27 de março de 2011

Programa Pé na Estrada - Lançamento do Livro de Turismo Rural





PROGRAMA PÉ NA ESTRADA

Entrevista com Geraldo Donizeti Lúcio,

Lançamento do seu livro Turismo Rural em Mato Grosso.

Edição: Vivianne Marques Direção

Apresentação: Marcia Rezende Realização

Produtora: Pantai Comunicação

VIDEO DO HINO DO ESTADO DE MATO GROSSO

26 de março de 2011

PALESTRA e ou MINI CURSO -TURISMO RURAL

PLANEJAMENTO E GESTÃO DO NEGÓCIO

OBJETIVOS – Auxiliar profissionais, empresários e proprietários rurais que tenham interesse em implantar a atividade turística em suas propriedades.

Difundir esta excelente alternativa econômica.

Orientar os futuros empreendedores e profissionais a analisarem diagnósticos e exercitarem o planejamento turístico.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Contexto Histórico Nacional e Estadual do Turismo Rural

Conceito do Turismo Rural Atrativos Rurais

Cenário e paisagismo rural

Meios Hospedagens e Alimentação

Serviços em Turístimo Rural

Sinalização turística em propriedades

Administração de empreendimentos de Turismo Rural

Aspectos legais (ambientais, sanitários e de segurança)Comunicação e marketing

Qualificação de Profissionais ara o Turismo Rural

Planejamento turístico

Elaboração de projetos

Implantação de roteiros turísticos integrados.

PROGRAMA: Exposição teórica em data Show e exibição de vídeos.

CARGA HORÁRIA: Total de  2 a 8 horas . palestras e mini-cursos

INSTRUTOR: Geraldo Donizeti Lúcio Especialista em Turismo Rural


CUSTOS : REMUNERAÇÃO DOS INSTRUTORES entrem em contatos para combinar


TURMA: Máximo 45 pessoas


Contatos: (65) 8477 2688 - geraldomatogrosso@hotmail.com

TURISMO RURAL E TURISMO DE AVENTURA ASSENTAMENTO 14 DE AGOSTO -CAMPO VERDE/MT




APRESENTAÇÃOEm uma região privilegiada pela natureza a 17 km da sede do município de Campo verde (MT) encontra-se o Assentamento 14 de Agosto, resultado de uma luta do MST e dotado de um sistema organizacional que o torna referência em termos de vida em comunidade e um dos raros exemplos no país de reforma agrária bem sucedida, baseada no sistema cooperativo.

Há oito anos, 71 famílias vivem no assentamento. Elas participaram da primeira mobilização do MST Mato Grosso ocorrida em 1995, com a invasão da fazenda Aliança, no município de Pedra Preta. Mas, foi apenas no final de 1996 que ocorreu em regime de comodato o pré-assentamento na área da Fazenda Terra Forte, em Campo Verde, onde hoje está localizado o Assentamento Rural 14 de Agosto, onde a vida em comunidade tem chamado atenção de historiadores e visitantes de todo o país e do mundo.

As famílias cultivam a terra e industrializam os derivados de cana e mandioca que cultivam. E agora, partem também para a exploração do turismo na região, através do sistema “day use”, ou seja, recebem o turista apenas um dia inteiro de atividades entre os moradores.

Cada família detém 25 hectares, além de 11 hectares consideradas de preservação e reserva ambiental coletiva. Metade de cada lote as famílias podem utilizar como bem desejarem. A outra metade tem sua utilização discutida em assembléias comunitárias.

A ideologia política dos jovens é bastante acentuada e se baseia em referencias como Karl Marx, Bikko, Paulo Freire, Mariguela, Che Guevara e outros. Percebe-se um referencial político esclarecedor quando se conversa com eles, que combatem a questão do latifúndio em todos os aspectos, não se restringindo apenas à questão rural, como também aos monopólios comerciais e industriais. Esta’exposta na sede do assentamento a bandeira e a letra do hino do MST.

O assentamento tem seu sucesso baseado na organização do sistema cooperativo que o acompanha desde a sua origem. Depois de organizadas em cooperativas, as famílias também se unem através de associações. Uma das cooperativas é a COOPAC – Cooperativa de Canudos, que consta com 20 associados e com os dez lotes de terra localizados na entrada do assentamento.

