28 de fevereiro de 2012

CONSELHO ESTADUAL DE RECURSOS HIDRICOS É NOMEADO PELO GOVERNO DE MATO GROSSO ATRAVÉS DO - ATO Nº 6.331/2012.



ATO Nº 6.331/2012.
O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso de suas atribuições legais
e tendo em vista o disposto no art. 12º, Parágrafo único, do Decreto nº 2.707, de 28 de julho de 2010, resolve nomear para exercerem a função de membros do Conselho Estadual de Recursos Hídricos – CEHIDRO a partir de 01 de janeiro de 2012, os representantes dos Órgãos e instituições Governamentais e Não-Governamentais, abaixo indicados:


1. REPRESENTANTES GOVERNAMENTAIS

a) Secretaria de Estado do Meio Ambiente:
Titular: Vicente Falcão de Arruda Filho
Suplente: Luiz Henrique Magalhães Noquelli

b) Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação urbana – SETPU:
 Titular: Mauro Aires Favero
Suplente: Ernesto José de Moraes Bello

c) Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral – SEPLAN:
 Titular: Juraci de Ozeda Ala Filho
Suplente: Luiz Gonzaga Toledo

d) Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar– SEDRAF:
Titular: Reinaldo Loffi
Suplente: Sanny Saggin

 e) Secretaria de Estado de Desenvolvimento de Turismo – SEDTUR:
Titular: Geraldo Donizete Lúcio
Suplente: Liane Borges de Deus

 f) Secretaria de Estado de Saúde – SES:
Titular: Telma Luzia Monteiro
Suplente: Vera Lúcia Dias Lopes

g) Secretaria de Estado de Indústria, Comércio Minas e Energia – SICME
Titular: Valério Francisco Peres de Gouveia
Suplente: José do Carmo Ferraz Filho

 h) Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia – SECITEC:

Titular: Juarez Fiel Alves
Suplente: Bernadete Ribeiro de Assis

 i) Universidade Estadual de Mato Grosso – UNEMAT:
Titular: Claumir Cezar Muniz
Suplente: Célia Alves de Souza



CONTATOS
Sibelle Christine Glaser Jakobi
Secretária do Conselho Estadual de Recursos Hídricos
Tel: (65) 3613-7257 / (65) 8114-8258
www.sema.mt.gov.br





Mato Grosso Regionalizado com o estratégica para desenvolver o Turismo




Mapa das Microregiões Turísticas de Mato Grosso

O processo de regionalização do turismo em Mato Grosso, iniciou bem antes do grande programa do governo federal, ainda nos anos de 1999/2000, quando o então saudoso Secretário de Estado de Desenvolvimento do Turismo Economista Ezequiel José Roberto, com a assessoria do Secretário Adjunto Economista Francisco Lacerda, naquela gestão, idealizaram uma campanha de Marketing aplicado ao Turismo de Mato Grosso, tendo como marca - Mato Grosso 04 regiões e Mil Emoções, as regiões eram os 03 Ecossistemas - Pantanal, Cerrado e Amazônia, somando-se a região do Araguaia devido as suas praias exuberantes, tudo isto foi uma jogada de Marketing da gestão na época.



No ano de 2004 por ocasião do Programa de Regionalização na Roterização do Estado o que era pra ser apenas uma campamha de Marketing, passou a fazer parte do Programa Nacional - e apartir da regionalização foram definidas as Quatro Regiões, com o acrescimo de mais uma denominada Metropolitana derivando-se mais 15 outras microregiões turísticas, com o objetivo de melhor trabalhar a cadeia produtiva deste segmento que é promissor no estado.

A definição dos 04 Polos Turísticos mais a Metropolitana, bem como das 15 Microregiões foram de encontro naquele mesmo período com a construção do PPA, do Governo Maggi, que estratégicamente também fazia uma divisão no estado para efeitos de planejamento, nascendo alí um Programa Estadual denominado MT - Regional, o refeiro programa, iniciou na Secretaria de Planejamento, passou pelo Assuntos Estratégicos,migrou para antiga SEDER e hoje está na SEDRAF como uma Secretaria Adjunta, que visa desenvolver as cadeias produtivas com foco Econômico, Ambiental e Social de um modo geral, para isto existe uma estrutura administrativa no MT Regional com: 15 (quinze) Consorcios Regionais onde o Prefeito é o Presidente, assessorado por um Superintendente Regional e Secretário Executivo, ou seja os Consórcios estão muito bem estruturados e têm facilitado para o desenvolvimento várias cadeias produtivas tais como Bovinocultura de Leite, Apicultura, Pisicultura, Ovino caprinocultura, Heveicultura dentre outras como é o caso do Turismo em seu diversos segmentos.

