4 de fevereiro de 2021

Nós não conseguimos esconder nada de Deus!



Nós seres  humanos somos pegos de surpresa, mas Deus não!

Deus vê o início e o fim de todas as coisas, nada fica oculto diante dele. 

O mundo está abalado, mas o céu NÃO!

Que o seu olhar esteja em Deus, ele nunca perde o controle!

 O *sim* e o *não* está nas mãos de Deus e até mesmo o Não quando ELE nos dá é para o nosso bem!

Precisamos confiar, Deus nos ama mais do que você mesmo, Deus ama a nossa família muito mais do que nós mesmo. Deus é eterno, nós é que somos limitados.

 Hoje Deus está dizendo para mim e para você: Só confia, Eu sempre tenho o melhor para você e para os seus, não deixe que aquilo que é terreno te abalar, coloque os seus olhos em mim!

Que possamos estar sempre buscando a Deus, para termos uma maior intimidade com Ele!

*Que tenhamos um dia feliz,alegre e  abençoada conforme a proteção,a excelência,a  vontade e o   agir de Deus Pai para com as nossas vidas e dos nossos familiares!*

Comitê Multipartes pela Governança de Terras foi reestabelecido



Iniciativa reúne diferentes representantes da sociedade civil para discutir sistemas de Cadastro e Registro.


Conforme noticiado no Boletim do IRIB n. 4740, de 1º de fevereiro de 2021, o IRIB participou da primeira reunião do Comitê Multipartes pela Governança de Terras, uma iniciativa multi-stakeholder que reúne diferentes representantes da sociedade civil, com a finalidade de discutir e promover a integração e a modernização dos sistemas de Cadastro e Registro existentes no Brasil. O Comitê foi retomado após diálogos entre representantes da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Confederação Nacional da Agricultura (CNA).

Na reunião realizada em 28/01/2021, o IRIB foi representado pelo Oficial do 1º Serviço Registral de Campo Novo do Parecis/MT; ex-Presidente da Associação dos Notários e Registradores do Mato Grosso (ANOREG/MT) e Vice-Presidente do IRIB, José de Arimatéia Barbosa, que também atuou como representante do Colégio Registral do Brasil (CORI/BR). Também participaram da reunião autoridades nacionais e internacionais.

O Comitê, sob a coordenação de Gabriel Pansani Siqueira, destaca a importância e a necessidade de um espaço de neutralidade e pluralidade de diálogos, buscando soluções para o melhor desenvolvimento da Governança de Terras do Brasil. Para tanto, objetiva a criação de uma agenda comum para a integração dos cadastros, registros e demais informações sobre o território nacional. Desta forma, estimula-se o desenvolvimento econômico que, alinhado à proteção ambiental, promove a integração entre instituições e possibilita maior transparência e acessibilidade, entre outros benefícios.

Fonte: IRIB, com informações do IGT.

Conhecam o Balneário na Aldeia Indígena Rio Sacre. VEJAM DETALHES...

Fica  localizada  entre  o município de Sapezal e Campo Novo do Parecis  em Mato Grosso , Brasil.

Campo Novo do Parecis é um município do estado de Mato Grosso, na Região Centro-Oeste do Brasil 

É o  Maior produtor nacional de girassol e pipoca, possui cerca de 42% do território destinado às safras de grãos. 
Possui uma área de 9.448,384 quilômetros quadrados.

Área total: 2 .826 quilômetros quadrados ocupado por reserva e 
Aldeias Indígenas:
Bacaval;
Seringal;
Bacaiuval;
Sacre II;
Quatro Cachoeiras.¹
Salto da mulher;
Salto belo

Foi descoberta mais uma cachoeira nas proximidades da Aldeia Três Cachoeiras e, desde então, a Aldeia Três Cachoeiras passou a ser conhecida como Aldeia Quatro Cachoeiras.
A distância até a capital Cuiabá e de 398  km.

Já Sapezal é um município brasileiro do Estado de Mato Grosso. Localiza-se numa altitude de 370 metros. Com área territorial de 13.598 km², sua população, conforme estimativas do IBGE de 2018, era de 25 054 habitantes.
A distância até a capital Cuiabá e de 477 km.

OBSERVAÇÃO:
A  reserva bem como algumas aldeias estão localizadas nos dois municípios como e o caso do  Balneário na  Aldeia  Indígena Rio Sacre, que fica  localizada  entre  o município de Sapezal e Campo Novo do Parecis.



