada vez mais agricultores sejam inseridos nessa realidade, pois observamos que a agricultura familiar cresce à medida que cresce o grau de cooperação. (...) O apoio à juventude rural também é prioridade. Precisamos provar que é possível ter no campo uma qualidade de vida tão boa quanto na cidade. 

O grande divisor de águas para a agricultura foi a criação do Pronaf, em 1996. De lá para cá, o que mudou? 

O programa ganhou musculatura e o volume de recursos cresceu de uma forma quase que geométrica. Em 2002, o Pronaf contava com R$ 4 bilhões, sendo que, desse total, R$ 2,2 bilhões foram aplicados. Hoje, temos R$ 18 milhões. Isso permitiu a criação de conjunto de programas que dão amparo ao crescimento do setor: o seguro da agricultura familiar, o próprio PAA, o PNAE... Um indicador que ilustra a importância do Pronaf é o Censo Agropecuário, que mostra que o número de estabelecimentos rurais teve um pequeno crescimento no Brasil. O êxodo rural não cessou, mas diminuiu. Em pelo menos metade dos municípios brasileiros houve até um pequeno crescimento da população rural. No Paraná, pela primeira vez desde os anos 70, o número se manteve. Nas décadas anteriores, caía 80, 100 mil propriedades a cada Censo. 

Atualmente, quanto da produção brasileira vem da agricultura familiar? 

No Sul do Brasil, por volta de 50% do valor Bruto da Produção Agropecuária [VBP]. No Paraná são 48%, em Santa Catarina um pouco mais. No país, a média é 38%. Mas existe um outro indicador que não diz respeito diretamente à produção, mas que também é muito expressivo para mostrar a importância do setor, que é o volume de empregos que a agricultura familiar gera. Se o Brasil possui cerca de 5 milhões de estabelecimentos rurais, há mais de 12 milhões de trabalhadores em regime de economia familiar. Isso ajuda a movimentar a vida, o comércio no interior e dá uma dinâmica importante à economia brasileira. No Paraná, perto de 350 dos 399 municípios têm menos de 20 mil habitantes. São municípios rurais onde vive mais de um terço da população. Por isso é tão importante garantir renda até para a menor das propriedades, para que esses produtores, essa população possa ter uma vida digna. 

No longo prazo, qual é a meta para esses produtores familiares? Crescer e virar empresarial ou não necessariamente? 

O crescimento deve ir até o limite que a gestão familiar permitir. Mesmo dentro da agricultura familiar há vários perfis: existem agricultores familiares pobres, os médios e os de alta renda. É lógico que não cabe no projeto deles – e nem no projeto do país – ter apenas grandes agricultores. O esforço é para preservar o formato de agricultura familiar onde predomina a gestão da família no empreendimento rural e trabalhar para que essas pequenas e médias propriedades sejam cada vez mais consolidadas e gerem cada vez mais renda com uma produção cada vez mais eficiente. Como ocorre no Paraná, que tem a sua força como principal produtor de grãos do país não é na grande propriedade, mas nos médios produtores. Claro que quanto mais pessoas pudermos incluir na classe média rural, melhor. 

FONTE: http://www.gazetadopovo.com.br/agronegocio/conteudo.phtml?tl=1&id=1295975&tit=Agricultura-familiar-sem-limite-de-renda

Valter Bianchini, do Paraná é nomeado Secretário da Agricultura familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário.

    


Queria inicialmente saudar a nomeação do agrônomo Valter Bianchini, nosso companheiro do Paraná, para a Secretaria da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário. Trata-se, na verdade, de um retorno: Bianchi já foi secretário do órgão de 2003 a 2007. 

Para dar uma importância da importância do cargo, a Secretaria vai destinar, somente para o Paraná, R$ 2,6 bilhões, que beneficiarão cerca de 150 mil famílias de agricultores. 

O companheiro Bianchini está plenamente capacitado para a função. 

Ele integra o cargo da nossa Emater, como extensionista rural, desde 1976. 

É especialista em Políticas Agrícolas pela Unicamp e doutor em Meio Ambiente e Desenvolvimento pela Universidade Federal do Paraná. 

Fez parte da equipe de transição do governo Lula em 2002 e ocupou o cargo de secretário da Agricultura e Abastecimento do Paraná de 2007 a 2010. 

Atualmente, trabalha pela criação de um escritório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) no sul do país. 

Saudamos a nomeação do nosso companheiro Bianchini, na certeza de que ele, mais uma vez, fará um grande trabalho em benefício do Brasil. 

Quero também falar sobre a decisão da presidente Dilma Roussef, anunciada na ultima quinta-feira, isentando de impostos federais as contas de energia elétrica. 

O governo federal mais uma vez dá mostras de que tem um firme compromisso com o desenvolvimento, tua medida não beneficia apenas o consumidor comum, que terá uma redução de 16 por cento em sua conta de luz, mas também a indústria e o comércio. 

Pois bem, está na hora do governo paranaense tomar uma medidaque beneficiará ainda mais os consumidores: revogar a decisão tomada pelo governo anterior, que aumentou o ICMS da energia de 27% para 29%. Este foi um pedido da presidente Dilma aos estados. E é perfeitamente possível de ser feito. 

Isso significaria uma redução ainda maior nas tarifas de energia elétrica. 

Tenho certeza de que esta medida receberia o apoio político de todos os deputados, de todas as forças políticas e, principalmente, do povo paranaense.


FONTE: Deputado Estadual Elton Welter,  
             ASSESSOR : Agrônomo Ednei Bueno do Nascimento