6 de julho de 2023

EMPAER e SEAF realizam a FEAFTUR no FIPE DE CACERES 2023

 

Equipe de técnicos da EMPAER CENTRAL realizaram

uma viagem nos dias 02 ao dia 07 de julho no município de Caceres.


O Objetivo foi de  realizar trabalhos na estruturação e realizai da Feira de Exposição e Vendas de Produtos da Agricultura Familiar e Turismo Rural, por ocasião do Festival Internacional de Pesca Esportiva  naquele município.


Equipe da COATER da EMPAER Central : Geraldo Donizeti Lúcio, Ellen Silva da Costa, Renilce Cristina de Magalhães Costa. 


Também estiveram presente servidores da SEAF: Selma, Auri, Carina e o Jean 





































5 de julho de 2023

Feira da Agricultura Familiar e Turismo Rural movimenta Festival de Pesca de Cáceres


Espaço que conta com a participação de 50 expositores de diversas cadeias produtivas
Maricelle Lima Vieira | Assessoria Empaer-MT


Lucas Diego/Seaf-MT
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Aberta na noite desta terça-feira (04.07), a Feira Estadual da Agricultura Familiar e Turismo Rural (Feaftur) movimentou o  público que visitou o espaço montado no Festival Internacional de Pesca Esportiva de Cáceres. A iniciativa é resultado de uma parceria entre a Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf) e Prefeitura Municipal, além do apoio da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat). O espaço que conta com a participação de 50 expositores que representam diversas cadeias produtivas.

Para Clara Machado, 32 anos, natural de Brasília e com familiares vivendo em Cáceres, o espaço da Feaftur é um grande diferencial desta edição. “Sempre combinamos nesta época do ano estar na cidade que fica com uma energia diferente não só pela festa, mas pelas pessoas que participam. Ao perceber a feira foi uma grande surpresa e a diversidade de produtos é um chamariz”.

Opinião semelhante à de Antônio Clarindo de Jesus, 55 anos, que estava com a esposa e os três filhos. Natural de Cáceres, disse que gostou muito de ver tantos expositores comercializando vários produtos da agricultura familiar. “Nasci na roça e sempre vi meus pais e avós com muito sacrifício lidando com os serviços do campo e ainda ter que vender alguns produtos para fazer renda em casa e conseguir pagar as contas. Ter a oportunidade de comprar um mel, uma castanha, frutas, bolos e até carnes é um grande privilégio. Recomendo a todos que passarem pela Fipe conhecer o espaço da Feaftur, está muito bonito e organizado”.

Com a mesma animação ficou o expositor Alex Lopes Yung, que produz licores e cachaça artesanal. Ele fechou a noite com a venda de 30 garrafas de licores e 50 de cachaças. “Todas as expectativas foram superadas. Não imaginava que por ser o primeiro dia, o movimento seria tão grande. Ainda faltam cinco dias e estamos muito animados e agradecidos pela oportunidade”.

Sebastião de Moraes, da Fábrica de Doces Campo Alegre de Nossa Senhora do Livramento, também ficou animado com as vendas. “Vendemos bem no primeiro dia e estamos contentes com a receptividade do publico”.

Abertura
 

O secretário em exercício da Seaf, Clovis Cardoso, e o presidente da Empaer, Renaldo Loffi, acompanharam a prefeita Eliene Liberato Dias, durante a visita no espaço. “Parabenizo a todos os envolvidos que oportunizaram este magnífico espaço da agricultura familiar. Ficou muito bonito e agradável tanto para os expositores quanto para quem visita. A Fipe que é uma referência internacional só tem a ganhar com a Feaftur e sua diversidade de expositores”.

Clovis destacou o compromisso do Governo do Estado em fomentar as cadeias produtivas de Mato Grosso. “É um momento que unimos forças no objetivo de oportunizar aos agricultores de comercializar seus produtos, além de dar visibilidade a duas importantes pastas, a Seaf e a Empaer”.

Para o presidente da Empaer, Renaldo Loffi, é um momento de festa com o envolvimento de toda equipe da Empaer e da Seaf que não mediram esforços para deixar tudo pronto. “Ter a oportunidade de ver o resultado é importante. Conversar com os expositores e sentir que estão empolgados e tendo a oportunidade de vender seus produtos”.

A solenidade de abertura contou com a presença do secretário Nacional de Pesca Industrial, Expedito Gonçalves Pereira Netto, do deputado estadual Valmir Luiz Moretto, do coordenador geral do Fipe, Cláudio Donatoni, representantes da Marinha do Brasil, Exército, forças da segurança estadual, entre outros.

Lucas Diego/Seaf-MT

 


Governo do Estado deve usar o FIPE de Cáceres para relançar o Campeonato Estadual de Pesca


Antoniel Pontes

 (Crédito: Antoniel Pontes)
O governo do Estado deve usar novamente o modelo consagrado do Festival Internacional de Pesca Esportiva de Cáceres (FIPE), para relançar o Campeonato Estadual de Pesca, criado em 2004, pelo secretário estadual de Turismo, Ricardo Henry.
 
