26 de abril de 2021

Safrinha-maximiza-uso-da-terra-e-potencializa-ganhos-de-produtores-no-cerrado/

Boi Carnes Commodities Agronegócio Pecuária
Cada real investido no sistema Boi safrinha, entre 2009 e 2015, retornou R$ 534,82 para a sociedade, segundo a Embrapa (Imagem: Unsplash/@shanish87)

Produtores rurais do Cerrado têm encontrado na adoção de um sistema de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) uma alternativa rentável para evitar os riscos climáticos da segunda safra de verão em sistema de sequeiro, aproveitar áreas agrícolas que ficam em pousio durante o inverno, período seco do ano, produzir carne a custo mais baixo e incrementar a produtividade das lavouras de grãos.

É o chamado sistema “Boi safrinha”, “safrinha de boi” ou “pasto safrinha”, tecnologia cada vez mais adotada na região.

O sistema recebeu esse nome em alusão à segunda safra de milho, também chamada “milho safrinha”.

Nele, uma gramínea forrageira dos gêneros Brachiaria ou Panicum é semeada simultaneamente com o milho ou sobressemeada a lanço em soja, a partir do final do enchimento dos grãos até o amarelamento das plantas.

Após a colheita da lavoura de grãos, a massa de capim formada para cobrir o solo para o plantio da cultura anual no verão seguinte em Sistema Plantio Direto (SPD) também pode ser usada como pastagem de curta duração na cria, recria ou terminação de bovinos, promovendo bem-estar animal, diminuindo custos com confinamento, intensificando o uso da área e aumentando a lucratividade das fazendas.

De acordo com a avaliação de impactos da tecnologia realizada pela Embrapa Cerrados (DF), o Boi safrinha ocupou, no ano-safra 2019/20, 3 milhões de hectares (ha) no bioma, ante 2,3 milhões de hectares  no ano-safra 2018/19.

A área é estimada com base na estimativa de formação de pastagens e cobertura de solo com as espécies forrageiras mais utilizadas para o período seco do ano em sistemas de ILP especializados.

O Boi safrinha foi uma das 152 tecnologias cujos impactos econômicos, sociais, ambientais e institucionais foram analisados no Balanço Social 2020 da Embrapa, cujos resultados serão anunciados no próximo dia 27 pelo presidente da Embrapa, em uma coletiva virtual de imprensa marcada para as 10h30.

A receita bruta com a tecnologia foi estimada em R$ 12,3 bilhões, quase o dobro do ano-safra anterior (R$ 6,2 bilhões) e a margem bruta em R$ 2,99 bilhões, praticamente o triplo do período antecedente (R$ 1 bilhão), com rentabilidade mensal de 9,7% do capital investido por ha, quatro pontos percentuais acima do obtido em 2018/19.

A rentabilidade total em 2019/20 foi de 31,7%/ha, contra 18,8%/ha do período anterior.

As simulações econômicas de 2020 consideram os valores de R$ 207,25 para boi magro e R$ 243,59 para boi gordo, com base em valores médios do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA) nos meses de junho e outubro, respectivamente.

O efeito ambiental de “poupa-terra” (quando novas áreas deixam de ser utilizadas devido ao uso de tecnologias de intensificação do uso da terra) foi de 9,4 milhões de ha de pastagens perenes desocupadas durante a estação seca no Cerrado e pelo pastejo evitado decorrente da antecipação da idade de abate dos animais, contra 7,1 milhões de ha em 2018/19.

Cada real investido na pesquisa sobre a tecnologia, entre 2009 e 2015, retornou R$ 534,82 para a sociedade.

Benefícios

Boi Gado Pastagem
Os principais impactos agronômicos do sistema Boi safrinha observados pelos pesquisadores são ganhos de produtividade de soja de 10 a 15% (Imagem: Sementes Paso Ita)

Lourival Vilela, um dos pesquisadores responsáveis pela sistematização do Boi safrinha, destaca que tanto os produtores de grãos e fibras como os pecuaristas se beneficiam da tecnologia, assim como os frigoríficos, que contam com maior oferta de carne na estação seca, quando há menor disponibilidade de forragem.

Os principais impactos agronômicos do sistema Boi safrinha observados pelos pesquisadores são ganhos de produtividade de soja de 10 a 15% quando em sucessão a pastagens de maior produtividade e adubadas; ganho de peso em equivalente-carcaça entre 6@/ha e 12@/ha na pastagem de curta duração na estação seca; e ciclagem de nitrogênio, fósforo e potássio estimada, em equivalente-fertilizante, em cerca de 60 kg/ha/ano de ureia, 95 kg/ha/ano de superfosfato simples e 85 kg/ha/ano de cloreto de potássio, respectivamente.

