3 de maio de 2021

SERRANA - SP , ‘CAPITAL DA VACINA’ DO BRASIL, JÁ FAZ PLANOS PARA RETOMAR FESTAS, ABRAÇOS E NEGÓCIOS


Serrana é o único município do Brasil com vacinação em massa contra a covid-19.TONI PIRES

SERRANA, ‘CAPITAL DA VACINA’ DO BRASIL, JÁ FAZ PLANOS PARA RETOMAR FESTAS, ABRAÇOS E NEGÓCIOS

Projeto S, piloto da imunização em massa do Instituto Butantan, garante vacinação de quase 100% dos adultos do município paulista e resgata na população o otimismo de dias melhores. Marileide, por exemplo, sonha com o dia em que poderá voltar a dançar forró

 

Na bucólica Praça da Matriz de Serrana, o pipoqueiro Geniovar Vieira dos Santos, de 80 anos, encosta a bicicleta em um banco de concreto e senta para descansar. Há meses ele não se sentia seguro para passar um tempo na praça que o consagrou, como gosta de dizer, “o pipoqueiro profissional da cidade”. Mas ver seu pequeno município imunizado em massa contra o vírus que assusta o mundo há mais de um ano reacendeu seus planos de voltar a aceitar convites para fazer pipoca nas festas de aniversário. “Não sei se vou voltar a trabalhar aqui todo dia, estou cansado. Mas tenho saudade de fazer pipoca aqui na praça e nas festas da cidade, mesmo que seja de vez em quando”, diz.

Vieira é sergipano, mas vive há mais de quatro décadas na cidade de quase 46.000 habitantes do interior paulista, onde criou seus 11 filhos. E no início de abril foi completamente vacinado contra o coronavírus, assim como quase todos os seus vizinhos, em um projeto piloto do Instituto Butantan que procura entender qual a capacidade da vacina Coronavac, a mais aplicada no país, para minimizar a pandemia em um cenário real. “Serrana agora está famosa. Foi uma beleza chegar essa vacina aqui”, comemora, enquanto acomoda um chapéu sobre a cabeça.

Por muitos anos, ele viu o lugar onde mora acostumar-se ao rótulo de cidade-dormitório. Todas as manhãs, ao menos um terço da população deixa as estreitas ruas asfaltadas do município e percorre cerca de 20 quilômetros de estrada para trabalhar na vizinha Ribeirão Preto, já que as oportunidades de emprego na própria cidade não vão muito além de uma usina de açúcar, do comércio local e da plantação de cana. Há quem diga por lá que a quase desconhecida Serrana mal sentia-se parte do mapa do Brasil até ganhar os olhos do mundo pelo seu mais recente atributo: o de cidade da ciência. E com ele espera atrair empresas para mudar de perfil. Serrana já não quer mais ser vista como “cidade-dormitório” e espera surfar na onda de “cidade imunizada” para desenvolver-se economicamente. “É o melhor lugar que eu achei e tão falando que com essa vacina a cidade vai poder crescer”, celebra o pipoqueiro.

Por causa do projeto S, do Instituto Butantan, a cidade já vive um feito que para a maioria dos municípios brasileiros ainda é um sonho: tem 97,7% de sua população adulta imunizada contra o coronavírus. Assim, se converteu em uma ilha de esperança de dias melhores, em um país afogado em uma crise sanitária e que ainda patina para imunizar sua população —há cidades, por exemplo, em que não há sequer a segunda dose para pessoas que já começaram a ser vacinadas.

Nos Estados Unidos, onde mais de 100 milhões de pessoas já foram vacinadas, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) já permite a circulação ao ar livre sem máscaras. Israel, que já imunizou mais da metade de sua população, também dá os primeiros passos na volta à normalidade do período anterior à pandemia. Em Serrana, aos poucos, o comerciante Nagib Almeida de Issa, de 27 anos, começa a ver retornar o movimento na salgaderia de paredes vermelhas que mantém em frente ao Hospital Estadual de Serrana. No começo da pandemia, ele viu a clientela praticamente desaparecer. “As pessoas tinham medo até de passar na rua do hospital e o movimento caiu muito. Tivemos que brigar muito, colocar delivery e fazer empréstimos para conseguir manter os funcionários”, conta, do balcão onde acabou de atender quatro pessoas.