Os moradores do Assentamento 14 de Agosto respiram entusiasmo por desenvolvimento e progresso e desde junho de 2005 se engajaram no planejamento de exploração turística do local. Além das atividades já desenvolvidas oferecendo campos de voley e futebol, piscina com água mineral, cavalos para passeios monitorados, brete e arena para rodeio, trekking pela mata e cerrado, descida de bóia pelo Rio Piraputanga, cozinha e refeitório para visitantes e sede com acervo fotográfico, pretendem desenvolver tanques de pesque e pague para atender melhor aos turistas.

O Assentamento conta com posto de saúde e um centro comunitário para apoio ao recebimento dos turistas e dispõe de curral para retirada de leite momento que compartilha com os visitantes.

A produção de derivados da cana e da mandioca segue seu curso normal expondo aos turistas o dia a dia do trabalho.

Plantações experimentais como do café orgânico serve de fonte de pesquisas para o público específico.

A iniciativa de oferecer o local para atender aos turistas surgiu do grupo de jovens da COOPAC que receberam treinamentos através de oficinas.

Os roteiros além de atender o turista convencional do nicho “rural e de aventura”vem atendendo um público estudantil que une a diversão do turismo a gama de informações cumprindo o roteiro denominado “Caminho dos Alimentos”.

O restaurante além de servir almoço, está equipado para completar os roteiros com café da manhã e lanche da tarde alem de expor artesanatos confeccionados pelos moradores locais e doces e outros derivados produzidos no local.

Destino – Assentamento Rural 14 de agosto

Localização: A cidade de Campo Verde está à 123 km de Cuiabá se o assentamento a 20 km da cidade de Campo Verde

Abordagem – TURISMO RURAL E SENSIBILIZAÇÃO AGRO-ECOLÓGICA

PROJETO TRILHA DOS ALIMENTOS

Roteiro especialmente elaborado para crianças, adolescentes e jovens, associando lazer à conhecimentos culturais e históricos.


Introdução
 Atualmente o processo de urbanização pelo qual a sociedade moderna vem passando, promove o “esquecimento” da origem dos alimentos que nos sustentam. Nos grandes centros as pessoas não conhecem uma vaca, um pé de couve, de milho, etc, muito menos sabem como são produzidos, por quem são produzidos, quais as implicações ambientais e sociais da produção de alimentos e qual a importância dos produtores para a sustentabilidade urbana.

Atualmente ocorre uma inversão dos valores sociais, gastamos dinheiro com coisas superfulas e desvalorizamos coisas fundamentais como a ALIMENTAÇÃO. O não conhecimento desta cadeia de provisão alimentar fortalece o estereótipo do homem do campo como um ser “atrasado” e com baixo nível de importância socioeconômica no contexto atual.

A distribuição de terras no Brasil é outro ponto fundamental a ser abordado pelo projeto visando a sensibilização para as questões fundiárias da nação brasileira.

O PROJETO CAMINHOS DO ALIMENTO tem o objetivo de sensibilizar as pessoas para uma nova visão da importância do homem do campo, levando o visitante a refletir sobre a sua situação de cidadão consumidor de alimentos e formador de uma sociedade sensível às diferenças.

Justificativa:

O desenvolvimento sustentável, é atualmente, um termo bastante utilizado e pouco definido. No ambiente agrícola o desenvolvimento sustentável é sinônimo de agroecologia que se caracteriza pela interatividade da sociedade local, com o meio ambiente e o modo de produção agrícola. Uma comunidade rural é multifuncional e muito diversificada, assim sendo o Assentamento 14 de Agosto abre suas portas para o turismo rural, visando a interação com pessoas interessadas em conhecer quem produz a comida do dia a dia, contando com atrações exclusivas e inovadoras para acolher o nosso visitante.


Histórico e Descrição da Área
O Assentamento 14 de Agosto, foi conquistado pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra em 1997, onde anteriormente era a Fazenda Terra Forte. Após 9 anos de desenvolvimento o Assentamento possui relevância econômica e social para o município de Campo Verde, sendo grande produtor de leite, cereais, frutas e hortaliças. Cerca 80 famílias se sustentam no Assentamento que compreende uma área total de 2500ha. Sendo cultiváveis 1700 ha e o restante 800ha são área de reserva legal e área de preservação permanente.

