28 de maio de 2012

O pequeno menino Davi tinha certeza da sua grande vitória


Certa ocasião enquanto todos estavam preocupados e desesperados por causa das grandes ameaças feita pelo gigante “Golias,” (o maior dos Filisteus), e nenhuma pessoa se quer atrevia a desafiá-lo, Deus providenciou um menino muito pequeno, "desprezível" aos olhos humanos e da sua própria família, e este se prontificou a confrontar o gigante, e o melhor, tendo a certeza da vitória.

Esse menino é o Davi, filho de Jessé, que foi ao campo de Batalha na verdade para levar alimentos para os seus irmão que estavam guerreando e vendo a grande afronta do Gigante ao seu povo (Judeu) ficou muito revoltado e teve coragem de desafiar o Gigante para um duelo e muito seguro de si que seria o vencedor.

Afinal de contas, o que teria levado Davi a ter tamanha certeza de que iria vencer o grandalhão Golias que toda gente daquela época temia?

A resposta é muito objetiva e simples: Davi tinha como base absoluta a sua certeza nos sinais do poder de Deus na sua vida, Davi embora muito novo gozava de um curriculum fantástico, já havia matado Leões, Ursos, etc.

Por isso quando no argumento em que procurava convencer o rei Saul, para que o deixasse desafiar e lutar com o Gigante Golias disse: (1 Sam 17:36-37) Assim como matei Leões e Ursos também irei matar este filisteu pagão,porque desafiou o exército do Deus vivo. O Senhor, que me tem livrado das garras do leão e do urso, também me livrará das mãos deste filisteu.

Queridos irmãos, assim como foi na vida de Davi, cada um de nós em particular já vimos várias manifestações do poder de Deus em nossas vidas, mas mesmo assim continuamos a andar cheios de duvidas, ficando cada vez mais incrédulos.

QUANTOS SINAIS VINDO DA PARTE DE DEUS PRECISAMOS PARA QUE POSSAMOS CRER VERDADEIRAMENTE NELE?

Sem dúvidas alguma o que cada um de nós já viu na vida, é totalmente o suficiente para termos a verdadeira crença no Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, mas por diversas razoes, para a maioria das pessoas esses sinais acabam sendo nulos.

Uma coisa agora eu lhe digo você que já foi chamado, faça como Davi tenha acerteza da vitória por antecipação sabendo que maior é Deus na sua vida e se você ainda não conhece este Deus faça Davi – aceite Jesus hoje, agora e também vença os Gigantes que porventura aparecerem em sua vida.

Você pode ser muito pequeno mas com fé em Deus poderá alcançar grandes vitórias...



 
Pr. Geraldo Lúcio

A revista Veja desta semana publicou o Impacto do Novo Código Florestal no Brasil

COM O TÍTULO DE BOM TAMANHO, 
 A REVISTA  VEJA  FEZ UMA PUBLICAÇÃO EM QUE APRESENTA  DADOS ESTATÍSTICOS DO BRASIL PRODUTIVO.

Tendo em vista que o Brasil  Produtivo tem   851 Milhões de hectares. 


50%   - (425 milhões de hectares)  são áreas nativas.

11%  -   (96 milhões de hectares)  são cidades, infraestruturas e outros.

28%   - (236 milhões de hectares)  são áreas de produção agropecuárias.

11%   - (94 milhões de hectares)  são áreas nativas preservadas dentro das propriedades rurais.


*Se o Código atual fosse respeitado, os donos de terra teriam de preservar 10 metros de largura, em rios mais largos , a área de conservação é proporcionalmente maior, Isso reduziria em 80 milhões de hectares a produção agropecuária do país.

Redução de 80 milhões de hectares da produção, o equivalente a 180 bilhões de dólares por ano.

As demais informações estão nas páginas da revista veja que eu apresento neste blog  em formato jpg.







Fonte:  Revista Veja e IBGE




Falta uma semana para o fim das inscrições para o Prêmio ANA 2012



O envio das inscrições pode ser feito até 1º de junho. Em 2012, há oito categorias em disputa: Ensino, Empresas, ONG, Pesquisa e Inovação Tecnológica, Água e Patrimônio Cultural, Imprensa, Organismos de Bacia e Governo.

