9 de fevereiro de 2014

Novas instalações da Faculdade Indígena já contam com recurso garantido Prédio em Barra do Bugres abrigará cursos voltados para os índios

Assessoria
FONTE : midianews


DA REDAÇÃO

O reitor da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), professor Adriano Silva, e o vice-governador e secretário de Cidades, Chico Daltro, confirmaram nesta sexta-feira (7) a ampliação da Faculdade Indígena Intercultural da Unemat em Barra do Bugres. 

Segundo Chico Daltro, a Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), proprietária do terreno onde hoje funciona o campus, aprovou a transferência do terreno para a Unemat, assim como a prefeitura sinalizou a doação da estrutura física.

Com a transferência, agora o próximo passo é a conclusão da licitação do projeto executivo das novas instalações. “Dentro de dez dias devemos conhecer a empresa vencedora da licitação. Os recursos para a execução do projeto, assim como para a execução da obra, já estão garantidos por meio da Secretaria das Cidades”, informou o vice-governador à comunidade acadêmica, que está ansiosa pelas novas salas de aula e pelos alojamentos.

Chico Daltro acredita que em 70 dias o projeto esteja pronto para iniciar a licitação da obra, orçada em R$ 10 milhões, que deve começar junto com o período letivo do segundo semestre. O professor Adriano Silva se comprometeu em encontrar junto com o prefeito de Barra do Bugres uma alternativa para alojamento e aulas durante o período de construção.

Acadêmicos de 32 etnias da Faculdade participaram da reunião, que contou ainda com as presenças do aluno Tapi Yawalapiti, da pró-reitora de Ensino de Graduação, Ana Di Renzo; do diretor Político-Pedagógico e Financeiro do campus de Barra do Bugres, Alexandre Porto; o vice-prefeito João Bosco; professores e servidores da Unemat; e imprensa local.

7 de fevereiro de 2014

No Mato Grosso é Assim - por Natureza - Confiram !






















Cultura mato-grossense - Informações Interessantes


Cuiabá

DANÇA E MÚSICA
A dança e a música de Cuiabá tem influências de origem africana, portuguesa, espanhola, índigenas e chiquitana. É um conjunto muito rico de combinações que resultou no rasqueado, siriri, cururu e outros ritmos. Os instrumentos principais que dão ritmo às músicas e danças são: a viola de cocho, ganzá e mocho.

• Cururu
Música e dança típica de Mato Grosso. Do modo como é apresentado hoje é uma das mais importante expressões culturais do estado. Teve origem à época dos jesuítas, quando era executado dentro das igrejas. Mais tarde, após a vinda de outras ordens religiosas, caiu na marginalidade e ruralizou-se. É executada por dois ou mais cururueiros com viola de cocho, ganzás (kere-kechê), trovos e carreiras.

• Congo
Esta dança é um ato de devoção a São Benedito. No reinado do Congo os personagens representados são: o Rei, o Secretário de Guerra e o Príncipe. Já no reino adversário, Bamba, fica o Embaixador do Rei e doze pares de soldados. Os músicos ficam no reino de Bamba e utilizam: ganzá, viola caipiria, cavaquinho, chocalho e bumbo.

• Chorado
Dança surgida na primeira capital de Mato Grosso, Vila Bela de Santíssima Trindade, no período colonial. A dança leva esse nome, pois representa o choro dos negros escravos para seus senhores para que os perdoassem dos castigos imposto aos transgressores. O ritmo da música é afro, com marcações em palmas, mesa, banco ou tambor.

• Siriri
Dança com elementos africanos, portugueses e espanhóis. O nome indígena é referência aos cupins com asa, que voavam num ritmo parecido com a dança nas luminárias. A música é uma variação do cururu, só que com ritmo bem mais rápido. Os instrumentos utilizados são: viola de cocho, o ganzá, o adufe e o mocho. Os versos são cantigas populares, do cotidiano da região.

• Dança dos Mascarados
Dança executada durante a Cavalhada em Poconé. E uma apresentação composta apenas por homens - adultos e crianças. Tem esse nome por executarem a dança com mascaras de arame e massa. O ritmo é instrumental com o uso de saxofone, tuba, pistões pratos e tambores. O município de Poconé é o único do Brasil a realizar esse espetáculo.

• Rasqueado
Tem origem no siriri e na polca paraguaia. O nome do ritmo é referência ao rasqueado que as unhas fazem no instrumento de corda, uma forma tradicional de tocar instrumentos. Na sua essência utiliza os mesmos instrumentos que o siriri: viola de cocho, mocho, adufe e ganzá. Mas evoluiu para o uso de violões, percussão, sanfona e rabeca.

Fonte LOUREIRO, Antônio. Cultura mato-grossense. Cuiabá, 2006


LINGUAJAR
Mato Grosso é uma terra de vários sotaques. Com influência de Gaúchos, mineiros, paulistas, portugueses, negros, índios e espanhóis, o estado não tem uma fala própria. Em lugares como Sorriso, Lucas do Rio Verde e Sinop o acento do sul fica mais evidente. É claro que o língua é porosa e a influência se faz presente, até mesmo nas comunidades mais fechadas.

