2 de maio de 2011

O Consórcio Nascentes do Rio Paraguai, participará do 31º FIPe em Cáceres



O Presidente do Consórcio, prefeito Nivaldo Ponciano Coelho de Reserva do Cabaçal, aprovou a parceria com o município de Cáceres e parceiros para participar do 31º FIP em Cáceres.

Na última semana o Secretário Executivo do Consórcio, Dariu Antonio Carniel, esteve participando de uma série de reuniões para viabilizar a participação do Consórcio no maior festival de pesca esportiva do mundo.

Em parceria com o Sindicato Rural de Cáceres, SENAR, Secretaria Municipal de Agricultura de Cáceres, Coopfami, Sematur, Unemat e Colônia de Pescadores Z2, será proporcionado à população cinco oficinas sobre cortes e beneficiamento de pescado, onde se aprenderá a tirar espinhas de peixe e a fazer diversos cortes de peixe.

As oficinas serão realizadas durante o FIP nos dias 09 a 13 de maio, no horário das 8:00 às 17:00 horas, no stand do Consórcio na Praça de Eventos da Sematur. Serão 5 oficinas, sendo uma por dia com turmas de no máximo 12 pessoas. Com vagas limitadas as inscrições estão sendo realizadas no Sindicato Rural de Cáceres, na Secretaria Municipal de Agricultura em Cáceres, na Sematur e na sede do Consórcio em São José dos Quatro Marcos pelo e-mail nascentesdopantanal@gmail.com. As inscrições são gratuitas.

Segundo o Secretário de Agricultura do Município de Cáceres, James Frank Cabral, o diferencial será a presença no 31º FIP do Caminhão Feira do Peixe que será utilizado pela Colônia de Pescadores Z2 de Cáceres para a comercialização do pescado. O objetivo é fornecer peixe durante o Festival e oportunizar ao pescador turista, que vem participar do campeonato de pesca esportiva, poder levar um exemplar do peixe do pantanal.

A presidente da Colônia de Pescadores disse que já estão reservando um estoque de pescado para a comercialização nos dias do festival.

Já para o Consórcio de Desenvolvimento o objetivo é estimular na população o consumo de peixe, mudando hábitos alimentares e gerar renda para pescadores e produtores de pescado na região. Além dos parceiros já citados, estão apoiando a ação o Ministério da Pesca e Aqüicultura, Empaer, Sebrae, SEDRAF-MT e MT-Regional.

Fazem parte do Consórcio Nascentes do Pantanal os municípios de Araputanga, Cáceres, Curvelândia, Glória D’Oeste, Indiavaí, Lambari D’Oeste, Mirassol D’Oeste, Porto Esperidião, Reserva Do Cabaçal, Rio Branco, Salto do Céu e São José dos Quatro Marcos.

VEJA A PROGRAMAÇÃO DO FESTIVAL: http://www.fipecaceres.com.br/

VEJA AS FOTOS DO FIP 2010: http://www.caceres.mt.gov.br/fip2010/galeria.php

Fonte: Site do Consorcio

Veja o vídeo Cuiabá - Mato Grosso - Brasil - Cuiabá na Casa Brasil

Vídeo Cuiabá na Casa Brasil - Conheça  Mato Grosso, a capital é o portão de entrada para todos os destinos e produtos turísticos do estado, você é o nosso convidado especial.

Turismo Rural - MT divulga - Caminhada na Natureza em Alta Floresta - Mato Grosso - Brazil, atrai milhares de pessoas



Mais de Mil pessoas participaram neste fim de semana da 5ª Edição da Caminhada na Natureza.

O projeto da Secretaria de Desenvolvimento e Turismo do Estado já é abraçado por 65 municípios, sendo que Alta Floresta realiza todos os anos o maior evento.

A partida foi na manhã deste domingo com saída da Chácara do Aurora e passagens por diversas propriedades da cidade. Um turismo rural que demonstrou o potencial turístico e produtivo do município.

Estiveram presentes na Caminhada a Secretaria de Desenvolvimento e Turismo do Estado, Teté Bezerra, acompanhada de sua comitiva, “Alta Floresta está de parabéns e já mostrou que está pronta para o turismo” disse a secretária.