A coordenadora da competição, à época, foi um dos maiores nomes do Festival de Cáceres, Yeda Marli de Oliveira Assis.
 
Ontem, 4, durante a abertura do Festival de Pesca de Cáceres, representantes do governo do Estado, Assembleia e do Governo Federal, destacaram a iniciativa da cidade, que criou e mantém há quatro décadas, competições de pesca, sustentáveis, com valorização da cultural Mato-grossense e pantaneira.
 
O presidente da Empaer, Renaldo Loffi (Alemão), fez uma forte defesa da pesca esportiva e elogiou Cáceres pela enorme evento. Alemão destacou a coragem do governador de editar uma lei para coibir a pesca predatória.
 
O secretário Nacional de Pesca, Expedito Neto também elogiou o evento.
 
‘Confesso que estou feliz e surpreso com o apelo ecológico e inclusivo do evento’, disse.
 
Aproveitando a deixa, a prefeita Eliene Liberato Dias, afirmou que o evento só está sendo possível graças aos apoios dos governos, federal e estadual, da Câmara de vereadores e da iniciativa privada. Ela ressaltou que sem essa importante ajuda não seria possível fazer um evento do porte do FIPE.
 
A grandeza do FIPE, pode ser comprovada quando o cerimonial registrou a presença de autoridades de várias cidades do Estado que estão em Cáceres para conhecer o modelo do Festiva de Cáceres.
 
O presidente da Câmara de Vereadores de Cáceres, Luiz Landim reforçou o agradecimento aos parceiros do evento, em especial aos governadores Mauro Mendes e Dante de Oliveira, que segundo ele, sempre tiveram um olhar diferenciado para Cáceres.

Landim destacou ainda o alinhamento político da prefeita, que segundo ele, só traz benéficos para a cidade.
 
O vereador parabenizou a prefeita e a equipe que está realizando o evento. Ressaltou que é visível o esforço que a gestão fez para preparar a cidade, citando especialmente a lama asfáltica.
 
Fez questão de lembrar que a prefeita mantém o seu estilo e está fazendo o evento sem endividar o município.
 
‘Quero publicamente dizer que enquanto estou vereador, a prefeita nunca mandou para a Câmara um projeto para endividar a o município’, enfatizou.
 
Landim arrematou afirmando. ‘A senhora parece massa de pão, quanto mais bate, mais cresce’, acrescentando que e Eliene resgatou a autoestima dos cacerenses e está movimentando o comércio.
 
Coordenador geral do evento, o secretário de Turismo e Cultura, Claudio Henrique Donadoni, agradeceu a confiança da prefeita e dos demais colaboradores da prefeitura.
 
Destacou o fato da gestão não ter terceirizado a realização do evento, demonstrando confiança na capacidade dos servidores.
 
O ponto alto do evento deste ano foi destacado pelo secretário. Ele revelou que centenas de pessoas foram incluídas e citou como exemplo, a quantidade de reeducando que atuaram no FIPE, inclusive confeccionando camisetas e outros itens para o evento.
 
‘Fizemos o que a gestão pediu. Incluir o maior número de pessoas e devolver o FIPE ao seu legitimo dono, o povo de Cáceres’, pontuou.

A EMPAER COMO BERÇO DO AGRONEGÓCIO EM MATO GROSSO - POR ISAÍAS OLIVEIRA


IsaIsaiqs Oliveira 
Hoje com incontida emoção irei fazer um sobrevoo no campo das saudades, lembranças e emoções para falar sobre a minha querida Empresa que está preste a se tornar sexagenária. A Empaer foi criada em 1964 com o nome de ACARMAT, depois EMATER e no começo dos anos noventa em fusão com a Empresa de Pesquisa EMPA, e outras duas mais, tomou o nome atual.

A Empaer surgiu em um conturbado momento político e social, pois enquanto o cerceamento de liberdade e opinião grassava país afora, a mesma seguia incólume cumprindo assim a missão para a qual fora criada, era a Empresa ideal  para o novo momento político, pois ainda no começo dos anos sessenta, comalguns resquícios da “marcha para o Oeste” gestada no governo Vargas ainda em vigor, e a necessidade urgentede ocupar o grande vazio demográfico, sobretudo da região amazônica, foi então que surgiu o “Integrar para não Entregar”, era o “levar o homem sem terra, para a terra sem homem” e com isso levas e mais levas de aguerridos e intrépidos colonos, migraram para Mato Grosso, Rondônia, entre outros.  

O Mato Grosso ainda indiviso, era então um gigante adormecido, tudo era espetacularmente grandioso e inóspito, com todas as Canaãs de Conquistas ainda por acontecer, onde apenas se ouvia o cantar triste, solitário e melodioso das seriemas. Porém o sonho incôndito de vencer falava mais alto e gradativamente o cantar das seriemas foram sendo mesclados com o ronco de tratores que quebravam o cerrado e as matas de forma impiedosa, transformando assim toda paisagem.