No entanto, em Mato Grosso, temos o falar cuiabano, talvez o sotaque mais marcados da língua portuguesa. Com expressões próprias como “vôte” e “sem-graceira” esse falar se mistura com uma entonação diferente, como a desnasalização no final de algumas palavras. Infelizmente ele é um dos menos retratados na cultura nacional, nunca apareceu em uma novela ou filme de sucesso nacional e não possui uma identificação imediata.

Devido ao seu enorme isolamento por conta da distância e acontecimentos históricos, o linguajar guardou resquícios do português arcaico, misturou-se com o falar dos chiquitanos da bolívia e dos índios das diversas tribos do estado.

Antônio de Arruda descreveu algumas expressões idiomáticas que são verificadas num glossário do Linguajar Cuiabano:

• É mato - abundante.
• Embromador - tapeador.
• Fuxico - mexerico.
• Fuzuê - confusão, bagunça.
• Gandaia - cair na farra, adotar atitude suspeita.
• Ladino - esperto, inteligente.
• Molóide - fraco.
• Muxirum - mutirão.
• Pau-rodado - pessoa de fora que passa a residir na cidade.
• Perrengue - molóide, fraco.
• Pinchar - jogar fora.
• Quebra torto - desjejum reforçado.
• Ressabiado - desconfiado.
• Sapear - assistir do lado de fora.
• Taludo - crescido desenvolvido fisicamente.
• Trens - objetos, coisas.
• Vote! - Deus me livre

Fonte

ARRUDA, Antônio. O Linguajar Cuiabano E Outros Escritos. Cuiabá, 1998.

IMAGINÁRIO POPULAR (MITOS E LENDAS)

• Currupira
Este personagem faz parte do folclore nacional, mas tem bastante espaço no meio rural de Mato Grosso. Um garoto com os pés virados, que vaga pela mata aprontando estripulias. Em Mato grosso diz-se que ele protege os animais selvagens da caça e chama garotos que caçam passarinhos para dentro da mata – esta parte é usada pelos adultos para manter as crianças longe da mata fechada.

• O Minhocão
Este ser mítico é o Monstro do Lago Ness de Cuiabá. Relatos dos mais antigos atestam que um ser em forma de uma cobra gigante, com cerca de 20 metros de cumprimento e dois de diâmetro, morava nas profundezas do rio e atacava pescadores e banhistas. A lenda percorre toda extensão do rio e foi passada de boca a boca pelos mais velhos.

• Boitatá
O nome quer dizer “cobra de fogo” (boia = cobra / atatá = fogo). É uma cobra transparente que pega fogo como se queimasse por dentro. É um fogo azulado. Sua aparição é maior em locais como o Pantanal, onde o fenômeno de fogo fátuo é mais comum. Esse fenômeno se dá por conta da combustão espontânea de gases emanados de cadáveres e pântanos.

• Cabeça de Pacu
Se você estiver de passagem por Mato Grosso é bom ficar atento ao Pacu. De acordo com a lenda local, quem come cabeça de Pacu nunca mais saí de Mato Grosso. Se o viajante for solteiro não tardará a casar com uma moça da terra, caso for casado, vai fincar raízes e permanecer no estado.

Fonte LOUREIRO, Antônio. Cultura mato-grossense. Cuiabá, 2006

GASTRONOMIA
Apesar de ser conhecido como o celeiro do mundo, Mato Grosso tem um enorme potencial também para servir comidas de excelente qualidade. A culinária do estado tem influências da África, Portugal, Síria, Espanha e dos antigos indígenas. Com a migração dos últimos anos a culinária também agregou alguns pratos típicos de outras regiões brasileiras.

Pratos considerados bem mato-grossenses são: Maria Isabel (carne seca com arroz ) o Pacu assado com farofa de couve, a carne seca com banana-da-terra verde, farofa de banana-da-terra madura além do tradicional churrasco pantaneiro que se desenvolveu pelas longas comitivas de gado no pantanal.

O peixe é um alimento farto. Ele é comido frito, assado ou ensopado, recheado com farinha de mandioca ou servido com pedaços de mandioca. Os peixes de mais prestígio nas mesas locais são: o pacu, a piraputanga, o bagre, o dourado, o pacupeva e o pintado. Os peixes dos rios do estado, carnudos e saborosos, são uma atração turística para quem visita o estado.

Outro elemento bastante presente é o Guaraná de ralar, usado principalmente pelos mais velhos que o tomam sempre pela manhã antes de começar o dia.

Podemos destacar a variedade de doces e licores apreciados pelos mato-grossenses. Temos como os mais famosos o Furrundu (doce feito de mamão e rapadura de cana), o doce de mangaba, o doce de goiaba, o doce de caju em calda, o doce de figo, o doce de abóbora, e outros. Como aperitivo temos o licor de pequi, licor de caju, licor de mangaba, e outros.

