O Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) e da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), apresentou nesta terça-feira (16.02) os projetos das orlas turísticas de Barão de Melgaço e Santo Antônio de Leverger às prefeitas dos municípios e deputados estaduais.
As obras fazem parte do Mais MT, o maior programa de investimentos da história do Estado. "As orlas turísticas levarão novas gerações a terem conexão com estas importantes cidades da Baixada Cuiabana, deixando-as atrativas. Fomentando o turismo, há geração de emprego e renda", diz César Miranda, secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico.
A prefeita de Barão de Melgaço, Margareth Gonçalves Silva, acredita que as obras de infraestrutura serão atração do município. "Teremos movimentação de moradores e também pessoas vindo de fora para conhecer a cidade e que poderão contemplar toda a beleza local”.
(Prefeita de Barão de Melgaço, Margareth Gonçalves)
Em Santo Antônio de Leverger, o projeto também dará novos ares ao município. "Só temos a ganhar. Com a orla remodelada, vamos resgatar o turismo e o orgulho da população que vive na cidade", disse a prefeita Francieli Magalhães.
(Prefeita de Santo Antônio de Leverger, Francieli Magalhães)
O secretário adjunto de Turismo, Jefferson Moreno, ressalta que os projetos buscam revitalizar as orlas e atrair turistas que visitam Mato Grosso para conhecer as belezas dos dois municípios às margens do rio Cuiabá. “Barão é uma cidade que vive a orla e a requalificação irá agregar ainda mais para os moradores e turistas. Já em Santo Antônio, a orla deve ser tornar ponto turístico e movimentar a economia”, afirma.
De acordo com a secretária adjunta de Cidades, Rafaela Damiani, os projetos foram apresentados às autoridades e estão em fase de licenciamento ambiental e autorização de órgãos competentes, como Marinha, Secretaria de Patrimônio da União (SPU), entre outros.
O deputado estadual Allan Kardec acredita que os projetos são viáveis e devem ser concretizados. "Vimos avanços que mostram que é possível fazer e entregar as orlas à população". O deputado estadual Carlos Avallone, presidente da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, aprovou o projeto. "Será um novo momento para estes municípios que precisam recuperar os turistas e fomentar a economia".
Já o deputado estadual Wilson Santos aprovou e aconselhou a agilidade. "Precisamos agora vencer as etapas de licenças ambientais e acredito que no segundo semestre estaremos iniciando as obras".
Projeto
Os projetos foram apresentados pelo coordenador de Projetos Estratégicos, Rui Barbosa Egual, pela arquiteta Natália Fróes, que assina o projeto da orla de Santo Antônio de Leverger, e pelo arquiteto Lucciane Pinheiro, que assina o projeto da orla de Barão de Melgaço.
Os projetos seguem o mesmo conceito, mas adaptados à realidade de cada município. Haverá dois quiosques, playground para crianças em concreto polido, rampa mecanizada e escadas contemplativas com acessibilidade.
Um paraíso com cachoeiras, rios, trilhas e um povo acolhedor. Assim é Tesouro, uma cidade com pouco habitantes, mas de natureza exuberante que fica no interior de Mato Grosso.
Se você é uma dessas pessoas que nuca ouviu falar em Tesouro, irá se surpreender e, certamente, ficará com vontade de arrumar a mochila e se aventurar nas cachoeiras e trilhas desse lugar.
Perto de Cuiabá, a apenas 363 km, está Tesouro. Para chegar lá, a partir da capital, o percurso é feito principalmente pelas rodovias BR-251 e BR-070. O município fica na região Sul do Estado, a 150 km de Rondonópolis.
Cidade de Tesouro
A pequena cidade, com cerca de 3,7 mil habitantes, se desenvolveu através do garimpo de diamantes. Mas são nos distritos que a natureza mostra sua grandeza, são eles: Tesouro Sede, Cassununga e Batovi.
Foto: Rama Chandra – Vista do Morro de Santa Luzia
Há 12 km de Batovi está a cachoeira do Jatobá, com 3 metros de altura. Tem também o rio Pratinha, que conta com um escorregador esculpido pela natureza, com 20 metros de descida.
Foto: Rama Chandra – Cachoeira da Fumaça
Um pouco além você encontra a Cachoeira da Fumaça, que tem quase 80 metros de altura e fica no meio das rochas. Essa é para quem gosta de apreciar uma bela vista e curte uma caminhada, neste caso é uma descida de 15 minutos, que é recompensada pela brisa fresca e exuberância da queda da água.
Foto: Rama Chandra – Cachoeira do Borá, que fica região de Tesouro
Acha que acabou? Na região ainda tem a belíssima cachoeira Três Irmãos, a cachoeira do Borá, que tem um poço bem gostoso para tomar banho, cachoeira da Usina, cachoeira de Paulo Afonso, dentre outras.