“As coisas agora vão melhorar, mal vejo a hora de ver a casa cheia de novo. Serrana vai se recuperar mais rápido, e o nosso comércio também, que depende da circulação de pessoas”, acredita. Nas ruas, alguns caminham sem máscara, embora a determinação ainda seja de manter os cuidados mesmo com a vacinação. Por enquanto, a cidade mantém medidas restritivas como funcionamento do comércio em horário determinado com ocupação reduzida, mas espera ser pioneira na reabertura econômica quando os resultados da pesquisa da vacinação começarem a sair, em maio. “Nós fazemos parte da pesquisa e vamos ajudar Serrana a recuperar a economia mais rápido. Há empresas querendo vir para cá. Se tivermos mais empregos, as pessoas abastecem aqui, comem aqui e a cidade cresce”, acredita Almeida.

Somente em janeiro deste ano, já prestes a ser colocado em marcha, o projeto S foi levado à seara pública. A notícia ganhou o país e derrubou até o site de imobiliárias locais, que recebiam dezenas de mensagens de pessoas de vários Estados interessadas em alugar um imóvel para tentar se vacinar. “Nunca tinha visto um boom desses em 29 anos trabalhando aqui”, conta Manoel Messias de Oliveira, que tem uma imobiliária no centro da cidade. “Mais de 100 pessoas além da demanda habitual nos procuraram. Tivemos uma semana de euforia. Um cliente de Recife chegou a dizer que compraria uma casa para conseguir se vacinar, mas a gente procurou a Secretaria da Saúde, e eles disseram que o mapeamento já havia sido feito”, explica Messias. Ainda no ano passado, quando o projeto era secreto, um censo cadastrou a população, que foi dividida em quatro grupos identificados por cores conforme a ordem para a imunização. Meses depois, escolas públicas viraram postos temporários de vacinação. Na principal via de acesso ao município, uma placa projeta Serrana como “a cidade referência no combate à covid-19″.

“O crescimento econômico agora é minha expectativa. Tenho percebido uma busca maior por estabelecimentos comerciais para trazer franquias, mas tudo ainda está sendo negociado. Serrana deixou de ser a cidade do boia-fria e hoje é a cidade da ciência. Mas para a gente ter mesmo um conforto, o resto do país deveria estar vacinado”, afirma Messias. A premissa repetida por muitos moradores é a mesma do prefeito Leonardo Capiteli (MDB), que tenta atrair empresas aproveitando a promessa de uma retomada econômica mais rápida. Por enquanto, nenhum negócio foi fechado. “Queremos aproveitar essa potencialidade por ser uma das cidades mais seguras neste momento”, discursa o prefeito.

“A vacina deu uma esperança, mas acho que vai demorar para as coisas voltarem ao normal”, diz, mais cético, Pedro Henrique da Silva, de 20 anos, que perdeu o emprego em uma loja comercial no começo da crise e ainda não conseguiu outro trabalho. Depois de meses em isolamento social, a vacina o fez sentir-se mais seguro para encontrar pessoalmente uma amiga, de máscara e seguindo cuidados preventivos. “Toda a minha família é de Alagoas e lá ainda estão esperando. Aqui a gente já se sente mais protegido para fazer essas coisas”, afirma, enquanto a aguarda na Praça da Matriz. Perto dali, um grupo de idosos conversa, sentado nos bancos de concreto.

Ao lado da esposa e da nora, o pipoqueiro Vieira conta que, dos seus 11 filhos (todos adultos) apenas um não tomou as duas doses da Coronavac. “Só tenho um filho que não quis tomar. Já falei pra ele: ou vá tomar ou dê um jeito na vida. Já pensou levar doença para dentro de casa? Ele diz que é muito ocupado. Falei que trabalho não empata de tomar vacina não. Tem que tomar, rapaz, é de graça!”, defende. “Eu achei bom demais. Parece que fiquei foi mais novo com essa injeção. Pode tomar mais uma?”, brinca. A nora dele, Elaine Cristina de Oliveira, de 45 anos, diz que precisou vencer o receio deixado por um turbilhão de mensagens recebidas no Whatsapp. Preocupou-se até mesmo com o mito de que poderia “virar jacaré”, mas decidiu participar da pesquisa científica porque o medo da doença foi maior. A leve picada de agulha no braço, conta, retirou-lhe um peso das costas, como um efeito psicológico por sentir-se mais segura. “Eu me sinto uma privilegiada”, orgulha-se. “Quando eu viajava, dizia que era de Ribeirão Preto porque ninguém conhecia Serrana. Agora está bem falada a cidade. Tô achando tão bom poder falar que moro na cidade da vacina.”