Fonte

LOUREIRO, Antônio. Cultura mato-grossense. Cuiabá, 2006


PATRIMÔNIO HISTÓRICO
O Patrimônio Histórico de Mato Grosso vem sendo revitalizado através de várias ações em âmbito estadual. Imóveis que contam a história coletiva dos povos mato-grossenses, como igrejas e museus, são alvos de projetos de recuperação em várias cidades como Vila Bela de Santíssima Trindade, Diamantino, Rosário Oeste, Cáceres e Poxoréu.

Igreja Nossa Senhora do Bom Despacho

A igreja dedicada à Nossa Senhora foi uma das primeiras a serem levantadas em Cuiabá, ainda no século XVIII. A construção atual, entretanto, data de 1918, iniciada durante a presidência de Dom Francisco de Aquino Correia, que também era arcebispo de Cuiabá na época. Tombada estadualmente em 1977, a Igreja foi reinaugurada em 2004 após passar por um amplo processo de recuperação feito em parceria pelos governos estadual e federal.

Palácio da Instrução

Belíssima construção em pedra canga, localizada na região central de Cuiabá, ao lado da Catedral Metropolitana. Inaugurado em 1914, é hoje a sede da Secretaria Estadual de Cultura, do Museu de História Natural e Antropologia e da Biblioteca Pública.

O Palácio da Instrução foi reinaugurado no dia 06 de dezembro de 2004. O projeto foi considerado a maior obra de recuperação feita até hoje no Estado.

Igreja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito

A igreja é um dos marcos de fundação da cidade de Cuiabá, tendo sido construída em arquitetura de terra em torno de 1730, próximo às águas do córrego da Prainha, em cujas águas Miguel Sutil descobriu as minas de ouro que impulsionariam a colonização da região.

Igreja Senhor dos Passos 
Instalada há 214 anos num cantinho discreto do Centro Histórico – no movimentado cruzamento das ruas 7 de setembro e Voluntários da Pátria -, a Igreja do Nosso Senhor dos Passos guarda muitas histórias e lendas, que se confundem, e revelam aspectos do folclore, das crendices e do espírito religioso da Cuiabá antiga.

Museu Histórico de Mato Grosso

O prédio do antigo Thesouro do Estado foi recuperado e entregue em novembro de 2006. Atualmente, abriga o Museu Histórico de Mato Grosso. O acervo do Museu contém documentos, maquetes e registros que vão desde os tempos pré-históricos de ocupação do território, passando pelos períodos colonial e imperial do Estado até chegar à Política Contemporânea.

Antiga Residência Oficial dos Governadores de Mato Grosso 
A Residência Oficial dos Governadores de Mato Grosso foi construída entre os anos de 1939 e 1941, no Governo do Interventor Júlio Müller. Getúlio Vargas, que ocupava o Palácio do Catete no Rio de Janeiro à época, foi o primeiro presidente brasileiro a visitar o Estado e, também, o primeiro hóspede ilustre da casa.
Durante 45 anos a residência abrigou 14 dirigentes do Estado de Mato Grosso e seus familiares. Foi palco de grandes decisões políticas e governamentais, sendo desativada como residência oficial em 1986. A última reforma/restauro, em 2000, devolveu a residência suas características do projeto original.

Fonte: Secretaria de Cultura de Mato Grosso

ARTESANATO
O artesanato mato-grossense reflete o modo de vida do artesão. Em cada obra, vemos representado o dia-a-dia e os costumes da sociedade. Verdadeiras obras de arte enriquecem a cultura mato-grossense e transformam o cotidiano num encanto de belezas. São objetos de barro, madeira, fibra vegetal, linhas de algodão e sementes.

Dentro do artesanato mato-grossense a cerâmica é a que mais se destaca pelas suas formas e perfeições. Feita de barro cozido em forno próprio, ela é muito utilizada para a fabricação de utensílios domésticos e objetos de ornamentação. Na divulgação da arte, cultura e tradição mato-grossense, a tecelagem também detém grande representatividade, principalmente pela beleza das cores refletidas nas redes tingidas e bordadas, uma a uma, pelas mãos das redeiras. A mistura de cores forma lindas imagens, que vão desde araras e onças até belas flores nativas.

Indígena 
A cultura mato-grossense sofre forte influência dos indígenas, através de seus costumes e tradições. O artesanato é forte e expressivo, representando o modo de vida de cada tribo. Eles preservam a arte de confeccionar cocar, colares, brincos e pulseiras, utilizando-se das matérias-primas oriundas da natureza, como sementes, penas e pigmentos.

Fonte: Mato Grosso e seus Municípios

FOLCLORE

CAVALHADA 
A Cavalhada é uma das mais ricas manifestações da cultura popular da cidade de Poconé, que rende homenagem a São Benedito. Uma festa organizada por famílias tradicionais da região, carrega o Pantanal para uma longínqua Idade Média. Trata-se de uma disputa entre mouros e cristãos. Nesta luta são utilizados dezenas de cavalos e cavaleiros que têm por objetivo salvar uma princesa presa em uma torre permanentemente vigiada. Em dia de Cavalhada, a cidade de Poconé amanhece azul e vermelha, as cores que representam os cristãos e os mouros, um exemplo puro de cultura e paixão por suas raízes.