“As pessoas têm que aprender que turismo também pode acontecer internamente” destacou Teté que elogiou o percurso Alta Florestense e a participação popular.

Em Alta Floresta o evento é Coordenado pela Prefeitura, através da Secretaria de Industria e Turismo, e teve o apoio de outras secretarias, além de contar com participações do Tiro de Guerra que prestou todo o apoio.

Personalidades como o artista plástico, Paulo Roberto Paulinho, marcaram presença. Ao todo 8 Km foram percorridos pelos participantes.


Fonte: Site da prefeitura de Alta floresta

O Município de Rio Branco - Mato Grosso - Brazil, se organiza para receber turistas









 Fotos acima : Geraldo Lúcio das obras do Complexo Turístco Roncador






Fotos acima: Geraldo Lúcio sinalização turiscas da Rota das Águas


Rio Branco faz parte da Rota das Águas e Turismo Rural, juntamente com  outros municípios

Neste final de semana fui até a cidade de Rio Branco, mas e no trajeto deparei com um sistema de sinalização turística que me conduziu desde o trevo do Lagarto saindo de Cuiabá, passando por Cáceres, Caramujo, Lambari D’Oeste, até Rio Branco, mas este sistema de sinalização vai até Salto do Céu, Reserva do Cabaçal e Mirassol D’Oeste, trata-se da formatação da Rota das Águas e o Turismo Rural, a Secretaria de Desenvolvimento do Turismo de Mato Grosso aplicou recursos nesta sinalização turística nestes municípios, para identificar nestas cidades os pontos turísticos, acessos a serviços, órgãos públicos, entre outros locais.

Em Rio Branco, fui para tratar de assuntos particulares, mas acabei indo até o velho e bom Roncador, com minha esposa e um grupo de amigos, este local que em tempos remotos, já recebia visitantes do município e região sem nenhuma infra-estrutura, agora com a construção do Complexo Turístico terá condições de melhor atender estes visitantes que nada mais são do que turistas.

O local está ficando uma maravilha, o que me chamou a atenção foi o Salão de eventos com revestimentos em madeira – TECA, que hoje é uma das atividades econômicas da região foi uma grande idéia.

Parabéns para o poder público através da prefeita Neuza e a todos os rio-branquenses por esta obra que irá sem dúvidas destacar o município no contexto regional, o Roncador merece este tratamento especial e com certeza sendo bem administrado será um benefício que contribuirá para com o desenvolvimento do turismo na região.


Elaborado: Geraldo Lúcio

1 de maio de 2011

CONHEÇA O MUNICÍPIO DE RIO BRANCO - MATO GROSSO - BRAZIL - E ALGUNS DOS SEUS PRINCIPAIS ATRATIVOS E POTENCIAIS TURÍSTICOS

Fotos: Geraldo Lucio - Balneário do Roncador
Fotos: Geraldo Lucio - Balneário do Roncador
Fotos: Geraldo Lucio - Balneário do Roncador


Município de Rio Branco, a 325 km de Cuiabá, região de Cáceres,  teve sua origem na Antiga Colonização Alto Guaporé-Jauru, efetuada pelo antigo Departamento de TERRAS DO ESTADO DE MATO GROSSO, transformada posteriormente na Companhia de Desenvolvimento do Estado de Mato Grosso (CODEMAT).

A colônia de Rio Branco foi criada em 22 de maio de 1953 pelo Decreto número 1958 e através deste foram distribuídos 3450 lotes com área média de 24,0 ha.

Elevou-se à categoria de Município em 13 de dezembro de 1979 pela Lei número 4.151, desmembrando-se do Município de Cáceres, ficando com os Distritos de Panorama, Boa União, Lambari e Reserva do Cabaçal.

Sendo instalado em 31 de janeiro de 1981.

O Distrito de Reserva do Cabaçal foi criado pela Lei número 3982 de 05 de junho de 1978, tendo sido elevado à Município em 1986, através da Lei número 5914 de 20 de dezembro de 1991.

O distrito de Lambari D’Oeste tornou-se município em 1991

A cachoeira do Roncador é o principal ponto Turístico do Município e o mais explorado, principalmente nas épocas de maio a outubro e ocasionalmente em eventos esportivos, como Voley de areia, corridas de motocross e outros tipos de lazer.

