19 de abril de 2022

SERVIDORES TERÃO PONTO FACULTATIVO NO DIA 22 DE ABRIL


Portaria do Ministério da Economia, publicada no Diário Oficial da União de hoje (19), inclui, no calendário dos dias considerados como ponto facultativo para servidores públicos, o 22 de abril, sexta-feira próxima. Assim, será possível para a categoria, prolongar o feriado que terá início no dia anterior (21 de abril), quando se comemora o Dia da Inconfidência Mineira.

Para possibilitar a prolongamento do feriado, a Portaria nº3.413 alterou a portaria nº14.817/21, que divulga os dias de feriados nacionais e estabelece os dias de ponto facultativo no ano de 2022.

Critérios

São consideradas ponto facultativo datas próximas a feriados estabelecidos pelo calendário oficial que poderão, segundo critérios internos, ter ou não expediente.

Conforme previsto na portaria alterada, “caberá aos dirigentes dos órgãos e entidades a preservação e o funcionamento dos serviços essenciais afetos às respectivas áreas de competência”.

Agência Brasil

Que tal comer EMPANADAS PERUANAS ?

*AMIGOS CURAM* ! - *VIVA OS AMIGOS * ! - *OBRIGADO PELA SUA AMIZADE* !


 __Descoberta interessante: _ um estudo publicado pela Universidade de Los Angeles indica que a AMIZADE é realmente especial.

   Os amigos nos ajudam a preencher as lacunas emocionais e nos ajudam a lembrar quem realmente somos.

Eles constituem um ABRIGO no meio do mundo real, cheio de tempestades e obstáculos.

Após 50 anos de pesquisas, identificou-se que existem substâncias químicas produzidas pelo cérebro que ajudam a criar e manter laços de amizade.

 Os pesquisadores ficaram surpresos com os resultados do estudo:
 Quando o hormônio OCITOCINA é liberado como parte da reação ao estresse, os amigos sentem a necessidade de se agrupar.

E quando os AMIGOS se reúnem, é produzida uma quantidade ainda maior de Ocitocina, Endorfinas, Dopamina e Fenilanina - (geram entusiasmo e alegria) - que reduzem o estresse mais agudo e, ao contrário, causam sensações prazerosas e divertidas.

Acredita-se firmemente que *AMIZADE, VIDA MAIS LONGA* _ (pessoas que não têm ótimas amizades, geralmente não gozam de boa saúde) .

   Portanto, ter amigos nos ajuda não apenas a viver mais, mas também a viver melhor.

O estudo de saúde indica que quanto mais amigos tivermos, maior a probabilidade de envelhecermos sem problemas físicos e com boa saúde.

 Observou-se também que a amizade ajuda a superar momentos críticos (como a morte do cônjuge ou de um parente próximo) e percebeu-se que quem pode confiar em um ente querido, ou em seus amigos, reage e se recupera em menos tempo, do que aqueles que não têm em quem confiar.

 O estudo concluiu que a *amizade é uma excelente fonte de alegria, força, saúde e bem-estar.*

*VIVA AOS AMIGOS*!

Texto da internet !

18 de abril de 2022

Qual o papel do poder público para o desenvolvimento do turismo rural.

 Diante desse cenário de crescente visibilidade da atividade turística no meio rural, entende-se que o poder público deve assumir um papel fundamental, no apoio, implantação e fomento da atividade turística desenvolvida por agricultores familiares nas unidades agrícolas, principalmente nos seguintes itens:

-          adequação das legislações turística, sanitária, fiscal, tributária, cooperativista, ambiental, trabalhista e previdenciária;

-           infra-estrutura básica pública;

-           infra-estrutura turística de uso coletivo (sinalização,  segurança pública, paisagismo, informação turística);

-          assistência técnica e extensão rural;

-          pesquisa e capacitação;

-          financiamento da produção e da construção ou adequação de estruturas físicas que permitam o recebimento e atendimento ao turista;

-          intercâmbio, monitoria, avaliação e sistema de informações.

FONTE: REDE TRAF NACIONAL 

Público beneficiário do turismo rural na agricultura familiar

 No conceito de Agricultor Familiar, subentende-se: produtores familiares tradicionais e assentados por programas de reforma agrária, extrativistas florestais, ribeirinhos, indígenas, quilombolas, pescadores artesanais, povos da floresta, seringueiros e suas organizações, dentre outros públicos definidos como beneficiários de programas da agricultura familiar do governo federal e estadual 

DIRETRIZES E ESTRATÉGIAS PARA O TURISMO RURAL NA AGRICULTURA FAMILIAR NO BRASIL.

1 Formação e Capacitação continuada

Diretriz
Potencializar os valores e as capacidades da agricultura familiar visando à auto-estima da família rural e apropriação da geração da renda pelo aumento da qualidade dos produtos e serviços do Turismo Rural na Agricultura Familiar.

