14 de março de 2025

A EMPAER realiza visita de Turismo Rural Produtivo na Comunidade Rural Caeté em Santo Antônio do Leverger

 


No dia 14 de março a equipe técnica da EMPAER esteve realizando  visita técnica de Turismo Rural na Comunidade Caeté no município de Santo Antônio do Leverger. 


O objetivo da  visita  técnica foi para para que a equipe da EMPAER pudesse dar orientações para  Projeto de Turismo Rural Produtivo  com ênfase em realização de atividades de eventos catalisadores de turistas para a propriedade, para isto foi necessário que a equipe tivesse um tempo de qualidade na propriedade para conhecer a história da trajetória dos Agricultores Familiar e como está atualmente o uso e a ocupação de sua propriedade no sistema produtivo. 


A visita aconteceu na Propriedade do Sr. Manoel  Comunidade Caeté no município de Santo Antônio do Leverger, teve a participação do Extensionista Rural especialista em Turismo Rural Geraldo Lúcio, da Extensionista Rural Ludmila Bordna da EMPAER Local e e Isaias de Oliveira Extensionista Rural de Cuiabá.


A propriedade tem em sistema de produção pautado na sustentabilidade, com cerca de 32 ha no total, sendo a sua maioria com área coberta de vegetação nativa. 


O proprietário explora a propriedade com Sistema Agroflorestal, plantio de banana, mandioca, frutíferas, verduras, legumes, condimentos  e plantas medicinais.


 Tem uma agroindústria para transformação de mandioca, banana e outros produtos alimentícios 

Agora quer abrir a sua propriedade para receber turistas, onde irá trabalhar na ótica do turismo de vivência, turismo de experiência, e eventos para repasse de suas experiências com a sua produção orgânica e agregação de valores na sua produção.


Na visita foi possível trocar ideias com a família do agricultor Sr. Manoel e estabelecer com ele estratégias para se iniciar um processo de estruturação e formatação de um produto de turismo rural em sua propriedade.




















13 de março de 2025

Empaer realiza visita técnica de Turismo Rural na propriedade dos Chilenos Alexir e Nikita


No dia 13  de  março de 2025  o Extensionista Rural Geraldo Donizeti Lúcio  realizou visita técnica (trabalho de campo) no Distrito da Agrovila das Palmeiras dando sequência no processo já iniciados de formatação de produtos turísticos, nesta visita teve  o acompanhamento da Extensionista Rural Ludmila  Bordna Unidade Local da EMPAER do município e do Extensionista Rural da EMPAER de Cuiabá Isaías Oliveira 

Ocorreu na propriedade Santana do Buritizal do Sr.  Alexis  Corrêa e Nikita Casanova.



























 

11 de março de 2025

Feira da Agricultura Familiar na UNIC


 

o que é gestão de turismo rural

A gestão de turismo rural refere-se ao planejamento, desenvolvimento e administração das atividades turísticas em áreas rurais. É uma prática essencial para garantir que o turismo seja sustentável e benéfico tanto para os visitantes quanto para as comunidades locais. A gestão eficaz do turismo rural envolve:

  1. Planejamento e Desenvolvimento: Criar infraestrutura turística adequada, como trilhas, acomodações e pontos de interesse, garantindo a preservação do ambiente natural.

  2. Promoção e Marketing: Divulgar os destinos rurais através de campanhas de marketing e parcerias com agências de turismo.

  3. Sustentabilidade: Implementar práticas que minimizem o impacto ambiental e promovam a conservação da natureza.

  4. Capacitação e Educação: Treinar a comunidade local para oferecer serviços de qualidade e acolhimento aos turistas.

  5. Parcerias e Colaboração: Trabalhar com governos, ONGs e outras organizações para desenvolver e promover o turismo rural.

Essa abordagem busca equilibrar o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental e cultural, proporcionando uma experiência autêntica e enriquecedora para os visitantes e benefícios duradouros para as comunidades rurais.

A OMT - utiliza várias teorias para entender as motivações turísticas e apresenta as motivações em seis grupos distintos.