Alguns promovidos pela Prefeitura Municipal.

Existem outros pontos turísticos como a cachoeira paraíso, que dispões de áreas muito
verdes, com uma água cristalina

VEJAM MAIS FOTOS DOS RECURSOS NATURAIS DE RIO BRANCO










Fonte: Site Camara Municipal de Rio Branco

Existem terminologias técnicas e específicas para o turismo e você vai entender tudo isto lendo o texto abaixo


A existência de elementos que caracterizem uma destinação como turística, podem ser classificados de acordo com a amplitude territorial da oferta, como segue:

Atrativo turístico:
É o recurso natural ou cultural que atrai o turista para visitação.

Complexo turístico:
É o atrativo que já disponha de uma certa infra-estrutura turística (Alimentação, hospedagem, entretenimento), mas não deve estar constituído em um centro urbano. (Alguns autores classificam complexo turístico como um conjunto de centros turístico);

Centro turístico:
É um aglomerado urbano que tem dentro de seu território ou no seu raio de influência atrativos turísticos capazes de motivar uma visitação turística;

Área turística:
É um território circundante a um centro turístico que contém vários atrativos e estrutura de transportes e comunicações entre estes vários elementos e o centro. (alguns autores definem um mínimo de 10 atrativos para que uma área seja considerada turística);

Zona turística: é um território mais amplo que congrega mais de um centro turístico.

Corredores turísticos:
São vias de inter-relação entre as áreas turísticas, ou entre centros turísticos. Mas este conceito não é restrito as vias de acesso entre as localidades. Ele se estende às faixas de território que servem para a ligação entre vários elementos turísticos, podendo ser classificada como mais um atrativo.

Núcleo turístico:
É formado por um conjunto de atrativos, em número inferior a 10, e que possui fraca comunicação com outros conjuntos de atrativos.

Conjunto turístico:
É o núcleo turístico que deixou de ficar isolado dentro de um território. Não bastam as vias de acesso para que um núcleo se tranforme em centro, são necessários os equipamentos de infra-estrutura de serviços.

Pólo turístico:
É o ponto central de uma área ou zona turística. É o ponto a partir do qual o desenvolvimento turístico se faz. Tem a função de atrair os fluxos turísticos e a partir dele, irradia-los para a região circundante.

Portões de entrada:
locais onde se concentram a entrada/ e ou saída de turistas de uma zona turística. Alguns portões de entrada se constituem em pólos turísticos.

Unidade turística:
é uma concentração menor de equipamentos destinados a apoiar a exploração de um ou mais atrativos. Difere-se dos complexos por serem unidades sem diversificação de atrativos ou tipo de turistas.

Na compreensão do turismo, é muito importante ter conhecimento a respeito do conceito de recursos turísticos, que se constituem nos atrativos turísticos e que são os formadores da matéria-prima do produto turístico. Essa matéria-prima está subdividida em atrativos naturais e culturais, ou ainda como citam alguns autores, atrativos artificiais.

Produto turístico:
É a somatória do atrativo turístico + serviços turísticos + infra-estrutura básica + conjunto de serviços de apoio ao turismo.
Serviços turísticos :
São elementos fundamentais para que o turista possa desfrutar dos atrativos. (meios de transporte, hospedagem, serviços de alimentação, agenciamento, locação de veículos e embarcações, organizadoras de eventos, espaço para eventos, entretenimento e serviços básicos de informação ao turista)

Infra-estrutura básica:
São elementos essenciais à qualidade de vida das comunidades e que beneficia complementarmente o os turistas ou empreendimentos turísticos. (vias de acesso, saneamento básico, rede de energia elétrica, comunicações, sinalização turística, iluminação pública, etc.).

Serviços urbanos de apoio ao turismo:
São serviços disponíveis para a população residente da destinação turística, mas que também possam ser utilizados pelos turistas. (bancos, serviços de saúde, transporte, segurança, comércio de conveniências, etc.).

Artigo: Geraldo Lúcio

Entenda um pouco sobre o turismo e suas bases legais


Para melhor compreensão da história do turismo, é essencial entendermos a diferença entre o conceito de viagem, que implica apenas deslocamento, e o conceito de turismo, que implica a existência também de recursos, infra-estrutura e superestrutura jurídico-administrativa.