Estratégias

1.       Envolvimento das comunidades rurais de forma participativa, sensibilizando-as para os impactos do turismo integrado e que potencialize talentos locais;

2.       Desenvolvimento e implementação de ações de capacitação de multiplicadores nas áreas temáticas necessárias à operacionalização do Programa;

3.       Realização de cursos, excursões técnicas e eventos técnicos cuja finalidade é de capacitação de técnicos, lideranças e agricultores para o engajamento ao negócio do turismo rural na agricultura familiar;

4.       Produção de materiais pedagógicos para o público, promovendo o conhecimento da natureza dos projetos, sua acessibilidade e desenvolvimento da percepção para o turismo rural na agricultura familiar;

5.       Promoção e integração de Programas Governamentais de Capacitação ligados aos temas de Educação Ambiental, Ecoturismo etc;

6.       Promover a capacitação de professores e públicos afins na área de Turismo Rural na Agricultura Familiar, desenvolvimento Comunitário, ecoturismo;

7.       Estimular os Centros Educacionais e Cursos de formação Universitários e inserir esses temas nos projetos curriculares;

8.       Promoção de Programas interministeriais (MDA, MTUR, MMA, MEC) que estabeleçam como premissa, no processo de formação e capacitação, os princípios do Turismo Rural na Agricultura Familiar;

9.       Promover a capacitação permanente da comunidade local envolvida no Turismo Rural na Agricultura Familiar;

10.   Elaboração e Implementação de Projetos de Turismo Rural na Agricultura Familiar com recursos e duração de no mínimo dois anos.

Essas ações podem ser financiadas pelo Pronaf Capacitação, por outras linhas de crédito de instituições públicas e por intermédio de Programas Estaduais de Desenvolvimento e Reclassificação de Mão-de-Obra.

6.2 Infra-estrutura

Diretriz

Adequação e implantação de infra-estrutura básica e turística destinada à atividade de turismo rural na agricultura familiar, de modo sustentável e integrado em relação às diferenças sociais, culturais, ambientais e territoriais.

Estratégias

1.       Disponibilização de recursos para elaboração dos projetos e contratação de técnicos específicos;

2.       Disponibilização de linhas de crédito para a implantação, ampliação, adequação e reestruturação de propriedades de agricultores familiares, com finalidade turística;

3.       Disponibilização e captação de linhas de crédito para infra-estrutura de uso coletivo/pública destinadas aos projetos turísticos da agricultura familiar;

Essas ações encontram apoio no Pronaf Infra-estrutura, em Programas Estaduais de Desenvolvimento, em outros fundos de caráter ambiental e fundos de incentivo ao turismo.

6.3     Legislação

Diretriz

Consolidação de leis (identificar, estabelecer, adequar, criar) e regulamentos técnicos que viabilizem o desenvolvimento das atividades de turismo rural na agricultura familiar.

Estratégias

1.           Identificação do aparato jurídico que dificulta o desenvolvimento das atividades no Turismo Rural da Agricultura Familiar;

2.           Orientação e informação para implementação das legislações pertinentes ao 

turismo rural na agricultura familiar;

3.           Implementação de mudanças na legislação pertinente ao turismo rural na agricultura familiar;

4.           Mobilização dos agricultores familiares por meio de suas representações políticas, visando a uma legislação específica para a agricultura familiar;

5.           Mobilização em todas as instâncias do legislativo para respaldar as atividades do Turismo Rural na Agricultura Familiar;

6.           Identificação e proposição de incentivos federais, estaduais e municipais para atividade de turismo rural na agricultura familiar;

7.           Promoção de intercâmbios de informação das entidades que estão trabalhando com legislações no turismo rural na agricultura familiar.

6.4     Mercado

Diretriz

Criação de ambiente favorável no mercado e no ambiente institucional para a inserção dos produtos e serviços da agricultura familiar  no mercado turístico.

Estratégias

1.       Elaboração de produtos e serviços em bases sustentáveis do turismo rural na agricultura familiar;

2.       Inserção dos produtos e serviços de turismo rural na agricultura familiar nos arranjos produtivos locais e seus mecanismos de abertura de mercado;

3.       Elaboração e disponibilização de manuais técnicos e estudos que identifiquem novos mercados;

4.       Promoção e divulgação dos produtos e serviços turísticos da agricultura familiar, mediante sistemas de informação, produção de material promocional, eventos;

5.       Aproveitamento de estruturas e equipamentos públicos para a comercialização dos produtos e serviços do Turismo Rural na Agricultura Familiar;

6.       Acompanhamento das tendências dos mercados para adequação dos produtos, serviços e equipamentos;

7.       Apoio a sistemas participativos de selos de origem e qualidade;

8.       Apoio à participação do Turismo Rural na Agricultura Familiar nos eventos já existentes;

9.       Apoio à organização da comercialização dos produtos e serviços do Turismo Rural na Agricultura Familiar.

6.5   Gestão

Diretriz

Prática de um modelo de gestão que priorize a articulação, a participação e a solidariedade no Turismo Rural na Agricultura Familiar.