DANÇA DOS MASCARADOS 
Típica do município de Poconé, é uma mistura de contradança européia, danças indígenas e ritmos negros. A maior peculiaridade desta dança é o fato de participarem apenas homens, aos pares, metade dos quais vestidos de mulher, com máscaras e roupas coloridas onde predominam o vermelho e o amarelo. A Dança dos Mascarados não encontra semelhanças com nenhuma outra manifestação no Brasil e sua origem ainda é um mistério, porém a origem pode estar ligada aos índios que habitavam a região.

FESTA DE SÃO BENEDITO 
Geralmente realizada entre a última semana de junho e a primeira de julho, movimenta milhares de fiéis, em procissão com bandeiras e mastros tão criativos quanto singelos. Ao final da procissão é levantado o mastro em homenagem ao santo. Dias antes do festejo há um ritual no qual os festeiros percorrem as ruas da cidade levando a bandeira do santo de casa em casa e recebendo donativos.Durante os dias de festa há fartura de comida e diversas iguarias, com distribuição de alimentos.

DANÇA DO CHORADO 
Dança afro, da região de Vila Bela da Santíssima Trindade, surgiu no período colonial, quando escravos fugitivos e transgressores eram aprisionados e castigados pelos Senhores e seus entes solicitavam o perdão dançando o Chorado. Com o passar do tempo a dança foi introduzida nos últimos dias da Festa de São Benedito, pela mulheres que trabalhavam na cozinha. Com coreografia bem diferente da demais danças típicas, são equilibradas garrafas na cabeça das dançarinas que cantam e dançam um tema próprio. 

Turismo de Mato Grosso - Informações interessantes


Cuiabá

Mato Grosso oferece uma incrível variedade de roteiros turísticos. É o único estado brasileiro com regiões naturais como Amazônia, Cerrado, Pantanal e Araguaia. Além das riquezas naturais, existe por aqui também um patrimônio histórico e cultural que possibilita uma infinidade de oportunidades para os turistas. 

Assim, várias formas podem ser exploradas como o turismo rural, de contemplação, cultural, pesca esportiva e o ecoturismo.

O Estado de Mato Grosso conta com 3.629 unidades habitacionais (hotéis e congêneres) que disponibilizam 10.887 leitos. O município de Cuiabá dispõe de 2.355 unidades habitacionais com 4.325 leitos disponíveis. Com o evento da Copa da Fifa 2014, está previsto o aumento de 60% de leitos disponíveis em hotéis de três, quatro e cinco estrelas na cidade de Cuiabá, através da ampliação de hotéis já existentes, bem como pela chegada de novas redes de hotéis internacionais, além de um resort cinco estrelas no entorno do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães.

Regiões turísticas:

Cerrado
Engloba 48 municípios entre os quais as três maiores cidades do estado: Cuiabá Várzea Grande e Rondonópolis. È um bioma árido e bastante seco durante parte do ano, mas extremamente rico em biodiversidade. São mais de 100 mil espécies de plantas, muitas delas medicinais e endêmicas. É no subsolo do cerrado mato-grossense que brotam os rios formadores das principais bacias hidrográficas do país.

Pantanal 
Considerado um dos mais belos e selvagens biomas do planeta, o Pantanal tem 200 mil km2 de extensão (dois terços em território brasileiro, o restante no Uruguai e na Bolívia). Um terço da porção brasileira esta localizada em Mato Grosso, onde abrange 10 municípios no sudoeste do estado. É considerado por ornitólogos o melhor lugar do mundo para observação de aves.
Entre outubro e março, período de cheia, a chuva provoca o transbordamento dos rios. As águas correm trechos de estradas, pontes e extensas faixas de terra, formando gigantescos alagados. 

O Pantanal tem como porta de entrada os municípios de Cáceres, Barão de Melgaço e Poconé, onde se praticam principalmente atividades relacionadas à observação da flora e fauna, cavalgadas, passeios de barco, safári fotográfico e trilhas ecológicas.

Amazônia
Dez porcento da maior floresta do planeta fica em Mato Grosso. São 49 cidades no noroeste do estado que abrangem quase metade do território do estado. Nessas áreas existem grandes áreas de conservação ambiental e reservas indígenas. Os maiores são o Parque Nacional do Juruena, que ocupa o extremo norte do estado, e o parque indígena do Xingu, maior reserva indígena do mundo. 

Os principais polos regionais da região amazônica mato-grossense são Sinop, Sorriso e Alta Floresta. São cidades jovens, criadas a partir da década de 1970 às margens da BR163. 

