O pesquisador da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Eliazel Vieira Rondon, desenvolveu técnicas de produção de mudas enxertadas de Castanha-do-Brasil utilizando o clone Manoel Pedro I, desenvolvido no Campo Experimental da empresa, no município de Rosário Oeste. As vantagens das plantas enxertadas são a precocidade de produção e o baixo porte da planta.
Após três tentativas diferentes para enxertia da Castanha-do-Brasil, a prática mais aceitável para o sucesso da planta foi o cultivo no solo. Os testes realizados em vasos e sacolas plásticas não tiveram êxito.
O pesquisador informa que desde 2018 vem realizando demonstrações práticas sobre a enxertia de castanha para técnicos da empresa e agricultores familiares com o objetivo de mostrar a tecnologia adequada para o sucesso da castanheira.
Foram feitas duas modalidades de enxertia, uma em placa com a gema intumescida e a outra pelo método de garfagem, onde parte de um galho sem folha é introduzido no caule da muda em forma de cunha e amarrada com fita plástica transparente.
A castanheira pode ser propagada por sementes ou por enxertia. Para estimular a produção de Castanha-do-Brasil, a pesquisa desenvolveu técnicas de produção de mudas em menos tempo e com mais qualidade.
A castanheira clonada produzida no Campo Experimental foi obtida por meio de processo de enxertia de gema. Esse tipo de enxerto é realizado quando a planta já está no campo, após um ano de plantio.
“Duas vantagens das plantas enxertadas são a precocidade de produção e o baixo porte. Ao contrário das castanheiras comuns, não enxertadas, que apresentam porte alto e geralmente começam a produzir a partir dos 14 anos de plantio”, esclarece o pesquisador.
Foto divulgação
A castanheira representa fonte de renda para agricultores
De acordo com Eliazel, o plantio da castanheira no solo é a alternativa mais promissora para realização de enxerto. A Empaer, por meio da pesquisa, vem priorizando a seleção de material promissor, visando o melhoramento genético para o aumento da produtividade e da qualidade das castanhas.
Atualmente estão utilizando os clones mais produtivos, Manoel Pedro I, 606, 609, Santa Fé I, Santa Fé II, Vera, Cláudia e Juína.
Conforme Rondon, é importante observar o porte da planta e a incidência de doença para realização da enxertia. Os clones promissores apresentaram uma produtividade média de 36 quilos de castanhas soltas por árvores, com apenas dez anos de plantio.
“Desde 1993 são realizadas pesquisas e já foram introduzidos no mercado oito materiais genéticos para plantio da castanha no Estado”, explica.
A castanheira é uma espécie promissora também para o reflorestamento e produção de madeira. Eliazel fala que a espécie florestal tem pouca incidência de pragas e doenças. A Castanha-do-Brasil, por sua vez, tem um crescimento lento na fase inicial, a madeira é densa, macia ao corte, sendo indicada para construção civil interna. Desde o ano de 1994 foi proibido o corte para comercialização de sua madeira, quando originadas de florestas nativas. Sua amêndoa é rica em proteína, vitamina e sais minerais.
A castanheira do Brasil é encontrada nos estados de Roraima, Rondônia, Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Maranhão e Mato Grosso. É uma das espécies mais altas da Amazônia, podendo atingir até 50 metros de altura. Desempenha papel importante na renda de milhares de famílias residentes na floresta, ou em áreas próximas, que realizam o extrativismo e a comercialização dos produtos.
Uma nova técnica de multiplicação de mudas de mandioca a partir de gemas foliares — formações iniciais de um ramo da planta — é a inovação desenvolvida pela Embrapa para ajudar os produtores no enfrentamento de um dos mais antigos e comuns problemas relacionados a esse cultivo: a escassez de manivas (pedaços de 20 centímetros do caule usados como mudas). A substituição do caule pela folha na produção de mudas pode aumentar em dez vezes a produção em comparação aos sistemas tradicionais de cultivo.
O melhorista da Embrapa Mandioca e Fruticultura (BA) Eder Oliveira, responsável pelo desenvolvimento da nova técnica, explica: “Cada folha tem uma gema imatura com potencial para gerar uma nova planta e cada haste tem entre 30 e 40 gemas. Como podem acontecer quatro ciclos por ano, uma única haste pode produzir cerca de 160 mudas. Comparando com os sistemas tradicionais, em que a reprodução é na proporção de 1/5 ou 1/10, dependendo da região e do manejo, a produção com a técnica de gemas foliares pode chegar a praticamente 1/100, ou seja, dez vezes mais que o sistema convencional”.