O turismo é na sua primária característica, sensacionalmente dinâmica, humana, socializante e perfeitamente democrático, e que a cada dia se torna mais importante para o cidadão pela proposta desenvolvimentista (VELOSO, 2003 p.30).

O incremento de maior importância na atividade turística deu-se ao final da 2a Guerra. Quando o capitalismo teve seu crescimento acelerado e o turismo de massa despontou como a “vedete” do mercado.

Trigo (2004) ressalta a importância do aproveitamento pacífico das tecnologias desenvolvidas durante a 2ª Guerra. E afirma que - “o crescimento do turismo após a 2ª Guerra tem como causas a instituição de férias pagas, a elevação geral do nível de renda, a mudança dos hábitos de consumo nas sociedades, que aos poucos vão se transformando em ‘pós-industriais’, o turismo e as viagens tornam-se um objeto de consumo humano contemporâneo”.

O desenvolvimento do turismo está ligado a geração de emprego e renda para as localidades receptivas.

As áreas beneficiadas com o aumento da produção turística são as mais diversas. O que tem proporcionado o crescimento do setor turístico em todo o mundo.

As segmentações de mercado apresentam de forma clara o desenvolvimento e a evolução do turismo.

Os anseios da sociedade vão se ampliando na medida em que seus desejos tornam-se necessidades e com o advento da tecnologia as oportunidades vão se somando e criam expectativas de um crescimento econômico.

Hoje o turismo tem movimentado a economia, e traz consigo um acréscimo de estímulo a progressão da atividade turística.

O efeito multiplicador tem se mostrado eficiente no que se diz sobre a distribuição de renda e em relação às oportunidades de emprego e renda para toda a comunidade.

Artigo: Geraldo lúcio

O Conceito de Turismo não é tão difícil de se entender - veja abaixo o que dizem os pensadores ser o Turismo

É UM TEXTO MEIO LONGO MAS VALE A PENA LER OU COPIAR

Definições de turismo
O lazer, segundo Dumazedier (1999, p. 19-25), é o uso que se faz do tempo liberado principalmente das obrigações do trabalho, livre a vontade, seja para repousar, seja para divertir-se, recrear-se e entreter-se ou, ainda para desenvolver sua informação ou formação desinteressada, sua participação social voluntária ou sua livre capacidade criadora após livrar-se ou desembaraçar-se das obrigações profissionais, familiares e sociais liberação, só conquistada pelos movimentos sindicais e trabalhistas das “Sociedades Industriais”. O autor também comenta que no século XIX já era previsto por pensadores sociais a importância do lazer no tempo liberado pelo trabalho industrial.

A partir dessa definição de lazer Dumazedier sugere algumas análises com base em pesquisas realizadas de 1920 a 1970 por vários sociólogos na Europa e Estados Unidos. As pesquisas demonstraram o aumento do tempo livre e a nova relação que os indivíduos tinham com este tempo e com outras atividades humanas, como as obrigações profissionais, sócio-espirituais, familiais, sócio-políticas, etc.

Renato Requixa (1976, p. 12) salienta que este desenvolvimento da sociedade industrial aliado ao progresso tecnológico são os fatores que estimularam a temática do lazer no século XX. Este progresso tecnológico, segundo o autor, “(...) permitiu também a diversificação na utilização do tempo livre, pois se agilizaram as formas de comunicação pelo acelerado e continuado incremento dos meios de informação e dos meios de locomoção”.

E Trigo (1998, p. 18) completa: Mas o turismo deixou de ser um campo isolado no setor de serviços das sociedades pós-industriais. Participando do campo maior do lazer, o turismo interliga-se com a imensa variedade de opções destinadas ao tempo livre e aos aspectos culturais, educacionais, da mídia e dos esportes...

Trigo (1998, p. 12-20) também fala sobre o quanto é importante a compreensão da atual conjuntura mundial, pois desta forma pode-se entender porque o setor de serviços está crescendo no mundo inteiro. O turismo está inserido neste setor, assim como o comércio, transportes, saúde, educação, publicidade e propaganda, comunicações, artes, cultura, entre outras áreas.