MAIS NFORMAÇÕES




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Vamos Descobrir Mato Grosso ? Num Turismo Legal Certo ?

NO PANTANAL - Justiça nega indenização a vaqueiro atacado por onça em Poconé

Homem queria que patrão arcasse com reparação dos danos; TRT citou imprudência e negou pedido

Rafael Hoogesteijn/Reprodução

Vaqueiro atacado por onça no Pantanal não será indenizado

DA REDAÇÃO

Um vaqueiro atacado por uma onça no Pantanal mato-grossense teve negado o pedido para que o ex-patrão fosse condenado a pagar pelos danos provocados pelo acidente.

 

O ataque aconteceu quando o trabalhador, empregado de uma fazenda no município de Poconé, ajudava uma comitiva a retirar o gado do local. Ao ouvir latidos, ele foi verificar o que chamava a atenção dos cães e se deparou com o animal selvagem, que estava acuado e comendo um bezerro.

Ele contou que nesse momento tentou tomar o animal da onça, que o atacou e mordeu suas mãos, sendo salvo pela única pessoa nas proximidades, o chefe da comitiva, que usou uma faca para enfrentar o felino. Com as mãos machucadas, uma delas com fratura exposta, o vaqueiro foi socorrido e levado de caminhonete até um hospital em Rondonópolis.

Na Justiça, ele sustentou que era dever do patrão arcar com a reparação pelos danos por não ter tomado qualquer providência para minimizar os riscos, mesmo sendo comum o aparecimento de onças na região.

Argumentou ainda que, independentemente da culpa pelo ocorrido, o empregador estaria obrigado a assumir os prejuízos em função do risco da atividade, com base na responsabilidade objetiva, a ser aplicada nos casos em que o dano é potencialmente esperado em razão da natureza dos serviços que demandam um grau de risco superior ao que está sujeita a maioria das pessoas em seu cotidiano.

 

Se até mesmo animal doméstico por vezes se torna agressivo, tanto mais o selvático admitirá que se lhe retire a caça

Mas, sentença proferida na 7ª Vara do Trabalho de Cuiabá isentou o empregador de arcar com as indenizações pleiteadas ao concluir que o acidente ocorreu por culpa do próprio trabalhador, que foi imprudente diante do perigo.

O vaqueiro recorreu ao Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso (TRT/MT) questionando a decisão de que a culpa pelo acidente foi exclusivamente sua. Ele se justificou dizendo que a reação que teve foi natural e instintiva para tentar salvar o bezerro das garras da onça.

A relatora do recurso, desembargadora Beatriz Theodoro, afastou a aplicação da responsabilidade objetiva ao caso com base na função de vaqueiro exercida pelo trabalhador, já que não se trata de acidente relacionado com os animais da fazenda, ou seja, inerente à atividade.

Ela reconheceu que a expansão pecuária faz com que a atividade rural ocupe o habitat natural de animais silvestres, sendo comum casos de abate de animal de criação das fazendas por onças, sobretudo na região pantaneira, mas que é inusitada a notícia de que tenha havido ataque de onça a vaqueiros no exercício de sua atividade.

Quanto à justificativa do trabalhador, a única testemunha do acidente afirmou que ao se darem conta da presença do felino, ele já havia comido o bezerro, não se sustentando, assim, a narrativa de que teria agido por um impulso heroico na tentativa de salvar o animal de propriedade de seu empregador.

Também ficou comprovado que não havia ordem ou orientação para que os empregados matassem ou afugentassem onças que estivessem atacando o rebanho e, conforme registrou a relatora, “tampouco, se poderia entender que estivesse dentro do leque de atribuições do autor na função de vaqueiro.”

Imprudência

Assim, a 2ª Turma concluiu, por unanimidade, que o acidente não decorreu de ato ilícito do empregador, mas de culpa exclusiva do trabalhador que agiu de forma imprudente e por sua iniciativa, ao se aproximar de um animal selvagem, acuado pelos cães e, com as próprias mãos nuas, tentou retirar a caça da qual o animal se alimentava. 