A vegetação nativa predominante é caracterizada como cerradão, onde as principais espécies arbóreas são aroeira, bacuri, copaíba, ipê, angico, aricá entre outras.

O relevo é ondulado com paisagem única, possibilitando cavalgadas prazerosas pelas estradas tortuosas.


Filhos do 14 de Agosto Este projeto está sendo implementado pelos filhos dos assentados, como uma alternativa para a geração de emprego e renda local, diminuindo o êxodo dos jovens, fortalecendo e valorizando a estrutura da agricultura familiar.

Estes jovens estão em permanente treinamento como guias e monitores locais para a segurança dos visitantes.

Infra-estruturaAtualmente o assentamento conta com uma infra-estrutura apta a receber turistas:

· Refeitório para 30 pessoas

· Banheiros feminino e masculino

· Piscina de água mineral

· Bóia-cross (em implantação)

· Cavalos e Charretes para passeios

· Quadra de vôlei de areia

· Campo de futebol

· Trilhas na mata

· Sombreado natural de árvores

· Arena de rodeio

· Curral de retirada de leite

· Ponto para venda de produtos artesanais

· Museu histórico

· Alojamento com capacidade para 20 pessoas

· Pessoas bem treinadas

TemáticaA interação – Agricultor Familiar X Consumidor final;

· Importância socioeconômica da Agricultura Familiar;

· A questão fundiária no Brasil;

· Agricultura e sustentabilidade;

· Modalidades de produção agrícola – agricultura convencional, agricultura orgânica e agroflorestal;

· Sistemas de certificação;

· Conceito de Microbacia hidrográfica;

· Medidas de conservação de solo e dos recursos hídricos;

A interação – Agricultor Familiar X Consumidor final
Levar ao conhecimento dos visitantes a relação entre a produção e o fornecimento de alimentos ao centro urbano. Neste tema é abordada questão da relação entre área de terra cultivável e o sustento de um ser humano e sua responsabilidade social do consumidor para com o agricultor.

Importância socioeconômica da Agricultura Familiar
Mostra dados estatísticos da importância da Agricultura Familiar para geração de emprego e renda no Brasil.

A questão fundiária no Brasil
Debate a questão da distribuição da terra no Brasil e as atividades e conquistas do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra.

Agricultura e sustentabilidade sócio-ambiental
A importância da agricultura para o desenvolvimento sustentável das comunidades humanas, com o foco na natureza do produto e a relação dos agricultores com os sistemas agroindustriais e a função do agricultor como um guardião dos recursos naturais.

Modalidades de produção agrícola e sistemas de certificação agrícola
Esclarece o visitante dos diferentes modelos de produção agrícola existentes na agricultura, explicando as diferenças entre os sistemas de produção convencional, orgânico e agroflorestal e os sistemas de certificação da produção.

Conceito de Microbacia hidrográfica
Levar ao visitante o conhecimento do planejamento agrícola de acordo com as microbacias hidrográficas de acordo com sua definição.

Medidas de conservação de solo e dos recursos hídricos.
Compreender a os métodos de conservação do solo e as implicações legais para proteção e conservação dos recursos hídricos.

OBS: Estes temas serão abordados de maneira descontraída nas observações e passeios que serão promovidas no local.
PROGRAMAÇÃO

7:30 - Visita Alternativa conhecer o Museu Rondon na Comunidade Capim Branco (obs: próximo a 10 minutos do 14 de agosto)

08:00 – Chegada à sede da Cooperativa, recepção com palestra sobre o projeto
08:30 – Saída para caminhada com monitor e observação de cultivos de: (com mandioca, cana, mamão, banana, hortaliças, milho verde e outros.) e criações (Cavalos, bovinos, aves, ovelhas, peixes, abelhas e outros)
10:00 a 11:00 – Visita as agroindústrias (Fabrica de Farinha de mandioca, rapaduras, açúcar mascavo, melado, cachaça)
11:30 – Almoço.
12:45 a 13:30 – Descanso com palestra histórica na sede e exposição e vendas de produtos da agricultura familiar.
13:30 a 16:00 – Passeios à cavalo alternada com banho de piscina natural.
16:00 e 17:00 – Observação de retirada e armazenamento de leite.
17:00 – Final das atividades.

