31 de janeiro de 2020

Junta Comercial do Distrito Federal conhece boas práticas de Mato Grosso

A visita possibilitou a troca de experiências e soluções técnicas entre as autarquiasLorena Bruschi | Secom-MT

Fachada da Junta Comercial de Mato Grosso (Jucemat) - Foto por: Christiano Antonucci


Uma equipe da Junta Comercial, Industrial e Serviços do Distrito Federal (Jucis-DF), realizou uma visita técnica à Junta Comercial de Mato Grosso (Jucemat), com o intuito de conhecer a rotina e os fluxos de trabalho local, o atendimento e o sistema de processos digitais. A visita aconteceu no dia 22 de janeiro, na sede da Jucemat, em Cuiabá.

A presidente da Jucemat, Gercimira Rezende, avalia que a troca de conhecimento entre as Juntas Comerciais é essencial para o aprimoramento mútuo das entidades de registro mercantil do Brasil. “Agradecemos a visita, e nos colocamos à disposição para parcerias que possam melhorar os serviços oferecidos. É por meio da troca de experiências que avançamos”.

Conforme o secretário geral da Jucis, Maxmilliam Patriota Carneiro, a Jucemat já vem auxiliando, desde o início, no processo de implantação da Junta, criada em julho de 2019 pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Na prática, os serviços que eram de atribuição federal passaram a ser executados pela nova autarquia.

“Como a Jucemat já nos auxiliou com treinamentos presenciais, e com vídeos explicativos para ensinar os usuários a utilizarem o sistema de processos, viemos fazer esta visita técnica. Graças a esse apoio conseguimos cumprir nosso calendário de migração do sistema analógico para o digital. Neste ano, viramos a chave para o digital”, afirma.

Ele conta ainda que na ocasião, foi possível conhecer outras técnicas e ferramentas que são utilizadas, já que a Jucemat tem experiência nos processos 100% digitais. Ele cita como exemplo o funcionamento do processo de análise de requerimentos, feito de forma totalmente digital, e apenas validado por análise humana, enquanto na JUCIS ainda há uma pré-analise, antes da avaliação automatizada.

“Com esta pequena mudança já conseguiríamos ganhar em produtividade, e melhorar no ranking de tempo de análise de processos nacional”, explica. 

A visita fez parte da programação do presidente da Jucis, Walid Sariedine, que esteve em Mato Grosso para participar também da Assembleia Geral da Federação Nacional das Juntas Comerciais (FENAJU), que aconteceu nos dias 23 e 24 de janeiro, em Cuiabá.

Empreendedorismo é tema de evento para servidores da Sedec


Secretaria Adjunta de Administração Sistêmica inicia projeto para compartilhar conhecimentosThielli Bairros | Sedec MT

Secretário adjunto Celso Banazeski fala aos servidores sobre empreendedorismo e Pensando Grande para os Pequenos - Foto por: Sedec MT


Compartilhar os conhecimentos dos servidores da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) com os demais colegas é o objetivo do projeto desenvolvido pela Secretaria Adjunta de Administração Sistêmica que realizará palestras durante o ano sobre diversos temas. Na primeira edição, a conversa foi sobre empreendedorismo com o secretário adjunto de Indústria, Comércio e Empreendedorismo, Celso Banazeski.

“A secretaria tem grandes talentos, pessoas com diversas formações e qualificações. Queremos usar estes talentos e trazer novas experiências para nossos servidores. E as palestras serão sobre diversos temas que não fazem, necessariamente, parte do nosso dia a dia. Estamos pensando em transformar isso em grandes produtos”, disse Andrea Andolpho Moraes, secretária adjunta de Administração Sistêmica.

SEDEC MT

Banazeski apresentou aos servidores o programa Pensando Grande para os Pequenos, um plano de ação para o desenvolvimento dos pequenos negócios e do empreendedorismo. “A ‘Sistêmica’ entendeu que é importante que todos soubessem mais sobre empreendedorismo, o que é um empreendedor privado e um público ou social - que constrói um ambiente favorável para o desenvolvimento econômico e social sustentável”, contou.

