13 de maio de 2020

Relembrando aqui COM FOTOS da Comunidade Quilombola Mutuca - No complexo Quilombola Mata Cavalo em Nossa senhora do Livramento - Mato Grosso

NAJA - LAURA - GERALDO e LUCIANO

A programação da Festa da Banana dos Quilombolas, teve apresentações culturais de cururu, siriri e dança afro

O almoço da Festa da Banana foi servido gratuitamente para os quase 2 mil participantes do evento seguiu a tradição dos anos anteriores: carne de vaca e frangos com banana verde, farofa de banana e arroz branco.

Geraldo, Naja, Luciano, Tupazinho e Laura, na Festa da Banana QUILOMBOLA.

IDENTIDADE ÉTNICA E FESTAS QUILOMBOLAS NO ESTADO DE MATO GROSSO
Prof. Dr. Antônio Eustáquio de Moura.
UNEMAT/campus de Cáceres – Financiamento FAPEMAT


Comida Típica a base de bananas na Comunidade Quilombolas Mata Cavalo - Mutuca
Festa da Banana - 2012
Comida Típica da Comunidade Quilombola jacaré de Cima em Livramento - MT
Guaraná ralado sendo preparado pelo Seo Angelo - Quilombola de Jacaré de Cima


Produtos a base de bananas na Comunidade Quilombolas Mata Cavalo - Mutuca
Festa da Banana - 2012

Culinária a base de bananas na Comunidade Quilombolas Mata Cavalo - Mutuca
Festa da Banana - 2012


Culinária a base de bananas na Comunidade Quilombolas Mata Cavalo - Mutuca
Festa da Banana - 2012 - comidas gratuítas servidas aos participantes 


Culinária a base de bananas na Comunidade Quilombolas Mata Cavalo - Mutuca
Festa da Banana - 2012 - comidas gratuítas servidas aos participantes 

Farofa de banana

Culinária a base de bananas na Comunidade Quilombolas Mata Cavalo - Mutuca
Festa da Banana - 2012 - comidas gratuítas servidas aos participantes 
Culinária a base de bananas na Comunidade Quilombolas Mata Cavalo - Mutuca
Festa da Banana - 2012 - comidas gratuítas servidas aos participantes 
Ensopadão de Carne de vaca com Banana
Ovos Caipira, Pimenta e Melado - dos Quilombolas 


Fila para pegar a comida na Festa da banana

A programação da Festa da Banana dos Quilombolas, incluiu apresentações culturais de cururu, siriri, dança afro, feira quilombola com exposição de artesanato regional e subprodutos da banana como a farinha de banana verde, licor, bala, doce e rapadura de banana.



Foto de Produção Associada ao Turismo dos Quilombolas da Mutuca - Mata Cavalo de Nossa Senhora do Livramento - MT, na Festa da Banana 

Produção Associada ao Turismo, segundo definição do Ministério do Turismo, é: 
“Qualquer produção artesanal, industrial ou agropecuária que detenha atributos naturais e/ou culturais de uma determinada localidade ou região, capaz de agregar valor ao produto turístico.
São as riquezas, os valores, os saberes e os sabores;
é o desenho,
o estilismo,
a tecnologia,
o moderno e o tradicional”.
Tem por objetivo ‘valorizar e aperfeiçoar a Produção Associada ao Turismo para agregar valor à oferta turística e possibilitar a ampliação de alternativas de trabalho e renda’.
O Estado de Mato Grosso, desenvolve um projeto de Produção Associada ao Turismo na Comunidade Quilombola de Mata Cavalo - setor Mutuca, localizado no município de Nossa Senhora do Livramento - MT, a 30 km de Cuiabá, este Roteiro foi formatado pelo Mtur, SEBRAE, ACG, SEDTUR, Agentes Locais e comunidade, o processo durou 18 meses de formatação e foi lançado em 2011.

VEJAM ALGUMAS FOTOS ABAIXO:

Produção Associada ao Turismo dos Quilombolas de Mata Cavalo de Nossa Senhora do Livramento - MT, na Festa da Banana.