O Turismo tem sido um setor que vem despontando em várias regiões do estado, a nível de organização, podemos observar que as Regiões de Cáceres, Cuiabá, Barra do Graças, Rondonólpolis, Tangará da Serra, Alta Floresta, Sinop dentre outras apresentam demandas, potencialidades e até roteiros definidos como é o caso da Rota das Águas da Região de Cáceres, a região de Juina ultimamente provocou uma demanda para a organização de um Roteiro Integrado.

A Regionalização é uma estratégia de se otimizar esforços e recursos em busca de resultados concretos no Desenvolvimento do Turismo, Mato Grosso tem as ferramentas porém é necessário que também sejam utilizadas de forma a não sobrepor as ações, salvaguardando os atores uma vez definido o papel de cada um no processo, a linguagem deve ser apenas uma e o resultado será de todos, o turismo aguarda por priorização, Mato Grosso é Gigante pela sua Propria Natureza e apresenta potencialidades que urge em serem produtos formatados para o turismo.

Rio Braço Norte em Guarantã do Norte - Estado de Mato Grosso

AS fotos abaixo são do acervo: Geraldo - Festivais de Pesca - MT
Foto de  Festival de Pesca - Geraldo e o Ex Prefeito de Guarantã - José Humberto

Foto de Festival de Pesca - Geraldo e o Ex Prefeito de Guarantã - José Humberto

O Rio Braço Norte é um rio Brasileiro,que nasce na Serra do Cachimbo,no Pará,mas corre em direção ao estado do Mato Grosso,onde tem seu grande potencial explorado tanto hidrelétrico como turistico,sendo os municípios de Guarantã do Norte e Novo Mundo,os mais beneficiados.Sua foz é no Rio Teles Pires.


 


Potencial Hidrelétrico

O rio tem durante seu curso,grande capacidade geração de energia,existindo nele quatro PCH's em operação,são elas:
Usina - Braço Norte

Potência (kW) - 5.180 kW

Usina - Braço do Norte II

Potência (kW) - 10.752 kW

Usina - Braço Norte III

Potência (kW) - 14.160 kW

Usina - Braço Norte IV

Potência (kW) - 14.000 KW


Potencial Turistíco

No rio,existem ainda várias quedas d'água,além de lugares onde se forman piscinas naturais,assim como a ocorrência de praias,além é claro da realização do Festival de Pesca de Guarantã,que atrai não só pescadores,como um grande número de turistas.


Foto de Festival de Pesca - Geraldo e o Ex Prefeito de Guarantã - José Humberto

27 de fevereiro de 2012

O Marketing aplicado ao Turismo vem impulsionar o consumo da necessidade pós-moderna

Geraldo Donizeti Lúcio


Neste contexto o setor do turismo tem sido alvo, de uma forte explosão do desenvolvimento de ideias e ações. O setor do turismo tem sido alvo, nestes últimos tempos, de uma forte explosão do desenvolvimento de ideias e ações. A demanda por equipamentos e serviços turísticos de qualidade é crescente tendo em vista o aumento da população e da complexidade urbana, o sistema capitalista com os modos de produção, tem contribuído para uma busca incessante por opções diferenciadas para a satisfação das necessidades pessoais, sobretudo na qualidade de vida.


A demanda turística é crescente por causa do aumento da população e da complexidade turismo é evasão, sonho, saída do cotidiano e da mesmice, pessoas que estressadas das atividades do dia a dia saem em busca de satisfazer as necessidades de ócio com ocupação em atividades de lazer e de motivações em atividades ocupacionais que no conceito final estará segmentando o turismo como: Aventura, Rural, Ecológico, Negócios e eventos, Pesca, etc.

Analisando todos os bens e serviços e as necessidades para a sobrevivência humana, podemos afirmar que o turismo não se encaixa no quesito das principais necessidades básicas, como água potável, alimentação, moradia, vestimentas, calçados, saúde e educação, é um setor considerado secundário na escala de prioridades dos consumidores. Mas a atividade turística nos últimos anos tem deixado de ser interpretada como luxo e privilégio de poucos.

