11 de outubro de 2019

Prefeitura de Colíder, Estado e municípios debatem revitalização do turismo na região do Portal da Amazônia

Imprensa

Autor: Sérgio Ober

Foto por: Nina Silva

O secretário adjunto de Turismo de Mato Grosso, Jefferson Preza Moreno, participou nesta quinta-feira (10.10), em Colíder, de uma reunião de trabalho com o prefeito Noboru Tomiyoshi, o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e de Meio Ambiente, Ronaldo Vinha, o Conselho Municipal de Turismo (Comtur) e representantes dos municípios da região do Portal da Amazônia.

O encontro faz parte de uma nova estratégia do Governo do Estado para envolver os municípios aos projetos de desenvolvimento do turismo econômico regional e revitalizar o setor. A agenda é uma ação da Secretaria Adjunta de Turismo (Seadtur), que está divulgando para os municípios o programa Mato Grosso para os Mato-grossenses. As reuniões ocorrem nas 14 regiões do Mapa do Turismo definido pelo Ministério do Turismo.

Noboru Tomiyoshi diz que é preciso adotar iniciativas que promovam a divulgação do turismo na região para dinamizar e fortalecer o setor em Colíder. “Nós temos aqui a oportunidade de criar esse novo ciclo de turismo natural. Temos que atrair o turista para conhecer as nossas belezas naturais, passear nesses locais, aproveitar esses momentos alegres nos finais de semana”.

FOMENTO AO TURISMO

Noboru avalia que a presença do secretário é uma provocação para que Colíder invista para buscar essas alternativas e fortalecer o turismo e economia local. “Estamos no bioma da Amazônia. O mundo inteiro quer ter a oportunidade de conhecer e temos aqui. Nossa missão é buscar formas de tornar estes pontos turísticos mais acessíveis”, esclarece o prefeito de Colíder.

Jefferson Moreno explica que o Mapa do Turismo envolve 85 municípios de Mato Grosso. “Nós começamos uma rodada de provocações entre os municípios para fomentar o turismo nas microrregiões. A gente não tem os dados e um levantamento das potencialidades turísticas. E, agora, quero saber aqui da região do Portal da Amazônia quais são os atrativos, o que os municípios querem trabalhar e qual será o foco do turismo na região. Queremos agilizar essa linha de comunicação com o interior”.

POTENCIAL TURÍSTICO

O secretário Ronaldo Vinha diz que a reunião desta quinta-feira mostra a necessidade de Colíder fazer um levantamento urgente dos seus atrativos naturais. “Temos um potencial turístico muito grande aqui e estamos explorando muito pouco. A nossa região foi sempre ligada à pecuária e agora tem a agricultura chegando com bastante força. Mas estamos descobrindo, aos poucos, o turismo. Sabemos que o governo estadual quer investir na nossa região, mas precisa saber o que nós pretendemos e temos a oferecer”.

Para Vinha, é contundente o grande potencial Colíder para explorar o turismo de natureza e de eventos. “Nós temos aqui, por exemplo, o lago da Usina Hidrelétrica. O turismo é explorado a nível mundial e é o carro-chefe da economia de muitas cidades. E nós temos aqui um conselho de turismo bastante ativo e estamos caminhando. Engatinhando ainda, mas vamos descobrir todas as potencialidades que temos. Com o apoio do Estado, acredito que o turismo será forte na nossa região”.

Maria Salete Vieira Luenenberg, presidente do Comtur, diz que a vinda do secretário Jefferson reforça as ações já realizadas para o desenvolvimento do turismo em Colíder. “Nós estamos identificando as nossas potencialidades, tentando transforma-las em produtos para que possamos vende-las, trazer turistas para Colíder. Hoje, as pessoas vêm a trabalho e, eventualmente, usufruem de alguns atrativos turísticos. Mas o objetivo do conselho é trazer turistas, pessoas que venham a Colíder exclusivamente a passeio para conhecer as nossas riquezas naturais”, informa.

Redação: Sérgio Ober

Veja as Fotos

10 de outubro de 2019

Turismo em pauta Em Alta Floresta

Secretário adjunto de Turismo de Mato Grosso Jefferson Moreno e sua equipe esteve ontem em Alta Floresta iniciando uma caravana por 14 regiões do Mapa do Turismo do Estado (85  municípios).