Araguaia
O vale do Araguaia tem mais de 2.100km2 e é marcado pela passagem do gigante rio Araguaia. Ao longo do seu território ele constitui uma fronteira natural entre os estados de Mato Grosso, Goiás e Tocantins. A região turística do Araguaia engloba 34 municípios na extensa faixa que ocupa todo leste de Mato Grosso, encontrando no sul o Cerrado e Pantanal e no norte a região Amazônica.

O rio Araguaia é um dos rios brasileiros mais famosos pelo seu número de peixes e pela transparência das águas. Os programas mais procurados pelos turistas são a navegação e pesca esportiva, além das praias de areias brancas.

Parques Nacionais de Mato Grosso 
O Estado de Mato Grosso é o que possui mais parques nacionais no Centro-Oeste Brasileiro. São três: Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense, Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, Parque Nacional do Juruena. Juntos, compõem mais de 3 milhões de hectares de área protegida.

Parque Nacional da Chapada dos Guimarães 
Famoso internacionalmente por sua mística e mistérios, o parque nacional de Chapada dos Guimarães tem protegido seus ecossistemas de savanas e matas, inúmeros sítios arqueológicos e monumentos históricos. É ponto de peregrinação de turistas que gostam de sentir e entrar em contato com a natureza. Suas belas cachoeiras e paisagens enchem os olhos dos visitantes. 

Centro Geodésico da América Latina, o Parque Nacional de Chapada é o ponto mais central do continente. Uma experiência inesquecível, bem no coração do Brasil.

Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense
O Parque Nacional do Pantanal é considerado, pela UNESCO, Patrimônio Natural Mundial e Reserva da Biosfera. Suas paisagens são tão belas e marcantes que ficam para sempre na memória dos visitantes. Quem vê um pôr do sol no Pantanal nunca mais esquece. 

Sua incrível fauna e flora é destino turístico dos amantes do ecoturismo. As condições ambientais favorecem o estabelecimento de grande variedade de fauna para serem observadas em seu habitat natural. Além disso, o Pantanal é o lugar do mundo com o maior índice de borboletas.

Parque Nacional Juruena 
Criado em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho, e localizado entre o norte do estado do Mato Grosso e sul do Amazonas, o Parque Nacional Juruena conta com uma área de 1,9 milhão de hectares. É o terceiro maior parque do Brasil.

O parque só pode ser adentrado por visitantes com guias especializados, mas quem tiver a oportunidade vai se deparar com toda exuberância da natureza na sua forma mais selvagem. Um pedaço da Amazônia intocada dentro de Mato Grosso. 

Fonte: SEDTUR e MT em Números

Torcida organizada da Coreia organiza a vinda para a Copa A Red Devil, composta por meio milhão de torcedores, esteve em Cuiabá para conhecer a Arena Pantanal



GRACIELE LEITE
Assessoria/Secopa-MT

A maior torcida organizada da Coreia do Sul, a Red Devil, composta por aproximadamente 500 mil pessoas, confirmou presença para o jogo da seleção, em 17 de junho. No dia, o time terá o primeiro confronto da Copa 2014, às 18h, na Arena Pantanal, contra a Rússia. A expectativa do grupo é grande, e eles estão contando com a torcida brasileira para dar sorte à equipe.

“Cuiabá será o local do primeiro jogo da Coreia, e esperamos que seja o lugar da vitória. Será um momento muito importante, e pedimos que todos na cidade torçam por nós”, destacou o presidente da torcida, Woo Roung Bahn, que esteve nesta quarta-feira (05.02) em Cuiabá.

Woo Bahn e um grupo de torcedores vieram à cidade para informar-se sobre acomodação e o transporte durante a Copa. Eles visitaram a Secretaria-Extraordinária da Copa do Mundo Fifa 2014 (Secopa), a Arena Pantanal e pontos turísticos de Cuiabá.

Para presidente de associação, MS vai "roubar" turista que vem à Copa


Patrícia Sanches 
Enviada Especial a Poconé
FONTE - RDENWS

Rodinei Crescêncio/Rdnews

Michelle Gahyva, que preside a Associação de Pousadas, Hotéis e Restaurantes de MT lamenta que, no embalo da Copa, turistas serão redirecionados para MS

A presidente da Associação de Pousadas, Hotéis e Restaurantes, Michelle Gahyva, se mostra preocupada com o destino dos turistas que virão a Mato Grosso para assistir aos jogos da Copa do Mundo, em junho, na Arena Pantanal, em Cuiabá, envolvendo as seleções da Austrália, Colômbia, Bósnia, Rússia, Nigéria, Chile, Coréia do Sul e Japão. Segundo ela, a desarticulação do setor, aliada a falta de investimentos da gestão pública, devem favorecer o Estado vizinho, que se programa para levar os visitantes de Cuiabá e para Campo Grande a preços bastante atrativos. “Sentimos que não vai ficar nada para a gente”, lamenta.

Segundo ela, os agentes de viagem firmaram acordos com as empresas aéreas para que a passagem de Cuiabá a Campo Grande seja de R$ 50 durante os jogos do Mundial. “Vem buscar o turista que vem assistir o jogo aqui”. Ela avalia que a situação é resultado da união das cadeias produtivas e da gestão pública. “Porque aqui todo mundo corre atrás do seu e não faz algo englobado. Se a gente não arregaçar as mangas não é a prefeitura ou o governo que vai arregaçar para a gente”.