O ser humano passa a relacionar suas necessidades principalmente com status, cultura e lazer e é aqui que o turismo encontra sua atuação, ou seja uma vez atendidas as suas necessidades primárias, o turista procura aonde ir, viajar no mundo e no Brasil tem sido uma necessidade e atividade que tem abrangido pessoas de poder aquisitivo baixo, depois do advento do crediário e parcelamento de compras o ser humano tem aprendido a utilizar das viagens turísticas com o instrumento do crediário.

O marketing turístico deve ser utilizadas por uma administração para investir no potencial de uma cidade, para isso, é necessário toda uma discussão sobre a aplicação do marketing ao turismo, que pode ser essencial para o desenvolvimento do Brasil, do Estado e dos municípios, discussão dos temas básicos do marketing e aplicá-los diretamente ao setor turístico e identificar as ações de marketing que auxiliam uma Administração Pública a investir no potencial turístico da cidade, transformando-os em produtos formatados, prontos e acabados sendo colocados na prateleira da agencias e operadoras de turismo, a teoria aliada prática, irá mostrar que é possível se investir no marketing turístico e atingir bons resultados no desenvolvimento do País, do Estado dos Município, além de apresentar uma análise dos elos de todas as cadeias produtivas sejam elas relacionadas com serviços ou produtos.

Para bem entendermos o que é Marketing Aplicado ao Turismo é necessário antes de tudo se ter um amplo ou até mesmo resumido conhecimento do que significa cada uma desta terminologia, O QUE É MARKETING ? e O QUE É TURISMO?


Marketing

É a função gerencial que está relacionada com qualquer tipo de produtos e serviços e que procura organizar os segmentos e atividades do mercado globalizado, uma vez organizadas procura interagir e envolver os fatores e insumos, de modos a avaliar e converter a motivação, disposição e capacidade potencial de compra dos consumidores numa demanda efetiva para um produto ou serviço específico, visando levá-los ao fator de consumidor final ou usuário, objetivando com isto, um lucro adequado ou outros objetivos propostos pela empresa (RUSHMANN, 2003, p. 14).

De forma mais direta, marketing pode ser definido como o conjunto de atividades orientadas a identificar e satisfazer as necessidades e desejos dos clientes de uma forma geral.

Marketing embora descrito na maioria das vezes como a arte de vender serviços e produtos, mas em regra geral o mais importante no marketing nem sempre é vender (KOTLER, 2000). Para Ducker (apud KOTLER, 2000, p.30)


(...) marketing é um processo social por meio do qual pessoas e grupos de pessoas obtêm aquilo de que necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre negociação de produtos e serviços de valor com outros.(Kotler,2000, p. 30).


Sempre haverá necessidade de algum esforço de vendas, o ideal é que o marketing deixe o cliente em situação motivadora para comprar algum bem de consumo ou serviço, para isto basta tornar o produto ou o serviço disponível. mas o objetivo do marketing é tornar a venda supérflua e a meta é conhece o cliente de tal forma a convencê-lo que o produto ou serviço se adapte a ele e ocorra um processo de venda por si só.

De um modo geral as pessoas satisfazem suas necessidades e seus desejos com produtos e serviços que muitas vezes podem não estar relacionadas a qualidade, um produto é qualquer oferta (bens, serviços, experiências, eventos, pessoas, lugares, títulos patrimoniais, organizações, informações e idéias) que possa satisfazer a uma necessidade ou a um desejo (KOTLER, 2000).

Storti (2008, p. 31) cita Spiller (2006, apud STORT1, 2008, p. 31) para tratar do marketing de serviços :

O marketing de produtos e serviços deve ser orientado para a conquista e fidelização do cliente, tornando-o um divulgador da qualidade do serviço prestado, através de um estudo de suas necessidades, detalhado planejamento da produção, avaliação do seu grau de satisfação e práticas para a consolidação da marca da organização.


Turismo

É o conjunto de atividades realizadas por uma pessoa em um lugar diferente daquele onde possui sua residência habitual, quando motivado por razões surgidas livremente e quando não sejam exercidas ações profissionais remuneradas diretamente por setores econômicos do lugar visitado.

O turismo, então, se apresenta como uma atividade social e econômica importante para o desenvolvimento de todos os segmentos da sociedade.

A Organização Mundial de Turismo (OMT), organismo das Nações Unidas, define Turismo como a soma de relações e de serviços derivados de uma mudança temporária e voluntária de residência, motivada por razões que não podem ser profissionais ou de negócios. Para Melgar (2001, p. 13),

O turismo age como produto e serviço. Para Ruschmann (1991, p. 26) apud Melgar (2001).