Até 1º de junho, os interessados em participar do
Prêmio ANA 2012 poderão inscrever gratuitamente seus trabalhos. Podem concorrer aquelas ações que estimulam o combate à poluição e ao desperdício e apontam caminhos para assegurar água de boa qualidade e em quantidade suficiente para o desenvolvimento e a qualidade de vida dos brasileiros. Oito categorias estão em disputa: Ensino, Empresas, ONG, Pesquisa e Inovação Tecnológica, Água e Patrimônio Cultural, Imprensa, Organismos de Bacia e Governo. Desde 2006, a Agência Nacional de Águas (ANA) promove a premiação.

Os interessados poderão enviar seus trabalhos por remessa postal registrada aos cuidados da Comissão Organizadora do Prêmio ANA 2012 no seguinte endereço: SPO, Área 5, Quadra 3, Bloco “M”, Sala 222, Brasília (DF), CEP: 70610-200. A data de postagem será considerada como a de entrega. Os concorrentes poderão inscrever mais de uma iniciativa. Além disso, poderão ser apresentados trabalhos indicados por terceiros, desde que acompanhados de declaração assinada pelo indicado, concordando com a indicação e com o regulamento da premiação.

Concedido a cada dois anos, o Prêmio ANA terá uma Comissão Julgadora composta de membros externos à Agência e com notório saber sobre recursos hídricos, meio ambiente ou patrimônio cultural. Um representante da Agência Nacional de Águas presidirá o grupo, mas sem direito a voto. Os critérios de avaliação dos trabalhos levarão em consideração os seguintes aspectos: efetividade; potencial de difusão/replicação; adesão social; originalidade; e impactos social, cultural e ambiental; e sustentabilidade financeira (quando aplicável). Apenas a categoria Água e Patrimônio Cultural terá critérios específicos.

Para cada uma das oito categorias em disputa, a Comissão Julgadora selecionará três iniciativas finalistas e as vencedoras, que serão conhecidas em solenidade de premiação marcada para 5 de dezembro de 2012 no auditório da Caixa Cultural de Brasília. Os oito vencedores receberão o Troféu Prêmio ANA, concebido pelo mestre vidreiro italiano Mario Seguso exclusivamente para a premiação. Os finalistas viajarão para Brasília, com as despesas pagas, para participar da solenidade.

Cronograma

• Inscrições: até 1º de junho de 2012;
• Prazos de julgamento: de 6 de agosto a 14 de setembro e de 8 a 12 de outubro de 2012;
• Comunicação aos finalistas: de 29 de outubro a 2 de novembro de 2012;
• Cerimônia de premiação: 5 de dezembro de 2012.

Histórico

Em sua primeira edição, em 2006, o Prêmio ANA teve três temas em disputa: “Gestão de Recursos Hídricos”, “Uso Racional de Recursos Hídricos” e “Água para a Vida”. À época, 284 trabalhos se inscreveram. Na segunda edição, em 2008, o tema foi único: “Conservação e Uso Racional da Água”. Na ocasião, participaram 272 iniciativas em seis categorias. O último Prêmio ANA, em 2010, contou com 286 trabalhos inscritos no tema “Água: o Desafio do Desenvolvimento Sustentável” em sete categorias.

Informações

Para mais informações acesse o hotsite
www.ana.gov.br/premio, envie e-mail para premioana@ana.gov.br ou ligue para (61) 2109-5412.


Assessoria de Comunicação Social (ASCOM)

Agência Nacional de Águas (ANA)

Fones: (61) 2109-5103/5129/5495/5110

E-mail:
imprensa@ana.gov.br




Município de General Carneiro - Mato Grosso




General Carneiro é um município brasileiro do estado de Mato Grosso. Localiza-se a uma latitude 15º42'39" sul e a uma longitude 52º45'19" oeste, estando a uma altitude de 343 metros. Sua população estimada em 2010 era de 5 018 habitantes.

Possui uma área de 4146,91 km².