De todo modo, Michelle pondera que a situação seria mais fácil se a gestão pública colaborasse por meio, por exemplo, da limpeza e recuperação da Transpantaneira. “Sema não autoriza limpar, então, porque a secretaria estadual de Turismo não faz uma parceria com a Sema”, reclama. O secretário estadual de Turismo Jairo Pradela, por sua vez, contesta a informação e garante que os turistas vão ficar em Mato Grosso. “Isso não passa de especulação. O que existe é uma rixa entre os Estados, mas Mato Grosso do Sul não tem condições de fazer uma coisa dessas”.

O diretor da Pousada Piuval Eduardo Mattos Eubank de Campos reforça as reclamações de Michelle. Ele avalia que hoje o principal gargalo do turismo no Pantanal é a falta de logística adequada, que acaba promovendo o chamado “marketing negativo”. "Se a pessoa vem, tira uma foto numa ponte, com o carro dele caído, faz a propaganda negativa e as pessoas não vem mesmo. Preferem ir para Chapada, onde tem um acesso mais tranquilo".

Ele, assim como a presidente, cobra mais apoio das gestões municipal e estadual no sentido de organizar o setor e dar apoio aos empresários, por meio da melhora, por exemplo da Transpantaneira. “A cidade está feia, não tem praça e a cidade parece fantasma”, reclama. Em seguida, diz que a gestão Silval Barbosa (PMDB), diferentemente do ex-governador Blairo Maggi (PR), que conservava mais as estradas e pontes, não faz nada para o setor. Lembra, por exemplo, que a Copa foi lançada há 4 anos e apenas agora vão começar a recuperar a MT-060, que dá acesso a Poconé. "Só promessa, promessa e nada veio para cá”. Ainda conforme Eduardo, o volume de participação de MT nas feiras, onde o nome do Estado é divulgado, também reduziu na administração Silval.

Michelle lembra que o último grande investimento no setor foi feito por Blairo, por meio de uma parceria com o Sesc Pantanal, quando foi pavimentada a Estrada Parque Porto Cercado. “Todo aniversário da cidade tem lançamento de obra, mas só lança. Depois do anúncio da Copa, achamos que ia trazer benefícios, mas não teve. Tivemos uma frustração".

Para a presidente, o atendimento ao turista também é deficitário, tendo em vista que o Centro de Atendimento ao Turista fecha na hora do almoço, aos sábados e também aos domingos. Assim, apenas o Espaço do Turista, mantido pelos empresários, tem feito este papel. Ela reclama que até agora não teve apoio da prefeitura, que prometeu pavimentar a rua que dá acesso ao local. “Não há amparo do poder público local e o estadual”.

Voucher Único

Fotos: Rodinei Crescêncio/Rdnews
Empresário Eduardo Mattos Eubank, da pousada Piuval, afirma que maior gargalo do turismo no Pantanal é a falta de logística, o que promove marketing negativo

A exemplo de Chapada dos Guimarães, os empresários de Poconé defendem a implementação do Voucher Único. Em Poconé, o projeto está “engavetado” desde 2002, conforme Michely. Ela reclama que por meio do mecanismo seria possível assegurar recursos para investir no setor, em saúde e educação, além de ter um maior controle sobre o número de turistas que visitam a região. Defende que a taxa seja de R$ 2 reais. Argumenta que Nobres, que começou a investir no setor agora, já tem o Voucher. “Turismo não é bem visto tanto pela população, quanto pelos seguimentos políticos”. Conforme Eduardo, que é do Conselho, a expectativa é de que a ferramenta seja implementada ainda neste ano. Ele defende a proposta porque hoje o turismo praticamente não gera renda para prefeitura investir também no setor. "Além de angariar fundos, eu acho que vai ter mais preservação, controle e segurança, vai ter mais turismo. Porque hoje não é uma cidade turística".

O secretário Turismo Jairo Pradela rebate as críticas dos empresários e garante que o Estado está fazendo a lição de casa, mas que é preciso que a população e os empresários também colaborem. “A iniciativa privada tem que esforçar. Ela não pode parar. É dessa contrapartida que precisamos”, frisa.

Segundo ele, entre os projetos dos governos estadual e municipal estão a revitalização da MT-060, da avenida Anibal de Toledo, sinalização turística, recuperação da Transpantaneira, a construção de uma arena para a cavalhada, a revitalização do Tanque da Rua, também conhecido como Recanto da Ressaca – ponto histórico que existe há 200 anos, quando fazendeiros vinham descansar no local. No caso dos dois últimos, os projetos são elaborados pela AMM e depois serão licitados. 