Produto turístico é "a amálgama de elementos tangíveis e intangíveis, centralizados numa atividade específica e numa determinada destinação, as facilidades e as formas de acesso, das quais o turista compra a combinação de atividades e arranjos".

O turismo tem como sua matéria prima os atrativos turísticos. São eles que podem motivar o deslocamento de pessoas para ver, fazer ou sentir e desfrutar de sua existência. Investir na imagem e na infra-estrutura de uma cidade que possua atrativos turísticos faz deles produtos com capacidade de serem consumidos por algum tipo específico de mercado (MELGAR, 2001).

Ainda de acordo com Melgar (2001, p.71) os atrativos turísticos podem ser classificados nas seguintes categorias: sítios naturais, históricos, culturais, congressos e eventos, educacionais, recreacionais, saúde e negócios. O objeto de estudo se restringirá aos sítios naturais (montanhas, lagos e lagoas, cachoeiras, grutas e cavernas, observação de flora e fauna, parques nacionais e reservas), e históricos (museus e sítios históricos).

O marketing lança mão de um conjunto de ferramentas. MacCarthy (apud KOTLER, 2000) classificou essas ferramentas em quatro grupos amplos que denominou os 4Ps do marketing: produto, preço, praça (ou ponto de venda) e promoção.

Este último a promoção se configura como uma das principais ferramentas utilizadas pelo turismo, sendo que é através da propaganda, da publicidade, da promoção de vendas, do merchandising e do marketing direto que se vai chegar ao possível cliente: o turista que para atingir o objetivo de suas necessidades e desejos ao consumir os serviços e produtos turísticos.

 
Aplicar o marketing no turismo é entender e sentir o mercado sempre em busca do desenvolvimento de produtos e ou serviços que atendam e satisfaçam as necessidades dos seus clientes, as ferramentas do marketing turístico podem ser utilizadas por uma administração para investir no potencial de uma cidade.


A aplicação do composto de marketing, em especial a grande utilização de promoção, o marketing turístico podem ser utilizadas por uma administração para investir no potencial de uma cidade, o turismo pode se tornar uma atividade econômica de relevância e participação significativa na economia local, deve-se trabalhar com os principais agentes de desenvolvimento da atividade; com aqueles que podem se tornar beneficiários do desenvolvimento dele dentro do município como os artesãos, produtores rurais, proprietários e funcionários de estabelecimentos comerciais, principalmente dos setores de hospedagem e alimentação e condutores de turismo.


A propaganda é a Alma do marketing

O sucesso da mensagem de propaganda repousa mais na definição clara dos objetivos de marketing do que nos objetivos exclusivamente de comunicação, o administrador deve estabelecer objetivos claros realizáveis, a propaganda não pode fugir à regra da importância de estabelecer objetivos para formular uma campanha de propaganda adequada.

O tema a propaganda é a alma do negócio é muito chamativo para um debate, pois no turismo como em qualquer outro setor da economia tem que receber uma propaganda seria e com responsabilidade, pois o cliente, “turista” está disposto a pagar um bom preço pelo produto, adquirido, e quando é informado através de propaganda tem que ser fiel, mas isto é outro assunto .(......) para outras escritas e leituras!!!


Geraldo Donizeti Lúcio
Economista - Especialista em Turismo Rural
Coordenador de Turismo Rural da SEDTUR- MT

O ADVENTO DO TURISMO RURAL NA AGRICULTURA FAMILIAR NO ESTADO DE MATO GROSSO

Geraldo Donizeti Lúcio

O Turismo Rural na Agricultura Familiar tem se apresentado e destacado como opção de ser uma força impulsionadora do desenvolvimento das atividades agrícolas no Estado de Mato Grosso, gerando renda, emprego, tributos e divisas, haja visto que o estado é eminentemente agrícola e pecuário com um cenário de áreas naturais preservadas, somam – se mais de duzentos mil agricultores familiares presentes nos assentamentos de reforma agrária, comunidades tradicionais, quilombolas, ribeirinhos, homem da floresta e pescadores profissionais, fazendo com que o Estado todo seja um grande potencial para o desenvolvimento do Turismo Rural na Agricultura Familiar.

O Turismo Rural na Agricultura Familiar não pode ser identificado como uma atividade econômica isolada, mas, um agregado de atividades produtivas, inseridas em diversos setores da agricultura propriamente dito, indústria e serviços, que produzem múltiplos efeitos produtivos.