Foto Rama Chandra – Cachoeira da Usina
Ficou interessado em descobrir mais sobre Tesouro? Assista ao vídeo abaixo da Galera Só Bora, que faz turismo em rotas alternativas de Mato Grosso. Agora, se ficou com vontade de partir direto para Tesouro, você pode falar com a organização comunitária “Descubra Tesouro”, que está estimulando o turismo na cidade. Saiba mais na Fan Page.
A Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) lançou, nesta segunda-feira (15.02), o relatório com resultados do Programa de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Trigo (Protrigo) referente ao ano de 2020.
Sob os cuidados do pesquisador da Empaer e coordenador da Câmara Técnica do Trigo, Hortêncio Paro, o documento avaliou materiais genéticos e testou as variedades Valente, Sintonia, CD 151 para trigo de sequeiro e BRS 404, CD 1104 e CD 1252 para irrigado, com potencial de cultivo.
Após 49 anos de vida profissional, o engenheiro agrônomo Hortêncio aderiu ao Plano de Demissão Voluntária (PDV) da Empaer e está se despedindo da carreira de pesquisador e extensionista rural. Durante 42 anos, trabalhou com a cultura do trigo e emitiu relatórios, boletins, documentos e outros informando o desenvolvimento dos materiais genéticos em Mato Grosso. Esse é o último relatório que ele elabora.
“Estou me despedindo dessa abençoada carreira e agradeço a Deus pelas minhas 77 primaveras, e pela possibilidade que o Criador do Universo me deu em participar deste milagre do desenvolvimento agropecuário do Estado. O meu agradecimento especial vai para meus colegas de trabalho que me apoiaram nesta empreitada. Me sinto realizado com a minha trajetória em apoio ao desenvolvimento da agricultura em Mato Grosso”, relata de maneira emocionada.
Em sua publicação derradeira, Hortêncio Paro mostra que foram realizadas avaliações na Unidade de Observação de trigo de sequeiro, em Campo Verde, no Instituto Mato-grossense do Algodão (IMA), e no cultivo de trigo irrigado, numa área de 120 hectares, na Fazenda J.B Fé, em Primavera do Leste. Conforme Paro, Mato Grosso consome mais de 130 mil toneladas de farinha por ano e 100% do produto é adquirido em outros Estados.
“É importante lembrar que o Estado já tem mais de 150 mil hectares de pivô de irrigação funcionando, que pode ser cultivados no período do Vazio Sanitário de Soja (maio a setembro)”, esclarece.
De acordo com Hortêncio, o trigo plantado no período do Vazio Sanitário apresenta uma ótima produtividade e uma qualidade comercial e industrial de grande interesse para os moinhos, pois alguns materiais genéticos, já testados, são de trigo melhorador com força de glúten acima de 300, o que iria ajudar a reduzir a quantidade de trigo importado para panificação. A previsão é instalar um moinho em Cuiabá até 2023, com a capacidade de produzir 120 toneladas do grão por dia.
Foto por: João de Melo | Empaer-MT
O pesquisador esclarece que o plantio do trigo é uma boa opção de manejo de solo nas áreas irrigadas, ajudando a controlar o nematoide de galha, o fungo sclerotinia (mofo branco) e a ferrugem asiática. E também facilita o controle das invasoras de folhas largas e a palha do trigo após a colheita. Essas medidas impedem que haja erosão solar da matéria orgânica, o que prejudicaria a vida microbiana do solo.
Clique aqui para acessar o relatório com resultados do Protrigo 2020.
O Governo do Estado instituiu o Fundo de Desenvolvimento Econômico (Fundes) com o objetivo de dar apoio financeiro a programas e projetos de desenvolvimento regional e estadual e acelerar o crescimento econômico de Mato Grosso. É a união do Fundo de Desenvolvimento Industrial e Comercial (Fundeic) ao Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR).
O fundo é gerido pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e tem como gestor o Conselho de Desenvolvimento Econômico (Codem). “Com o Fundes, vamos acelerar o desenvolvimento econômico, viabilizar linhas de crédito especiais, estimular a produtividade nas empresas e o desenvolvimento de cadeias produtivas, além de propiciar investimentos na tecnificação da produção”, explica César Miranda, secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico.
O Fundes é focado em desenvolver projetos para empreendedores de empresas de micro e pequeno porte, empreendedores da economia criativa, além de pequenos e médios produtores rurais.
Além das finalidades de aplicação já previstas no Fundeic, foram acrescentadas possibilidades de aplicação em subvenção econômica; garantia de riscos nas operações de crédito mediante fundo de aval; financiamento a produtor rural (pequenos e médios); aporte de recursos na Zona de Processamento e Exportação (ZPE); aporte de recursos para a recuperação, conservação e manutenção de patrimônio cultural e histórico com potencial destinação turística.