Está localizado a 66km ao oeste da divisa com o estado de Goiás, segue portanto o horário de Brasilia, e não de Cuiabá, e a voltagem na cidade é 220 V. Em junho de 2011 a unica operadora de celular que funciona na cidade é da Claro.
História

O território do município de General Carneiro foi habitado primitivamente por parte do povo indígena bororó. Ainda hoje, essa parte do povo bororó vive no município, na Área Indígena Merure. O povo xavánte que também ocupou parte do território do município, vive atualmente na Área Indígena Sangradouro. As primeiras notícias que se tem da região remontam ao tempo da penetração de Amaro Leite pelo Rio das Mortes. Após uma vida agitada, o arraial fundado por Amaro Leite, com a denominação de Araés, alterada depois para Santo Antônio do Amarante, terminou, quando os últimos 240 habitantes, em
1789, solicitaram ao governo da Capitania licença para despovoar o arraial e transladar-se para Barreiros. Entrementes, a primeira pessoa que se tem notícia de fixação na região de General Carneiro foi o major Catarino, em meados do século XIX.

O lugar recebeu a denominação de Barreiro Grande. O nome provinha das imensas poças d' água, que, ligadas entre si, formava grande lamaçal, ou barreirão. Tratava-se de uma referência geográfica, graças às interpéries da região. O lugar cresceu com a chegada de garimpeiros proveniente da região dos atuais municípios de Guiratinga e Tesouro, com suas respectivas famílias.

A corrutela garimpeira assentou-se à margem esquerda do barreirão, exatamente onde passava a estrada carroçável, mais tarde a BR-70, que demandava de Cuiabá até Vila Boa de Goiás, aberta ainda no século XVIII.

Nesta época o território da incipiente povoação era jurisdicionado ao município de Cuiabá.

Foi criado como distrito pela Lei nº 1.158 de 18 de novembro de 1958, incorporado ao município de Tesouro, sendo elevado á município em 3 de dezembro de 1963.



Produtores investem R$ 1,2 milhão em ordenhadeiras mecânicas em São José do Rio Claro - Mato Grosso




Com recursos na ordem de R$ 1,2 milhão do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) - Programa Mais Alimentos, doze produtores rurais do município de São José do Rio Claro (315 km a Médio-Norte de Cuiabá) estão implantando em suas propriedades ordenhadeiras mecânicas e ampliando o plantel com vacas leiteiras, da raça girolanda com produtividade média de 20 quilos de leite/dia. Cerca de 30% dos agricultores exercem a pecuária leiteira como atividade econômica na região.

O técnico agropecuário da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Evaldo de Castro, fala que num total de 400 produtores rurais, 120 fazem parte da cadeia produtiva do leite com uma produção média de 12 mil litros de leite dia. Ele explica que seis produtores financiaram recursos na ordem de R$ 130 mil e o restante em torno de R$ 65 mil. Cada produtor vai adquirir uma ordenhadeira, 15 vacas e um resfriador com capacidade para armazenar mil litros de leite.

O produtor de leite, Clemir Pereira Zeri, conhecido por Tato, teve uma vaca leiteira, da raça Jersey Holanda, vencedora do último Torneio Leiteiro no município, com uma produção de 49,7 quilos de leite, em dois dias de ordenha. Ele possui uma propriedade de 40 hectares, com 170 cabeças de vacas da raça Jersey e uma produção de 24 mil litros de leite mês. A intenção do produtor é ampliar o plantel e chegar em 2013, com 200 vacas.

Ele conta que comercializa a produção por R$ 0,70 o litro, para o laticínio do município de Lucas do Rio Verde (354 km ao Norte da Capital). Segundo Tato, possui um plantel de bovinos com genética melhorada e uma produção que varia de 18 a 30 litros de leite dia, por vaca. “Trabalho há 30 anos, com a pecuária de leite e considero a atividade rentável”, enfatiza Clemir.

Conforme Evaldo, para manter a viabilidade econômica, crescimento da bovinocultura de leite no município e solucionar dúvidas, acontece no dia 30 de maio, uma palestra sobre nutrição animal, pastagem rotacionária, ração de qualidade e cuidados com a alimentação no período da seca. A palestra será proferida pelo doutor em Nutrição Animal, Tiago Alves Prado. O evento será realizado na Casa da Amizade.

O diretor técnico da Empaer, Almir de Souza Ferro, destaca que no Estado de Mato Grosso existem 140 mil unidades familiares e 30% delas, ou seja, 42 mil, exploram a atividade leiteira com um plantel de um milhão de cabeças de bovino de leite. Ele enfatiza que a atividade é atrativa, rentável e com remuneração rápida. Segundo Almir, em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Secretaria de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf) e Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB/MT) estão treinando 60 técnicos para prestar atendimento aos produtores de Mato Grosso.