O experimento foi realizado em casa de vegetação, com equipamentos e materiais simples que agricultores com relativa sofisticação conseguem utilizar. “A ideia era simplificar ao máximo para que a maioria dos produtores pudesse ter acesso à tecnologia. Do ponto de vista do controle de patógenos, começamos a associar alguns defensivos que já tinham efeito protetor observado em outro projeto, e o resultado foi bastante interessante. Conseguimos obter mais de 80% de germinação usando gemas foliares imaturas”, declara Oliveira. Ele lembra que cuidados em relação à infraestrutura mínima e à umidade do espaço são muito importantes também, principalmente na primeira semana.
A inovação apresenta ainda como benefícios à produção de mandioca: possibilidade de vários ciclos anuais; baixo custo de produção, com o uso de insumos e infraestrutura simples; e a multiplicação de novos clones de forma precoce. Com isso, contribui para solucionar um dos problemas relacionados ao plantio comercial, que é a multiplicação lenta e em taxas reduzidas.
Outras questões que podem ser favorecidas com a nova técnica são a baixa adoção, por parte dos produtores, de variedades melhoradas pela pesquisa; e a pouca qualidade fitossanitária do material de plantio, que é frequentemente atacado por doenças que afetam a produtividade da lavoura.
A opinião do setor produtivo
Segundo o engenheiro-agrônomo e empresário Manoel Oliveira, hoje à frente da Prime Soluções Agrícolas, em parceria com a Podium Alimentos, a técnica superou as expectativas. “Hoje temos 90% da área com a BRS Poti Branca e boa parte disso foi produzida via gemas foliares. É uma técnica muito simples de implementar e com taxa de multiplicação muito boa, que eu indico fortemente”, confirma.
As trocas de informações com a equipe da Embrapa levaram a ajustes durante o experimento, principalmente em relação à umidade. “Em termos práticos, o sucesso depende da mão-de-obra e do controle regular de umidade para diminuir a desidratação do material, ainda muito tenro e sensível. No nosso caso, apesar de não fornecer características de alta produtividade de raízes, a técnica cumpriu plenamente a função de produzir material de plantio. Depois, adensamos o espaçamento para produzir mais mudas, que era o nosso objetivo principal”, explica.
Na Embrapa, a câmera de nebulização que mantém a umidade na casa de vegetação foi regulada entre 60% e 70%. Quando a umidade do ar reduzia, um mecanismo automático ligava o processo de nebulização e fornecia a umidade adequada às mudas. Na área do parceiro, o trabalho foi muito mais simples, comprovando ser acessível ao pequeno produtor. O sistema de aspersão em telado manteve a umidade no período inicial e ficou entre 60% e 70% de germinação, com menos custos.
Novos desafios
O pesquisador acredita que a técnica pode ser aperfeiçoada e, por isso, se lançou a um novo desafio. “Ter chegado a 80% de germinação é um índice fantástico, mas quero alcançar 90% e fazer com que essas mudas cresçam ainda mais rapidamente do que hoje”, pontua.
A evolução passa por um kit de nutrientes e fitohormônios que devem ser usados antes de a muda ir ao campo e que está em fase experimental, já com alguns resultados interessantes. “A meta da continuidade desse trabalho é fazer com que as plantas cresçam mais rápido e que, com 30, 35, dias possam ir para o campo e alcançar 90% de germinação”, espera.
Foto: Embrapa/Divulgação
Experimentos no Brasil e na África
A técnica foi testada em grande escala pela primeira vez na multiplicação da BRS Novo Horizonte, variedade lançada pela Embrapa em 2018, alcançando números bastante expressivos nos ciclos de produção. Com ela, a área de plantio na propriedade parceira, localizada no município de Laje, no Recôncavo Baiano, cresceu de um hectare em 2017 para oito hectares em 2018 e 120 hectares em 2019.
Experimentos estão sendo realizados também na África, em áreas do International Institute of Tropical Agriculture(IITA), na Nigéria; do National Crops Resources Research Institute (NaCCRI), em Uganda; e do Tanzania Agriculture Research Institute (Tari). Essas instituições são parceiras no projeto “NextGen Cassava: melhoramento genético de mandioca de próxima geração”, financiado pela Universidade de Cornell (EUA) e Fundação Bill & Melinda Gates, com o objetivo de aumentar a taxa multiplicação da mandioca, uma cultura fundamental para a segurança alimentar e subsistência em toda a África. “Esses três parceiros têm interesse no uso da técnica não somente para ações de melhoramento, mas também para ações de multiplicação rápida do material”, afirma Oliveira.