Produção Associada ao Turismo dos Quilombolas de Mata Cavalo de Nossa Senhora do Livramento - MT, na Festa da Banana.

Produção Associada ao Turismo dos Quilombolas de Mata Cavalo de Nossa Senhora do Livramento - MT, na Festa da Banana.


Produção Associada ao Turismo dos Quilombolas de Mata Cavalo de Nossa Senhora do Livramento - MT

Produção Associada ao Turismo dos Quilombolas de Mata Cavalo de Nossa Senhora do Livramento - MT

Produção Associada ao Turismo dos Quilombolas de Mata Cavalo de Nossa Senhora do Livramento -




3 de julho de 2012

A 4º Festa da Banan aconteceu neste final de semana na Comunidade Rural Quilombolas – Comunidade Mutuca – Geograficamente o complexo Quilombolas Mata Cavalos está localizado no município de Nossa Senhora do Livramento, a seis km da sede. E cerca de 55 km de Cuiabá Estado de Mato Grosso. A área do Mata Cavalos é em sistema de Sesmaria (Boa Vida).

No local o visitante (turista) pode encontrar artesanatos, danças, comidas, sistema de produção da Agricultura Familiar, Agroindústria e outros típicos de Quilombolas.























QUILOMBOLA - COMUNIDADE MATA CAVALO EM NOSSA SENHORA DO LIVRAMENTO - MATO GROSSO

Projeto Territorialidade e Temporalidade da Comunidade Quilombola de Mata Cavalo

FONTE: http://mc-quilombo.blogspot.com.br
Inscrito no Grupo Pesquisador em Educação Ambiental (GPEA)[1] o projeto Territorialidade e Temporalidade da Comunidade Quilombola de Mata Cavalo deseja conhecer o território de Mata Cavalo, nos seus aspectos biológicos, ambientais, culturais, históricos, sociais e políticos. Para essa compreensão, nos propomos a registrar a história local; discutir a identidade e sua interface com a Educação Ambiental. Acreditamos que é muito importante o registro e a valorização destes grupos sociais portadores de saberes e práticas ambientais relevantes para os projetos de construção de sociedades sustentáveis. A vida cotidiana, com todo o saber nela contido e que a movimenta por entre as belezas e percalços das entrelinhas e reinvenção do cotidiano.

[1] Mais informações do GPEA pelo site: www.ufmt.br/gpea



Seja bem-vind@!!! Neste blog iremos divulgar, discutir e apresentar informações sobre a Comunidade Quilombola de Mata Cavalo.

O Grupo Pesquisador de Educação Ambiental (UFMT). está desenvolvendo um projeto chamado: Territórios e temporalidades da Comunidade Quilombola de Mata Cavalo. Confira!!!

O complexo de Mata Cavalo,localizado no município pantaneiro de Nossa Senhora do Livramento a 65 km da capital do Estado de Mato Grosso, é constituído de sete áreas de diferentes fazendas: Ourinhos, Estiva, Aguaçu, Mata Cavalo de Baixo, Mata Cavalo de Cima, Mutuca e Capim Verde, somando aproximadamente 420 famílias.

O Quilombo de Mata Cavalo é uma porção de terra que para além de territórios geográficos, inscreve-se em identidades, construídas nas vivências históricas que demarcam sua temporalidade. Esta história é marcada fortemente por embates, que pode ser narrada como uma arena de luta, pela acirrada disputa pela definitiva posse da terra, local de idas e vindas de despejos e ameaças feitas pelos fazendeiros. Entretanto, a (re) existência e a insistência dessa comunidade em permanecer em seu território fortalecem sua identidade, em prol de uma luta coletiva que só se torna possível pela vivência dessas pessoas com seu entorno, seu ambiente e sua convivência comum.

Mata Cavalo é um espaço compartilhado de saberes. Assim, um olhar meramente ecológico jamais responderia aos seus desafios, assim como a compreensão antropológica seria igualmente limitada. Águas, terras, animais, lutas, matas, danças, abrigo ou desabrigo, aconchego e proteção são palavras que compõem o mosaico da territorialidade de Mata Cavalo. O território carrega em si a identidade, o pertencimento e a forma de ser e estar no mundo dessa gente, sobretudo, para esses grupos perder seu território pode significar muitas vezes desaparecer-se.