 

A Organização Mundial do Turismo – OMT,  utiliza várias teorias para entender as motivações turísticas. o que motiva as pessoas a viajar e como escolhem seus destinos, hospedagem e meios de transporte.

1.      Teoria Behaviorista: Associa a motivação às necessidades primárias e analisa o comportamento do indivíduo segundo um sistema de inputs e outputs. O impulso é um estímulo que pode ser atribuído às necessidades primárias, gerando uma ação.

2.      Teoria Cognitiva: Estabelece a importância das cognições na orientação dos procedimentos humanos, evidenciando a consciência individual e os acontecimentos externos que atuam sobre ela. As necessidades e experiências passadas são analisadas, categorizadas e transformadas em atitudes e crenças que agem como predisposições ao comportamento.

3.      Teoria Psicanalítica: Proposta por Sigmund Freud, sugere que as pessoas não compreendem completamente suas escolhas, pois forças psicológicas inconscientes e repletas de impulsos instintivos moldam o comportamento. A psique é dividida em id, superego e ego.

O modelo utilizado pela OMT apresenta motivações em seis grupos principais: 

1.    Ócio,

2.    Recreação ou férias;

3.    Visita a parentes ou amigos;

4.    Negócios ou motivos profissionais (incluindo estudos); tratamento de saúde;

5.    Religião e peregrinação;

6.    E compras.

Motivação: a chave do sucesso para o turismo

Entende os conceitos de motivação e utilize em favor do seu negócio.

5 min de leitura · Atualizado em 08/02/2023
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Um dos aspectos mais relevantes relacionados ao turismo é a motivação. O que motiva a pessoa a viajar? O que busca e como escolhe seu destino, sua hospedagem ou o meio de transporte? Compreender essas motivações e o comportamento dos turistas é a chave para uma boa gestão do setor. Desta forma, é possível promover o sucesso das empresas do setor, além de propiciar o desenvolvimento turístico de destinos em um cenário cuja competição é acirrada.

Alguns conceitos relacionados com a motivação individual conectam-se a fatores que potencializam a decisão de viajar e, normalmente, parte de uma necessidade ou desejos não atendidos, gerando uma inquietação na qual determinará o que fazer e com qual vigor, objetivando o alívio do estresse. Esta inquietação provém de uma série de fatores que podem ser: conscientes, inconscientes, internos, externos, fisiológicos, psicológicos, sociais, culturais, racionais ou emocionais.

Normalmente, são nos estágios mais iniciais do processo de compra que se observa melhor a motivação do turista e, uma divisão importante a ser considerada na análise é a presença de componentes conscientes e inconscientes no processo de escolha. Algumas teorias contribuem para esse entendimento.

Principais correntes teóricas

Uma dessas teorias, a Teoria Behaviorista, associa a motivação às necessidades primárias e analisa o comportamento do indivíduo segundo um sistema de inputs e outputs. Ou seja, o impulso, semelhante a um processo mecânico, é um estímulo que pode ser atribuído às necessidades primárias, gerando uma ação, ignorando elementos da consciência. Aqui, o impulso leva o organismo cegamente à ação, ignorando a consciência e a variedade de interpretação de estímulos externos envolvidos em algumas ocasiões.

Outra análise vem da Teoria Cognitiva que estabelece a importância das cognições na orientação dos procedimentos humanos, evidenciando a consciência individual, bem como os acontecimentos externos que atuam sobre ela. “As necessidades e experiências passadas são analisadas, categorizadas e transformadas em atitudes e crenças que agem como predisposições ao comportamento” (SCHIFFMAN e KANUK, 2000).

O reconhecido fundador da Teoria Psicanalítica, Sigmund Freud, sugere que as pessoas não compreendem completamente suas escolhas, pois forças psicológicas inconscientes e repletas de impulsos instintivos moldam o comportamento.

Segundo a teoria freudiana, todos os elementos que ocorrem na mente humana, ou seja, a psique, divide-se em id (reservatório de pulsões internas, necessidades instintivas como fome, sexo, sede, por exemplo); superego (expressão interna da moral e dos códigos éticos de conduta, internaliza a influência moralizadora do contexto social); e ego (árbitro dos embates entre id e superego, procura o que é socialmente aceitável). Nessa teoria, o inconsciente é a verdadeira fonte dos desejos e o motor da motivação do comportamento humano.