Serrana ganha uma placa pela participação no estudo do Butantan.
Serrana ganha uma placa pela participação no estudo do Butantan. TONI PIRES

Evangélica, Elaine conta que o maior presente da vacinação em massa foi permitir que pudesse voltar a frequentar a igreja depois de meses sem participar dos cultos. Agora, ela espera que em breve possa abraçar os amigos da igreja e os familiares. “No Natal do ano passado, eu viajei para o Mato Grosso, mas fiquei afastada e não pude reunir os parentes de lá. Acho que neste Natal vamos poder nos reunir aqui. Tenho muita saudade de abraçar as pessoas. Antes desse coronavírus, a gente era feliz e não sabia.” Durante a pandemia, ela continuou ajudando os sogros idosos e a mãe, a quem visita uma vez por semana para auxiliá-los com as demandas domésticas, mas sempre com máscaras e mantendo o distanciamento. “Acho que logo vamos poder voltar a fazer festa. Reunir todos os netos e bisnetos porque a família é muito grande”, sonha.

União de todos para convencer sobre a vacina

Serrana sentiu com força a chegada da pandemia em abril do ano passado, quando teve o primeiro surto em uma casa de idosos. As autoridades sanitárias locais realizaram um inquérito sorológico para entender o quanto o vírus já havia avançado e se depararam com uma taxa de prevalência bastante alta: 5% da população testada aleatoriamente já havia sido infectada enquanto o percentual no Estado era de 2%. A má notícia, porém, abriu uma porta para a ciência: uma cidade pequena com alta incidência de casos, capacidade de pesquisa e suporte científico por sediar um hospital estadual era o laboratório perfeito para a pesquisa secreta almejada pelo Instituto Butantan.

Um censo de saúde foi realizado ainda no ano passado para mensurar o tamanho da “população vacinável”. Cerca de 28.000 serranenses tinham mais de 18 anos e eventuais doenças crônicas sob controle e estavam, portanto, aptos a participar da pesquisa. Nos bastidores, a gestão municipal fazia reuniões com comerciantes e lideranças religiosas, potenciais formadores de opinião na cidade. Sem citar o secreto Projeto S, pedia ajuda para convencer a população sobre os benefícios de receber as vacinas quando estivessem disponíveis. Só assim seria possível retornar à “normalidade”. O resultado foi uma alta adesão ao estudo, com 27.150 pessoas do público-alvo vacinadas, o que representa 64% de toda a população da cidade, já que crianças, gestantes e lactantes não foram imunizadas no projeto porque ainda não há estudos da vacina voltados a este público.

“Foi o destino. Essa vacina tinha que chegar até mim”

Mas em março deste ano a pandemia ganhou força em todo o país e impôs ao Estado de São Paulo medidas mais restritivas. Foi o pior mês para Serrana desde o início da crise sanitária: março concentrou um quinto das 84 mortes registradas pela cidade durante toda a pandemia. Na UPA, pacientes enfileiravam-se por um leito de UTI. A vacinação em massa pelo projeto S havia começado em janeiro, com doses cedidas pela Sinovac para o estudo, mas só neste mês de abril o esquema vacinal foi concluído no público-alvo. É preciso completar as duas doses para alcançar a eficácia apontada pelos estudos clínicos, e a resposta imunológica pode demorar semanas para ser desenvolvida.

“Eu fiquei doente pouco depois da primeira dose, mas acho que não precisei internar graças à vacina”, diz o mototaxista Roberto da Silva Porto, de 48 anos. Ele mudou-se para Serrana há oito meses, após a esposa perder o emprego em São Paulo. Tentou trabalhar de forma independente na distribuição de gás como fazia na capital paulista, mas não deu certo, nem o trabalho nem o casamento. “Virei mototaxista porque aqui na cidade não tem muito com o que trabalhar.” Mesmo assim, decidiu continuar ali e ficar próximo dos três filhos. Com a demanda baixa por passageiros, ele tem se dedicado principalmente a fazer entregas de delivery. “Foi o destino, né? Essa vacina tinha que chegar até mim. Agora eu me sinto mais confiante e seguro porque trabalho com o público”, comemora.

Embora ainda não haja informações concretas sobre os efeitos da imunização em larga escada na cidade, profissionais de saúde e gestores relatam melhora em alguns indicadores. O Hospital Estadual de Serrana ―referência em covid-19 para 26 cidades da região― tem cada vez menos pacientes do município que o sedia. Aos poucos, outras unidades como a UPA e os postos de saúde começam a retomar procedimentos que haviam sido suspensos temporariamente diante da alta pressão da pandemia. Nos últimos 20 dias, apenas um serranense foi intubado na cidade pela covid-19, segundo a Prefeitura.