“Ora, pertence ao homem médio o conhecimento que se até mesmo o animal doméstico por vezes se torna agressivo e morde as mãos do próprio tratador que tenta afastá-lo do seu comedouro, tanto mais o selvático admitirá que se lhe retire a caça abatida”, ressaltou a relatora.

Por fim, a Turma registrou que não se sustenta a alegação do vaqueiro de que teve uma reação instintiva diante da prova que ele foi insistentemente advertido pelo chefe da comitiva para que não fosse até onde a onça se encontrava.

Além disso, o animal estava longe do rebanho e o trabalhador teve de se deslocar ao encontro do felino, o que não deixa dúvida de que foi consciente a decisão de praticar o ato que lhe causou os danos.


Fiscalização se inspira em metodologia da Nasa para identificar desmates em período chuvoso


Com auxílio da nova metodologia, equipes apreenderam 15 máquinas e equipamentos utilizados em desmatamento logo no primeiro mês do ano
Juliana Carvalho | Sema-MT

- Foto por: Sema-MT
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A equipe da Coordenadoria de Fiscalização de Flora da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) está desenvolvendo um método para identificar áreas em desmatamento mesmo em período chuvoso. Para enxergar através das nuvens, a equipe analisa imagens do Sistema SAR - Synthetic Aperture Radar, Sentinel – I a partir de uma metodologia de classificação adaptada da Nasa, agência americana de Administração da Aeronáutica e Espaço. As imagens estão disponíveis na ferramenta pública Google Earth Engine.

A partir do novo método que auxilia a identificação de desmates, as equipes apreenderam, no primeiro mês do ano, 15 maquinários, entre tratores, máquinas agrícolas e caminhões utilizados no desmatamento ilegal na região amazônica. “Este é o resultado do trabalho da equipe que, desde 2019, se esforça para buscar novas metodologias, métodos e ferramentas para análises quantitativas de dados por detecção remota visando ter dados mais precisos para fiscalização e monitoramento ambiental”, avalia o superintendente de Fiscalização, Bruno Nascimento.

Durante operação realizada entre os dias 19 a 29 de janeiro, a Sema, em parceria com Batalhão de Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam) e o 1º. Batalhão da Polícia Militar (PMMT), fiscalizou quatro áreas nos municípios de Peixoto de Azevedo, Matupá, Marcelância e Cláudia. Além das quinze máquinas, uma camionete Hilux, duas niveladores e um correntão. As multas e polígonos embargados estão sendo calculados pela equipe de escritório.

As equipes também estiveram em Colniza, 1.090 km ao Noroeste de Cuiabá, na Reserva Extrativista Guariba Roosevelt e entorno. Na ação realizada pela Sema, Exército Brasileiro e Gerência de Operações Especiais (GOE) foram apreendidas uma motosserra e duas armas de fogo. No total, foram embargados 150 hectares e aplicados R$ 825 mil em multas.


Cáceres terá free shops e pode impulsionar comércio local

Está faltando apenas um decreto regulamentador do governo do Estado
Redação MT Econômico
Cáceres terá free shops e pode impulsionar comércio local

Cáceres poderá ter lojas francas (free shops) a partir desse ano. Isso será possível por fazer fronteira com a Bolívia e ter sido incluída em 2019, por meio da portaria do Ministério do Desenvolvimento Regional no conceito de cidade-gêmea. No Brasil as lojas francas já funcionam desde 2012. 

O conceito de "cidade gêmea" se caracteriza pela integração urbana com países vizinhos e permite o livre comércio na região fronteiriça. Conhecida também como Duty Free, Free Shop ou Duty Free Shop, a Loja Franca é um Regime Aduaneiro Especial que permite a instalação de estabelecimento comercial para vender mercadoria nacional ou estrangeira sem a cobrança de tributos, contra pagamento em moeda nacional ou estrangeira. 

No Brasil existem atualmente 32 cidades gêmeas em 10 estados. Mato Grosso do Sul tem sete (Bela Vista, Corumbá, Mundo Novo, Paranhos, Ponta Porã, Coronel Sapucaia e Porto Murtinho).

Comércio de Fronteira

As lojas francas não significam perda de receita, pelo contrário, elas geram receitas através de toda a cadeia do turismo, dos serviços e do aquecimento da economia regional.

Em 2020 foi aprovada uma lei municipal em Cáceres e uma legislação estadual na Assembleia Legislativa. Está faltando apenas um decreto regulamentador do governo do Estado.

