Palmeira Nativa em Rio Branco - MT - que será cenário de Projeto - TRAF-MT, pois existem muitas delas na Mata Ciliar da propriedade
8 de maio de 2020
Fiemt anuncia demissão de quase 200 funcionários e fechamento de unidades em MT
A decisão ocorre em consequência direta ao corte de 50% na contribuição das indústrias ao sistema, medida determinada pelo Governo Federal
Edyeverson Hilario
Foto: Assessoria
O presidente do Sistema Fiemt, Gustavo Oliveira, anunciou na tarde desta quinta-feira (7) que as atividades de unidades de três municípios mato-grossense serão suspensas neste ano. Junto com o fechamento, 198 funcionários também serão demitidos pelo grupo. A decisão é definitiva para 2020.
Segundo ele, a decisão ocorre em “consequência direta do corte de 50% determinado pelo Governo Federal sobre a contribuição compulsória das indústrias ao sistema”.
O impacto do corte somado à crise gerou uma perda de R$ 30 milhões ao Sesi e Senai neste ano. Valor que “corresponde a 20% da arrecadação prevista para todo o ano. Por isso, as unidades cuja sustentabilidade dependia majoritariamente da contribuição compulsória estão sendo desativadas”, relata o presidente.
Ele avalia que “o maior prejuízo é para o cidadão comum. No sistema eles encontram possibilidade de ensino, de mudar completamente o futuro profissional”, mas adiantou que em breve a diretoria do grupo vai começar a discutir o planejamento de 2021 a 2030, com objetivo de conseguir atender a demanda do setor do agronegócio, comércio, serviços e indústrias.
Gustavo disse ainda que os colaboradores demitidos terão prioridades nas recontratações quando a situação voltar ao normal. Ainda garantiu que o sistema vai ajudar esses profissionais a se recolocar no mercado de trabalho.
Fechamento de unidades
As unidades do Sesi e Senai de Cáceres e Juína serão fechadas, assim como o Senai Barra do Garças. A medida será feita de forma imediata nos municípios de Barra do Garças e Juína.
Devido a atual conjuntura a inauguração da unidade do Senai em Alta Floresta, que ainda está em construção será suspensa. Em Rondonópolis, o Sesi vai funcionar no mesmo prédio da unidade do Senai.
FONTE: https://www.leiagora.com.br/noticia/80313/fiemt-anuncia-demissao-de-quase-200-funcionarios-e-fechamento-de-unidades-em-mt
ESCOLAS AINDA FECHADAS Determinação do governador: retorno das aulas na rede pública estadual somente em junho
Por Blogdovaldemir

Passado meses após a suspensão das aulas em decorrência da pandemia do novo “Coronavírus”, as redes estadual e municipal de ensino seguem adotando estratégias para amenizar os prejuízos no processo de aprendizagem de milhares de estudantes de toda a região.
Nesta quarta-feira (6), nossa reportagem entrou em contato com o Governador do Estado de Mato Grosso, Mauro Mendes Ferreira (DEM). O contato foi a fim de esclarecer boatos de que as aulas na rede estadual teria reinício nas próximas semanas. E conforme o governador, ainda não existe nada definido. Mas ele destaca, que a volta possa ocorrer no final de maio ou final de junho, podendo essa decisão ser prorrogada por mais 30 dias, ou seja, para o final de junho.
Segundo o governador Mauro Mendes, as escolas vão continuar fechadas para conter a discriminação do novo “Coronavirus” no Estado, e com isso, as aulas nas redes de ensino público e particular de Mato Grosso, ainda não tem previsão de voltar.
As aulas estão suspensas na rede pública estadual, desde o dia 23 de março, conforme Decreto publicado pelo próprio governador Mauro Mendes. Apesar de ter sinalizado uma “flexibilização” de algumas atividades em Mato Grosso a partir do dia 11 de maio, Mauro descartou a possibilidade de incluir as escolas nesta decisão.
“Mato Grosso, tem 141 municípios com realidades muito diversas, inclusive em relação aos casos de contaminação. E por determinação do governador Mauro Mendes, as aulas não retornarão na próxima semana e, nem dia 25 de maio. Teremos mais dias pela frente, até que a escolas voltem a funcionar“, foi a declaração da secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer, Marioneide Kliemaschewsk, nesta quarta-feira (6), após se reunir com o governador.
Em contato com o Blog do Valdemir, o governador Mauro Mendes, disse que o retorno das atividades escolares, irá ocasionar aglomeração e circulação de crianças, que podem ser vetores de vírus para pessoas do grupo de risco.
“A escola cheia, em um ambiente de transmissão comunitária, pode ser um grande vetor para levar este vírus para as casas e colocar em risco muitas pessoas, como os avôs“, pontuou Mauro Mendes.