Fonte: Rosana Persona (Jornalista da Empaer)




A Coordenação Executiva do Fórum DCA-MT, convoca os integrantes desta entidade para participar da 160ª Reunião Ordinária do Fórum DCA/MT


Dia: 30/05/2012
Horário: 18:30h às 19:30h
Local: Asilo Santa Rita – Rua Joaquim Murtinho, 899, Centro.

Para discutir as seguintes pautas:
1- Leitura e aprovação da Ata Anterior;
2- 8ª Conferência Estadual DCA-MT, em Cuiabá 29 á 33 de Maio;
3- Apresentação e Convite Seminário de Lançamento em MT do Projeto “Direitos das Crianças e Adolescentes – Circuito da Copa e Objetivos do Milênio” realização FORUMDCA/ERJ;

4- Apresentação Projeto “PPA - CRIANÇA: Garantindo Direitos e Promovendo Cidadania” – Diagnóstico Social Cuiabá;
5- Informes Gerais.
Atenciosamente,

ASSOCIAÇÃO BENEF. EDUCACIONAL SANTO ANTONIO DO PEDREGAL
INSTITUTO PROMOÇÃO HUMANA PAPA JOÃO XXIII


APAE-CUIABÁ
CENPER
Contato Cleusa Silva – 9246-9140 – 3653-5919




COORDENAÇÃO EXECUTIVA DO FÓRUM DCA/MT

Participe da Caminhadas na Natureza em Paiçandu no Circuito Agua Boa. - Pr

Convidamos você e sua familia para domingo dia 03 de junho

Caminhar em Paiçandu no Circuito Agua Boa.

Próximas caminhadas da Região de Ivaiporã:

Borrazópolis - Circuito Salto Fogueira - 10/06

Jardim Alegre - Circuito do Café - 17/06

Ariranha do Ivai - Circuito Ariranha - 24/06

Ivaldete A. Z. Zarpellon
Coord. Tec. Regional Turismo Rural
EMATER - Ivaiporã - PR
Fone - 43 3472 5800







Pesca predatória não é crime de bagatela, diz TRF-4


Por Jomar Martins

As infrações penais ambientais não admitem a aplicação do princípio da insignificância, já que o bem jurídico agredido é o ecossistema, de relevância imensurável, constitucionalmente tutelado pelo artigo 225 da Constituição Federal. Com esse entendimento, a 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região denegou o trancamento de uma Ação Penal pedida em Habeas Corpus. O autor foi denunciado pelo Ministério Público Federal por pesca de arrasto em local interditado por órgão competente no litoral catarinense.

Para os julgadores, o uso de HC para trancar uma Ação Penal só é possível em caráter excepcional. Ainda assim, é preciso que se demonstre a ausência de justa causa — sem elementos que indiquem autoria e materialidade do delito —, a atipicidade da conduta e a causa excludente da punibilidade. No caso concreto, isso não ocorreu, pois a conduta tipificada nos autos do processo possui relevância penal. Logo, não se configura situação excepcional que atraia o princípio da bagatela. A decisão é do dia 9 de maio.

A denúncia do MPF No dia 24 de novembro de 2009, por volta das 22h, na baía sul de Florianópolis, o autor foi flagrado por agentes do 1º Pelotão da Polícia de Proteção Ambiental fazendo pesca de arrasto com tração motorizada para captura de camarão. A operação apreendeu duas caixas de isopor de 130 litros e 60 metros de cabo de seda. A pesca no local contraria a Portaria 51, de 26 de outubro de 1983, da Superintendência do Desenvolvimento da Pesca (Sudepe).

Na denúncia oferecida à Vara Federal Ambiental de Florianópolis, o MPF enquadrou o autor na Lei dos Crimes Ambientais, a Lei 9.605/1998. A conduta tipificada consta no artigo 34, caput, combinado com o artigo 36. Como provas da materialidade e autoria do delito foram anexadas à inicial a notificação de infração ambiental, o auto-de-infração, o termo de apreensão e depósito, a cópia da Portaria 51 da Sudepe e o levantamento fotográfico do local.