O secretário cita ainda o fato da ex-secretária de Turismo e deputada Teté Bezerra ter destinado R$ 235 mil para a conclusão da nova sede do Centro de Atendimento ao Turista, obra hoje parada em meio a um matagal e que deve ser retomada neste primeiro semestre. Além disso, Pradela pontua que, numa parceria com a prefeitura, está sendo feita a catalogação de todos os pontos turísticos da cidade. “Mas, a comunidade também tem que estar integrada e saber que tem que receber bem o visitante”.

Fotos: Rodinei Crescêncio/Rdnews
Michelle Gahyva reclama da falta de investimentos do poder público e enfatiza que o governo Blairo investia em infraestrutura turística, diferente da gestão Silval

PANTANAL - Poconé é cidade de encantos


Poconé é cidade de encantos

Jackelyne Pontes

No centro-sul mato-grossense, dando boas-vindas a quem vai visitar o Pantanal, e guardando a entrada da Transpantaneira podemos respirar ares bucólicos, sentar-nos nas calçadas no final da tarde, deliciar-nos com os quitutes das festas de santo, fazer um passeio na pracinha e tomar um sorvete após a missa das 19 horas. Se ainda tivermos sorte podemos nos deparar com um ensaio a céu aberto dos Mascarados de Poconé, grupo de dança e música formados apenas por homens que com as suas máscaras e vestes coloridas, em um ritmo alucinado de uma melodia que mescla influências europeias, indígenas e negras encantam e hipnotizam que assiste.

Aliás os Mascarados foi o que mais me encantou nos três ótimos anos que morei a trabalho na Cidade Rosa. Foi amor à primeira vista. O colorido, as máscaras, os dançarinos, o movimento das roupas, as coreografias, os chapéus com plumas e o mistério sobre a identidade dos seus componentes tem expressão fortíssima, e me comove a cada vez que os assisto. O interessante é que em nenhuma parte do Brasil esta dança tem seguidores, e a sua origem também é desconhecida. Os mais antigos dizem que ela teve origem com os índios da etnia Beripoconé, que habitavam a região. De uma coisa eu tenho certeza: é lindo e sobretudo instigante.

Em junho, anualmente, a cidade que é o Portal do Pantanal se veste de azul e vermelho: é a Cavalhada. Aos cerca de 30 mil habitantes somam-se mais 10 mil para contemplar esta festividade que tem a sua origem em Portugal e que conta a história do combate dos exércitos Mouro e Cristão, com ares medievais e montados em cavalos pantaneiros, que envolve a disputa da rainha, queima do castelo e provas variadas. É emocionante e belo. Trata-se de cultura popular em seu mais orgânico significado. As famílias poconeanas se envolvem de maneira visceral, seja com os seus cavaleiros ou na escolha da rainha. É uma tradição. Se eu fechar os olhos consigo ouvir neste exato momento o som dos guizos, o trote dos cavalos e o repique da caixa, que é o instrumento usado pelos participantes para marcar os movimentos dos participantes.

E o que dizer dos passeios de chalana, dos pássaros no ninhal, dos jacarés com seus olhares misteriosos, da cheia e vazante dos rios, das cavalgadas, das revoadas de araras azuis, das vitírias régias e camalotes, e do encanto da onça pintada? Tudo lindo, experiência incrível, acessível a quem quiser fazer um turismo ecológico e conhecer de perto os encantos da nossa terra.

Apesar da falta de infraestrutura, de enfrentar problemas como todas as cidades interioranas do Estado, o bem mais precioso deste município localizado a 94 km de Cuiabá é com certeza o seu povo. Acolhedor e de boa conversa, qualquer um sente-se em casa. Feliz daquele que pode ao menos uma vez na vida ser recebido por uma família tipicamente poconeana para um refeição em um dos casarões antigos que fazem parte da arquitetura da cidade. Sou grata a Poconé pela hospitalidade, e sei que serei eternamente abençoada por São Benedito e Divino Espírito Santo, protetores deste tão rico pedaço de chão. Só quem conhece e vivencia a rotina da cidade sabe da pujança da cultura e das tradições e, apesar de ser Rosariense, posso dizer com convicção que o meu coração também é poconeano, meu coração é rosa.

Jackelyne Pontes é cirurgiã-dentista e colunista do Blog do Romilson com artigo publicado todo domingo - jackelynepontes@gmail.com

PANTANAL - Pantaneiro e desafio de guiar o gado para áreas seguras

Patrícia Sanches 
Enviada Especial a Poconé
FONTE - RDENWS 

Fotos: Rodinei Crescêncio

Com enchente, peões levam boiada da parte baixa à alta das fazendas e, no trajeto pelas estradas do pantanal, se preocupam com risco de jacarés atacar animais

União, preparo físico, calma e muita experiência são alguns dos ingredientes necessários para que o peão pantaneiro consiga cumprir a missão de levar o gado das áreas baixas do Pantanal – que nesta época do ano ficam imensas –, para as altas, protegendo o gado. 

A equipe do RDNews, enquanto percorria a Estrada Parque Porto Cercado, que é totalmente pavimentada e dá acesso ao Sesc Pantanal, “encontrou” uma dessas boiadas, que estava sendo levada da fazenda São Joaquim para a fazenda Sonora.