Além de discutir assuntos telacionados à governança do setor, Jefferson  apresentou a campanha Mato Grosso para os Mato- Grossenses. Participam da
caravana o agente da Secretaria de
Desenvolvimento  Econômico Adjunta do
Turismo, Diego Augusto  Orsini Beserra, o agente técnico da Sedec, Geraldo Donizete Lucio, e o coordenador de Política de Turismo, Antonione Campos.

SOBRE QUEIMADAS, ÓLEO E NOSSA IMAGEM

by Jeanine Pires

Photo by JR Korpa on Unsplash

Temas recentes e negativos sobre a imagem do Brasil no exterior começaram com as queimadas e agora chegam às manchas de óleo nas praias do nordeste. Sem falar na segurança, que sempre vem à tona quando se fala de nosso país pelo mundo. E ainda lembrando que sol e praia representam nada mais do que 71% das motivações de viagens ao Brasil.

Para trazer mais estrangeiros, receber mais divisas e desenvolver o Brasil como um destino mais competitivo no cenário internacional é fundamental cuidar de nossa imagem; sem descanso. O mundo do turismo é cada vez mais competitivo, tem mais opções de viagens e utiliza novas tecnologias para dizer que é o melhor lugar para uma viagem de férias ou para realizar um congresso. Nossa imagem precisa ser cuidada de forma profissional para recuperar espaço nesse mercado global; além, é claro, de medidas contínuas de promoção e melhoria de nossos produtos e destinos.

Mas a imagem está basicamente ligada a duas faces; uma relacionada à solução dos problemas e outra a comunicar aos mercados mundiais as mudanças ocorridas. Basicamente é assim, cuida do problema e depois mostra que o problema não existe mais. Bem, esses problemas exigem certo tempo para serem solucionados, e ai? Ficamos parados olhando o estrago de nossa imagem?

Na minha visão, a forma de tratar os temas no momento em que ocorrem fatos graves é usar o que se chama de administração de crises. Você esclarece o que realmente está ocorrendo, as medidas que estão sendo tomadas, explica sobre quais áreas estão afetadas, dentre outros. Se isso não for feito o que fica no imaginário das pessoas pelo planeta é que as florestas do Brasil estão em chamas e sendo devastadas e as praias estão impróprias para o turismo. Quando solucionado o problema ou ele sair da mídia, você estabelece uma estratégia de conteúdos positivos sobre o lugar e o tema afetado, alterando assim, aos poucos, a perceção das pessoas.

Lembrando que bastam poucas notícias negativas para piorar a percepção das pessoas sobre o país, isso acontece imediatamente, pois as formas de comunicação globais estão cada vez mais instantâneas. Já o tempo, investimento, estratégia e ações para mudar essa percepção demandam muitos e muitos anos; isso se tiver muito investimento e de forma contínua. O que você acha ? Seus clientes têm perguntado muito sobre esses problemas ? Tem sugestões de como enfrentá-los ?

9 de outubro de 2019

Hoje Em Alta Floresta

Grossenses” Hoje E Alta Floresta


Por Noticia No 9 out, 2019

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O secretário adjunto de Turismo de Mato Grosso, Jefferson Preza Moreno e sua equipe está em Alta Floresta iniciando uma caravana por 14 regiões do Mapa do Turismo do Estado, envolvendo 85 municípios. A primeira parada da equipe foi no Cristalino Lodge, um dos hotéis de selva mais famosos do mundo. Além de discutir diversos assuntos relacionados a governança do setor, Jefferson fará uma apresentação da campanha “Mato Grosso para os mato-grossenses”.


Participam da caravana o interlocutor estadual do Programa de Regionalização do Turismo da Secretaria de Desenvolvimento Econômico Adjunta do Turismo, Diego Augusto Orsini Beserra, o agente técnico da SEDEC, Geraldo Donizete Lucio que repassa orientações sobre turismo rural e o coordenador de Política de Turismo, Antonione Campos.