Para realizar o trabalho, o pesquisador contou com o auxílio da bióloga Reizaluamar de Jesus Neves, bolsista da Embrapa Mandioca e Fruticultura. O assunto terminou se tornando o tema da sua dissertação de mestrado em Ciências Agrárias da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), defendida em 2017.
Reiza destaca como um dos pontos-chave para o sucesso da técnica a mistura de substratos no tubete onde as mudas foram colocadas, cuja porcentagem ideal foi obtida depois de diversos testes. “A parte de cima do tubete era só suporte com areia lavada e vermiculita, um substrato mais leve, para ela emitir raiz. À medida que essa raiz ia se desenvolvendo, ela começava a atingir a parte de baixo do tubete, onde colocamos um substrato mais nutritivo, com terra vegetal e adubo, por exemplo. Dessa forma, não aconteceu o fator estressante de retirar a muda da areia lavada para depois plantar em outro tubete com outro substrato”, explica.
O horário da coleta do material também se mostrou importante. “Na literatura, se fala em tempo fresco, mas o que percebemos é que, além de fresco, o ideal é das 5h30 até as 8h30. Também se recomenda o fim da tarde, mas como a planta passa o dia todo no estresse do sol, vimos que o resultado é melhor no início das manhãs”, relata.
O pesquisador da Embrapa acrescenta que “no início o material é bastante sensível e precisa de muita umidade. A gema foliar envolve o pecíolo (parte do sistema foliar da mandioca que liga o caule à folha) com a folha, que é cortada em 50% com a gema. Precisamos garantir que esse pecíolo com essa folha se destaque da brotação o mais tardiamente possível. Se ele se destacar da geminha que fica no substrato, praticamente se perde a muda. Esse é o grande segredo”.
Recuperação de plantas
Além da importância econômica na produção de mudas em escala comercial, vale salientar o uso da técnica dentro da própria atividade científica, retroalimentando todo o processo de pesquisa. Além dos experimentos realizados no campo experimental da instituição e na área do parceiro, a produção de mudas por gemas foliares foi usada na recuperação de acessos do Banco Ativo de Germoplasma (BAG) de Mandioca — coleção com amostras de plantas que visa conservar e preservar a ampla variabilidade genética desses materiais para estudos atuais e futuros — do campo do centro de pesquisa.
O espaço é o maior BAG do País e o segundo maior da América Latina, reunindo 1.271 acessos provenientes de vários ecossistemas, constituindo a base de programas de melhoramento genético da cultura para o Brasil e para outros países da América Latina e da África que têm condições ambientais similares. Além dos acessos no campo, o BAG também está conservado em laboratório.
O pesquisador da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Eliazel Vieira Rondon, desenvolveu técnicas de produção de mudas enxertadas de Castanha-do-Brasil utilizando o clone Manoel Pedro I, desenvolvido no Campo Experimental da empresa, no município de Rosário Oeste. As vantagens das plantas enxertadas são a precocidade de produção e o baixo porte da planta.
Após três tentativas diferentes para enxertia da Castanha-do-Brasil, a prática mais aceitável para o sucesso da planta foi o cultivo no solo. Os testes realizados em vasos e sacolas plásticas não tiveram êxito.
O pesquisador informa que desde 2018 vem realizando demonstrações práticas sobre a enxertia de castanha para técnicos da empresa e agricultores familiares com o objetivo de mostrar a tecnologia adequada para o sucesso da castanheira.
Foram feitas duas modalidades de enxertia, uma em placa com a gema intumescida e a outra pelo método de garfagem, onde parte de um galho sem folha é introduzido no caule da muda em forma de cunha e amarrada com fita plástica transparente.
A castanheira pode ser propagada por sementes ou por enxertia. Para estimular a produção de Castanha-do-Brasil, a pesquisa desenvolveu técnicas de produção de mudas em menos tempo e com mais qualidade.
A castanheira clonada produzida no Campo Experimental foi obtida por meio de processo de enxertia de gema. Esse tipo de enxerto é realizado quando a planta já está no campo, após um ano de plantio.