O secretário adjunto ainda ressaltou que é necessária a interação dos servidores para a construção de políticas públicas. “Uma visão crítica do que é crescimento econômico e desenvolvimento social é importante, assim como a consciência de que temos que construir um Estado melhor de forma associativa e cooperativa. Todos têm que contribuir para o desenvolvimento”, frisou.

A superintendente de Política do Turismo da Secretaria Adjunta de Turismo, Maria Letícia A. M. Costa participou da palestra e aprovou o projeto. “É importante porque às vezes não temos a visão de como o empreendedorismo pode funcionar no setor público e pode influenciar a vida das pessoas, tentando melhorar a sociedade. Também acho fundamentais esses eventos porque é uma oportunidade de discutir e ouvir pessoas novas e ideias”, finalizou.

Roda de Conversa: Inclusão Socioprodutiva: “Fortalecendo o acesso aos Direitos Econômicos e Sociais, Potencializando as ações de Geração de Trabalho, Emprego e Renda


Convite

Roda de Conversa: Inclusão Socioprodutiva: “Fortalecendo o acesso aos Direitos Econômicos e Sociais, Potencializando as ações de Geração de Trabalho, Emprego e Renda”. 

Dia: 12/Fevereiro/2020

Horário: 14:00h as 16:30h

Local: Auditório SETASC

Objetivo Estratégico: Fortalecer as Ações de Intersetorialidade, através da Integração de Políticas Públicas, visando a potencialização da Inclusão Socioprodutiva das famílias que estão em situação de risco social, vulnerabilidade, insegurança alimentar, pobreza e extrema pobreza no Estado Mato Grosso.

Meta Estratégica: Intercambio de informações, mapeamento (pesquisa-diagnóstico) para conhecer a realidade atual das ações-programas-projetos de Inclusão Socioprodutiva executadas através do Governo Estadual e dos Munícipios de Mato Grosso.

Esta ação inicial é fundamental para a construção conjunta da Elaboração do “Plano Estadual-Agenda Estratégica Intersetorial-Integrada”, de Inclusão Socioprodutiva e de Segurança Alimentar e Nutricional, posteriormente pactuando os procedimentos para o aprimoramento da Gestão Estadual de Inclusão. 

Acesse o link abaixo ou copie e cole no navegador para fazer sua inscrição:



A sua presença é de extrema importância.

Atenciosamente,

Adm. Natalício Menezes
Superintendência de Segurança Alimentar e
Desenvolvimento Socioprodutivo
(65) 3613-5749 ou e-mail segurancaalimentar@setasc.mt.gov.br

O governador Mauro Mendes divulgou, nesta quinta-feira (30.01), o calendário de pagamento do salário dos servidores públicos para o ano de 2020 e também do 13º salário.



Confira o calendário completo:

O trabalho foi realizado pela Secretaria de Estado de Fazenda e levou em consideração as medidas adotadas para o ajuste das contas públicas, equilíbrio fiscal e as previsões de arrecadação.

“Com as ações que realizamos ao longo de 2019, foi possível chegar em 2020 com o cenário financeiro que permite ter a data certa para honrar esse importante compromisso com o servidor, que é o pagamento dos salários”, destacou Mauro Mendes.

Conforme o calendário, o 13º salário do servidor efetivo será pago em duas parcelas. A primeira, no dia 30 de junho de 2020, que corresponderá a 40% do valor do 13º. Já a quitação, com a segunda parcela, de 60%, será no dia 18 de dezembro de 2020. 

Para os servidores comissionados, o pagamento será em parcela única, no dia 18 de dezembro.




30 de janeiro de 2020

Chã de Jardim em Areia no Brejo paraibano vira galeria de arte a céu aberto




Guataçara Monteiro, Ana Célia Macedo e Luciana Balbino / Projeto Galerias divulgação Minuto Turismo

Artistas visuais de vários cantos do Brasil estão reunidos na Comunidade Chã de Jardim, em Areia, na Paraíba, para realizar o Projeto “Galerias – arte em comunidade”. A ação pretende ressignificar o espaço por meio da arte com a colaboração e o envolvimento dos moradores locais. O Projeto que é da iniciativa do artista plástico Guataçara Monteiro e do administrador de empresas João Paulo Pessoa é realizado desde 2013 na Amazônia e também aqui no Nordeste. Eu estive lá pra conferir e posso garantir que é uma iniciativa incrível, e com toda certeza já esta “mexendo” com o mindset da comunidade. Agora, é só aguardar os frutos! Lembrando que a visita ao Projeto está aberta, então corre pra Areia, a inauguração vai ser na próxima quinta-feira, dia 30 de janeiro