SEDEC inicia campanha “Mato Grosso para os mato-grossenses” hoje em Alta Floresta

09/10/2019 - 07:28 - Fonte: Assessoria - Foto: Divulgação



O secretário adjunto de Turismo de Mato Grosso, Jefferson Preza Moreno e sua equipe está em Alta Floresta iniciando uma caravana por 14 regiões do Mapa do Turismo do Estado, envolvendo 85 municípios.

A primeira parada da equipe foi no Cristalino Lodge, um dos hotéis de selva mais famosos do mundo.  Além de discutir diversos assuntos relacionados a governança do setor, Jefferson fará uma apresentação da campanha “Mato Grosso para os mato-grossenses”.

Participam da caravana o interlocutor estadual do Programa de Regionalização do Turismo da Secretaria de Desenvolvimento Econômico Adjunta do Turismo, Diego Augusto Orsini Beserra, o agente técnico da SEDEC, Geraldo Donizete Lucio que repassa orientações sobre turismo rural e o coordenador de Política de Turismo, Antonione Campos.

FONTE: https://www.noticiaexata.com.br/artigo/sedec-inicia-campanha-mato-grosso-para-os-mato-grossenses-hoje-em-alta-floresta

6 de outubro de 2019

Ação Ambiental Projeto de coleta de óleo será realizado em 14 escolas da rede municipal


A ação foi instituída por Lei, que visa a coleta seletiva do óleo de cozinha de escolas publicas e particulares de Várzea Grande.

A secretaria municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer, instituiu por Lei a coleta seletiva de óleo de cozinha usado nas unidades escolares da rede pública e particular de Várzea Grande, por força da Lei municipal 4.466/2019, promulgada em 13 de junho de 2019.

Para fazer valer a Lei foi criado o Projeto de Coleta de Óleo de Cozinha a ser desenvolvido nas unidades escolares de Várzea Grande. Inicialmente 14 escolas vão desenvolver o projeto Levo. Além da coleta que será feita nas escolas, os alunos também poderão trazer óleo usado de suas casas para o ponto de coleta.

O projeto será realizado em parceria com a empresa Teoria Verde e a BIOMAVI, com ações de educação ambiental e coleta em recipientes de 50 litros. Nas residências os alunos devem acondicionar o óleo usado em garrafas pets e em dia determinado levarão o produto para a escola que o armazenará. A lei prevê um retorno financeiro para escola que o destinará de acordo com as deliberações do conselho escolar. A empresa coletora destinará 30% do valor vendido pelo produto a indústria de biodiesel, para a escola, que deve investir em melhorias na própria unidade escolar, tanto na aquisição de equipamentos ou melhoria na ambiência escolar .

De acordo com a equipe da Educação Ambiental da Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer, cada litro de óleo pode contaminar até 25 mil litros de água. Isso porque suas substâncias não se dissolvem na água e, quando despejadas nos cursos d'água, causam descontrole do oxigênio e a mortalidade de peixes e outras espécies. Em contato com o solo, há contaminação, mais sujeira e poluição.

“Ao despejar o óleo de cozinha usado na pia, vaso sanitário ou ralo, o resíduo acumula-se nas paredes dos canos e retém outros materiais que passam pelo local. Além de entupimentos, haverá o ‘infarto’ do sistema de esgoto com sérios problemas para manutenção das redes e custos mais altos para fazer consertos e reparos. Os custos do tratamento de água também aumentam e a solução está na consciência e reciclagem do óleo”, alertou o coordenador da Educação Ambiental da Educação, Vagner César Barros.

As escolas que estarão participando do projeto piloto são as EMEB’s Apolônio Frutuoso da Silva, Salvelina Ferreira da Silva, Juvenília Monteiro de Oliveira, Irenice Godoy de Campos Silva, Rita Auxiliadora de Campos, Eliza Maria da Silva, Lenine Póvoas de Campos, Vereador Zeno de Oliveira, Maria de Lourdes Toledo Areias, Ary Leite de Campos, Profº Paulo Freire, Mamed Untar, Júlio Domingos de Campos e Honorato Pedroso de Barros.

Por: Fred Nogueira - Secom/VG














*Confraria de Jornalistas é fundada* *Associação reúne jornalistas profissionais de MT e é voltada para a qualificação profissional*

Uma das profissões que mais tem experimentado mudanças em sua essência é o jornalismo.