Montado no cavalo pantaneiro, conhecido por sua resistência às situações mais adversas, um dos 4 peões que conduziam o gado, Adélio Manoel, conversou rapidamente com a reportagem.

Ele revelou que, para percorrer 30 km entre as propriedades, já estava na estrada há 2 dias. A maior preocupação, segundo ele, é para que nenhum animal morra no trajeto e/ou se perca. 

“O maior perigo é o jacaré. Nessa viagem, graças a Deus, está tudo tranquilo”, relatou o peão, que conduz os animais pelo Pantanal há 20 anos. 

Cerca de 25 minutos depois do início da entrevista, Adélio teve que sair galopando pela rodovia porque uma parte do gado, em sua maioria bezerros e vacas, se assustou com os carros, que disputavam espaço com os animais, e começou a correr no sentido contrário. Rapidamente, os pantaneiros contiveram a maior parte do rebanho, mas um dos animais disparou no sentido contrário forçando um dos cavaleiros, com o laço em punho, a tentar alcançá-lo. Após muito esforço, o boi retornou para o grupo e os peões seguiram viagem.

INFORMATIVO -- 7/14 ‏- GTP - APL

  


NOTÍCIAS

RS
APL do Médio Alto Uruguai estabelece plano para os próximos dois anos

As agroindústrias do Médio Alto Uruguai implantarão, dentro de um ano, um software para ofertar online os seus produtos, suprindo a demanda de aquisições para a merenda escolar dos municípios da região. Inicialmente, será restrito às compras públicas, posteriormente o projeto incluirá também compradores privados.


AQUI ACONTECE
Seagri e Uncisal discutem compra de alimentos dos APLs para fornecer o HGE

Representantes da Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário e gestores dos Arranjos Produtivos Locais de Alagoas estiveram reunidos, nesta segunda-feira (3), com a reitora e representantes da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), para discutir a possibilidade de compra da produção de alimentos por meio dos APL’s.


FIEPR

ARRANJO PRODUTIVO LOCAL

O APL de equipamentos e implementos agrícolas envolve municípios de duas microrregiões paranaenses, com destaque para os municípios de Cascavel, Toledo e Palotina. Embora a presença do segmento na economia regional seja reduzida (representando, em 2003, menos de 1% do faturamento das indústrias da região, segundo dados da Secreataria da Fazenda), há uma percepção, entre empresários e instituições, de que o setor está em expansão, acompanhando o crescimento das atividades relevantes regionalmente (agroindústria).


TRIBUNA DO CEARA
III ENCONTRO DO ARRANJO PRODUTIVO LOCAL DA CARCINICULTURA DO LITORAL OESTE

O 3º Festival Internacional do Camarão da Costa Negra (“Grand Shrimp Festival”) e o III Encontro do Arranjo Produtivo Local da Carcinicultura do Liotoral Oeste será lançado nesta terça-feira (11), às 19 horas, no Boteco Praia, na Avenida Beira-Mar, em Fortaleza.


IPARDES
Estudos Sobre APLs

Para você que tem suas dúvidas sobre Arranjos Produtivos Locais(APLs) do Paraná , o Site do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social ( IPARDS ), disponibilizou um material sobre o assunto.



A meliponicultura sendo valorizada! Experiencia da Paraíba.


Paulo Romero
http://urucueabelhasnativas.blogspot.com.br

Antes de escrever essa postagem,eu fui questionado por algumas pessoas interessadas em adquirir colônias de abelhas nativas.

Em um desses contatos,fui questionado sobre o valor de uma “família” dessas abelhas;pois o comprador achou que o preço deveria ser baixo(Não soube-me explicar porque pensava assim).

    
Então,eu lhe expliquei que, para se formar uma boa colônia de abelhas nativas,é necessário conhecimento sobre a biologia das abelhas;ter uma matriz com boa genética;adquirir a caixa racional,indicada para cada espécie;alimentar e cuidar da nova “família”,para que a multiplicação seja bem sucedida,o que nem sempre aconteçe;além de tempo e dedicação!


  
Outro fator que pode determinar o valor de uma família de abelhas nativas,é a quantidade de mel que essa espécie produz por florada,e o valor desse mel.Por exemplo as abelhas nativas Uruçu nordestina(Melípona scutellaris)e jandaíra(Melípona subnitida),produzem méis de ótima qualidade,que são facilmente vendidos por R$150,00 o litro;então esse já seria um ótimo motivo para que essas abelhas sejam valorizadas.Mas existem outros motivos para essa valorização:a adaptação à criação racional;a facilidade de manejo;a produtividade;a facilidade na multiplicação das famílias e a adaptação à diferentes ambientes,fazem essas abelhas aparecerem entre as mais procuradas e desejadas do país.

Portanto,a meliponicultura pode ser considerada uma atividade promissora,e que apresenta um ótimo retorno financeiro,além de ser uma atividade muito prazerosa.

Abraço!
Paulo Romero.

Meliponário Braz.