O sinergismo da rotação lavoura-pasto do sistema promove melhoria das propriedades físicas, químicas e biológicas do solo, resultando no aumento do teor de matéria orgânica do solo; diminui a incidência de plantas daninhas e auxilia no controle de pragas e doenças das culturas, como Fusarium spp. e mofo branco em soja, reduzindo o uso de agroquímicos.

Além disso, a palhada do capim, se bem manejada, aumenta a taxa de infiltração de água no solo, elevando a recarga do lençol freático.

Com informações da Embrapa

A Embrapa Gado de Corte está de curral novo

Por Canal Rural

Batizada de Centro de Manejo de Baixo Estresse, a instalação moderna substitui a estrutura do “Retiro do Rochedo”, construída na época da fundação da unidade. O novo modelo de manejo prioriza o bem-estar animal, e também visa tornar o manejo mais seguro para os trabalhadores rurais.

Essa foi uma das notícias mais lidas da semana sobre pecuária no site do Canal Rural. Completam a lista o resgate inusitado de uma vaca, dicas de engorda para o gado e muito mais; confira!

5º Passageiros diferentes: carro é parado em SC com três bezerros dentro

Dois homens podem responder por maus-tratos a animais após serem pegos transportando três bezerros dentro de um carro. O caso aconteceu no município de Lages, Santa Catarina, na terça-feira, 20. Confira a notícia completa, aqui. 

4º ‘Pecuária leiteira precisa de reforma estrutural, profunda e urgente’

Foto: Wenderson Araujo/CNA

Diante de custos cada vez mais altos na pecuária leiteira, muitos produtores optam por abandonar a atividade ou ainda optam pela venda de matrizes, para não amargarem maiores prejuízos. Veja a análise completa.

3º Durante resgate, vaca se debate e acaba pendurada pelos chifres em encosta

O pequeno município de Ituporanga, no leste de Santa Catarina (a quase 170 quilômetros de Florianópolis) viveu uma sequência de salvamento de animais nos últimos dias. Segundo a Organização Bombeiro Militar (OBM) da região, um dos casos que mais chamou a atenção foi da vaca que quase caiu de uma encosta, na última sexta-feira, 16.

“Aqui é bem comum essas ocorrências diárias com animais, pois além da geografia acidentada, é uma cidade rural, com muitas residências possuindo criações de animais”, diz o chefe de socorro, cabo Mancilla. Confira mais, aqui. 

2º “Pode vir soja que não bate”: conheça a receita do boi de 22@ em 22 meses

“Eu posso garantir para você: pode vir soja que não bate, não dá conta de ter o resultado, economicamente falando, igual ao que nós vamos ter nesses módulos que nós estamos rodando lá”, sustentou o zootecnista e professor da

Universidade Estadual de Goiás Renato Dib, sobre o sistema de produção que idealizou e batizou de boi 22-22. Na última quarta-feira, 21, o profissional concedeu entrevista do Giro do Boi para falar do trabalho que está sendo validado junto à Agropecuária BSB, com propriedade localizada em Jussara-GO. 
Veja a matéria completa. 

Embrapa Gado de Corte ganha curral circular que prioriza bem-estar animal

A Embrapa Gado de Corte está de curral novo. Batizada de Centro de Manejo de Baixo Estresse, a instalação moderna substitui a estrutura do “Retiro do Rochedo”, construída na época da fundação da unidade. O novo modelo de manejo prioriza o bem-estar animal, e também visa tornar o manejo mais seguro para os trabalhadores rurais.

A instalação ainda conta com sistemas integrados de produção, nutrição animal e manejo de forrageira; recurso de captação de água; e cobertura com telhado antitérmico. 

 


Bom dia, Boa Segunda Feira Inteirinha com Jesus Cristo.

Garras do Gavião Real

Essas são as garras de um gavião-real, uma das maiores águias do mundo, essa espécie vive na América do Sul e aqui no Brasil são encontradas na Amazônia e Mata Atlântica, um gavião-real pode chegar a pesar 9 kg e alcançar até 1,05 de altura, eles conseguem capturar cobras, bichos-preguiças, macacos, porcos-espinhos, entre outros.

*Um Feliz e Abençoado Início de Semana, Com a Proteção Divina Sobre Sua Vida e de Seus Familiares!*



 

_*1 Coríntos - Capítulo 1:19-24.*_ 
Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, E aniquilarei a inteligência dos inteligentes.