O Quilombo de Mata Cavalo é uma porção de terra que para além de territórios geográficos, inscreve-se em identidades, construídas nas vivências históricas que demarcam sua temporalidade. Esta história é marcada fortemente por embates, que pode ser narrada como uma arena de luta, pela acirrada disputa pela definitiva posse da terra, local de idas e vindas de despejos e ameaças feitas pelos fazendeiros. Entretanto, a (re) existência e a insistência dessa comunidade em permanecer em seu território fortalecem sua identidade, em prol de uma luta coletiva que só se torna possível pela vivência dessas pessoas com seu entorno, seu ambiente e sua convivência comum.

Mata Cavalo é um espaço compartilhado de saberes. Assim, um olhar meramente ecológico jamais responderia aos seus desafios, assim como a compreensão antropológica seria igualmente limitada. Águas, terras, animais, lutas, matas, danças, abrigo ou desabrigo, aconchego e proteção são palavras que compõem o mosaico da territorialidade de Mata Cavalo. O território carrega em si a identidade, o pertencimento e a forma de ser e estar no mundo dessa gente, sobretudo, para esses grupos perder seu território pode significar muitas vezes desaparecer-se. 



Boa quarta feira a todos - do campo para mesa

Diretamente do campo para mesa
Diretamente do campo para mesa

MP da regularização fundiária não é votada; tema poderá constar de projeto de lei

Fonte: Agência Câmara de Notícias

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), decidiu retirar da pauta a medida provisória 910, sobre a regularização fundiária, também chamada de "MP da grilagem". Depois de horas de discussão no plenário, Maia interveio e afirmou que iria adiar a votação por falta de entendimento entre os parlamentares. Segundo ele, o assunto voltará à pauta na próxima semana.

A retirada de pauta foi uma derrota política para o governo e para o Centrão, bloco de partidos que se tornou aliado do presidente Jair Bolsonaro na Câmara. Isso porque a proposta corre o risco de perder sua validade sem ser votada pelos deputados e senadores até a próxima terça-feira, 19. Na semana passada, Bolsonaro usou as redes sociais para pedir apoio à aprovação da matéria.

Ao encerrar a sessão, Maia afirmou que, mesmo se a proposta fosse aprovada hoje, tinha dúvidas se haveria tempo hábil para que a MP fosse analisada no Senado. Ele afirmou que a MP 910 está contaminada por radicalismos e pode desgastar a relação harmoniosa entre os líderes, comprometendo votações futuras. "O relator avançou no seu texto e, se não fosse o enfrentamento ideológico entre ambientalistas e agronegócio, estaríamos votando a favor do relatório do deputado Zé Silva", disse Maia.

No decorrer da sessão, líderes da oposição cobraram o cumprimento do acordo de que as votações remotas seriam exclusivamente de temas relacionados ao novo coronavírus.

Maia disse que, se forçasse a votação da MP hoje, poderia haver um processo consistente de obstrução em todas as propostas levadas ao Plenário.

Maia convocou uma reunião entre todos os líderes partidários para as 9 horas desta quarta-feira (13) para decidir a pauta das próximas duas semanas.

A proposta corre o risco de perder sua validade sem não for votada pela Casa e também pelo Senado até dia 19.

Na semana passada, Bolsonaro usou as redes sociais para pedir apoio à aprovação da MP. "Colocá-la em votação, e não deixá-la caducar, é um compromisso com a dignidade desses produtores (rurais) e com o desenvolvimento do nosso Brasil", escreveu nas redes sociais. O apelo de Bolsonaro ocorreu após uma reunião, no Palácio da Alvorada, com Nabhan Garcia, secretário especial de Assuntos Fundiários, também mentor da proposta.

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, também tem atuou pela aprovação da medida. No fim de abril, ela afirmou "estar lutando" para que a proposta do governo não caduque.