“Duas vantagens das plantas enxertadas são a precocidade de produção e o baixo porte. Ao contrário das castanheiras comuns, não enxertadas, que apresentam porte alto e geralmente começam a produzir a partir dos 14 anos de plantio”, esclarece o pesquisador.
A castanheira representa fonte de renda para agricultores
De acordo com Eliazel, o plantio da castanheira no solo é a alternativa mais promissora para realização de enxerto. A Empaer, por meio da pesquisa, vem priorizando a seleção de material promissor, visando o melhoramento genético para o aumento da produtividade e da qualidade das castanhas.
Atualmente estão utilizando os clones mais produtivos, Manoel Pedro I, 606, 609, Santa Fé I, Santa Fé II, Vera, Cláudia e Juína.
Conforme Rondon, é importante observar o porte da planta e a incidência de doença para realização da enxertia. Os clones promissores apresentaram uma produtividade média de 36 quilos de castanhas soltas por árvores, com apenas dez anos de plantio.
“Desde 1993 são realizadas pesquisas e já foram introduzidos no mercado oito materiais genéticos para plantio da castanha no Estado”, explica.
A castanheira é uma espécie promissora também para o reflorestamento e produção de madeira. Eliazel fala que a espécie florestal tem pouca incidência de pragas e doenças. A Castanha-do-Brasil, por sua vez, tem um crescimento lento na fase inicial, a madeira é densa, macia ao corte, sendo indicada para construção civil interna. Desde o ano de 1994 foi proibido o corte para comercialização de sua madeira, quando originadas de florestas nativas. Sua amêndoa é rica em proteína, vitamina e sais minerais.
A castanheira do Brasil é encontrada nos estados de Roraima, Rondônia, Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Maranhão e Mato Grosso. É uma das espécies mais altas da Amazônia, podendo atingir até 50 metros de altura. Desempenha papel importante na renda de milhares de famílias residentes na floresta, ou em áreas próximas, que realizam o extrativismo e a comercialização dos produtos.
TREINAMENTO | Vinicius NovaesAgências de viagens e Turismo, Libras, Inglês, Espanhol, Enoturismo e Desenvolvimento Regional. Estes são alguns dos cursos on-line com inscrições abertas promovidos gratuitamente pelo Ministério do Turismo. Ao todo, 21 capacitações estão disponíveis a profissionais de Turismo de todo o Brasil.
Um acordo de cooperação celebrado entre o MTur e o Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) oferece 20 cursos gratuitos e on-line a profissionais de Turismo ou de outras áreas que desejam se capacitar nos universos temáticos abordados.
Entre as qualificações com inscrições abertas estão: Geografia e Turismo; Libras: compreensão básica; Indicação Geográfica: Agregando Valor a Produtos e Regiões; Geografia e Geopolítica na Atualidade; Biologia; Enoturismo e Desenvolvimento Regional; Agências de Viagem e Turismo; Geografia 1 e 2; e Higiene e Controle de Qualidade de Alimentos, voltado a trabalhadores do segmento de alimentação, como bares e restaurantes.
Divulgação
A mesma parceria também disponibiliza seis turmas de inglês, duas turmas de espanhol e duas turmas de português como língua adicional, direcionadas a profissionais de Turismo refugiados e imigrantes, além de brasileiros que queiram aprimorar o conhecimento na língua. As inscrições podem ser realizadas até o dia 30 de junho de 2021 no site do IFRS.
A Língua Brasileira de Sinais (Libras) é tema de outro curso disponibilizado pelo MTur, por meio de acordo firmado com o Instituto de Educação de Rondônia (IERO/Acelibras). A capacitação soma-se aos esforços da Pasta em fortalecer o Turismo acessível no Brasil e melhorar a experiência de viajantes que possuem capacidade auditiva reduzida. Intitulado “Libras para atendimento ao público", o curso online e gratuito é direcionado a profissionais de Turismo ou de outras áreas, além de estudantes que atuam ou desejam atuar no setor, com foco no atendimento ao turista. As inscrições ficam abertas até o dia 15 de março – inscreva-se AQUI.