Projeto Galerias por Ana Célia Macedo

Projeto Galerias por Ana Célia Macedo

Projeto Galerias por Ana Célia Macedo

Projeto Galerias por Ana Célia Macedo

Em Chã de Jardim, grandes nomes foram convidados a contribuir, entre eles, o paraibano Clóvis Júnior, um dos principais nomes da Arte Naif da América Latina; o grafiteiro reconhecido mundialmente, Vespa, de São Paulo, os artistas plásticos Douglas Reis, Bruno Brito e Guilherme Mendicelli, de São Paulo, Perron Ramos, de Pernambuco, Dennis Mota, Márcio Bizerril e Walfredo de Brito, aqui da Paraíba, Eliana Chaves, do Amazonas e o idealizador do Projeto que já expôs em diferentes regiões do Brasil, também na França e EUA, o artista plástico Guataçara Monteiro, que é paraense, mas reside no interior de São Paulo.




Projeto Galerias por Ana Célia Macedo

Projeto Galerias por Ana Célia Macedo

Projeto Galerias por Ana Célia Macedo

De forma voluntária, os artistas intervêm nas fachadas das casas, paradas de ônibus e nos muros, cada um com o seu estilo e linguagem, mas sempre reforçando os temas locais, como a natureza e a cultura da região. O Projeto “Galerias – arte em comunidade” transforma pequenas comunidades em verdadeiras galerias de arte a céu aberto, de forma colaborativa, envolvendo e incluindo toda a comunidade assistida pelo Projeto.

Participe financiando o Projeto. Acesse o site do Catarse

Guataçara Monteiro / Projeto Galerias por Ana Célia Macedo

Perguntei ao Guataçara como surgiu a ideia de mudar comunidades por meio da arte. Antes de responder a minha pergunta, ele me disse que, nasceu numa pequena comunidade do Pará, onde as dificuldades eram muitas e que foi difícil, mas hoje vive da sua arte. Então, por isso, ele quer promover a arte, por meio da economia criativa nas comunidades carentes. O Projeto, entretanto, nasceu dentro da sua empresa, a “Guataçara Brasil”, com o objetivo de capacitar pessoas; artistas, estudantes, pesquisadores e profissionais, em cultura popular. É como “juntar a fome com a vontade de comer!” Ele disse que, existe uma necessidade de desenvolver cultural, social e economicamente, comunidades menos assistidas como: os indígenas, os quilombolas e as diversas outras comunidades rurais espalhadas pelas regiões Norte e Nordeste. “Percorrendo o país, observei à necessidade de levar a arte a quem têm dificuldade de acesso aos museus e as galerias. Essa é nossa forma de contribuir para a difusão e educação artística do nosso povo”, respondeu.

Ouça na íntegra o artista plástico Guataçara Monteiro falando sobre artistas convidados para o Projeto “Galerias – arte em comunidade”
“Guataçara Monteiro falando sobre artistas convidados para o Projeto “Galerias – arte em comunidade””Tocador de áudio

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Ana Célia Macedo e Luciana Balbino / Projeto Galerias por Ana Célia Macedo

O Restaurante Vó Maria, que faz parte dos projetos sociais da Comunidade Chã de Jardim, fica “do outro lado da pista”, e foi lá que eu almocei, ao som da Rádio Janela, mais uma invenção sensacional da Luciana Balbino, e conversei com ela sobre tudo que está acontecendo por lá. Ela me disse que está empolgada com a iniciativa de trazer a arte para perto da comunidade, “Muitos de nós nunca visitamos uma galeria ou tivemos contato mais próximo com a arte. Vamos ganhar culturalmente e também economicamente, porque vamos atrair ainda mais turistas e estimular a economia sustentável de nossa comunidade”, explicou animada.