Na segunda, o relator da medida provisória, Zé Silva (SD-MG), participou de reunião ao lado do ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, com demais líderes do Centrão. Silva disse que vinha atuando como "engenheiro de consenso".

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que havia um acordo de lideranças prevendo que a matéria só seria pautada se houvesse consenso entre Ministério da Agricultura, a bancada do agronegócio e a bancada do meio ambiente.

Além de Tereza Cristina e de integrantes da bancada do agronegócio, diretamente interessados na aprovação da MP, líderes do Centrão também pretendem procurar o presidente da Câmara ainda nesta quarta para convencê-lo a pôr a proposta em votação na próxima semana.

ENTENDA:

A MP estabelece novos critérios para a regularização fundiária de imóveis da União e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

No alvo estão assentamentos ocupados até 2012, com área de até 15 módulos fiscais, unidade que varia de 5 a 110 hectares. O avanço da proposta também marca o início de uma nova forma de articulação política do governo, que ensaia a formação de uma base parlamentar.

O governo argumenta que, ao titular as posses, vai conseguir ter maior controle da terra e, ainda, responsabilizar proprietários por danos ao meio ambiente. Críticos à medida alegam, porém, que o governo está cedendo terras a grileiros e invasores da floresta, inclusive atropelando áreas como terras indígenas que estavam em processo de demarcação há anos.

Editada em dezembro do ano passado, a MP 910 já foi usada por cerca de mil posseiros, que conseguiram regularizar a situação das terras que ocupam. Mesmo que a medida venha a caducar, esses terão seus direitos garantidos.

Deputados discutem possibilidade de tratar a regularização fundiária por projeto de lei (Reuters)

BRASÍLIA (Reuters) - Lideranças de partidos da Câmara dos Deputados, como o MDB e o PSL, sugeriram nesta terça-feira que a Casa deixe de discutir a regularização fundiária por meio da MP 910 e trate do tema por meio de um projeto de lei, a ser analisado na próxima semana. Diante das dificuldades em avançar no assunto, sugeriu uma reunião de líderes para às 9h da quarta-feira para tentar uma saída sobre o tema.


Polêmica, a MP foi objeto de intenso debate na tarde desta terça. O parecer da medida foi alterado para atender a algumas das demandas de parlamentares ligados à área ambiental, como a dispensa de vistoria prévia para regularização para imóveis de até 6 módulos fiscais e a delimitação do marco temporal para a comprovação de ocupações da terra antes de 2008.

"É importante saber por que nós tomamos a decisão dos seis módulos fiscais. Primeiro, nós estamos garantindo que eles tenham acesso a essa tecnologia moderna, que é o sensoriamento remoto. Mas não basta o que tem sido dito aí porque as pessoas só leram a medida provisória —, não basta fazer uma declaração de que é proprietário. Ele precisa apresentar dez documentos, dez quesitos que nós estamos condicionando na medida provisória", argumentou o relator da proposta no plenário da Câmara, Zé Silva (Solidariedade-MG).

O deputado lembra que o proprietário precisará apresentar o Cadastro Ambiental Rural (CAR) regularizado, uma planta com a responsabilidade técnica. Também não pode ter sido beneficiário de regularização ou de qualquer outro assentamento, ser funcionário público, ter trabalhadores em condição análoga à de trabalho escravo ou indícios de fracionamento fraudulento, embargos ou infração ambiental.

A proposta de discutir o tema por meio de um projeto de lei partiu do líder do MDB, Baleia Rossi (SP), e apoiada logo em seguida pela líder do PSL, Joice Hasselmann (SP).

O líder do PP, Arthur Lira (AL), no entanto, defendeu que a MP pudesse ser votada nesta terça. A medida perde a validade no dia 19, caso não seja votada pela Câmara e pelo Senado.

Caso deputados decidam pelo projeto de lei, ele seria votado na próxima quarta-feira, segundo a sugestão de Baleia.

Maia disse em plenário contar com a concordância do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), para pautar o tema na Casa, seja por meio de MP, seja na forma de um projeto.

Fonte: Agencia Camara /Reuters