Na oportunidade, o governador mato-grossense voltou a reafirmar que, atividades com grandes aglomerações, como shows, jogos de futebol, cinema e as aulas nas escolas só devem voltar em junho.
“Aulas, jogos, shows vai ficar de junho para depois, porque o vírus vai continuar se disseminando nas próximas semanas“, enfatizou Mauro Mendes.
A verdade é que: o número de casos aumenta a cada dia, porém com tendência a estabilidade e decrescimento.
E, assim sendo o Blog do Valdemir registra: até o dia 31 de maio, nenhuma escola, cinema, casa de show e jogos de futebol, onde tem centenas de milhares de pessoas, voltam a funcionar irá funcionar. Mendes vai publicar novas medidas de “flexibilização” somente em junho.
As aulas retornando em junho, como ficarão as férias dos alunos? O retorno acontecendo em junho o Governo, fará a antecipação do recesso de julho para o mês de maio, 15 dias.
Serão 15 dias de suspensão das aulas para retomada posterior. E, as aulas vão até o mês de janeiro, sem mais o recesso que terá sido antecipado.
Nota da redação
A Seduc informou que tem dado suporte aos estudantes e seus familiares, durante o período de “Pandemia”. São distribuídos 55 mil kits de alimentação escolar aos alunos de baixa renda.
Os estudantes também podem acompanhar as aulas on-line. Além disso, uma plataforma digital e apostilas, foram enviados para alunos que não possuem internet.
FONTE:https://www.blogdovaldemir.com.br/politica/determinacao-do-governador-retorno-das-aulas-na-rede-publica-estadual-somente-em-junho/
Homenagem ao Marechal Rondon no dia 05 de maio de 2020, feita pelo Antônio Luís Gomes Lucas de Amorim. Presidente da Associação de Amigos da Sala de Memória Rondon e familiares/Mimoso
Antônio Luís Gomes Lucas De Amorim. Associação de Amigos da Sala de Memória Rondon e familiares/Mimoso. Pesquisador da Sala de Memória.
Seria incrível. Esse foi "o cara".
O telégrafo foi o primeiro sistema de telecomunicações no mundo.
Com postes fincados e fios de cobre 2,5 mm houve a necessidade de levar esse sistema para o interior do Brasil. Ligando assim o Brasil do litoral ao Brasil dos sertões. Assim, a república recém criada ficava sabendo dos acontecimentos ocorridos nos confins do país. Andou mais de 77 mil km quadrados a pé, em lombo de mula e de canoa. Isso equivale a mais de 2 voltas no planeta terra.
Por isso também que o meridiano 52 do globo terrestre recebe o nome de Rondon. As comissões construtoras de linhas telegráficas ligaram Cuiabá ao Araguaia, depois Cuiabá a Corumbá, com ramal até a divisa com a Bolívia.
E também ligou Cuiabá a Santo Antônio do madeira(Porto Velho)... Onde ele construíu estações telegráficas, formou-se cidades como Campo Novo , Barra do Bugres, Acorizal, Vilhena, Porto Velho, etc. Sendo pacifista, positivista, militar patriota e justo, pacificou muitos povos indígenas, adquiriu muitas malária, enfrentou animais selvagens e peçonhentos, sofreu emboscada e tentativas de assassinatos.
Mas nunca desistiu de seus objetivos. Sempre foi determinado. Por ser pacifista, teve seu nome indicado por 3 vezes ao Nobel da Paz. A primeira foi indicada pelo físico Albert Einstein. Pela relevância de seus trabalhos e contribuição com a ciência, tem seu nome escrito a ouro na Sociedade Internacional de Geografia de Nova York, Estados Unidos.
O estado de Rondônia foi assim denominado em sua homenagem. Rondonópolis, Cândido Rondon-PR, também são homenagens, assim como ele dá nome a escolas, ruas, bairros, rodovias, aeroporto, etc. Criou a carta de Mato Grosso(mapa), partindo do marco zero, no centro geodésico da América do Sul, situado no centro de Cuiabá. Recebeu inúmeras premiações, conforme a cronologia de sua vida. Realizou a inspeção das fronteiras do Brasil, sendo do Oiapoque ao Chuí.
Foi abolicionista e republicano convicto. Pensava que o Brasil não progrediria por uma revolução mas por uma evolução de seu povo. Isso quando indagado sobre a revolução de 1930. Nessa ocasião, pediu a sua reforma no exército (aposentadoria) mas o Governo Getúlio Vargas informou que não podia aceitar tal ato, por entender que a nação brasileira ainda precisava dos trabalhos de Rondon. Desistiu da reforma e continuou seus trabalhos.