Como a realidade empreendedora faz parte da rotina da comunidade, a ideia de confeccionar souvenires das obras de arte para comercialização e assim dar longevidade ao Projeto, soou como uma linda melodia e de sucesso, tenho certeza! Também se acertou por lá, que a cada três anos, novos artistas darão continuidade às pinturas gerando sustentabilidade ao Projeto. Hoje a comunidade, conta com cerca de 200 famílias, que acompanham de perto a realização dos trabalhos, permitindo uma troca culturalmente rica para todos os participantes. A comunidade Chã de jardim estimula o empreendedorismo sustentável por meio da economia criativa e da produção associada ao turismo e também com o ecoturismo, além de realizar uma série de ações com jovens, para evitar a saída destes para o sudeste, em busca de oportunidades. Praticamente todos os jovens que trabalham lá, estão ou já passaram pela universidade.

A Nova Galeria paraibana é a “Céu Aberto” e fica em Chá de Jardim, em Areia, ela vai estar aberta sempre, é só passar por lá e apreciar. Indo, não esqueça de ficar pro almoço no Restaurante Vó Maria, como eu já disse, “é só atravessar a pista” e “encher o bucho!”


Projeto Galerias por Ana Célia Macedo


Projeto Galerias por Ana Célia Macedo


Projeto Galerias por Ana Célia Macedo


Projeto Galerias por Ana Célia Macedo

29 de janeiro de 2020

CORONAVÍRUS - Saiba quais são os sintomas e como os países tentam se proteger



Por: Keith Carvalho

A doença tem sintomas similares a outras síndromes respiratórias e, em casos, pode desencadear pneumonia e insuficiência renal. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 25% dos casos notificados são considerados graves.

Na China, havia registro da doença em ao menos 14 localidades: Liaoning, Tianjin, Shandong, Pequim, Hubei, Chongquing, Sichuan, Hunan, Yunnan, Macau, Guangdong, Jiangxi, Zheijang e Wuhan.

Há ainda casos suspeitos em Hong Kong, nas Filipinas e na Austrália.


A transmissão de pessoa para pessoa foi "provada", admitiu o cientista chinês Zhong Nanshan à rede estatal CCTV em 20 de janeiro.

O que ainda precisa ser esclarecido, de acordo com o infectologista Leonardo Weissmann, é a capacidade de transmissão.
"O vírus é da mesma família dos coronavírus, mas, por ser novo, não se sabe quão contagioso ele é. Sabemos só que as pessoas foram até o mercado da China. Mas qual é o nível de contágio? Pode ser só via aérea, secreções?" - Leonardo Weissmann, infectologista.

Weissmann lembrou o caso do sarampo. Apesar de ser um vírus diferente, os cientistas sabem que um paciente pode transmitir para até outras 20 pessoas, o que o torna um vírus bastante contagioso.
Perfil

Homens idosos e com problemas de saúde são mais da metade dos mortos. A idade média das vítimas é de 75 anos, segundo o Comitê Nacional de Saúde da República Popular da China.

Para o infectologista da Universidade Federal de São Paulo, Celso Granato, o fato de quase todas as vítimas serem homens pode ser explicado por fator cultural. "Como o início da infecção está relacionado ao mercado de frutos do mar de Wuhan, pode ser que homens frequentem mais esses locais na China." 

Incubação prolongada

Ainda de acordo com o órgão chinês, a maioria das vítimas passou mais de uma semana internada até morrer. Pelo menos duas vítimas ficaram no hospital por um mês ou mais e somente dois morreram apenas quatro dias depois de serem diagnosticados.

O tempo de tratamento desde o surgimento dos sintomas até a morte é algo que chama a atenção para o infectologista. "Um mês de tratamento é muito tempo para uma doença respiratória viral. O tempo de incubação do vírus da gripe, por exemplo, é de 24 a 48 horas."