Novas linguagens, predominância da tecnologia, formatos inovadores de veículos e o fenômeno das fake news impactam o cotidiano dos jornalistas. Qualquer um que tente apontar para onde irá o jornalismo nos próximos anos corre grande risco de errar na projeção.

Em meio a esse turbilhão de novidades, foi fundada neste sábado (05.10) a Confraria de Jornalistas Profissionais do Estado de Mato Grosso, uma associação sem fins lucrativos voltada para o fortalecimento da atuação dos profissionais no estado. “Nosso foco principal é apoiar o jornalista na sua qualificação profissional, pensando em todas as oportunidades que o mercado de trabalho pode apresentar”, observa a presidente da Confraria, Ana Karla Costa.

O próximo passo, explica a jornalista, é elaborar um plano de atividades para apresentar aos “confrades”. “Até novembro, teremos um planejamento com a agenda das primeiros ações”, revela Ana Karla.

Para participar, os jornalistas precisam se associar. A anuidade para manutenção da Confraria terá início em janeiro de 2020. “Nosso intuito é a Confraria torna-se autossuficiente com o tempo, a partir da receita que teremos com a realização de eventos e cursos de qualificação”, afirma a vice-presidente Camila Bini.

Na reunião de fundação da Confraria participaram cerca de 30 jornalistas e representantes da Confraria de Profissionais de Marketing de Mato Grosso.

A ideia de criação de um fórum para discussão e troca de conhecimentos sobre a atividade jornalística começou informalmente, num grupo de Whatsapp composto por comunicadores em busca de qualificação e oportunidades de trabalho. A iniciativa tomou corpo em maio deste ano, quando foi realizado um grande encontro. “Entendemos como poderíamos funcionar e agora estamos tirando a ideia do papel”, comenta Ana Karla.

A confraria tem uma diretoria executiva formada por Ana Karla Costa (presidente), Camila Bini (vice-presidente), Thielli Bairros (secretária), Gláucio Nogueira (secretário suplente), Sandra Amorim (tesoureira) e Ivana Maranhão (tesoureira suplente). O Conselho Fiscal foi formado por Rodrigo Vargas, Elaine Andrade e Pamela Muramatsu, sendo conselheiros suplentes Priscila Mendes, Francisca Medeiros e Maíza Prioli.

A próxima reunião ampliada da Confraria será em novembro.

Fotos: Edson Rodrigues

Povo Yanomami abre visitação ao Pico da Neblina, após 16 anos



Iram Alfaia, de Brasília

 

Localizado ao norte do Amazonas, na serra do Imeri, com 2.995metros de altitude, o ponto mais alto do Brasil, o Pico da Neblina será reaberto à visitação de turistas.

A ida ao local estava proibida desde 2003 por recomendação do Ministério Público Federal (MPF) por causa do turismo desordenado e violação dos direitos dos Yanomami.

O Plano de Visitação, elaborado com a participação dos Yanomami da região de Maturacá, no Amazonas, foi aprovado pela Fundação Nacional doÍndio (Funai) na última segunda-feira, dia 30 de setembro, quando o presidente do órgão, Marcelo Xavier, assinou a carta de anuência.

Segundo a assessoria de imprensa da Funai, a iniciativa é dos próprios Yanomami que primaram por uma atividade que promovesse a qualidade de vida das comunidades de maneira sustentável e respeitosa ao meio ambiente e à terra a qual pertencem.

“A conservação da sociobiodiversidade, combate a atividades ilegais na região e a proteção da fronteira brasileira são alguns dos vários pontos positivos do turismo gerido pelos Yanomami”, diz nota do órgão.

Serão beneficiados mais de 2,9 mil indígenas das seis comunidades envolvidas.

As informações são da Associação Yanomami do Rio Cauaburis e Afluentes (AYRCA) e Associação de Mulheres Indígenas Kumirayoma que elaboraram o projeto.

Capacitação dos índios

Até chegar à assinatura da carta de anuência foram cinco anos de tratativas envolvendo a elaboração do projeto e capacitação dos índios.

Os Yanomami fizeram cursos de primeiros socorros, resgate em áreas remotas, trilhas sustentáveis e educação ambiental voltada para os cuidados com o lixo.