A defesa do denunciado, por meio do defensor público da União Eduardo Tergolina Teixeira, entrou com Habeas Corpus, com pedido de liminar, para trancar a Ação Penal. Em síntese, sustentou a ausência de justa causa para a continuidade do processo penal por flagrante atipicidade, considerando a mínima ofensividade da conduta. Além disso, agregou, não houve qualquer dano ao meio ambiente.

A antecipação da tutela foi indeferida, já que não foi verificada a presença do ‘‘perigo de demora’’, o que justificaria a sua concessão. O MPF, em parecer escrito, se manifestou pela denegação da ordem. Sustentou que o crime é formal, prescindindo de dano concreto (pesca efetiva), e o perigo, presumido.

O juiz convocado Pedro Carvalho Aguirre Filho, que atua na 8ª Turma do TRF-4 e relatou o caso, afirmou no acórdão que não era possível o trancamento da Ação Penal, citando precedentes do Superior Tribunal de Justiça. Num deles, o excerto é claro: ‘‘O trancamento do Inquérito Policial pela via do Habeas Corpus representa excepcional medida, admissível tão-somente quando de pronto evidenciada a atipicidade dos fatos investigados ou a impossibilidade de a autoria ser imputada ao indiciado’’. O relator disse que a tipificação dos fatos que ensejaram a Ação Penal está bem-alicerçada na denúncia do parquet federal.

Por outro lado, o princípio da insignificância, ou de bagatela, como é mais conhecido, não se aplica ao caso, já que a corte decidiu que as infrações ambientais não admitem esta ‘‘teoria destipificante’’. Afinal, o bem jurídico agredido é o ecossistema, constitucionalmente tutelado pelo artigo 225 da Constituição Federal.

‘‘A conduta delituosa de pescar em período de defeso ou em local interditado por órgão competente, como uma intervenção humana indevida e inapropriada, caracteriza pesca predatória, acarretando sérios danos à reprodução da espécie e culminando por lesionar, em cadeia, todo o ecossistema. Se há regras emitidas proibindo a pesca em determinado período e local, ou mediante a utilização de petrechos específicos, ou em determinado número, é porque tais condutas são capazes de gerar sérios danos à fauna e flora aquáticas’’, registrou o magistrado.

Por fim, salientou que a retirada de espécies aquáticas da natureza não seria causa suficiente para afastar a ‘‘tipicidade objetiva’’, pois se está diante de crime de caráter formal, que prescinde de resultado naturalístico. Nesse sentido, registrou entendimento da Turma: ‘‘o crime de pesca proibida é de natureza formal, em virtude da definição legal da conduta compreender ‘todo ato tendente’ a retirar, extrair, coletar, apanhar, apreender ou capturar espécies dos grupos de peixes, crustáceos etc. Inteligência do artigo 36 da Lei Ambiental’’.

Votaram com relator, à unanimidade, os desembargadores Paulo Afonso Brum Vaz (presidente do colegiado) e Luiz Fernando Wowk Penteado.

Fonte:
http://www.conjur.com.br/2012-mai-27/pesca-predatoria-nao-crime-bagatela-trf-decisao




Turismo de pesca ganha plano de ação para avanço do setor

Encontro reúne empresários e gestores para identificar desafios e propor avanços para o setor

Brasília (DF) - Nos dias 28 e 29 de maio será realizada a Conferência sobre Atividade Pesqueira – Confapesque 2012, no município de Presidente Epitácio (SP). O evento tem o apoio dos ministérios do Turismo e da Pesca e Aquicultura e apresentará um plano de ação para apoiar o desenvolvimento do turismo de pesca e pesca amadora no Brasil, com iniciativas voltadas para a regulamentação, profissionalização e qualificação, promoção e apoio a comercialização, abertura de linhas de financiamento, entre outros.

A Confapesque é uma iniciativa da Associação dos Empreendedores de Serviços Turísticos de Presidente Epitácio – AESTUR. Serão promovidos debates e troca de experiências sobre a atividade pesqueira na Bacia do Paraná, região do lago-reservatório da Usina Hidroelétrica e Eclusa Engenheiro Sergio Mota, Presidente Epitácio e cercanias. O público esperado é de 100 pessoas, entre empresários de meios de hospedagem, empreendimentos náuticos, agências de turismo, condutores de pesca e gestores públicos.