Porém, o tempo de incubação prolongada "não quer dizer que o coronavírus é um vírus mais fraco que os que têm tempo de incubação menor", explica Granato.
Como se proteger

Por enquanto, o Brasil não tem casos confirmados. O Ministério da Saúde descartou cinco casos sob suspeita em Minas Gerais, Distrito Federal, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Os países com registros oficiais da doença têm recomendado algumas medidas:
Uso de máscara descartável, com troca a cada duas horas
Lavar as mãos
Em caso de suspeita, ficar em casa e evitar locais de grande circulação
Cobrir a boca e o nariz ao espirrar com um lenço, depois descartá-lo no lixo e lavar as mãos
Limpar e desinfetar objetos e superfícies frequentemente
Tratamento

Por enquanto, não há um tratamento específico para o coronavírus, nem uma vacina para a prevenção. A maioria das pessoas - 4% dos infectados morreram até então no surto - irá se recuperar por conta própria. Os sintomas podem ser aliviados com algumas medidas, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, sigla em inglês):
Uso de análgésicos para dor e febre
Uso de umidificador de ambiente e banho quente para aliviar a dor de garganta e tosse
Ingestão de bastante líquido

CORONAVIRUS JÁ AFETA TURISMO MUNDIAL




Photo by CDC on Unsplash


Mesmo diante das incertezas sobre a dimensão global do coronavirus, muitos destinos turísticos já perdem bilhões com a queda das viagens dos chineses pelo mundo e a ida de turistas àquele país. A China é o 4o país no mundo que mais recebe turistas (62,9 milhões em 2018); o país ainda é o 10o na entrada de divisas pelos gastos dos estrangeiros em seu território (US$ 40 bilhões em 2018), dados da OMT. O país já registra o cancelamento de voos de praticamente todas as empresas aéreas e de cruzeiros; fechamento de atrações turísticas como a Disney; e enfrenta emissões de alertas de diversos países e proibição de empresas para que as pessoas não façam viagens ao país.

Já as viagens dos chineses ao exterior têm crescido dois dígitos, cerca de 15%, somando mais de 100 milhões de pessoas em 2019, segundo projeções; é o maior emissor mundial de turistas. Os destinos de quase 48% dos chineses são os países da região como Hong Kong, Macau e Taiwan; depois a Europa (a França esta entre os 10 destinos que mais recebem chineses), EUA, Austrália e Nova Zelândia aparecem como destinos preferidos. A cidade de Wuhan está entre as 10 que mais registram partidas de chineses ao exterior. Destaque nesse cenário também está o Brasil, com crescimento de 129% em 2018, assim como Argentina e México em nosso continente. Imagine o impacto que haverá com a diminuição dessa quantidade de viagens em países que recebem turistas chineses. Os gastos dos chineses no exterior ultrapassam os US$ 120 bilhões

O turismo mundial cresceu 4% em 2019, e as projeções da OMT dizem que em 2020 esse crescimento deve ficar entre 3% a 4% em relação ao ano passado. No entanto, mesmo antes da chegada do coronavirus algumas questões globais já eram citadas como prováveis problemas enfrentados pelo setor: guerra comercial EUA e China; BREXIT; tensões sociais e econômicas da América Latina, Ásia e Oriente Médio; dentre outros. Agora precisamos adicionar a essa lista os efeitos das chegadas e saídas da China depois do advento do novo vírus, além dos impactos no próprio turismo global enquanto não se tem ideia da dimensão do problema. Certamente existem muitos cancelamentos nesse primeiro momento para a China, mas também uma sensação de temor das pessoas em viajar internacionalmente sem conhecer as consequências da contaminação da doença em qualquer país do planeta.

Lembrando, finalmente, que os impactos vão muito além das viagens a lazer, atingem frontalmente as viagens a negócios, a realização de eventos e uma retração econômica de dimensões globais que ainda não se pode avaliar (em valores e em tempo de duração). Nesse momento, para aqueles que trabalham diretamente com o turismo, cabe acompanhar os fatos, orientar e informar as pessoas e trazer o melhor subsídio possível para que nossa indústria tenha minimizado o impacto negativo e, claro, que logo se encontre vacina ou cura para a doença que já afeta as pessoas de forma devastadora. Seguimos acompanhando, sempre na torcida para que o problema seja logo solucionado e possamos buscar a normalidade dessa indústria tão importante para a economia mundial. O turismo mundial vai enfrentar o desafio, certamente ! RESILIÊNCIA.