O projeto teve o apoio da Funai, Instituto Chico Mendes deBiodiversidade (ICMBio), Exército Brasileiro, Prefeitura Municipal de SãoGabriel da Cachoeira e Instituto Socioambiental.

“A ideia é mostrar o conhecimento das mulheres Yanomami para os napë, como nós chamamos os brancos. Apresentar a importância da floresta, da cultura e da tradição. Foi uma conquista das mulheres participar desse projeto. A assinatura da carta significa uma conquista de todos também: homens, mulheres e jovens”, afirmou Floriza da Cruz Pinto, indígena Yanomami representante da Kumirayoma.

“Anos de trabalho de indígenas e servidores agora poderão render os devidos frutos. A assinatura dessa carta em minha gestão é muito significativa. É, de fato, uma época em que os povos indígenas podem escolher as atividades que desejam promover em sua terra e nós respeitaremos e apoiaremos isso”, comentou o presidente Marcelo Xavier.

Segundo ele, a carta de anuência terá validade de dois anos. O documento define que as atividades turísticas acontecerão estritamente na localidade permitida pelos indígenas, que os turistas deverão ser certificados de que se trata de comunidade indígena de recente contato e de que a trilha envolve riscos por ser área de difícil acesso.

Parcerias  

O próximo passo das associações Yanomami é formalizar o contrato com parceiros e operadoras de turismo de sua escolha.

De acordo com o Plano de Visitação, cada expedição contará com o número máximo de dez visitantes que devem ter um bom preparo físico para encarar os oito dias de caminhada com considerável variação de altitude, de 95a 2.995 metros.

Os valores variam por número de pessoas no grupo, refeições e período de seca ou cheia. O Yaripo, como os Yanomami chamam o Pico da Neblina, vivemos hekurapë, espíritos auxiliares dos Xamã.

 

Foto: Divulgação/ICMBio

 

 

Povo Yanomami abre visitação ao Pico da Neblina, após 16 anos



Iram Alfaia, de Brasília

 

Localizado ao norte do Amazonas, na serra do Imeri, com 2.995metros de altitude, o ponto mais alto do Brasil, o Pico da Neblina será reaberto à visitação de turistas.

A ida ao local estava proibida desde 2003 por recomendação do Ministério Público Federal (MPF) por causa do turismo desordenado e violação dos direitos dos Yanomami.

O Plano de Visitação, elaborado com a participação dos Yanomami da região de Maturacá, no Amazonas, foi aprovado pela Fundação Nacional doÍndio (Funai) na última segunda-feira, dia 30 de setembro, quando o presidente do órgão, Marcelo Xavier, assinou a carta de anuência.

Segundo a assessoria de imprensa da Funai, a iniciativa é dos próprios Yanomami que primaram por uma atividade que promovesse a qualidade de vida das comunidades de maneira sustentável e respeitosa ao meio ambiente e à terra a qual pertencem.

“A conservação da sociobiodiversidade, combate a atividades ilegais na região e a proteção da fronteira brasileira são alguns dos vários pontos positivos do turismo gerido pelos Yanomami”, diz nota do órgão.

Serão beneficiados mais de 2,9 mil indígenas das seis comunidades envolvidas.

As informações são da Associação Yanomami do Rio Cauaburis e Afluentes (AYRCA) e Associação de Mulheres Indígenas Kumirayoma que elaboraram o projeto.

Capacitação dos índios

Até chegar à assinatura da carta de anuência foram cinco anos de tratativas envolvendo a elaboração do projeto e capacitação dos índios.

Os Yanomami fizeram cursos de primeiros socorros, resgate em áreas remotas, trilhas sustentáveis e educação ambiental voltada para os cuidados com o lixo.

O projeto teve o apoio da Funai, Instituto Chico Mendes deBiodiversidade (ICMBio), Exército Brasileiro, Prefeitura Municipal de SãoGabriel da Cachoeira e Instituto Socioambiental.

“A ideia é mostrar o conhecimento das mulheres Yanomami para os napë, como nós chamamos os brancos. Apresentar a importância da floresta, da cultura e da tradição. Foi uma conquista das mulheres participar desse projeto. A assinatura da carta significa uma conquista de todos também: homens, mulheres e jovens”, afirmou Floriza da Cruz Pinto, indígena Yanomami representante da Kumirayoma.