Desta forma, o comportamento de consumo poderia ser visto como uma forma de satisfação dos desejos inconscientes e quando direcionado à aquisição de produtos e serviços, esse padrão motivacional pode levar à avaliação de marcas não somente por seus atributos declarados, mas também por associações e emoções causadas por outros sinais menos conscientes como forma, tamanho, cor etc.

Na Teoria Humanista, as motivações são atribuídas a necessidades internas e externas. Não se limita a respostas mecânicas ou cognitivas de estímulos. As motivações podem se manifestar tanto no nível fisiológico como no nível psicológico e se enquadram em níveis de necessidades que o indivíduo procura satisfazer: fisiológicas; de segurança; sociais; autoestima e autorrealização.

Já para a Psicologia Positiva, as motivações são atribuídas à busca exclusiva pelo bem-estar. A utilização deste pensamento teórico pode enriquecer os estudos da motivação humana, pois não limitaria os esquemas conceituais às necessidades, ao mal funcionamento da personalidade, à ansiedade e a outros estereótipos afins. Para o turismo, a psicologia positiva tem a capacidade de ampliar as possibilidades dos estudos motivacionais na medida em que vê o viajante como alguém criativo, em busca de oportunidades promotoras de satisfação pessoal e bem-estar.

Principais motivações no turismo

No turismo, muitos estudiosos dedicaram-se a elencar quais seriam essas motivações. Entre os quais observam-se três diferentes enfoques.

O modelo utilizado pela Organização Mundial do Turismo (OMT) apresenta motivações em seis grupos principais: ócio, recreação ou férias; visita a parentes ou amigos; negócios ou motivos profissionais (incluindo estudos); tratamento de saúde; religião e peregrinação; e compras.

Este tipo de abordagem é extremamente proveitoso do ponto de vista da pesquisa de campo, pois permite estudar o tema por meio da observação das atividades principais realizadas durante a viagem. No Brasil, o Ministério do Turismo por intermédio de institutos e organizações como, por exemplo, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), adotam essas medidas.

Contudo, não existiria nada além desses itens puramente observáveis? Aí, entra os outros dois enfoques de análise das motivações turísticas, e eles partem de um grupo de estudiosos no tema, os quais seguem alguns exemplos.

Um desses grupos dedicou-se a estudar em nível humano mais profundo, enaltecendo características individuais ou interiores que interferem na motivação. Outro grupo, tenta conciliar ambos os tipos de fatores: os puramente observáveis por meio das atividades e os mais profundos.

Para esses analistas, envolve não somente o que se faz, mas como a viagem interage com o ser humano, com sua visão de mundo, seus valores e experiências anteriores. A busca pelo novo, o gosto pelo diferente e a busca por excitação são apresentadas como algumas das motivações.

A pesquisadora Sarah Bacal, pioneira no estudo do lazer e do turismo no Brasil, elenca as motivações turísticas em dois grupos:

  • Satisfação de necessidades como sair da rotina, fugir dos problemas, descansar ou distanciar-se da poluição.
  • Satisfação de desejos na qualidade de diversão, interesses culturais, congressos científicos, cursos, visita a feira ou exposições, conhecer lugares, encontrar novas pessoas, conviver com a natureza.

Roger Caillois, sociólogo francês, menciona quatro impulsos primários ou motivações para a diversão: aventura; competição; vertigem e fantasia. Seppo Iso-Ahola, professor da Universidade de Maryland (EUA), contribui com a teoria com o modelo de busca e escape, baseadas em duas motivações principais: desejo de escapar do ambiente ou das relações diárias e desejo de satisfação pessoal por meio de ambiente diferente ou de recompensa interpessoal.