Estratégias

1.             Promoção da articulação entre as instituições públicas e privadas que atuam no Turismo Rural na Agricultura Familiar;

2.             Estruturação de redes de agricultores e instituições ligadas ao Turismo Rural na Agricultura Familiar nas esferas municipal, territorial, estadual e nacional;

3.             Promoção e envolvimento dos serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural público e privado;

4.             Desenvolvimento de instrumentos de monitoramento e avaliação ao Programa;

5.             Criação e implantação de um sistema de informações para gerenciamento do Programa;

6.             Criação de Grupos de Gestão com funções e temas definidos para a elaboração de trabalhos específicos, visando apoio ao gerenciamento do Programa;

7.             Apoio à criação e participação nos Fóruns e Conselhos das diversas instâncias relacionados com o tema;

8.             Monitoramento constante e avaliações periódicas para reatualização do Programa ao longo de sua implementação, minimizando eventuais conseqüências negativas e otimizando sua eficácia. Consiste em monitoramento participativo, depoimentos coletados, tendências indicadas pelas mudanças, coleta regular de informações, dados e registros dentre outros;

9.             Certificação a partir do controle social, onde os agricultores familiares são agentes de mobilização, fornecendo e emitindo pareceres sobre os produtos ofertados. Esse processo de certificação deve embasar as ações de divulgação dos projetos;

10.         Implantação de projetos-piloto de caráter nacional, com o objetivo de orientar a formatação de produtos turísticos da agricultura familiar;

11.         Apoio à realização de eventos técnicos, comemorativos, recreativos, que ocorrem em todo o território nacional, estabelecendo normas de gerenciamento e de priorização para seu apoio.


FONTE : REDE TRAF NACIONAL 


OBJETIVO DO TURISMO RURAL

Promover o desenvolvimento rural sustentável,

Mediante implantação e fortalecimento das atividades turísticas pelos agricultores familiares, 

Integrado aos arranjos produtivos locais, 

Agregando renda e gerando postos de trabalho no meio rural, 

Com conseqüente melhoria das condições de vida.

Princípios básicos que norteiam a autencidade do turismo rural na agricultura familiar no Brasil

 Princípios

1.       A prática do Associativismo;

2.       A valorização e resgate do patrimônio cultural (saberes e fazeres) e natural dos agricultores familiares e suas organizações;

3.       A inclusão dos agricultores familiares e suas organizações, respeitando as relações de gênero, geração, raça e etnia, como atores sociais;

4.       A gestão social da atividade, priorizando a interação dos agricultores familiares e suas organizações;

5.       O estabelecimento das parcerias institucionais;

6.       A manutenção do caráter complementar dos produtos e serviços do Turismo Rural na agricultura familiar em relação às demais atividades típicas da agricultura familiar;

7.       O comprometimento com a produção agropecuária de qualidade e com os processos agroecológicos;

8.       A compreensão da multifuncionalidade da agricultura familiar em todo o território nacional, respeitando os valores e especificidades regionais;

9.       A descentralização do planejamento e gestão .


FONTE: REDE TRAF

 

O contexto do surgimento de projetos turísticos em áreas de agricultura familiar

O surgimento de projetos turísticos em áreas de agricultura familiar tem ocasionado um novo modelo de desenvolvimento com sustentabilidade econômica, social, ambiental e territorial.

A organização desse modelo de desenvolvimento está condicionada a uma eficiente forma de coordenação e gestão, que ocorre a partir da implantação de projetos de âmbito local, municipal e territorial.

 A visão de conjunto submetida aos projetos locais e municipais congrega projetos de abrangência regional e estadual.  

Estes últimos englobam um conjunto de municípios e/ou localidades, agregando características da região. 

A administração dos projetos regionais acontece por meio de entidades ou organizações políticas de alcance regional e estadual. 

Apresentam, entre si e com a comunidade local, vínculos de parceria, integração, associação, cooperação, acrescentando efeitos distributivos às dimensões setoriais e regionais, externados pela preservação e conservação do patrimônio, criação de postos de trabalho e acréscimo de renda. 

Como é considerado um território para o desenvolvimento do turismo rural

O território nacional, pela sua diversidade cultural, étnica, ambiental e social, bem como pelas suas condições geográficas, apresenta propostas regionais que estão sendo formatadas e apresentadas ao público pelos agricultores familiares e suas organizações representativas. 

Neste contexto, considera-se como território “um espaço físico geograficamente definido, geralmente contínuo, compreendendo cidades e campos, caracterizado por critérios multidimensionais, tais como ambiente, economia, a sociedade, a cultura, 

A política e as instituições, e uma população, com grupos sociais relativamente distintos, que se relacionam interna e externamente, por meio de processos específicos, onde se pode distinguir um ou mais elementos que indicam identidade e coesão social, cultural e territorial