O curso tem carga horária de 120 horas e possui três módulos: contexto histórico-cultural e aspectos linguísticos 1 e 2. O conteúdo é voltado para alunos iniciantes, que aprenderão desde o alfabeto de Libras até à formação de frases e estarão aptos a se comunicarem ao final do curso. Também estão incluídos temas do dia a dia, como profissões, gastronomia, esporte, transporte, natureza, entre outros
Equipe da SEADTUR, EMPAER, e Prefeitura Municipal de Jaciara realizam visitas técnicas para alavancar o Turismo de Jaciara
Jaciara, 08 de março de 2021
Foto: ASCOM/2021
No último mês, servidores da SEADTUR, Empaer e Prefeitura Municipal de Jaciara realizaram visitas técnicas seguidas de reuniões com o foco no desenvolvimento das atividades de agricultura familiar. Na oportunidade temas como o Desenvolvimento Econômico e o Turismo local, também foram abordados com o Diretor de Turismo Municipal Everton Ribeiro.
As visitas e reuniões serviram de balizamento para a realização de um inventário rápido sobre a oferta de Turismo Rural, Produção Associada ao Turismo, Ecoturismo e Turismo de Aventura no município de Jaciara.
A iniciativa do evento, partiu da solicitação da prefeita municipal Andréia Wagner e Deputado Estadual Max Russi. Com a demanda oficializada o Secretário Adjunto de Turismo da SEADTUR Jefferson Preza Moreno, encaminhou técnicos para realizar o inventário e apresentar um relatório de atividades passíveis de serem realizadas a curto e médio prazo. "Para que a ação pudesse ser realizada com sucesso a SEADTUR envolveu a Empaer local, e também a Diretoria de Turismo municipal." Comentou Éverton Ribeiro.
O roteiro das visitas perpassou por assentamentos rurais e localidades com potenciais para o desenvolvimento do Turismo Rural. Assentamento Maravilha, Cânion das Índias, Cachoeira Maravilha, Assentamento Piloto, Vale do Chico, Cachoeira Almas Gêmeas, Pesque e Pague do Aleixo dentre outros, foram alguns dos atrativos turísticos de Jaciara que receberam a atenção desta ação.
"A Superintendência e Coordenadoria de Estruturação e Formatação de Produtos Turísticos da SEADTUR pretende dar uma resposta da visita em um curto espaço de tempo, pois esta visita foi pautada em uma proposta de Projeto que visa a necessidade de se realizar um estudo que demonstre a viabilidade Técnica, Social, Ambiental e Econômica que culmine com um projeto de turismo rural como alternativa de renda para a agricultura familiar no Município de Jaciara – MT." Completou Éverton Ribeiro, diretor municipal de Turismo.
"O Conteúdo total do projeto apresenta metas e estratégias de ação na qual a primeira foi realizada nos dias 24 e 25 de Fevereiro", finaliza Geraldo Donizeti Lucio, agente técnico da SEADTUR que esteve no coordenação da visita.
Fluminense - UFF, sendo a execução do projeto de responsabilidade desta última. O projeto busca fomentar e apoiar o desenvolvimento do turismo em áreas rurais, por meio de um trabalho focado nos produtos associados ao turismo que se encontrem dentro de rotas turísticas que pertençam às cadeias agroalimentares do queijo, do vinho, da cerveja e dos frutos da Amazônia, as quais contemplem a diversidade geográfica de produtos e de serviços turísticos a serem trabalhados por tal projeto. Neste sentido, o objetivo geral do projeto é ampliar e diversificar a oferta turística brasileira, por meio da inserção de produtos e de serviços da agricultura familiar no mercado turístico brasileiro, além de apoiar a formatação e o posicionamento de produtos e roteiros turísticos de experiências no meio rural.
São considerados pré-requisitos para a homologação da inscrição do roteiro os seguintes critérios: a) Estar vinculado a, pelo menos, uma das cadeias produtivas definidas no escopo do projeto (queijo, vinho, cerveja e/ou frutos da Amazônia); b) Possuir pelo menos 1 (um) estabelecimento da agricultura familiar, produzindo ao menos 1 (um) produto das cadeia produtivas de interesse do projeto, com DAP (Declaração de Aptidão ao Pronaf) válida, ou o correspondente a, no mínimo, 10 por cento de todos os estabelecimentos da rota, caso ela contemple mais de 10 estabelecimentos; c) Apresentar declaração de órgão oficial estadual ou municipal de turismo atestando a existência e o funcionamento do roteiro turístico; d) Comprovar que o roteiro turístico, incluindo os empreendimentos da agricultura familiar, é comercializado, disponibilizando informações acessíveis do roteiro na web, tais como website, redes sociais, notícias publicadas na web, dentre outros; e/ou possuir folders ou outros materiais que comprovem que o roteiro já esteja sendo devidamente divulgado e comercializado. e) Os participantes do projeto deverão ter acesso à internet para poderem participar das atividades, uma vez que, por conta das restrições impostas pela pandemia da Covid – 19 para a realização de atividades presenciais, a maior parte das ações do projeto será realizada de forma virtual.