“No hospital, aparentemente temos menos gente de Serrana precisando internar por covid-19. Mas ainda estamos levantando dados gerais, analisando se houve internação em outras cidades, para ver os efeitos da vacinação”, explica Natasha Nicos, infectologista do Hospital Estadual de Serrana e uma das pesquisadoras do Projeto S. A média de novos casos diários caiu e hoje representa um quarto do que era notificado há um mês. Em todo o Estado de São Paulo, as novas infecções vem caindo, mas de forma mais lenta. Há um mês, a média de novos casos semanais era de 15.762 enquanto na última semana foi de 12.573. A demanda de pacientes com sintomas gripais por exames nos postos de coleta de Serrana saiu de 150 buscas diárias para pouco mais de 30 em um mês, segundo a Prefeitura. “Em abril zeramos a fila de UTI por covid-19 e o fluxo de pacientes graves na UPA também diminuiu bastante”, afirma a chefe da Vigilância Epidemiológica da cidade, Glenda Renata de Moraes. “Mas ainda é cedo para relacionar isso à vacinação”.

No centro de saúde da cidade, Andrei Wesley Monteiro, de 26 anos, esperava para tomar a segunda dose na sexta-feira, 23 de abril. Era o último dia para quem atrasou o reforço vacinal pelo Projeto S. “Me vacinei por pura sorte”, ele diz, animado. É que Monteiro morava na cidade de Araçatuba, quando foi transferido para trabalhar na Usina da Pedra de Serrana há cerca de um ano. Mudou-se para a cidade com a esposa, a mãe e a irmã. Toda a família agora está imunizada. “Somos privilegiados”, comemora, erguendo o cartão de vacinação.

“Serrana foi descoberta”

A 500 metros dali, a auxiliar de serviços gerais Marcelina Gonçalves, de 38 anos, espera um ônibus. “Antes a gente via os vizinhos sendo internados com covid-19, isso diminuiu muito”, conta, enquanto saca da bolsa o seu cartão de vacinação, que virou um documento importante para ela assim como o CPF ou a identidade. Serrana estuda, inclusive, adotar uma espécie de “passaporte da imunidade”, como já se discute na Europa. Na porta de uma unidade de saúde, a professora Marileide Neves dos Santos, de 34 anos, diz que ainda não se sente segura para voltar a dar aulas presenciais em maio, mas espera que os resultados da pesquisa tragam tranquilidade. “Aqui na cidade a gente estava muito ansioso porque o Brasil inteiro espera essa vacina, né? É um privilégio muito grande pra gente. Serrana foi descoberta pelo país”, diz.

Na última semana, o Ministério da Saúde anunciou que apoiará uma pesquisa em outra cidade paulista. Botucatu também terá vacinação em massa com a vacina da AstraZeneca e um programa de sequenciamento genético para avaliar a efetividade do imunizante frente às novas variantes do coronavírus.

Mas em Serrana, Marileide agora sonha com o dia em que poderá voltar a dançar forró. “Acho que daqui para o final de maio vamos começar a voltar ao normal. A primeira coisa que eu quero fazer é dançar. A gente está sentindo falta das festas”, planeja. Por enquanto, sentir-se um pouco mais protegido ante o luto que assola o país pelas mais de 400.000 vidas roubadas pela covid-19 é o alento e a esperança da cidade. O pipoqueiro Vieira, encostado na sua bicicleta na Praça da Matriz, resume seu sentimento: “Não tenho medo de morrer porque ninguém nasceu pra semente, mas se Deus me der mais vida pra frente eu acho bom. Então fui lá tomar a vacina, f? Tô em paz agora.”

*Um Feliz e Abençoado Início de Semana inteirinha com Jesus Cristo. Com a Proteção Divina Sobre Sua Vida e de Seus Familiares!*


 _*1 Coríntos - Capítulo 3:7-11.*_ 

Por isso, nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento.

Ora, o que planta e o que rega são um; mas cada um receberá o seu galardão segundo o seu trabalho.

Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus.

Segundo a graça de Deus que me foi dada, pus eu, como sábio arquiteto, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele.

Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo.

1 de maio de 2021

PONTOS POSITIVOS E NEGATIVO DO TURISMO

Os pontos positivos do turismo 
são: gera emprego e renda para muita gente, possibilita o intercâmbio cultural, possibilita gerar renda para cidades pequenas, alavanca o comércio local, valoriza o trabalho de artesões e pequenos comerciantes.

05 PONTOS POSITIVOS E NEGATIVO DO TURISMO 

Economicamente:

positivo -
 gera emprego e capital para a cidade.

negativo - 
o fardo financeiro suportado por uma comunidade para construir e manter uma indústria de turismo também deve ser considerado. O desenvolvimento do turismo também causa para suas comunidades a invasão de empresas de fora, que prestam serviços para turistas ricos, tirando lucros maiores da população local.

Político:

positivo -
 viajar é um meio de diminuir distâncias entre povos, culturas e religiões.

negativo - 
extremas diferenças de riqueza e de estilo de vida entre os moradores e turistas em algumas áreas podem causar ressentimento.