PUBLISHED BY

JEANINE PIRES

Professora e empresária, tem 19 anos de experiência em turismo e eventos. Diretora da Pires & Associados e da MATCHER Travel Business.Suas principais atividades são a realização de Planos de Marketing de Destinos Turísticos e palestras no Brasil e no exterior. Presidiu a EMBRATUR de 2006 a 2010, onde também foi Diretora de Turismo de Negócios e Eventos. Liderou o trabalho de promoção do Brasil como destino turístico no exterior, os programas de captação de eventos internacionais e a agenda de promoção do Brasil de 2003 a 2010. Participou da elaboração do Plano Aquarela - Marketing Turístico Internacional do Brasil em 2005 e também coordenou sua versão para 2020. Nos Convention & Visitors Bureaux de Maceió e Recife como diretora executiva, desenvolveu os programas de marketing de lazer e eventos para aquelas cidades entre 1997 a 2002. Esse blog reflete opiniões pessoais e não tem qualquer vínculo institucionalView all posts by Jeanine Pires

15 de janeiro de 2020

*COMO LIMPAR OS RINS SEM DOR.*_

*BOM PARA TODAS AS IDADES.*_


_Limpe os seus RINS._

_Os anos passam e nossos rins estão sempre filtrando o sangue, removendo o sal, veneno e tudo que seja prejudicial em nosso sistema. Com o tempo, o sal se acumula e isso precisa de um tratamento de limpeza._

_Como se livrar disso?_

_É muito fácil, primeiro pegue um ramo de salsa e lave muito bem, em seguida, corte em pedaços pequenos e coloque-o em uma panela e adicione água limpa (1 litro). Ferva por dez minutos, deixe esfriar, coe em uma garrafa limpa e coloque-o na geladeira._

_Beba um copo por dia e você vai ver que todo o sal e veneno acumulado nos seus rins, começam a surgir ao urinar._

_A Salsa é conhecida como o melhor tratamento de limpeza para os rins e é natural!_


_Por favor, envie para todos os seus amigos!_

_*NOTA:*_

_Não guarde esta mensagem, envie Agora!_

_É para o seu bem e o dos outros, por isso dar alívio a alguém é sempre gratificante._

NA MINHA INFÂNCIA ERA ASSIM !



Na época de minha infância não tínhamos BOLSA FAMÍLIA e nem VALE GÁS.

Não ganhávamos uniformes nem material escolar, O UNIFORME era comprado .
E “ai” se não fosse com o Uniforme da Escola.. não entrava... ( Diretor não deixava entrar )
Quase ninguém tinha telefone em casa, nós éramos acostumados a usar o famoso ORELHÃO A FICHA ou CARTÃO..... As pesquisas eram em Biblioteca da escola ou na biblioteca Pública.. A e como era divertido ir até a biblioteca.O trabalho era escrito a mão e na folha de papel almaço.
Tinha dever de casa, tabuada, ditado, caligrafia e a EDUCAÇÃO FÍSICA era esperada por todos. Lembro que morríamos de medo de alguns professores.

Na escola tinha a OLIVIA PALITO, CABELO DE BOMBRIL, QUATRO ZÓIO, CABEÇÃO etc.. (tinha uns apelidos ótimos tbm.

Todo mundo era zoado, às vezes até brigávamos, mas logo estava tudo resolvido e seguia a amizade.... Era brincadeira e ninguém se queixava de BULLYING. Existia o VALENTÃO/VALENTONA, mas também existia quem nos DEFENDESSE.

Na escola tinha DIA DO FLÚOR, CAMPANHA DA FEBRE AMARELA, DO SARAMPO, o dia de combater os PIOLHOS, as inter classes entre os colégios, as gincanas que quase tínhamos um infarto para vencer e a MERENDA 😋 Ah a merenda! Era leite com achocolatado, sopa, arroz doce...
Antes de iniciar as aulas, a gente cantava o HINO NACIONAL. Entrávamos em fila até a sala de aula. (Era por ordem de tamanho a fila.. ). Quando o diretor chegava na sala, todo mundo ficava em pé, até ele mandar sentar. As provas eram feitas em papel almaço passadas no mimiografo, na sala ficava o cheirinho de álcool.