Onde está o sábio? 

Onde está o escriba? 

Onde está o inquiridor deste século?

 Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo?

Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação.

Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria;
Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos.

Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus.

25 de abril de 2021

Comunidade indígena lança site para venda de biojoias e artesanato


Dayanne Santana | Secel-MT

- Foto por: Luzo Reis/Divulgação
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O grupo de artesãos indígenas Bôloriê Umutina, do povo Umutina-Balatiponé de Barra do Bugres, tem a oportunidade de vender suas criações em seu próprio site, que será lançado oficialmente no dia 19 de abril, dia do índio. A plataforma de e-commerce foi desenvolvida com recursos do Edital Mato Grosso Criativo, realizado pela Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT).

O site bolorieumutina.com.br já está no ar e o lançamento será ao final da palestra “Não é só artesanato”. A palestra tem início às 18h, e é uma das ações que integram o projeto “Criação e aperfeiçoamento da loja boloriê umutina”. O evento será transmitido via Facebook, pela página Criações Bôloriê Umutina.

De acordo com o proponente do projeto Isaac Amajunepá, o projeto também possibilitou o fortalecimento, reorganização e ampliação do grupo Criações Bôloriê Umutina. Os artesãos se especializaram na criação de biojoias, mas também produzem uma variedade de peças como cestos, escultura em madeira, bolsas, abanadores, arco e flecha. São alguns dos produtos disponíveis no site.

“O projeto foi feito e pensado para garantir a sustentabilidade da comunidade. Antes, as peças de nossos artesãos eram vendidas por atravessadores, que na maioria das vezes ficavam com a maior parte dos lucros na venda das peças. O site é marco muito importante para a comunidade, o nosso objetivo é estabelecer uma relação direta entre clientes e artesãos, que agora irão receber integralmente pelas suas obras”, destaca Amajunepá.

Luzo Reis/Divulgação

Além disso, o site possibilitará a venda dos produtos o ano todo. Garantindo sustentabilidade econômica para a comunidade. “O site é um marco muito importante para a comunidade. Em meio a pandemia os artesãos não conseguiam vender suas peças. Assim, a plataforma será essencial para que nossos artesãos continuem a vender seus produtos, gerando renda para a família”, finaliza.

Dentre as ações do projeto, estão o levantamento dos artesãos e a produção de oito aldeias. Os artesãos da comunidade receberam uma capacitação para aprenderem a precificar os produtos.  

Palestra

A palestra “Não é só artesanato” será ministrada pelo bacharel em direito Sidney Monzilar e pela turismóloga Alessandra Ribeiro, que vão falar sobre atividades sustentáveis dentro dos territórios, e como essas ações tem sido essencial para gerar renda para os povos indígenas. A palestra será mediada por Isaac Amajunepá.

“O objetivo é mostrar o quanto garantir uma atividade econômica sustentável nas comunidades indígenas é importante para os povos e vai muito além do que as pessoas imaginam. É terapêutico, é renda, liberdade, revitalização da cultura, valorização dos anciões, educação e esperança”, afirma Amajunepá.

Serviço

Lançamento do site Boloriê Umutina e Palestra “Não é só artesanato”

Data: 19 de abril de 2021 (segunda-feira), às 18h

Local: Página Criações Boloriê Umutina, no Facebook

Site: https://bolorieumutina.com.br/

Contato: atendimentobolorie@gmail.com

Instagram @criaçõesbôloriêumutina


Caixa e Ministério do Turismo oferecem R$ 1,2 bilhão em crédito para setor


Por Reuters

Viagens/Turismo/Aeroportos
Para ter acesso às condições especiais da linha de crédito, as empresas devem ter mais de 12 meses de constituição e terem o certificado do Cadastur (Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Afetadas pelo agravamento da pandemia de covid-19, as empresas de turismo poderão recorrer a uma linha de crédito para financiar o capital de giro. A Caixa Econômica Federal e o Fundo Geral de Turismo, administrado pelo Ministério do Turismo, ofereceram R$ 1,2 bilhão em empréstimo para o setor.

Diferentemente da ajuda anterior para o turismo, que era restrita às médias e grandes empresas, a nova linha está aberta a micro e pequenas empresas, que faturam até R$ 4,8 milhões por ano. A Caixa também flexibilizou as garantias (bens que podem ser tomados em caso de inadimplência) a serem apresentadas pelos tomadores.

Com juros de 5% ao ano, mais a taxa Selic (juros básicos da economia, atualmente em 2,75% ao ano), a linha de crédito pode ser paga em até 60 meses (cinco anos). O empresário começará a pagar a primeira parcela depois de 12 meses de carência.