Social:

positivo - 
emprego no turismo traz novos fluxos de renda para uma comunidade. 

negativo - 
mas também inibe indivíduos da realização de tarefas tradicionais, tornando as famílias dependentes da renda do dinheiro do turismo e, portanto, menos susceptíveis a ter trabalhos tradicionais ou participar de atividades sociais.

Cultural:

positivo - 
um dos maiores atrativos do turismo, e conhecer culturas diferentes pode ser educativo para o visitante e altamente rentável para a comunidade.

negativo - 
mas o turismo também é um processo necessariamente invasivo, que empurra as comunidades tradicionais para o mundo moderno, ameaçando seus estilos de vida distintos e seus produtos culturais.

Impactos do Turismo

Definição:

Impacto em turismo, é o resultado da interação entre os turistas, as comunidades locais e os meios recetores.

Impactos positivos

Geração de emprego;
A atividade turística é uma indústria que depende, em grande parte do fator humano, pois assim favorece a criação de emprego.
Construção de equipamentos;
Elevação dos níveis culturais e profissionais;
Modificação positiva da estrutura econômica e social;
Atração de mão-de-obra de outras localidades;
Incrementa a produção de bens e serviços;
Aumenta o consumo pelos produtos locais desde hortícolas frutícolas até artesanato;
Investimentos estrangeiros;
Maior arrecadação de impostos.

Impactos negativos

Sazonalidade turística;
Inflação e especulação imobiliária;
Dependência excessiva de capital investidor estrangeira;
Grande parte das divisas sai do país (lucro das multinacionais);
Dependência excessiva do turismo.

Impactos sociais do turismo


Impactos positivos:
Melhoria da qualidade de vida da comunidade local (criação de infraestrutura, saúde, educação, moradia...);
Experiências com os visitantes (culturas e modos de vida diferentes);
Utilização da população local como mão-de-obra direta ou indireta.

Impactos negativos:
Alienação da comunidade local;
Nativos adotam características de vida dos turistas em detrimento dos seus alicerces culturais próprios;
Aparecimento de fenômenos de disfunção social na família (desintegração da comunidade);
Marginalidade e prostituição;
Economia local sensível à consequências do turismo.

Impactos socioculturais positivos e negativos.

Aspetos positivos:
Melhoria nas comodidades e nas instalações das localidades turísticas: condições sanitárias; iluminação; coleta de lixo; melhoria nas comunicações; novas filiais de entidades financeiras,etc. Assim a qualidade de vida dos moradores aumentam. Recuperação e conservação de valores culturais: a preservação e a reabilitação de monumentos, edifícios e lugares históricos e a revitalização dos costumes locam: artesanato, folclore, festivais, gastronomia,etc.

Aspetos negativos:

Diferenças sociais entre visitantes e moradores: aparecimentos de “guetos” luxuosos em lugares dominados pela pobreza; aumento de crime, da prostituição, do jogo, conflitos causados por drogas. Descaracterização da cultura do lugar.

 

Impactos Positivos e Negativos do Turismo na Natureza


Impactos Positivos e Negativos do Turismo na Natureza
BIOLOGIA
Os impactos do Turismo referem-se à gama de modificações ou à sequência de eventos provocados pelo processo de desenvolvimento turístico nas localidades receptoras. As variáveis que provocam os impactos têm natureza, intensidade, direções e magnitude diversas; porém, os resultados interagem e são geralmente irreversíveis quando ocorrem no meio natural.

Os impactos têm origem em um processo de mudança e não constituem eventos pontuais resultantes de uma causa específica, como, por exemplo, um equipamento turístico ou um serviço. Eles são a consequência de um processo complexo de interação entre os turistas, as comunidades e os meios receptores. Muitas vezes, tipos similares de Turismo provocam impactos diferentes, de acordo com a natureza das sociedades nas quais ocorrem.

O rápido crescimento do Turismo, a partir dos anos 50, resultou na degradação ambiental de inúmeros recursos turísticos em todo o mundo. Os indicadores apontam um crescimento contínuo da atividade, de cerca de 4% a 5% ao ano, e, consequentemente, os impactos sobre o meio ambiente também se intensificam.

Esse risco, reconhecido atualmente pela maioria dos governos dos países receptores de turistas, faz com que se tomem iniciativas que proporcionem tanto uma evolução dos aspectos favoráveis do Turismo como a proteção ambiental.