Iamos para a escola a pé, em bando de vizinhos. E na saída adorávamos qdo alguém fazia aniversário .... ERA OVO, FARINHA. Final de ano, não víamos a hora de acabarem as aulas para que os colegas escrevessem nas nossas camisetas.
A frase "PERAÍ MÃE " era para ficarmos mais TEMPO NA RUA e não no COMPUTADOR ou no CELULAR... Colecionávamos FIGURINHAS, SELOS, CARTÕES DE ORELHÃO, CHAVEIROS, PAPEL DE CARTA, bolinha de gude.... tínhamos ioio e outras brincadeiras mais. As brincadeiras eram saudáveis, os meninos brincavam de bater tapão, nas figurinhas e não nos colegas e professores. Na rua era , ESCONDE-ESCONDE, PULAR CORDA, AMARELINHA, PULAR ELÁSTICO, QUEIMADA, CAIU NO POÇO, BET’S... etc..

Andávamos descalços e vivíamos no sol sem protetor.

Não importava se nossos amigos eram NEGROS, BRANCOS, PARDOS, RICOS, POBRES, MENINOS ou MENINAS.

Todo mundo brincava junto e como era bom, bom não, era MARAVILHOSOOOO!

Que saudades dessa época em que a chuva tinha cheiro de terra molhada! e podíamos tomar banho nela sem ficar doente, brincar de barquinho, enxurrada, era as nossas ondas. Calhas e canos, nossas cachoeiras.... Época em que nossa maior dor, era quando passávamos MERTHIOLATE nos machucados ou ter que ir pra dentro de casa.

Nossos pais eram presentes, EDUCAÇÃO e RESPEITO eram ensinados em casa, até porque, ai da gente se a nossa mãe tivesse que ir à escola porque aprontamos ou desrespeitamos.
Nada de chegar em casa com algo que não era nosso, desrespeitar alguém mais velho ou se meter em alguma conversa, aiaiai, podia esperar que o coro comia em casa.
Fico me perguntando, quando foi que tudo mudou? E os valores se perderam e se inverteram dessa forma?
Se você também é dessa época, #COPIE, #COLE no seu mural, #MUDE o que for NECESSÁRIO...
Quanta saudade, quantos valores, que pra esta geração não valem nada.
Grato por tudo que VIVI e APRENDI

Adaptação do texto de Marizete Monticelli



8 de janeiro de 2020

CONHEÇAM MATO GROSSO - VALE A PENA !



Nosso Estado

Capital: Cuiabá

População: 2.854.456 hab. (IBGE/2007)

Área: : 903.357,908 km² (IBGE - Resol. n° 05/10/2002)


Estado brasileiro localizado a oeste da região Centro-Oeste. Tem como limites: Amazonas, Pará (N); Tocantins, Goiás (L); Mato Grosso do Sul (S); Rondônia e Bolívia (O).

As cidades mais importantes são: Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Sinop e Cáceres.

Extensas planícies e amplos planaltos dominam a área, a maior parte (74%) se encontra abaixo dos 600 metros de altitude. Juruena, Teles Pires, Xingu, Araguaia, Paraguai, Piqueri, São Lorenço, das Mortes e Cuiabá são os rios principais.

Sua economia se baseia na indústria extrativista (madeira, borracha); na agricultura (cana-de-açúcar, soja, arroz, milho); na pecuária e criações; na mineração (calcário e ouro); e na indústria (metalúrgica e alimentícia).

Pelo Tratado de Tordesilhas (7 de junho de 1494), a área pertencia à Espanha. Os jesuítas, a serviço dos espanhóis, criaram os primeiros núcleos, de onde foram expulsos pelos bandeirantes paulistas em 1680. Em 1718, a descoberta do ouro acelerou o povoamento. Em 1748, para garantir a nova fronteira, Portugal criou a capitania de Mato Grosso e lá construiu um eficiente sistema de defesa.

Com os Tratados de Madri (1750) e Santo Ildefonso (1777), Espanha e Portugal estabeleceram as novas fronteiras. A produção de ouro começou a cair no início do século 19. Em 1901, ocorreu um movimento separatista temporariamente controlado.

Em 1917, a situação se agravou, provocando intervenção federal. Com a chegada dos seringueiros, pecuaristas e exploradores de erva-mate na primeira metade do século XIX, o Estado retomou o desenvolvimento.

Em 1977, uma parte do Estado foi desmembrada e transformada em Mato Grosso do Sul.