Autor do projeto de criação do Parque nacional do Xingú, atuou na defesa de povos indígenas do país. Devido ao seu perfil pacificador, foi nomeado como representante do Brasil para mediar um conflito entre a Colômbia e o Peru. Disputavam a cidade de Letícia. Rondon obteve êxito na diplomacia, evitando assim um conflito armado.
A biografia de Rondon é muito vasta e rica em detalhes. Cabe em várias folhas . E pode ser dividida em vários capítulos. Apenas sintetizei. Meu caro " Didico" , puxando agora para o Mimoso de Rondon, ele assim que chegou de Letícia empenhou na construção e término da então escola reunida (rural) Santa Claudina, cujo nome é homenagem a sua mãe, que para o mesmo era uma santa, canonizada pelo mesmo, Claudina De Freitas Evangelista. Das 145,2 Hectares que Rondon recebeu de herança materna a totalidade foi destinada para a escola e futuras obras governamentais.
A escola foi construída com recursos próprios dele e inaugurada no dia 13 de junho de 1948, dia de Santo Antônio, padroeiro de Mimoso. Segundo sua neta, Beth, essa escola era a menina dos olhos de Cândido Mariano, pois foi construída exatamente no seu local de nascimento. Como diziam os antigos mimoseanos: ali seu " umbigo foi enterrado".
A escola Santa Claudina era tão especial que em seu terreno ele construiu um espaço para abrigar os restos mortais de sua mãe, que faleceu quando este tinha 2 anos de idade. Passou 30 dias em Mimoso até terminar o jazigo feito em granito, trazido do Rio de Janeiro. Era o ano de 1952.
Parecia existir uma atmosfera positiva no entorno da escola. Por ironia do destino, ou providencia divina, o engenheiro que Rondon trouxe do estado do Espírito Santo, para construir tal escola, viria a se tornar governador do estado de Mato Grosso na década de 1970.
Trata-se do engenheiro José Garcia Neto, que viria a construir em seu mandato a estrada que tiraria Mimoso do "isolamento". Rondon, que teve que deixar Mimoso aos 7 anos por falta de escola na sesmaria do morro redondo, era professor com curso técnico em magistério cursado na escola Liceu Cuiabano, em Cuiabá. E também era professor do ensino superior na escola militar da praia vermelha, no Rio de Janeiro, uma vez que era engenheiro militar e bacharel em matemática e ciências físicas e naturais. Preocupado também com a educação e o desenvolvimento das pessoas, Rondon criou (implantou) outra escola.
Desta vez foi na terra onde nasceu seu pai, Cândido Mariano Da Silva. Em Acorizal-MT, ele construiu a escola José Mariano Da Silva, cujo o nome é homenagem ao avô paterno. Teve o apoio do governador Estevam de Figueiredo e de alguns parentes para a consecução da escola de nível elementar rural. Na localidade da escola seu avô era agricultor. Sempre que podia estava presente em Mimoso. Por ser bisneto do casal fundador de Mimoso (família Lucas Evangelista) proprietários da então sesmaria do morro redondo, José Francisco Lucas Evangelista e Joaquina Gomes, Cândido Mariano preocupava com o registro legal das terras que eram reconhecidas desde 1841 e suas demarcações, de forma que seus parentes futuramente não viessem a sofrer prejuízo com questão fundiária. Sempre que vinha a Mimoso, destinava um tempo de seu dia, para percorrer e conferir os marcos de Mimoso a cavalo, juntamente com vários moradores de Mimoso e parentes. Mimoso que tem 13.068 hectares.
Percorria os Marcos do morro do chacruré, do arrozal, da chimbuva, da língua da onça e do morro redondo. Orientava as pessoas sobre a necessidade do recolhimento dos impostos referentes às terras na coletoria.
Comunicava também por carta com pessoas da comunidade de Mimoso, precisando muitas vezes do auxílio e cooperação do senhor Prudente Gonçalves de Queiroz, morador de Mimoso, na resolução de alguma situação e entrega de cartas.
Ajudava muitas pessoas da comunidade, pautando pela legalidade, justiça e valorização da pessoa humana. Informações relatadas por Ursulina Lucas De Amorim e seu filho Odácio Lucas De Amorim. Ela, neta de Francelino Lucas Evangelista, irmão da mãe de Rondon. Relatavam também que Rondon (generá) sempre que vinha visitar os parentes de Mimoso trazia alguns presentes, como cortes de tecidos, "pão" de guaraná (guaraná de ralar em bastão) e sacos com caramelos (balas adocicadas). Gostava de conversar após tomarem o guaraná de "ralá", deitado numa rede branca mimoseana, tecida na própria terra de Rondon. Tomava água de cacimba armazenada em potes de barro (argila), enquanto se prozeava a respeito de diversos assuntos, numa casa de palha, sendo construída de paredes de bambú e barro (barroteada) e o teto de folhas de babaçu (palmeira), muito comum no Pantanal de Mimoso. Gostava muito de carne de frango e beiju.