Como qualquer outra atividade econômica, o Turismo Rural na Agricultura Familiar apresenta o seu desenvolvimento racionalmente pré-determinado para que as necessidades e potencialidades sejam gerenciadas e se transformem em estratégias que conduzam a inserção do patrimônio natural e cultural no circuito econômico, evidentemente, através do uso não predatório dos mesmos.

 O pressuposto básico é que o Turismo Rural na Agricultura Familiar, pôr suas características e suficientes para a promoção do desenvolvimento auto-sustentável do município e comunidade, quando devidamente planejado conduz a sociedade ao uso pleno de seus recursos Econômicos – Sócios – Culturais.

 A troca de experiências na área do conhecimento, intercâmbio de experiências, realização de eventos técnicos, capacitação continuada, realização de eventos que propicie a exposições e vendas de Produtos Associados ao Turismo são fatores importantes para a consolidação da “interligação das atividades agropecuárias às atividades e ações de Turismo”, para a construção de um cenário para o desenvolvimento do Turismo Rural na Agricultura Familiar no Estado de Mato Grosso.


Geraldo Donizeti Lúcio
Economista Especialista em Turismo Rural
Coordenador de Turismo Rural da SEDTUR - MT

VOCÊ COLHE AQUILO QUE PLANTA

REFLITA: TEMOS QUE SER UM

24 de fevereiro de 2012

Conhecam um pouco sobre a Usina Rio da Casca I localizada a 42 km de Chapada dos Guimarães, e 107 km de Cuiabá, que foi a primeira Hidroelétrica do Estado de Mato Grosso


A Usina Rio da Casca I localizada a 42 km de Chapada dos Guimarães, e 107 km de Cuiabá, que foi a primeira Hidroelétrica do Estado de Mato Grosso, hoje está tombada como Patrimônio Público Histórico e Cultural do Estado, desde o seu tombamento, este patrimônio está necessitando de uma melhor atenção para sua conservação, uma das alternativas para que seja realmente preservada toda este patrimônio e consequentemente a história da Energia do Estado e também do patrimônio ambiental e humano daquela localidade é a absorção da Usina Casca I e o seu entorno em um Projeto de Desenvolvimento de Turismo que envolva vários Fatores e Insumos em um Produto Turístico, que já surge da grande potencialidade que é a Usina.

É muito importante que as autoridades digo, que as Secretarias de Cultura e Turismo do estado juntas apresentem uma proposta para que este projeto se concretize sobretudo com a gestão não governamental, de preferência com o envolvimento direto da própria comunidade local – (Distrito do Rio da Casca).

Confiram abaixo em uma visita técnica recente de menos de 20 dias em que pudemos observar as condições atuais da Usina e a potencialidade para o Turismo nos seus vários segmentos.





















AGUARDEM MAIS FOTOS

A primeira usina hidrelétrica do Estado de Mato Grosso, no Centro-Oeste do País, foi inaugurada em 1928, utilizando o potencial do Rio da Casca, em Cuiabá.





Logo, a demanda por energia elétrica aumentou e, na década de 50, outra usina foi construída no mesmo rio.

A CEMAT foi criada em outubro de 1958 pela Lei Estadual n.º 832 de 04 de agosto de 1956 e autorizada a funcionar como empresa de energia elétrica através do Decreto Federal nº. 44.647 de 17 de outubro de 1958, colocando fim ao risco de colapso do suprimento no Estado.

Ao longo dos anos, a CEMAT expandiu seus serviços, passando a realizar, além de distribuição, investimentos na construção e exploração de sistemas de geração, transmissão e transformação, criando, assim, a infra-estrutura necessária ao desenvolvimento econômico local.

A CEMAT foi originalmente controlada pelo Governo do Estado. Em outubro de 1994, a empresa abriu seu capital e, de setembro de 1996 a dezembro do ano seguinte, foi administrada pelo Governo do Estado, em parceria com a Eletrobrás e sob a intervenção do BNDES.

Dentro do processo de privatização do setor elétrico, estes conduziram a privatização da concessionária, que foi adquirida pela Caiuá, em leilão realizado no dia 17 de novembro de 1997, passando, então, a fazer parte das Empresas da Rede.

No decorrer dos anos, seu trabalho foi ampliado, englobando além da distribuição, a construção e exploração do sistema de geração, transmissão e transformação.