INCLUSO NO PROGRAMA:Monitores qualificados treinados dentro da comunidade do 14 de Agosto;
Almoço;
2 palestras;
Passeios à cavalos;
Banho de piscina;
Caminhada ;
Lanche da tarde;
Kit de primeiros socorros.

NÃO ESTÁ INCLUSO NO PROGRAMA:
Lanche da manhã e outros;
Bebidas em geral;
Transporte;
Outros não mencionados no programa.

RECOMENDA-SE:Roupas adequadas como camisetas, bermudas ou calças que permitam a mobilidade, calçado firme no pé para as caminhadas e que possa ser molhado, capa de chuva (de outubro a maio), agasalho (para o tempo fresco que permeia os meses de maio a setembro), mochila pequena para lanche e água, binóculos, máquinas fotográficas, lanterna, chapéu ou boné, meias grossas para não dar bolhas nos pés.

Mosquitos aparecem apenas ao amanhecer e ao entardecer principalmente próximo aos cursos de água. Recomenda-se o uso de repelentes às pessoas alérgicas.

Protetores solares são bem vindos ao forte sol que aparece principalmente nos meses de maio a setembro.

O uso de bronzeadores e óleos são fatores de impedimentos aos banhos de rio e piscinas.

Leve consigo lanches leves para o período da manhã e da tarde.

Contatos quanto aos custos para o pacote.
(65) 8477 2688 – 9912 6421 – geraldomatogrosso@hotmail.com

fonte: Secullos Tour - Tatiana Patrícia Fernandez





TURISMO NO MEIO RURAL NO ESTADO DE MATO GROSSO

APRESENTAÇÃO

O Estado e Mato Grosso está descobrindo um grande filão inusitado, que desde então estava cravado, escondido em seu interior, trata-se do Turismo no Meio Rural, que vem tomando força, no meio rural mato-grossense, mudando o cenário de regiões e mexendo com todas as diretrizes e conceitos do que é turismo.

Antenado a esta nova realidade, O governo, já se posicionou quanto a esta nova atividade e vem apostando no potencial de cada região do Estado de Mato Grosso.

O Turismo no Meio Rural interliga as atividades agrícolas e pecuárias às turísticas, servindo ainda como alternativa sócio – econômica e de preservação ambiental.

O contato dos turistas com a vida no campo está a um passo dos principais centros urbanos do Pantanal, Cerrado, Amazônia e Araguaia. É a diversificação da atividade turística, grande filão de mercado, que vem despontando no Estado como alternativa econômica sustentável e renda complementar para fazendeiros, sitiantes, chacareiros, comunidades tradicionais, ribeirinhos, quilombolas, índios, assentados e pescadores artesanais profissionais

Mato Grosso apresenta elementos que formam a base do Turismo no Meio Rural:· Hospitalidade da Família Rural

· Clima Agradável e Saudável

· Boa Gastronomia e Diversificada

· Paisagem Natural (Flora e Fauna)

· Diversificação Cultural

· Segurança

· Ar Puro

· Recursos Hídricos

· Agricultura Diversificada

· Pecuária Tradicional

· Pecuária Moderna

· 3 Ecossistemas Diferenciados

Os Insumos e Fatores são detalhes para o desenvolvimento da atividade:
Trilhas Ecológicas

Esportes de Aventura

Vida Rural

Flora e Fauna

Cultura Matogrossense

Gastronomia

Artesanato Regional

Os resultados são visíveis. Empreendimentos com foco no Turismo Rural vêm surgindo em todo o estado, principalmente na região da baixada cuiabana e do Pantanal proporcionando aos turistas de Mato Grosso e todo o país - estudantes e profissionais, crianças e adultos -, momentos de descontração e lazer em vivências com o manejo do gado, cavalgadas, ordenha, produção artesanal dos derivados do leite, cultivo de pomares e hortaliças, caminhadas ecológicas e observação de fauna e flora.

Turismo Rural está presente em todas as regiões do estado sendo Turismo no Espaço Rural e Natural, em vários municípios do estado.