Não ingeria bebida alcoólica de espécie alguma e era muito alegre. As informações conferem com as relatadas pelo morador de mimoso que teve convivência na infância e adolescência com Rondon, senhor Amidicis Demétrio Santana, filho de Pedro Demérito Santana(Pedrão), gerente da fazenda de Cândido Mariano, próxima a Mimoso. Por mais de 20 anos cuidou e administrou a propriedade rural, enquanto Rondon prestava serviço a nação brasileira na densa floresta amazônica.
O Marechal Rondon teve 70 anos de vida pública, conforme relatos próprios. As pessoas de Mimoso que conviveram com Rondon afirmavam que se tratava de uma pessoa admirável, muito humana. Adão José De Almeida e Odácio Lucas De Amorim, dentre outros, foram alunos da primeira turma da escola Santa Claudina em 1948. Então, Didico, creio ser muito importante que pessoas moradoras de Mimoso e até parentes de Rondon conhecessem mais sobre Rondon. Que não fosse apenas um quadro na parede ou uma vaga lembrança.
Rondon deveria ser mais e melhor divulgando e estudado em Mimoso. A começar por todos que trabalham na escola criada por ele. Deveríamos unir com mais pessoas da comunidade e de fora dela, bem como com membros das famílias tradicionais mimoseana. Percebemos equívocos em livros, artigos e alguns documentários a respeito de Rondon. É importante existir um local de referência e com fontes de informações verídicas e confiáveis. Percebemos também em algum momento uma certa lenda sobre Rondon, que alguns tentam vender como verdade. A história da vida dele é muito rica e vasta. Vale apena estudar. Quanto mais conhecemos mais admiramos.
A Sala de Memória pesquisa Rondon e suas relações humanas com os mimoseanos desde 2011. E na família, assim como a de vocês, desde cedo, por conta de meu pai,minha vó e outros parentes. Temos muitas informações referente ao tema que muitos de fora não tem. De maio de 2019 a março de 2020, muitas pessoas visitaram o Memorial Rondon. Ao conversar com os turistas e pesquisadores, pudemos perceber o quanto Rondon atrai a "curiosidade" das pessoas.
As pessoas vem com sede do saber. Pessoas de vários países e estados do Brasil vem em busca do conhecimento a respeito de Rondon, e acaba aguçando a curiosidade sobre Mimoso, seu entorno, seu patrimônio histórico,sobre o Pantanal, as baías e sobre povos indígenas. Daí a importância da formação e capacitação.
A Sala de Memória Rondon e familiares, por meio de sua ASSOCIAÇÃO DE AMIGOS, vinha realizando visitas guiadas no memorial Rondon.
É uma experiência muito gratificante e que gostaríamos de compartilhar com mais pessoas de Mimoso e de fora de mimoso aos finais de semana e feriados .
Claro que existem alguns fatores que podem interferir um pouco, como o fator financeiro, uma vez que nosso trabalho é voluntariado. Futuramente pretendemos buscar solução para esse problema.
Queria escrever em poucas palavras mas acho que prolonguei um pouquinho. Tudo que escrevi faz parte do aprendizado que adquirimos nas pesquisas de campo ou bibliográfica.
Viva o Marechal Rondon, que órfão de pai e mãe , superou todos os desafios pela vida imposta a ele nos demonstra valores a serem absorvidos pelo ser humano, como o respeito, a honestidade, a lealdade, o amor pelo Brasil e pelas pessoas, o senso de justiça e a determinação na busca dos objetivos de vida. Um abraço a você e a quem ler este pequeno texto sob a forma de bate papo.
Foram muito boas as comemorações de 5 de maio aqui no grupo.
Alguém disse que a virose do momento é pedagógica.
Agora que entendi.
Deus abençoe a todos.
Texto escrito pelo Antônio Luís Gomes Lucas de Amorim , ele tem vários em outras informações, quanto ao seu curriculum: Presidente da AASMRF, pesquisador da Sala de Memória Rondon e familiares, e parente do Marechal Rondon. A Dona Ursulina citada no texto, é avó do Antônio, Ele tem um acervo de cartas, telegramas, depoimentos e documentações que confirmam., tem também contatos de família e com o povo de Rondon, depoimento do Antônio.

Foto do Antônio
Foto do Antônio com a esposa e familia
Foto do Antônio no Memorial Rondon em Mimoso
7 de maio de 2020
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