Como o meio ambiente constitui um elemento fundamental do Turismo, sua “manutenção sadia” é essencial para a evolução da atividade. A avaliação dos impactos de toda ordem sobre o meio ambiente é extremamente difícil, por cinco razões (Mathieson e Wall, 1988 apud Rschmann, op. Cit.):

• Primeiramente, o fato de o homem estar vivendo e modificando a Terra há milhares de anos torna difícil estabelecer uma base para medir as modificações. Em muitas destinações turísticas, o uso público ocorre há tanto tempo que é quase impossível compreender o meio ambiente sem os efeitos provocados pelo Turismo;

• A segunda razão reside na impossibilidade de dissociar o papel do homem da natureza. Mesmo sem a intervenção humana, o meio ambiente se altera, dificultando também a definição das bases para os estudos de impacto. Muitos efeitos do Turismo sobre o meio ambiente resultam em processos ambientais normais, que ocorrem independentemente da ação do homem. Assim, as intempéries e a erosão são processos da natureza, porém, tornam-se mais intensos quando ocorrem em locais alterados pelo homem. Fica difícil determinar quando as alterações são provocadas pelo desenvolvimento turístico ou quando este constitui apenas um entre vários agentes modificadores;


• Em terceiro lugar, as complexas interações do fenômeno turístico fazem com que o impacto total da atividade seja quase impossível de medir. Os impactos primários dão margem ao surgimento dos secundários e dos terciários, gerando uma gama de repercussões sucessivas, impossíveis de rastrear ou monitorar. Impactos específicos ocorrem sobre grupos particulares de pessoas, tais como as minorias raciais ou culturais, ou sobre tipos únicos de vegetação ou espécies de vida selvagem;

• A quarta razão reside na descontinuidade espacial e temporal entre causa e efeito. Por exemplo, a erosão em determinada área pode ocasionar depósitos mais adiante, prejudicando o fluxo de águas e provocando a extinção de certas espécies da fauna e da flora. Um espaço de tempo considerável transcorrerá até que todos os impactos de uma atividade se tornem aparentes; e, por isso, todos os estudos são prejudicados quando há necessidade de definir as dimensões espaciais e temporais da atividade turística;

• A quinta razão metodológica situa-se na seleção dos indicadores, criando a questão sobre quais deles utilizar e o que significavam. O problema se situa, basicamente, na identificação das variáveis a considerar na indicação das mudanças provocadas pelo Turismo e, consequentemente, na determinação do que medir. Um problema complementar se apresenta na atribuição de valores aos indicadores selecionados, uma vez que a importância dos impactos varia nos diversos sistemas estudados.

Considerando que o Turismo é uma atividade dinâmica e que os impactos e suas consequências mudam constantemente – como consequências das modificações dos objetivos, tanto dos turistas como das comunidades receptoras das flutuações nos processos relacionados com a economia, o meio ambiente e com as mudanças tecnológicas – o seu monitoramento periódico torna-se uma necessidade imprescindível.

Atualmente, a reflexão e a discussão sobre os impactos do Turismo sobre as localidades receptoras já ocorrem em amplos segmentos envolvidos com viagens turísticas e várias propostas têm surgido e sido levadas a efeito com relativo sucesso, no sentido de minimizar os impactos negativos, otimizar os positivos e enriquecer a experiência vivencial das pessoas que viajam em férias.

FONTE: https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/biologia/impactos-positivos-e-negativos-do-turismo-na-natureza/24302

VOCÊ SABE QUAIS SÃO OS IMPACTOS DO TURISMO RECEPTIVO?

WAGNER FRANCISCO

Toda vez que se fala sobre o turismo, sempre se observa a questão dos impactos. Uma vez que o turismo interfere no meio, os impactos geralmente acontecem. Esses impactos acontecem dentro das perspectivas econômicas, sociais, culturais e ambientais. Os impactos que surgem no sistema turístico podem ser positivos ou negativos dentro de um certo ambiente.

“ Os impactos têm origem nas mudanças promovidas pela transformação de um lugar em destino turístico, na medida em que as ações e intervenções são realizadas, interferindo diretamente, de forma positiva ou negativa, na comunidade residente e no meio ambiente natural, social e cultural.”

Diante disso, vou apontar os principais impactos do turismo receptivo em relação ao seu espaço de atuação.

Impactos Econômicos

Os principais impactos econômicos positivos no turismo são:

  •  Aumento da renda do lugar visitado;
  • O estímulo de investimentos e a geração de empregos;
  • O meio de distribuição de riquesas.

Além dos impactos positivos, o turismo também tem impactos econômicos bastantes negativos, dentre eles podemos citar alguns como:

  • Pressão inflacionária;
  • Grande dependência financeira em relação ao turismo;
  • Aumento dos custos sociais e ambientais;
  • Prioridades de investimentos que estimulam apenas a atividade turística.