O TRAF Turismo Rural na Agricultura Familiar tem ganhado ênfase em comunidades tradicionais e novos assentamento.

São vários municípios envolvidos, famílias de agricultores familiares que estão em processo de produção de produtos orgânicos tipo, açúcar mascavo, mel, café, derivados da castanha, guaraná, galinha caipira, artesanato, peixes de piscicultura, derivados do leite etc, todos estes produtos associados ao turismo.

A formatação do produto (Roteiros Turísticos), se dá a medida em que se agrega equipamentos e serviços turísticos como: sinalização, porticos, transportes, meios de hospedagens, alimentação, areas de lazer, guias, condutores locais, agencias, operadoras, markting, comercialização etc.

Conteúdo: Livro Turismo no Meio Rural de Mato Grosso (Geraldo Lúcio - 2009)

PROJETO DE TURISMO RURAL NO ASSENTAMENTO CARIMA



APRESENTAÇÃO

Estado de Mato Grosso, sobre a liderança da SEDTUR, SEDRAF, EMPAER, AMM, Prefeitura Municipal de Rondonópolis e demais parceiros, estarão desenvolvendo o Turismo Rural com o intuito de se apresentar oportunidade de novos produtos turísticos, com a finalidade de atrair públicos diferenciados, pessoas que estarão motivadas e dispostas a contemplar e apreciar a natureza, como também de conhecer um pouco de história e vivenciar a lida no campo.

O Projeto de Assentamento Carimã, PA Carimã, tem aproximadamente 6.0000 hectares e mais de 190 famílias assentadas na área. O assentamento foi conquistado pelo movimento sem terra, o MST, por volto do ano de 1996, onde anteriormente era a Fazenda Carimã, de propriedade de Souvenir Dal Bó.

As principais atividades desenvolvidas dentro do assentamento são: avicultura, plantio de cana-de-açúcar, produção de leite, pecuária, agricultura em geral e o turismo rural ecológico.

A área do assentamento é extensa e compreende áreas de relevos diferentes. Todas as famílias que estão assentadas em área de chapada tem a possibilidade de plantio extensivo, porém as famílias assentadas na parte baixa, tem grandes dificuldades, devido a necessidade de manter extensas áreas de reserva, pois estão à beira do ribeirão Ponte de Pedra, com muitos mananciais no entorno. Essas famílias tem no turismo a esperança de uma atividade econômica que alie a preservação das áreas de reserva.

A parte hídrica da área do assentamento com potencial para o desenvolvimento do turismo é riquíssimo, pois existe muitos afloramentos de água pelas propriedades, que se encontram com um único córrego que forma seis quedas de água com potencial para banho, rapel e cascading.

Devido ser limítrofe tanto com a RPPN João Basso quanto com o Parque Estadual Dom Osório Stoffel acredita-se que a fauna e flora do loca tenha as mesmas características dos demais parque, sendo a flora eminentemente do cerrado com a identificação de algumas espécies endêmicas e a fauna com identificação de anta, onça, cutias, entre outras espécies de animais silvestre.

Apresar do potencial turístico do local, ainda não existe estudo de manejo ou estudo de capacidade de carga.

Além dos atrativos naturais a localidade tem grande potencial para os atrativos culturais, pois tem eventos com manifestação religiosa tradicional na comunidade, espaço peculiar como a gruta da Nossa Senhora Aparecida e também a ruralidade dos moradores que estão aptos a receber visitantes com culinária caipira, contos e causos típicos do meio rural.

O acesso ao assentamento se dá pela BR 163 por 22 quilômetros a partir de Rondonópolis e mais 38 quilômetros pela MT 471 a partir da Sete Placas.

Elaboração: Geraldo Lúcio
Referências Bibliográficas:
Plano Diretor para o Desenvolvimento Turístico de Rondonópolis.
Foi realizado pela Access Brasil – Projetos, Desenvolvimento de Sistemas, Consultoria e Pesquisas Ltda. Brasília -DF.
Contribuição: Diretoria de Turismo da Prefeitura de Rondonópolis.