O turismo na definição de Maria Ângela Bissoli apud Santos (2002, p. 194) “é entendido como o conjunto de recursos capazes de satisfazer as aspirações mais diversas, que incitam o indivíduo a deslocar-se do seu universo cotidiano, e assim caracteriza-se por ser uma atividade essencialmente ligada à utilização do tempo livre”.

Turismo na conceituação simplificada de Castro (2002, p. 109), “envolve deslocamento de pessoas, por tempo limitado, do lar para determinado local e o retorno”.

De acordo com Dias e Aguiar (2002, p.21) a palavra “turismo” deriva do latim tornus, que significa a ação de movimento e retorno. No entanto a palavra tornou-se uma atividade que tem estendido suas raízes pela história. E em uma definição mais abrangente e que complementa a de Castro Dias e Aguiar apud Dias (2003, p. 27) definem, que turismo é: “ uma busca de viajar para se conhecer um país ou uma região e a organização dos meios que permitem e facilitam essas viagens para a recreação, passeio, conhecimentos e diversão”

Tanto para Trigo (2002), Beni (2001) e Dias (2005, p. 12) o turismo é um direito alcançado pela sociedade contemporânea, que aos poucos se torna objeto de estudo e desejo fundamental para o entendimento das mudanças ocorridas tanto em âmbito local como global no início deste terceiro milênio.

Entre todas as definições, uma das mais completas é aquela elaborada por Walab apud Arendit (2002, p. 21): Turismo é uma atividade humana intencional que serve como meio de comunicação e como elo da interação entre povos, tanto dentro de um mesmo país como fora dos limites geográficos dos países. Envolve o deslocamento temporário de pessoas para outra região, país ou continente, visando a satisfação de necessidades outras que não o exercício de uma função remunerada. Os benefícios originários deste fenômeno podem ser verificados na vida econômica, política, cultural e psicossociologica da comunidade.

A abrangência do turismo é explicada devido ao efeito multiplicador que é produzido pelas despesas vindas do turista e que beneficia os setores ligados de forma direta ou indireta ao processo turístico. O dinheiro recebido passa por várias transações cujo número depende do processo cíclico consumo-renda de cada localidade. Quem se beneficia diretamente do efeito multiplicador são os meios de hospedagens, alimentação, lojas, profissionais de turismo e indiretamente, por exemplo, são correios, bancos, clínicas, profissionais liberais (BARRETTO, 1995, p.74).

De acordo com Beni (2001) o Turismo pode ser identificado por três tendências/ definições: a econômica, a técnica e a holística.

Econômica: somente reconhece as implicações econômicas ou empresariais do Turismo. A primeira definição sob esta ótica foi dada por Herman von Schullard, em 1910, “a soma das operações, principalmente de natureza econômica, que estão diretamente relacionadas com a entrada, permanência e deslocamento de estrangeiros para dentro e para fora de um país, cidade ou região”. A Ansett Airlines of Austrália define em 1977 que “Turismo refere-se à provisão de transporte, alojamento, recreação, alimentação e serviços relacionados para viajantes domésticos e do exterior. Compreende a viagem para todos os propósitos, desde recreação até negócios”. E Robert McIntosh também em 1977 apresenta uma definição segundo a qual o Turismo envolve muito mais do que componentes empresariais, apresentando assim, uma faceta qualitativa: “Turismo pode ser definido como ciência, a arte e a atividade de atrair e transportar visitantes, alojá-los e cortesmente satisfazer suas necessidades e desejos”.

Técnicas: o conceito fornece uma estrutura especulativa, teórica, que identifica as características essenciais e distingue o Turismo de outros fenômenos similares, freqüentemente relacionados, embora diferentes. As várias definições técnicas de “turista” fornecem conceitos para uma definição geral de aplicação internacional e interna; estas podem muito bem ser integradas na estrutura de definição geral de Turismo. Em uma Conferência sobre Viagens Internacionais e Turismo, realizada em Roma em 1963, foi decidido, para fins estatísticos, que o termo 'visitante' descreve a pessoa que visita um país que não seja o de sua residência, por qualquer motivo, e que nele não venha a exercer ocupação remunerada. A partir daí, surgem as definições de turistas: visitantes temporários que permanecem mais que vinte quatro horas no país visitado, cuja finalidade seja somente para lazer, negócios, família, missões e conferências; e excursionistas: visitantes temporários que permanecem menos que vinte e quatro horas no país visitado (incluindo viajantes de cruzeiros marítimos).