A ação visa promover o turismo em áreas rurais do país, apoiando a promoção e a comercialização de produtos, serviços e destinos da agricultura familiar
Começam nesta segunda-feira (8) as inscrições para a seleção de roteiros turísticos, que contemplam empreendimentos de agricultura familiar, para participarem do Projeto Experiências do Brasil Rural. A ação visa promover o turismo em áreas rurais do país, apoiando a promoção e a comercialização de produtos, serviços e destinos da agricultura familiar. A iniciativa é resultado de parceria entre os ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e do Turismo (MTur), junto à Universidade Federal Fluminense (UFF).
As inscrições podem ser feitas até o dia 2 de abril. Neste primeiro edital do projeto, serão selecionados oito roteiros turísticos, das cinco regiões do Brasil, pertencentes às cadeias agroalimentares do queijo, do vinho, da cerveja e dos frutos da Amazônia.
“O turismo rural é uma importante ferramenta para promover a diversificação da renda do produtor familiar, a geração de empregos, a conservação do patrimônio natural e cultural e a melhoria da qualidade de vida local. Todos saem ganhando quando impulsionamos as rotas turísticas com a valorização da agricultura familiar, pois aproxima a população urbana das pessoas do campo, possibilitando um valioso intercâmbio cultural, e, ao mesmo tempo, leva renda para muitas famílias de pequenos produtores”, ressalta o secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Fernando Schwanke.
Aos roteiros selecionados neste edital será disponibilizada uma equipe de apoio técnico para auxiliar na estruturação dos destinos e empreendimentos, bem como na comercialização de produtos e serviços.
As rotas serão contempladas com uma pesquisa diagnóstica, para identificar as potencialidades e os possíveis desafios ao trabalhar a agricultura familiar como diferencial competitivo. Com base no resultado da pesquisa, será elaborado um plano de ação e inovação para superar os principais gargalos observados em cada roteiro turístico.
Também estão previstas atividades de capacitação com produtores rurais, empreendedores e empresários, voltadas para a criação e o aprimoramento de roteiros que estejam aptos à comercialização.
Por meio das ações, a iniciativa buscará promover a inserção dos produtos da agricultura familiar nos bares, restaurantes, meios de hospedagem, lojas de artesanato e outros equipamentos que fazem parte dos roteiros.
A relação parcial das propostas habilitadas na primeira etapa da seleção será divulgada no dia 9 de abril. Já o resultado final do edital será divulgado no dia 24 de maio de 2021.
Pré-requisitos
Para participar do processo de seleção, o roteiro turístico deve estar vinculado a uma das cadeias produtivas definidas pelo projeto e possuir pelo menos um estabelecimento da agricultura familiar, produzindo ao menos um produto das cadeia produtivas de interesse do projeto, com Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) válida, ou o correspondente a, no mínimo, 10% de todos os estabelecimentos da rota, caso ela contemple mais de 10 estabelecimentos.
É necessário comprovar que o roteiro turístico, incluindo os empreendimentos da agricultura familiar, é comercializado, disponibilizando informações acessíveis do roteiro na web (website, redes sociais, notícias publicadas na web, dentre outros) e/ou apresentar folders ou outros materiais que comprovem que o roteiro já é divulgado e comercializado.
Outro pré-requisito é a apresentação de declaração de órgão oficial estadual ou municipal de turismo atestando a existência e o funcionamento do roteiro turístico. Todos os empreendimentos que compõem o roteiro devem estar situados nos municípios integrantes do Mapa do Turismo Brasileiro 2019.
É indispensável que os participantes do projeto tenham acesso à internet para participarem das atividades, pois, devido às restrições impostas pela pandemia da Covid–19, a maior parte das ações será realizada de forma virtual.
O Projeto Experiências do Brasil Rural é fruto de Acordo de Cooperação Técnica, firmado entre o MAPA e o MTur, em outubro de 2020, com o propósito de ampliar e diversificar a oferta turística brasileira, incluindo produtos e serviços da agricultura familiar no mercado turístico brasileiro.
Informações à Imprensa imprensa@agricultura.gov.br