Como outros fatores motivadores, Robert McIntosh, Charles Goeldner, e J. R. Brech Ritchie utilizam quatro categorias:

  • Motivadores físicos: descanso do corpo e da mente, saúde, esporte e lazer.
  • Motivadores culturais: busca pelo conhecimento em relação a outras culturas.
  • Motivadores interpessoais: desejo de conhecer outras pessoas, visitar amigos e parentes, fugir de relacionamentos rotineiros.
  • Motivadores de status e prestígio: procura pelo desenvolvimento pessoal, continuidade educacional, atendimento à aspiração por reconhecimento.

Para se conhecer as motivações no turismo, deve-se ir além de dados socioeconômicos, demográficos, expectativas sobre equipamentos e serviços e hábitos de consumo turístico. Entender as motivações dos viajantes ao redor do mundo não é tarefa fácil, porém, é um importante instrumento para aprimorar os estudos da demanda turística e, como consequência, possibilitar a melhora dos serviços oferecidos.

Entenda mais sobre motivações de viagens acessando o artigo de Eva Parzewski Blaszczyk, da comunidade Sebrae – PR.

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Fonte: MOTIVAÇÕES DE VIAGENS E PLANEJAMENTO TURÍSTICO DO DESTINO


 

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Cooperativismo

O poder da mandioca

Tito Matos*

O Dr. Milton Gomes, conhecido como Bacalhau entre os colegas, foi um dos mais populares e dedicados técnicos da antiga Companhia de Financiamento da Produção (CFP). Era vivaz e espirituoso vascaíno. Sabia conservar as amizades com seu jeito nordestino de ser. Logo que foi contratado, Bacalhau escolheu a mandioca como o seu produto preferido. Elaborou profundos estudos sobre a importância do tubérculo para a agricultura familiar. Dr. Milton Gomes se apaixonou pela macaxeira. Ou seria aipim?

Ele pouco se importava com as gozações dos colegas:

— Bacalhau, quem come muita farinha tem uma vantagem; não precisa usar papel higiênico, usa espanador.

Bacalhau se continha, não achava graçCerta feita, Dr. Milton Gomes foi fazer uma palestra sobre a mandioca no interior da Bahia. Sabem onde? Lá na distante Santa Rita. Fato inusitado: um técnico de Brasília palestrar “lá nos cafundós”. Quando o mestre de cerimônia convidou o conferencista à mesa, o lotado auditório não economizou nos aplausos. Bacalhau todo estiloso, cheio de si, convencido. Fez uma brilhante palestra, das 9 às 12h, incluindo os debes. Este escriba estava lá. Todos os anos, os técnicos da CFP iam ao Ministério da Fazenda debater o reajuste dos preços mínimos para os produtos amparados pela Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM). Presente à reunião, o Dr. Milton, com o seu “voto” (exposição de motivos), um catatau de 20 páginas, com textos, quadros, fotos e gráficos. Em tempo de inflação alta, Bacalhau defendia um reajuste de 40% para o preço mínimo da mandioca e seus derivados. Foi aí que um monetarista da Fazenda o provocou:

– Dr. Milton, como conceder um reajuste de 40% no preço mínimo para um produto que 90% é água?

Nesta hora, o sangue subiu à cabeça do Bacalhau. Nervoso, se levantou de punho cerrado e ia se dirigindo ao provocador do outro lado da mesa. A turma do “deixa disso” o segurou.

Tantos anos passados, faço agora tal registro ao viver momentos de inflexão e contemplação. Foi com Bacalhau que fiquei sabendo que, depois de proclamada a Independência do Brasil, para eleger o candidato de cada paróquia, o eleitor tinha que ter uma renda anual equivalente a duas toneladas de farinha de mandioca. Para ser eleitor ou candidato de província, era exigida uma renda anual de três toneladas e meia de farinha. E só poderiam votar e ser votados para os cargos de deputado e senador, aqueles cuja renda anual fosse equivalente a 14 toneladas de farinha de mandioca.

Segundo o historiador gaúcho Eloy Terra, era uma forma de impedir que os homens do povo chegassem ao poder.

É possível que os colegas da antiga CFP do Dr. Milton Gomes não soubessem disso. Para muitos deles, mandioca não passava de um subproduto. Só não tinham coragem de dizer isso para o valente Bacalhau.

*Jornalista