Se no Mato Grosso UNO, as movimentações migratórias já eram considerável, elas se intensificaram em um período pós divisão. Daí então a grande importância da jovem Empresa no auxílio e orientação técnica aos Agricultores na NOVA TERRA, onde tudo era infinitamente mais dificultoso, dado as características de solo, cobertura vegetal entre outros. Em um cenário de lutas e adversidades mil, a Empaer sempre atuou como um farol orientador de alternativas e direções, um condutor de convergência e harmonia na busca do crescimento, dos avanços sem discriminações e jamais recuou diante de obstáculos ou em fase de mar revolto e bravio. Tais fatos aliados a uma somatória de esforços de cada funcionário, propiciou e propicia relevantes mudanças na vida dos agricultores por nós assistidos. A história da Empresa está repleta de incontáveis casos de sucessos de Agricultores assistidos por nós e com ação direta de nossos trabalhos e muitos dos que hoje são considerado os “Barões do Agronegócio”, na quase totalidade deles, sobretudo os pioneiros, tiveram orientação técnica da Empaer, isto é, começaram conosco, o que enriquece ainda mais a nossa história, pois é muito gratificante olhar para na janela do tempo e lembrar como era o antes e o atual, e “ver” municípios, comunidades, sobretudo, vidas transformadas com a ação direta de nossos trabalhos.   

Em um mundo robotizado e interconectado da atualidade, a Empaer que passou por várias fases ao longo de sua história, desde a fase romântica dos fuscas, Jeep Willis, Toyota Bandeirantes, MimeógrafoFax, Projetor de Slides manual, rádio amador, das pesadas máquinas de datilografia, calculadora de bobina de papel, entre outros, até chegar aos dias atuais, da era quântica dos computadores com telas sensíveis ao toque, dos óculos que projetam realidades virtuais, dos arquivos armazenados nas nuvens, das inteligências artificiais generativa, isto é, artifício que permite gerarnovas ideias partindo de um ponto zero. Diante de tudo isso a Empaer continua imprescindível, funcionando como um farol na escuridão em prol dos Agricultores Familiares.

A Empresa passou também da era da tração animal para a era das possantes e modernas máquinas Agrícolas de última geração, permitindo assim vislumbrar o que era antes um “gigante adormecido”, agora transformado em um oceano verde de grãos que são metamorfoseado em commodities, como também nos ermos brancos de seus rebanhos. Em todos os momentos da história a Empaer esteve presente junto ao Agricultor, “falando sua língua” e prestando assistência, desde a quase monocultura do arroz, até para a revolução tecnológica de duas safras anodas altas produtividades, plantio direto, da ênfase total na preservação ambiental ediversidades em criação de ponta de pequenos animais, entre outros.  

Durante todo o transcurso da Empresa vários fatores corroboraram para seu sucesso, porém é notório que passados mais de meio século de existência, apesar de muitas dificuldades, algo que destaca em nossa história, é a ação direta do quadro de seus abnegadosfuncionários de todas as épocas, que ajudaram a construir e a chegar no que é a Empaer hoje, apesar de dificuldades mil, colegas estes, tanto do passado, quanto da atualidade que estão conduzindo os destinos da mesma. Alguns deles que cerraram fileira conosco por longos anos, já não estão entre nós, mas deixaram além do vazio e muitas saudades, suas “pegadas” nos registros históricos da Extensão Rural no Estado.

               Tenho orgulho de por quase quatro décadas pertencer a esta militante Empresa, aqui cheguei na aurora da vida, cheio de sonhos uma fremente vontade de vencer, e devido ao meu elevado senso de justiça social, fez com que eu encontrasse na Extensão Rural, a razão de minha vida, sempre atuando na defesa dos menos favorecidos, dos que quase “não tem voz”. Nessa condição, passei por várias etapas e diferentes períodos na mesma, hoje quase no crepúsculo da vida profissional, tenho a grande satisfação pessoal ddizer guardadas as devidas proporções, que também participei e participo dessa história, pois com ação direta de meu trabalho, vi município nascer e crescer juntamente com seus moradores que na época contavam apenas com grande força e vontade de vencer. Hoje a Empresa que “habita” em meus pensamentos e introspectado em minha memória tem o “sabor” de doces recordações que acalenta o corpo de minhas lembranças, servindo de bálsamo para minhas dores de verdade. Daí a razão de minha crença em seu sucesso e crer que Deus a estáconduzindo, seu destino, pois se assim não o fosse, eu tria que descrer do modo miraculoso como Deus o todo poderoso, nos conduzido até a atualidade.  

Parafraseando Tiradentes, o herói enlouquecido pelo ideal de liberdade, que disse ante seus algozes: “Se dez vidas eu as tivessem, todas elas eu daria para libertar meu país”. Semelhante a esse intrépido mártir, eu diria, se me fosse permitido recomeçar tudo outra vez, eu com prazer percorreria o mesmo caminho. A tal ponto do meu EU poético em um momento de quase êxtase existencial e de saudades dizer: “Meu Deus, não permita que eu durma para não sonhar durante o sono que estou em outra Empresa”.

 

 Fonte : 

Isaías Oliveira – Coordenador Regional de Cuiabá

Várzea Grande, Julho de 2023.