Impactos Sociais

Alguns impactos sociais positivos relacionados ao turismo são:

  • Melhoria da qualidade de vida;
  • Regularidade na distribuição de renda;
  • Aumento do desenvolvimento social;
  • Vários benefícios econômicos;

Principais impactos sociais negativos:

  • Especulação imobiliária;
  • Inflação dos produtos e serviços;
  • Ocorrência de prostituição;
  • Maior incidência de alcoolismo;
  • Aumento do índice de violência.

Impactos culturais

Impactos culturais positivos:

  • Valorização do artesanato local;
  • Valorização da herança cultural;
  • Preservação do patromônio artistico histórico e cultural;
  • Respeito as culturas tradicionais;

Impactos culturais negativos:

  • Descaracterização do artesanato;
  • Desvalorização das manisfestações culturais tradicionais;
  • Destruição do patrimônio histórico;
  • Acesso maciço de turistas;
  • Circulação excessiva de pessoas e veículos;

 Impactos ambientais

 Vou apenas citar alguns impactos ambientais negativos:

  • Destruição do meio ambiente: desmatamento e diminuição da fauna;
  • Ingerência humana;
  • Acumulo de lixo;
  • Visitação massiva e etc..

Saber aproveitar o potencial da cidade e da região é uma regra básica para o desenvolvimento do turismo receptivo. Porém temos que pensar que o turismo é uma atividade dinâmica e que os impactos e suas consequências mudam constantemente. Nesse sentido, é muito importante minimizar os impactos negativos e otimizar os positivos, para enriquecer a experiência dos turistas e consequentemente a experiência que quem recebe e acolhe o turista.

FONTE: https://doxaturismo.com/sistemas/sistema-turistico/os-impactos-do-turismo-receptivo/

 

Confira os impactos positivos do turismo rural

O turismo rural é uma alternativa adequada à especificação de cada atividade, realidade, cultura, condições políticas, sociais e financeiras de uma região

Confira os impactos positivos do turismo rural

turismo rural é uma alternativa flexível, adequada à demanda e à especificação de cada atividade, realidade, cultura, condições políticas, sociais e financeiras de uma região. Entretanto, o primeiro passo a ser efetuado no processo efetivo de implementação desta modalidade turística traduz-se na “conscientização das pessoas por meio de palestras, oficinas, seminários e constituição de associações com o apoio e a participação do governo”, afirma Werter Valentim de Moraes, autor do Livro Ecoturismo - Planejamento, Instalação e Administração da Aprenda Fácil Editora.

turismo rural pode gerar impactos positivos na região onde foi implantado. Mas para isso, é preciso que os proprietários rurais preservem as características ambientais – desde as atividades produtivas até o modelo arquitetônico das propriedades. Além disso, o empreendedor do turismo rural deve apresentar a vocação original do ambiente rural, de forma sustentável - desde a hospedagem e a alimentação até a produção e o lazer.

Impactos positivos do turismo rural:


->Aumenta a participação e a parceria entre as propriedades rurais. Quando uma propriedade complementa a outra, seja nos atrativos, seja na oferta de produtos/serviços, o turismo rural torna-se mais eficaz e rentável;

->Permite uma série de benefícios à comunidade receptora, como geração de novas despesas com pagamentos de funcionários e matérias-primas. Na verdade, o turismo rural, aquece a economia da região;

->Estimula as atividades produtivas nas propriedades vizinhas, que passam a contribuir com o fornecimento de artesanatos e alimentos;

->Contribui com a preservação e a valorização do patrimônio natural, pois estimula a sensibilização ambiental dos visitantes e da comunidade rural;

->Contribui com a valorização do patrimônio cultural, ao resgatar a cultura local, seja por meio da gastronomia e da arquitetura, seja por meio das atrações culturais, como festas típicas e música regional;

->Descentraliza o fluxo turístico, nas regiões já conhecidas e famosas, conforme vão sendo abertos novos núcleos turísticos no meio rural;

->Promove os produtos tradicionais da propriedade, como artesanatos e quitandas;

->Fomenta o artesanato e os produtos alimentícios da região;

->Melhora a qualidade de vida no meio rural, pois além de gerar renda a várias famílias rurais, o turismo rural aperfeiçoa a infraestrutura básica da região;

->Auxilia na formação educacional do homem do campo, por meio da capacitação profissional, além de melhorar a qualidade dos produtos/serviços oferecidos aos turistas;

->Além de apresentar função didática e educativa, o turismo rural favorece a interação social e cultural de quem mora no meio urbano com os moradores do campo;

->Garante continuidade às atividades tradicionais da propriedade e contribui com a manutenção da família rural no campo, graças às novas oportunidades de emprego no meio rural.

Conheça os Livros da Aprenda Fácil Editora da Área Turismo Rural e Ecológico.

Leia o artigo "O que é o turismo rural? Informe-se!".

Fonte: portaleducacao.com.br

Por Andréa Oliveira.