Para ter acesso às condições especiais da linha de crédito, as empresas devem ter mais de 12 meses de constituição e terem o certificado do Cadastur, cadastro de prestadores de serviço pelo Ministério do Turismo que garante acesso a financiamentos oficiais e apoio em eventos e feiras turísticas. O cadastro pode ser feito no endereço https://cadastur.turismo.gov.br

De posse do certificado, a empresa de turismo pode contratar a linha de crédito numa agência da Caixa ou entrar em contato com o banco por meio da página Caixa com Sua Empresa.

Só pra quem gosta ambrosia bem rápido de fazer e bem econômico e rende suficiente aí vai a receita .


1 litro de leite 
xícara  e meia de açúcar 
5 ovos 
Cravos e canela em pau
2 colher de vinagre 

Em uma panela coloca 3 colher de açúcar pra dourar ,em seguida despeja o LEITE deixa ferver um pouco .

Em seguida desliga o leite despeja o vinagre meixa um pouquinho deixa uns 3 minutos ele vai talha o leite. ..em seguida mistura os ovo com açúcar faz tipo uma gemada numa tigela ,misturou tudo despeja no  leite e liga o fogo mecha só um pouquinho pra criar as bolinhas deixa em fogo baixo uns 30 minutos já tá pronto.

24 de abril de 2021

Precisamos entregar de coração a nossa vida diante de Deus!

Estamos em um tempo aonde pessoas estão com medo de muitas coisas, medo de perder isso ou aquilo, medo de que algo aconteça. 

Através dessa palavra Deus nos faz rever aonde está o nosso coração!

Que o nosso maior medo seja de caminhar em coisas em que Deus não aprova, que o nosso maior medo seja depositar a nossa alegria em coisas, ou em pessoas e não em Deus. 

Todos os dias precisamos rever os nossos passos, as nossas escolhas, e só conseguiremos nos alinhar, se a palavra de Deus estiver em nossos corações.

 Podemos ter muitas coisas sim, mas essas coisas não pode ter o nosso coração. 

Se queremos a vida de Deus em nós, precisamos entregar para ele o nosso coração.

Que possamos desejar sempre a presença de Deus e possamos sim ter medo de que em algum momento possamos ficar longe dele.

Precisamos ter cuidado com o que sai da nossa boca, cuidado com o que entra em nosso coração, cuidado em como tem sido as nossas atitudes. 

Precisamos saber que um coração integro, um coração sincero atrai a presença de Deus, e aonde Deus está, há vida, há amor e tudo que nos é agradável!

*Que tenhamos um sábado inteirinho com Jesus Cristo, alegre,feliz e abençoado conforme a proteção, a excelência ,a vontade e o agir do nosso Pai do Céu nas nossas vidas e dos nossos familiares!*

23 de abril de 2021

Sem recursos do Pronaf, pequeno produtor não tem onde buscar crédito rural’

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INVESTIMENTO PODE SER MENOR

Segundo economista, agricultores familiares não tem como recorrer aos grandes bancos para financiar a produção

Por Canal Rural

Após o presidente Jair Bolsonaro sancionar o orçamento para 2021, foi confirmado aquilo que o setor agrícola temia: menos recursos para financiar a atual safra. Segundo a economista Simone Pasianotto, o Plano Safra deste ano virá com R$ 2,5 bilhões a menos. Desse montante, R$ 1,3 bilhões são de recursos que atenderiam o Pronaf.

Passado o Orçamento, foco agora são as reformas, diz economista

Simone diz que a verba menor para a agricultura prejudica especialmente aos pequenos produtores. “O pequeno e médio produtor rural não tem acesso a crédito rural pelos grandes bancos, como é o caso dos grandes produtores. Ele depende dos recursos provenientes do orçamento federal. Sem os recursos do Pronaf, o agricultor não tem onde buscar crédito rural”.

A economista ressalta, ainda, que com menor recurso, certamente o produtor vai deixar de fazer investimentos, podendo reduzir a área de plantio e ainda provocar uma redução na oferta de alimentos. No entanto, a questão do orçamento ainda pode passar por novas alterações e sofrer realocações.

“A ministra Tereza Cristina disse que os recursos para subvenção do Plano Safra que foram cortados serão recompostos, essa é a grande esperança. Por outro lado, sabemos que a recomposição precisa ser aprovada por projeto de lei, e a tramitação é demorada. Até que isso seja efetivo tem um longo caminho a ser percorrido e a produção dos pequenos e médios produtores deve ser comprometida”, afirma Simone.