TURISMO RURAL EM COMUNIDADES QUILOMBOLAS




DESCRIÇÃO

No município de Nossa Senhora do Livramento, com acesso pela Rodovia MT 060, aproximadamente no Km 35 encontramos a comunidade Mata-Cavalo que é uma das mais antigas e conhecidas, e que têm grande potencialidade com belos atrativos. Na comunidade Mata Cavalo, o visitante tem a oportunidade de ver o processo de produção agrícola, criação de animais, fabricação de doces, rapaduras, farinhas e conviver com suas culturas, danças, festas religiosas, saberes e fazeres com a simplicidade e hospitalidade oferecida pelos quilombolas que é uma experiência única.

No município de Poconé, com acesso pela Rodovia MT 060, localizado a 104 quilômetros de Cuiabá, existem 05 comunidades quilombolas preparadas e com potencial para desenvolver o turismo: Morro Cortado, Capão Verde, Mutuca, Campina de Pedra e Jejum.

Capão Verde é uma comunidade formada por aproximadamente 14 famílias, ou seja, um grupo de 60 pessoas instaladas em uma área de 200 hectares. Eles vivem do cultivo da banana, voltada para a produção da farinha de banana, um complemento alimentar rico em cálcio, ferro e fosfato, atualmente com apoio da Eletronorte e muitos outros parceiros, conseguiu uma estrutura moderna de fábrica de derivados da banana que fazendo com que eles saiam do processo totalmente artesanal e se desloquem para um novo processo em que terão melhor eficiência e eficácia na produção final

Morro Cortado é uma comunidade que fica as margens da rodovia BR 070 no km 70 no sentido Cuiabá / Cáceres formada por 15 famílias em uma área total de 105 ha, o que é característico dos quilombolas, ou seja, um pequeno grupo de pessoas instaladas em uma pequena área de terras vivendo em comunidades.. Os produtores sobrevivem do cultivo e do beneficiamento da banana, onde produz a farinha, doces, banana frita eles consomem como complemento alimentar pois é rico em cálcio, ferro e fosfato e comercializam o excedente da produção. O sítio Mineiro se destaca na região com um alambique onde se produz uma cachaça de boa qualidade que é comercializada na própria propriedade e em outros municípios da região do Vale do Rio Cuiabá, neste sítio produz também derivados da banana e tem produção de matéria prima tanto da banana como da cana de açúcar.

Na região se encontra a comunidade Céu azul onde residem 5 famílias que mantém uma tradição de confeccionar redes com fios de linhas de algodão com o auxilio de tear, mas totalmente manual, uma rede demora de 30 a 45 dias para ser confeccionada.

O uso e costume na ciência com as curas através das plantas medicinais estão presente principalmente nos mais idosos.

Mutuca é uma comunidade formada por 36 famílias, aproximadamente 200 pessoas que produzem farinha de banana há mais de 30 anos, além de outros produtos como rapadura e doce de caju.

Campina de Pedra está situada no km 32 da Estrada do Corrente, com acesso pelo km 42 da MT 060, Rodovia Cuiabá - Poconé. É uma comunidade com 125 hectares, onde vivem 36 famílias que formam um grupo com 136 pessoas. A principal atividade econômica é o cultivo de cana-de-açúcar para a produção de rapadura, melaço e açúcar mascavo. Além das delícias da cana-de-açúcar, a comunidade também tem grupos folclóricos que apresentam o cururu e siriri na sua forma autêntica, são danças tradicionais da Baixada Cuiabana.

Visinhos da Campina de Pedra está localizada uma Comunidade que também tinha a sua produção de rapadura, melados e açúcar mascavo totalmente de forma artesanal, atualmente sai deste processo para um mais arrojado, uma vez que a comunidade reuniu 15 agricultores em sua associação e com apoio do Banco do Brasil financiaram uma pequena indústria de açúcar mascavo com capacidade para beneficiar 300 kg do produto por dia em turno de 8 hs de trabalho, além de ter equipamentos produzi a rapadura e o melado, o que ira dar uma melhor dinâmica na produção proporcionando melhor qualidade e quantidade.

Jejum, além de oferecer os produtos da banana e da cana-de-açúcar, tem ainda como atração para os visitantes os remédios naturais feitos pela dona Olga Souza. Ela produz diversos tipos de garrafadas e sabonetes que são utilizados para curar vários tipos de doenças