A operacionalização de empréstimos e financiamentos, por exemplo, poderá ser feita pela Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso – Desenvolve MT e outras instituições financeiras, mediante contrato de parceria e cumprimento de uma série de obrigações. Entre elas, analisar propostas, viabilidade econômica, analisar garantias e prestar contas. Além disso, caso haja inadimplência por três meses, a instituição deverá rescindir contrato e ressarcir o Fundo.
A lei mantém a previsão de utilização de recursos do Fundo para aquisição de títulos públicos federais e provisionamento de crédito pela Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso – Desenvolve MT, desde que seja utilizado como contrapartida na captação de recursos de repasses a serem aplicados com a mesma finalidade desta Lei, ampliando as possiblidades de operações de financiamento da Desenvolve MT.
São principais fontes de recursos o percentual do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incentivado das empresas beneficiadas pelo Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic) e dos produtores rurais beneficiados pelo Programa de Desenvolvimento Rural de Mato Grosso (Proder) e retorno dos financiamentos e aplicações financeiras.
A lei 11.308/2021 que cria o Fundes foi publicada em 29 de janeiro e entra em vigor no dia 15 de março. Um grupo de trabalho formado por técnicos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) e da Desenvolve MT trabalha na elaboração do decreto para regulamentação do Fundo
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O Conselho Deliberativo dos Programas de Desenvolvimento de Mato Grosso (Condeprodemat) definiu em reunião nesta quinta-feira (11.02) os percentuais dos benefícios fiscais para novos produtos e cadeias produtivas no Estado.
“Apoiar e fomentar estas cadeias é uma importante política pública para desconcentração da produção no Estado. Desta forma, elas terão condições de se estruturar e atingir especialmente os médios produtores do Estado”, afirmou César Miranda, secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico e presidente do Condeprodemat.
O conselho define percentuais de benefícios em até 50% para produtos agropecuários existentes e para o desenvolvimento de novas cadeias esse percentual poderá ser elevado a até 62,50%.
Desta forma, foi aprovado percentual de 41,67% de crédito outorgado gado bovino para abate a partir de 24 meses; 50% de crédito outorgado para suínos em pé; 50% de crédito outorgado para feijões; 50% de crédito outorgado gergelim; 62,50% de crédito outorgado para lentilha, ervilha, grão de bico, trigo e amendoim, todos realizados no âmbito do Programa de Desenvolvimento Rural de Mato Grosso (Proder).
Os contribuintes que realizarem operações com os produtos deverão contribuir com um percentual ao Fundo de Desenvolvimento Rural.
Fazem parte do Condeprodemat a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, a Casa Civil, a Secretaria de Estado de Fazenda, a Procuradoria Geral do Estado, a Federação das Indústrias de Mato Grosso (FIEMT), a Federação do Comércio de Mato Grosso (Fecomércio), a Federação da Agropecuária de Mato Grosso (Famato).
Elaborada com base nos índices calculados pela Associação Brasileira de Entidades Estaduais Públicas TIC (AbepTiC), a lista ainda avalia como regular o grau de maturidade da gestão pública mato-grossense, diante de um dos grandes desafios da atualidade: integrar a inteligência digital aos processos.
Professor do Departamento de Engenharia do campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) em Várzea Grande, Raoni Teixeira explica que as discussões em torno de eficiência dos serviços públicos e ordenamento das cidades estão atrasados no Brasil, em relação aos países mais desenvolvidos.
Vale lembrar que, na China, Estados Unidos e países da Europa, os debates atuais giram em torno da leitura facial, bem como os limites entre as ferramentas e a privacidade. Assuntos ainda incipientes em solo brasileiro e ainda mais esquecidos aqui, no coração do Centro Oeste.
Como funciona uma cidade inteligente?
Antes de qualquer coisa, as pessoas precisam saber o que significa o termo “cidades inteligentes”. O professor Teixeira explica que são gestões que definem sistemas capazes de coletar dados diversos.
O material fica disponível para análise e permite que o mesmo sistema tenha respostas imediatas, caso situações recorrentes apareçam e tenham a solução programada.
Sistemas são desenvolvidos para otimizar os serviços públicos. (Foto: Freepik/Divulgação)
Por exemplo, recentemente o governo federal discutiu o monitoramento dos celulares para se identificar os pontos de aglomeração diante da pandemia. Isso é uma das ferramentas que podem ser usadas pela gestão, não só para controlar as festas ilegais, como também para melhorar o trânsito ou melhor posicionar a estrutura de segurança.