“A nossa participação no Confapesque tem o objetivo de fortalecer o segmento do turismo de pesca no Brasil e possibilitar maior participação social na elaboração de políticas públicas para o setor”, afirma Wilken Souto, coordenador-geral de Segmentação do Ministério do Turismo.

Ao fim do evento, será elaborado um documento com as contribuições dos participantes sobre as principais necessidades e demandas do turismo de pesca na região e as perspectivas de atuação do governo federal para os próximos anos.

Fonte: http://www.turismo.gov.br
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Artesanato Mato-grossense

GERAL

Referência:

Mato Grosso e seus Municípios; João Carlos Vicente Ferreira

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O artesanato mato-grossense reflete, em suas obras, o modo de vida do artesão, respeitando sua singularidade e mantendo viva a cultura do nosso povo. Em cada obra, vemos representado o dia-a-dia e os costumes da sociedade em que vive o artesão, o que faz com que cada obra seja única e de expressões próprias.
http://www.coisasdematogrosso.com.br/site/matogrosso/index.asp?cod=18




O trabalho começou com a necessidade de suprir a falta de determinados objetos de difícil aquisição. A criatividade dos artesãos fez, desta necessidade, o surgimento do artesanato. Verdadeiras obras de arte enriquecem nossa cultura e transformam o cotidiano num encanto de belezas. São objetos de barro, madeira, fibra vegetal, linhas de algodão e sementes.

Cerâmica

Dentro do artesanato mato-grossense a cerâmica é a que mais se destaca pelas suas formas e perfeições. Feita de barro cozido em forno próprio, ela é muito utilizada para a fabricação de utensílios domésticos (pratos, copos, tigelas, bandejas, entre outros) e objetos de ornamentação (vasos, cinzeiros e objetos de decoração). Todos esses objetos são fabricados a partir do barro encontrado na região ribeirinha de São Gonçalo, onde encontramos muitos ceramistas que fazem desta arte sua fonte de renda. Mais do que modelar o barro, eles traçam marcas que se refletem num trabalho único e admirável, com formas e desenhos que expressam a tradicional cultura regional.

Tecelagem

Na divulgação da arte, cultura e tradição mato-grossense, a tecelagem detém grande representatividade, principalmente pela beleza das cores refletidas nas redes tingidas e bordadas, uma a uma, pelas mãos de nossas artesãs, que fazem de cada detalhe uma verdadeira obra de arte. Nelas, a mistura de cores forma lindas imagens, que vão desde araras e onças até belas flores nativas. Nesta arte de tecer as redes, merecem destaque as artesãs da região Limpo Grande, em Várzea Grande, que transformam as linhas de algodão numa fantástica mistura de cores, que expressam os mais belos símbolos de nossa cultura.
Ainda no que tange à tecelagem, encontramos as artesãs de Cuiabá e Rondonópolis que fazem, do algodão, lindas echarpes, mantas e almofadas tingidas com sementes naturais ou ainda bordadas. O tingimento da lã é natural, e as cores são obtidas da própria natureza, extraídas de plantas como a Anileira (azul e tons), a Sandra D´água (vermelho e tons), o Jenipapo (preto e cinzas), Casca de Cebola (marrom claro, Giesta (amarelo), musgos e confreis (verde e tons), entre outros. Cada planta tem uma característica própria e, por isso, as cores obtidas, mesmo que sejam da mesma planta, nunca são as mesmas. É justamente isso que caracteriza esse trabalho, marcado pela autenticidade, originalidade e beleza, produzido artesanalmente, mesclando a lã, os elementos da natureza e a criatividade das artesãs.

Fibras

No trabalho de trançados, os artesãos utilizam-se de matéria-prima vinda da natureza; são fibras vegetais vindas da taquara, buriti, urubamba e fibra de coco patauá. Neste artesanato destacam-se os produtores artesanais de Alta Floresta, que transformam a fibra do coco em cestos, luminárias, objetos de enfeite e os mais variados estilos de móveis. Também os artesãos de Poconé e Várzea Grande, que através das fibras expõem sua criatividade, produzindo lindas peças de decoração. A confecção destes objetos é feita com fibras ainda verdes, para que, ao secarem, já tomem a forma desejada pelo artesão. Depois, é só dar o acabamento com cores naturais, que dão mais expressividade ao trabalho.