Holísticas: existem tantas definições de Turismo quanto de autores que tratam do assunto. Mas quanto maior o número de pesquisadores que se preocupam em estudá-lo, tanto mais evidentes se apresentarão a amplitude e a extensão do fenômeno do Turismo e tanto mais insuficientes e imprecisas serão as definições existentes. Alguns pesquisadores acreditam que seja praticamente impossível defini-lo, sendo assim, preferem invariavelmente seus aspectos parciais ou, pelo menos, algumas de suas realidades isoladas. Existem alguns elementos comuns ou relativamente diferentes entre as mais diversas noções de Turismo que convém conhecer seus um pouco mais sobre seus significados, dentre elas estão: viagem ou deslocamento; permanência fora do trabalho; temporalidade; sujeito do Turismo; objeto do Turismo.

Os bens turísticos podem ser classificados como: materiais, imóveis, duráveis ou perecíveis, de consumo e de capital, básicos, complementares e interdependentes, naturais ou artificiais.

Os serviços turísticos que completam a atividade, satisfazendo as motivações, necessidades e preferências do turista, podem ser classificadas como: receptivos, de alimentação, de transporte, públicos e de recreação e entretenimento na área receptora.

Para melhor visão do fenômeno do Turismo, existem três linhas diferentes de análise teórica da atividade turística, resumindo, pode-se dizer que a primeira procura saber quais são os segmentos produtivos e as empresas que devem ser consideradas essencialmente como turísticos, e que integram o setor do Turismo na economia; a segunda procura definir as relações do Turismo com o resto da atividade econômica, para o que se serve das definições dele provenientes da primeira linha de análise teórica, que considera a atividade a partir do lado da oferta, e a última dessas linhas, que o faz a partir da demanda; a terceira gira em torno da própria definição de turista, cujas atividades, por extensão, permitem determinar o que se entende por Turismo.

Em suma, o fato de o Turismo encontrar-se ligado, praticamente, a quase todos setores da atividade social humana é a principal causa da grande variedade de conceitos, todos eles válidos enquanto se circunscrevem aos campos em que é estudado. Vale destacar que o Turismo é um eficiente meio para;

1. promover determinado local (cultural, natural e social);

2. promover o desenvolvimento social e cultural da região;

3. integrar socialmente;

4. desenvolver criatividade;

5. promover sentimento de liberdade mediante abertura para o mundo.

Por outro lado, pode provocar, no meio visitado, vários prejuízos, dentre eles: degradação e destruição dos recursos naturais; perda da autenticidade da cultura local; descrição estereotipada e falsa do turista e do país ou região de que procede; ausência de perspectivas da população com relação à obtenção e participação dos benefícios gerados pela atividade; desintegração da comunidade e dependência do capital estrangeiro e estereótipos existentes em face do Turismo.

Artigo: Geraldo Lúcio

ENTENDA QUE A SEGMENTAÇÃO DO TURISMO ESTÁ RELACIONADA COM A MOTIVAÇÃO


Em relação às motivações das viagens, Cooper et al. (2001, p. 68) comentam que, tratar de conceituá-las é difícil, mas resumidamente ele coloca que, elas incluem:

A idéia de que as viagens são inicialmente relacionadas a necessidades, e que isto se manifesta em termos de desejos e à força da motivação ou impulso com energizador da ação; a motivação é baseada em aspectos sociológicos ou psicológicos de normas, atitudes, cultura e percepção adquiridas, levando a formas de motivações específícas de cada pessoa;

A imagem da destinação, criada através de vários canais de comunicação irá influenciar a motivação e, posteriormente, afetar o tipo de viagem escolhida.

As principais motivações que induzem o indivíduo a projetar suas viagens colocadas por Beltrão (2001, p.28,) são: o desejo da evasão, ou seja, a necessidade de sair do ambiente em que vivem por um determinado tempo ou não, este é um desejo natural e freqüente do homem. Outro seria o espírito de aventura, viver ocasiões únicas.