Atualmente o Estado de Mato Grosso tem como governador Blairo Maggi e como vice-governador Francisco Tarquínio Daltro(Chico Daltro).



HISTÓRIA DO NOSSO ESTADO NA VISÃO DA HISTORIADORA LAÍS PAIVA PINHO


A Ocupação da Colônia Brasileira e a conquista dos Sertões Mato-Grossenses

O Brasil era uma colônia cujo principal objetivo era suprir a Europa de gêneros alimentícios tropicais, porém sem perder as esperanças de encontrar minérios de grande importância.

A expedição de Martim Afonso em 1532 plantou cana e construiu engenhos em todas as capitanias, de São Vicente (posterior capitania de São Paulo) a Pernambuco. Devido as condições climáticas favoráveis a produção açucareira, o processo de ocupação do território brasileiro priorizou a região Nordeste.
Os moradores da Capitania de São Vicente, abandonados a própria sorte pela Coroa Portuguesa se dedicaram à agricultura de subsistência e se especializaram no apresamento de indígenas para servirem de mão-de-obra nas plantações nordestinas.

Essa busca por nativos era feita em expedições chamadas de Bandeiras, que também buscavam por metais e pedras preciosas em terras, que mais tarde, pertenceriam a Mato Grosso.

Manoel Campos Bicudo, no inicio do séc. XVII, foi um bandeirante pioneiro na marcha para o oeste brasileiro, foi o primeiro a atingir a região da atual Cuiabá, entre 1673 e 1682. Pascoal Moreira Cabral também chega a região atraído pela fartura de indígenas. É nesse momento que ele e seus homens descobrem as primeiras amostras de ouro mato-grossenses na região de São Gonçalo Velho.

A notícia do ouro trouxe muitas pessoas. Para organizar o povoado e cobrar impostos em nome da Coroa, Moreira Cabral, juntamente com outros bandeirantes, lavra a Ata de Fundação do Arraial de Cuyabá, em 08 de abril de 1719.
Mais tarde, em 1722, Miguel Sutil descobre um dos veios auríferos mais importantes da região, as “lavras do Sutil”, como ficaram conhecidas, se localizavam próximo as atuais Igrejas do Rosário e de São Benedito.

Autora: Laís Paiva Pinho


A Criação da Capitania de Mato Grosso

A partir da Carta Régia de 09 de maio de 1748, por decisão de D. João V, as minas de Mato Grosso são desmembradas da capitania de São Paulo. Os motivos deste desmembramento estão relacionados com a política do governo português para garantir a nova fronteira e a necessidade de uma fiscalização mais eficiente da extração de ouro.
Em 1752, é instalada oficialmente a capital da capitania às margens do rio Guaporé. Coube a Antônio Rolim de Moura a escolha do local em que se instalaria a sede da nova Capitania, passando a ser denominada de Vila Bela da Santíssima Trindade. Sua fundação data de 19 de março de 1752.
A mudança da capital de Cuiabá para Vila bela, se deu por motivos de distância e de dificuldade de comunicação com os grandes centros do Brasil, além do imperativo de vigilância da fronteira.


Autora: Laís Paiva Pinho



O IMPÉRIO EM MATO GROSSO

Durante a primeira metade do séc. XIX, Mato Grosso passava por algumas dificuldades. Entre elas é possível destacar a mudança do eixo econômico, devido a decadência da mineração a economia estava sendo baseada principalmente em atividades agropecuárias e no comércio. Junto a isso se junta o “esvaziamento” demográfico sofrido pela capitania após o declínio das atividades mineradoras.
É nesse contexto que a notícia da independência do Brasil chegou a Mato Grosso em carta de 18 de novembro de 1822. Dom Pedro I ordenava que a capitania, agora denominada província de Mato Grosso, elegesse um governo provisório constitucional composto por oito membros. Apesar do embate travado entre Vila Bela e Cuiabá pela sede da província, em D. Pedro I aprovou a junta governativa de Cuiabá.
O governo provisório constitucional governou Mato Grosso até 1825.

Autora: Laís Paiva Pinho

FONTE : http://www.coisasdematogrosso.com.br/mato-grosso/nosso-estado/