Boneca de Pano

O artesanato de bonecas de pano vem ganhando espaço com as artesãs de Dom Aquino. O projeto reúne 20 mulheres que, através da arte, contam e resgatam a história e a cultura mato-grossense. A primeira coleção conta com personagens conhecidos pela nossa história, como o pantaneiro, o pescador, a algodoeira, a piladeira e com algumas tradições, como a Dança do Chorado, o Siriri, o Cururu, a Dança do Congo e o Pássaro Mutum. Uma nova coleção vem sendo produzida com os animais do nosso Pantanal, a fim de exaltar e valorizar a riqueza da nossa região. Além da beleza e da perfeição com que as bonecas são produzidas, este artesanato tem a intenção de despertar a curiosidade sobre os costumes, tradições, histórias e natureza da nossa região, nas crianças e em todos aqueles que apreciam o artesanato.

Indígena

Nossa cultura sofreu forte influência dos indígenas, através de seus costumes e tradições que, ainda hoje, se fazem presente em nosso cotidiano. O artesanato é tido de madeira forte e expressiva, representando o modo de vida de cada tribo. Do artesanato eles retiram os utensílios que os auxiliam no dia-a-dia. Mas, além disso, eles preservam a arte de confeccionar cocar, colares, brincos e pulseiras, utilizando-se das matérias-primas oriundas da natureza, como sementes, penas, pigmentos,entre outros. Este artesanato é muito valorizado e, expressivamente encontrado na região de Cáceres e Tangará da Serra.

Madeira

Propiciado pela riqueza natural da nossa região, o artesanato em madeira é uma arte que começou com o aproveitamento desta matéria-prima, a fim de suprir as necessidades das primeiras comunidades. Um trabalho que iniciou com o fabrico de canoas, mas que atingiu proporções diversas, passando a serem confeccionadas tigelas, gamelas, utensílios para utilização domiciliar e lindos objetos de decoração, como esculturas que, através de suas formas, representam os símbolos da região. Esses objetos são fabricados a partir de madeiras como a “ximbuva” e o “cambará” por serem macias e mais fáceis de escavar. Neste artesanato, merecem destaque os artesãos de Alta Floresta e Cuiabá.

Bambu

A natureza nos presenteia, a cada dia, com as matérias-primas responsáveis pela fabricação de grandes obras de arte, como é o caso do artesanato do bambu. Com ele, os artesãos criam lindas peças de decoração e uma enorme linha de móveis, como sala de jantar, mesas de apoio e muito mais. Além de ser um material ecologicamente correto, o bambu é mais leve e resistente, permitindo aliar as atividades artesanais com a exigência do mercado atual, mantendo a qualidade, a durabilidade e o baixo custo. Os móveis de bambu são produzidos, principalmente, através de cooperativas pela bambuzerias de Santo Antônio do Rio Abaixo, de São Sebastião, de Santo Antônio do Leverger e de Chapada dos Guimarães.

Velas Artesanais

A vela é utilizada, há milhões de anos, por nós, seres humanos, para iluminar ambientes. No entanto, elas ganharam novos atributos nas mãos dos artesãos, que utilizam elementos especiais, como flores e sementes secas colhidas no campo, canela, cravo, anis, abacaxi e laranja desidratados, dentre outros, para produzirem velas de aromas e formas especiais. Embelezando e exalando o perfume das essências, as velas despertam sensações diversas em cada pessoa, como tranqüilidade, energia, paz, força, afeto, entre outras. Cada uma traz consigo os elementos da natureza, envoltos de muita originalidade e criatividade, com que os artesão buscam o equilíbrio e a harmonia em cada vela que produzem.

Sementes

Utilizando as sementes de Açaí, Jupati, Sororoca, Saboneteira, Jarina e Tento-Vermelho de castanhas, coco, casca de jatobá e tucum, entre outros, a confecção de jóias artesanais, em Mato Grosso, está cada vez mais em evidência. A partir dessas matérias-primas, são produzidas pulseiras, colares, brindos e cintos dos mais variados tamanhos, cores e design. Este trabalho, que começou em pequenas cooperativas, hoje já alcança admiradores e compradores de todo o mundo. Nesta arte de utilizar pequenas, mas valiosas, peças da natureza, para exaltar, principalmente, a beleza feminina, destacam-se os artesãos de Tangará da Serra, Sinop e Alta Floresta.