Cachoeira do Potreiro em Dom Aquino MT

A Cachoeira do Potreiro é uma exuberância da natureza, tem cerca de 80m de altura, com dois níveis de queda. É formada por três córregos, um deles o Ponteiro. Está localizada na Fazenda Parnaíba, no município de Dom Aquino, numa região famosa pelas águas cristalinas, grutas e cavernas.

Foto: Aventura MT

Na Cachoeira do Potreiro, além da visitação e banho na queda de baixo da cachoeira, eles fazem trilha guiada para as três cachoeiras superiores. 

É permitido camping e na sede tem uma estrutura com banheiros, chuveiros quentes, estacionamento, fogão e geladeira, que pode ser utilizada pelos visitantes. 

Eles oferecem almoço, mas permitem que cada um leve seus alimentos e bebidas.


CONHEÇA DOM AQUINO - CAPITAL DA ÁGUA MINERAL EM MATO GROSSO.

 


CACHOEIRA DO POTREIRO

O município de Dom Aquino, está localizado no Vale do Rio São Lourenço, à 172 Km de Cuiabá, capital, Cuiabá, conta com diversas belezas naturais como fontes de águas minerais, rios e córregos com águas cristalinas e várias cachoeiras.

Os recursos naturais existentes no municípios  fazem dele um grande potencial para ser uma cidade turística.

Em seu território são encontrados, Cânions, cavernas e cachoeiras que oferece ótimas condições para a prática de diversas modalidades de turismo entre eles o de aventura, como rapel, escalada, trilhas e outros.

O meio rural com seu processo de produção agropecuário apresenta oportunidades de se desenvolver o Turismo Rural, Turismo de Eventos e Negócios e Tecnológico.

Além de possuir dezenas de belezas naturais, Dom Aquino ainda detém o título de maior reserva de água mineral do planeta.

As águas minerais existente no município de Dom Aquino, possuem características únicas, como leveza e suavidade,  que faz dela, uma das melhores águas mineral em termos de qualidade do Estado de Mato Grosso.

Localizada num santuário ecológico as águas minerais estão  em uma área de preservação permanente, onde  possui um  museu onde o visitante pode conhecer  sobre a história da água e o processo  de armazenamento.

Dom Aquino, foi fundada no ano de 1958.

 A localidade está em uma altitude de 283m em relação ao nível do mar. Sua população é de 8.031 habitantes de acordo com o (IBGE/ contagem 2010).

A área total de Dom Aquino é de 2.212,7km², e sua densidade demográfica é de 3,66hab/km² (habitantes por km²). O CEP da região de Dom Aquino-MT é 78830-000.

O nome da cidade é em homenagem a Dom Francisco de Aquino Correia, que foi Arcebispo de Cuiabá.

Dom Aquino que nasceu em Cuiabá em 1885 e faleceu em 1956, foi o único mato-grossense a compor o quadro da Academia Brasileira de Letras, graças aos inúmeros livros que escreveu. 

Dom Aquino foi um dos principais incentivadores à fundação da Academia Mato-grossense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso, entre outras coisas.

O primeiro telégrafo do Estado de Mato Grosso foi edificado pelo Marechal Cândido Rondon na cidade de Dom Aquino, mais precisamente no Distrito de Coronel Ponce.

Quem nasce em Dom Aquino é Dom-aquinenses ou Aquinenses.

O município de Dom Aquino faz limite entre as cidades de Poxoréo, Primavera do Leste, Campo Verde, Jaciara e São Pedro da Cipa.

No Lugar há agências bancárias, hospital, postos de combustíveis hotéis, restaurantes e conta com serviço de telefonia celular e internet.


Feliz dia do Trabalhador e dia do Trabalho

👨🏼‍🔧🧑🏻‍🔧TRABALHO E AMOR❤️

Trabalhar com amor é:
         🧱🪚🔬🩺
 Fazer o tecido a partir de fios que saem do seu coração, como se a pessoa que vocês mais amam fosse usar aquela roupa.

 É construir cada casa com afeto, como se o ser amado fosse viver ali. 

 É plantar sementes com ternura, e fazer a colheita com alegria, como se a pessoa mais amada fosse comer os frutos.

Quando vocês trabalham com amor vocês se unem a si próprios, e uns aos outros, e a Deus. 

E se vocês não puderem trabalhar com amor, mas somente com desgosto, será melhor que abandonem seu trabalho e se sentem à porta do templo, e que peçam esmolas daqueles que trabalham com um sentimento de felicidade.

Trabalho é  amor feito visível

 “The Prophet”, de Kahlil Gibran, Senate, Singapore, 

   🗜️FELIZ DIA DO TRABALADOR🛠️