A aquisição de status é a motivação referente à necessidade do ego, que faz com que as pessoas adquiram maiores informações e assim sejam reconhecidas pela sociedade. A necessidade de tranqüilidade se refere à procura de um local de repouso, em especial nos finais de semanas e feriados longe do ritmo das grandes metrópoles. A motivação cultural é a apreciação de outros locais, outras pessoas, por causa da cultura ou da arquitetura. E por fim a motivação comercial, que é a busca da concretização de negócios profissionais.

Em resumo, “as motivações turísticas podem ser gerais e particulares. As primeiras situam-se principalmente em torno da evasão e as particulares giram, mormente, em volta da diversão, do entretenimento” (BENI, 2001, p. 79).

Beni (2001, p.153) ressalta ainda, que as motivações turísticas são a forma fundamental para se segmentar o mercado.

Maslow explica que se nenhuma das necessidades da hierarquia fosse satisfeitas então as necessidades no nível mais baixo, as fisiológicas, dominariam o comportamento. Mas, se estas forem satisfeitas não serviriam mais de motivação, e o indivíduo seria motivado pelo nível seguinte da hierarquia, as necessidades de segurança. Depois que estas estivessem satisfeitas, o indivíduo passaria para o nível superior seguinte, continuando a subir na hierarquia à medida que as necessidades de cada patamar fossem satisfeitas.

A segmentação acarreta grandes benefícios como economia de escala para os empreendimentos turísticos, acréscimo da competitividade no mercado, elaboração de políticas de preços e de publicidade especializada, e incentivo de mais pesquisas científicas (BENI, 2001, p. 153).

Tanto para Ignarra (2001, p.81) quanto para Dias e Aguiar (2002, p.29), não existe ainda uma determinada quantidade de tipos de turismo, e há a possibilidade de mudanças na importância da motivação para a viagem.

Segundo Mario Beni (2001, p.422), existem diferentes segmentos turísticos, com suas principais características. A obra de Beni é uma das mais completas quanto às definições e classificações dos diferentes segmentos turísticos, chegando a ser exagerada quanto as suas diversas classificações, uma vez que as diferenças entre alguns segmentos são imperceptíveis ou pouco significativas.

Artigo: Geraldo Lúcio

Entenda o desenvolvimento da Cadeia do Turismo como Geradora de Empregos, Rendas e Oportunidade



A Cadeia Produtiva do Turismo demonstra um grau de abrangência do setor e quanto ele gera em renda, empregos e oportunidade de negócios.

A atividade turística é uma constante nas linhas de desenvolvimento econômico, social, cultural e ecológico, no que se referem às relações ambientais propostas por Beni (2001, p. 51) na descrição do Sistema de turismo e se coloca a frente das propostas de sustentabilidade e geração de emprego e renda em níveis municipais, estaduais e federais.

Pode-se constatar que o turismo desencadeia benefícios socioeconômicos e, ao mesmo tempo, efeitos colaterais maléficos quando não devidamente controlados.

O espaço físico onde ele se desenvolve é invariavelmente afetado.

Com base neste antagonismo Ruschmann (2002, p.141) afirma: Encontrar um equilíbrio entre os interesses econômicos que o turismo estimula e um desenvolvimento da atividade que preserve o meio ambiente não é tarefa fácil, principalmente porque o seu controle depende de critérios e valores subjetivos e de uma política ambiental e turística adequada.

O envolvimento da comunidade local é um dos fatores primordiais para que o turismo aconteça, de forma sustentável.

O envolvimento da sociedade no planejamento e na sua administração fará com que o turismo se desenvolva de forma a se enquadrar dentro dos princípios aceitos nas comunidades em que está sendo trabalhado.

Para que haja a interação entre comunidade local e o desenvolvimento do turismo sustentável, as partes envolvidas no processo devem interagir de forma a constituir uma base sólida, planejada, compromissadas com a qualidade no desenvolvimento do produto, para que as futuras gerações possam usufruir os recursos organizados e gerados, e ainda dê continuidade à produção de divisas para a localidade.

É preciso desenvolver ações e estratégias coletivas que consideram a especificidade de cada município e sejam dirigidas ao mercado competitivo, dentro de uma perspectiva de desenvolvimento sustentável, haja vista a Cadeia Produtiva do turismo demonstrando o grau de abrangência do turismo o quanto ele gera renda, empregos e oportunidade de negócios.

Artigo: Geraldo Lúcio