“Anos de trabalho de indígenas e servidores agora poderão render os devidos frutos. A assinatura dessa carta em minha gestão é muito significativa. É, de fato, uma época em que os povos indígenas podem escolher as atividades que desejam promover em sua terra e nós respeitaremos e apoiaremos isso”, comentou o presidente Marcelo Xavier.

Segundo ele, a carta de anuência terá validade de dois anos. O documento define que as atividades turísticas acontecerão estritamente na localidade permitida pelos indígenas, que os turistas deverão ser certificados de que se trata de comunidade indígena de recente contato e de que a trilha envolve riscos por ser área de difícil acesso.

Parcerias  

O próximo passo das associações Yanomami é formalizar o contrato com parceiros e operadoras de turismo de sua escolha.

De acordo com o Plano de Visitação, cada expedição contará com o número máximo de dez visitantes que devem ter um bom preparo físico para encarar os oito dias de caminhada com considerável variação de altitude, de 95a 2.995 metros.

Os valores variam por número de pessoas no grupo, refeições e período de seca ou cheia. O Yaripo, como os Yanomami chamam o Pico da Neblina, vivemos hekurapë, espíritos auxiliares dos Xamã.

 

Foto: Divulgação/ICMBio

 

 

2 de outubro de 2019

Agro & Negócios Cine Senar é recorde de público em Primavera do Leste

Durante o evento, a plateia pode acompanhar o filme "Big pai e big filho"

Redação
contato@olivre.com.br

Foto: Assessoria

O evento que já passou por mais de 80 municípios trouxe a experiência do cinema para muitos pela primeira vez em Primavera do Leste. Foi sob o olhar atento de mais de 500 expectadores que começou a 3° edição do Cine Senar, no bairro do Tuiuiu, em Primavera.

O encontro é uma parceria entre Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT), Sindicato Rural do município e Prefeitura Municipal e aconteceu na noite desta terça-feira (01). Durante o evento, a plateia pode acompanhar o filme “Big pai e big filho”.

Em 2019, já foram realizados mais de 80 eventos. “O Cine Senar proporciona um momento de lazer para população e fiquei surpreso com o número de pessoas e a receptividade dos moradores de Primavera do Leste”, destacou Hatyla Marques representante do escritório regional do Senar-MT, de Barra do Garças.

Além do acesso ao cinema, o Cine Senar proporciona momentos únicos. Pedro Henrique de 8 anos, foi pela primeira vez ao cinema e ficou encantado com o tamanho da tela. “É muito legal assistir um filme assim, fiquei sabendo na escola e cheguei cedo para garantir meu lugar”.

Mas não foram apenas as crianças que viveram pela primeira vez a experiência de ir ao cinema. Joílson Benedito de Almeida, pedreiro, com 32 anos, também nunca tinha ido ao cinema e levou a família para prestigiar o evento. “Para mim tudo é novidade. É muito bom ter cinema de graça para população, os organizadores estão de parabéns”.

Durante o evento foram distribuídos bexigas, pipoca e refrigerante para todos presentes. A ação foi elogiada e considerada positiva pelo vice-presidente do Sindicato Rural de Primavera do Leste, Marcos Bravin. “Iniciativas como essa aproximam o Sindicato da população. Assim, conseguimos entender quais são as próximas ações que devemos executar e identificar as necessidades para os próximos eventos”.

Para mobilizadora do Sindicato Rural de Primavera do Leste, Marcia Nickhor o evento superou as expectativas. “O evento foi grandioso e nossa equipe se empenhou para entregar a melhor experiência para comunidade. Agora vamos preparar o próximo Cine Senar, que já tem data definida e em breve iremos divulgar”.

CINE SENAR – criado em 2014, o Cine Senar já atraiu mais de 150 mil telespectadores nos últimos quatro anos.  Além do filme com classificação livre e vídeos educativos a serem exibidos, cujos títulos são escolhidos pelas equipes dos Sindicatos Rurais, alguns municípios fazem parceria com empresas locais e levam pipoca, picolé e alguns até fazem sorteios de brindes.

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