Naquela ocasião, muitas críticas foram feitas, principalmente por conta da privacidade, o que inviabilizou a utilização de rastreadores.
Os dados também podem vir por câmeras, que vão muito além das instaladas hoje no trânsito de Cuiabá. Atualmente, os equipamentos servem como uma espécie de “Big Brother”, ou seja, profissionais de segurança podem ver o que está acontecendo e acionar o socorro.
Contudo, as imagens estão restritas a poucos pontos da cidade e não passam por compilações ou geram gráficos precisos e com a mesma complexidade dos que são produzidos em cidades como Nova York (NY), por exemplo.
O professor explica que um pesquisador brasileiro que atua neste setor em NY pegou os dados do sistema dos táxis da cidade, que é monitorado. Depois ler o tráfego dos carros, percebeu uma concentração diferenciada em um ponto da cidade, que era residencial e distantes dos pontos comuns de aglomeração.
A situação despertou curiosidade e quando foi ao local, verificou que um cozinheiro estava vendendo comida em casa para quem chegasse.
O serviço de táxis de Nova Iorque é monitorado por meio de Inteligência Artificial (Foto: FreePick/divulgação)
Parece algo simples, mas a inocente atitude deu início a uma série de processos na gestão pública da cidade. Entidades sanitárias foram acionadas, medidas de segurança foram tomadas, os alvarás para funcionamento foram solicitados e a localização avaliada como possível de ser ter um estabelecimento como aquele ou não.
Como nesse caso, a inteligência artificial pode auxiliar várias ações públicas relativas a tributação e organização urbana, bem como oferecer dinamismos aos processos sem a necessidade do cidadão se locomover, o que despertou nos países mais desenvolvidos a necessidade de se acelerar todas as medidas nesse âmbito.
O limite depende de cada sociedade
Raoni Teixeira diz que estar atrasado não tem relação apenas com a questão tecnológica, mas também com as discussões e definições sobre o que é aceito ou não pela sociedade daquele lugar.
Deve-se considerar que cada grupo terá uma definição diferente do que considera aceitável por conta do bem comum, assim como do que não serve para eles.
Em alguns locais, por exemplo, não se usa mais o reconhecimento facial em qualquer caso de identificação de suspeitos, por questões de racismo. Já em outros, o problema apontado para não aplicação da otimização de processos burocráticos foi a redução de postos de trabalho.
Não há inteligência artificial sem educação digital
Outro alerta do professor é com relação à falta de educação digital das pessoas, que está além da inclusão e acesso à internet. As pessoas precisam saber como as coisas funcionam e saber como agir nos ambientes digitais, o que é seguro para ela, no que diz respeito aos golpes, e mais acessível, no que diz respeito aos serviços públicos.
E a qualificação tem que chegar para as pessoas em geral e também ao funcionalismo público, que em alguns órgãos está envelhecido e se apresenta como resistente às novas formas de trabalho.
Acesso à internet não significa educação digital (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
Sendo assim, pode-se dizer que estamos caminhando em busca da modernização enquanto devíamos correr.
No mesmo ano em que a China apresentava ao mundo o mercado sem caixas, onde as compras eram registradas pelo próprio carrinho e o pagamento era realizado por leitura facial, o Brasil ainda publicava a Lei 13.460/2017, que estabelecia aos Estados a obrigatoriedade de apresentar uma carta com os serviços disponíveis ao usuários, o que Mato Grosso ainda não fez.
E, no ano passado, foi publicado um decreto com as estratégias do governo digital para o período de 2020 a 2022.
Para quem ficou curioso em saber quem são os líderes na corrida tecnológica no Brasil, a lista aponta os Estados da Bahia, Rio Grande do Sul e Minas Gerais nas primeiras colocações.
O que diz o governo de Mato Grosso?
Conforme a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), muitas ações estão sendo desenvolvidas no Estado. No entanto, o resultado foi avaliado com base em um momento anterior, quando o Governo ainda não tinha alguns serviços e produtos disponibilizados como, por exemplo, o novo aplicativo MT Cidadão, que trouxe uma experiência mais atrativa para o cidadão de Mato Grosso, contemplando diversos serviços, tais como, Detran, RG digital, Sefaz, PGE, e etc.
Esse retorno da pesquisa é interessante para o Governo, pois internaliza pontos importantes para o fortalecimento dos nossos resultados. Inclusive a gestão da transformação digital do governo será centralizada, por meio da Coordenadoria de Transformação Digital – criada recentemente pelo Decreto n° 799 de 22 de janeiro de 2021 –, o que representa um grande avanço para o Governo e demonstra a preocupação com o tema.
Com certeza o Governo do Estado melhorará a sua posição no ranking da pesquisa de 2021, já que as novas iniciativas do Governo serão consideradas e o resultado adequadamente avaliado.