O secretário de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, disse que a Sedec está acompanhando todas as providências para a regulamentação. Ele justificou o zelo da Secretaria de Fazenda para manter o equilíbrio fiscal e cumprir a lei de responsabilidade. “O governo já fez todo o planejamento financeiro, incluiu na LOA e certamente encontraremos os melhores caminhos. Foi assim com a retomada da ZPE e também no caso das lojas francas, o governo está comprometido com estes projetos”, disse Miranda.

Projeção Econômica

Cáceres e outros 22 municípios estão numa região com índices de pobreza significativos, IDH baixo e poucas oportunidades de emprego. Esta nova engenharia financeira vai transformar a região em faixa de integração, deixando de ser área de risco.

Muitas pessoas costumam ir para San Mathias (Bolívia) pela proximidade de Cáceres para fazer compras. Com as lojas francas localizadas no município, pode ocorrer um salto no comércio local, que deve receber turistas de outras localidades para aproveitar produtos com preços mais atrativos. O limite de compras é de 300 dólares.

Leia mais: Com resiliência à pandemia e vocação agrícola, Mato Grosso está pronto para receber investidores, afirma César Miranda


3 de fevereiro de 2021

A Generosidade é amiga da Prosperidade, vamos aprender ?


Geraldo  Donizeti Lucio -  Pastor Auxiliar do Ministério Voz da Verdade CN.


Vou aqui falar sobre Generosidade, que é uma qualidade, uma virtude daquele que se dispõe a sacrificar os próprios interesses em benefício de outrem; magnanimidade.

Então vamos LÁ !

Que sejamos generosos, nesta vida.

O grande  segredo da generosidade está:   em conhecer,  Jesus Cristo,  aprender,  andar,  ensinar e  fazer discípulos de Jesus originando mais pessoas Generosas.

 Ele (Jesus)  foi Generosidade em pessoa nesta terra.

As características de uma pessoa Generosa: são aquelas  que se importam, que suprem as necessidades imediatas, do seu próximo.

Estas ações devem aparecer  nos aspectos  materiais ou emocionais, como por exemplo um abraço, uma palavra que edifica, um sorriso e nos aspectos físicos e matérias, nas ações se se dar algo de concreto e aparente  que o seu próximo  esteja precisando.

Sorria para seu próximo, mas também  ajude materialmente o seu próximo, a fé sem obras é morta.

Quantas vezes a pessoa está tão sobrecarregada, mas ao receber um sorriso, um “Deus te abençoe”, tudo muda.

Pergunte para o seu próximo se você pode ajudá-lo  em alguma de suas necessidades materiais e ajude !

Se acontecer algo que o deixou aborrecido, deixe para trás, sorria, a vida segue e a felicidade e a generosidade é uma virtude para poucos.

Se alguém o fechar no trânsito, em vez de xingar e se aborrecer, diga: “Deus o abençoe”, sei que esta é uma reação para poucos.

Não  é fácil abençoar,  quando a situação é para amaldiçoar. 

Não é fácil bendizer, quando a situação é para maldizer.

Não é fácil amar, quando a situação é para odiar.

Somente Deus pode te ajudar com as questões paradoxais da vida.

Vamos exerçam  a nossa fé e fazer  com que ela possa permanecer firme. 

Não fomos chamados para entender os caminhos do Senhor com o nosso intelecto,  fomos sim chamados para entender com o coração aceitar pela fé com a nossa alma.

ROMANOS 12:21 -  Não se deixem vencer pelo mal, mas vençam o mal com o bem.

Evite o mau se puder, pague o mau com o melhor bem, e o que para tu não queres, nao desejes pra ninguém.

RESUMINDO - A generosidade é amiga e o caminho da prosperidade. 

Quando abrimos o coração e as mãos para socorrer os aflitos, Deus abre sobre nós as suas bênçãos da Prosperidade, tudo vem de Deus.


Geraldo Donizeti Lucio

Pastor Auxiliar do Ministério Voz da Verdade CN.

Blogueiro deste 

AGRONEGOCIO | PREJUÍZOTerça, 02 de Fevereiro de 2021Ervas Daninhas são responsáveis por 30% das perdas de produção

Fotografia:Reprodução

Numa escala global, as plantas daninhas são um dos principais fatores restritivos de produção da soja, correspondendo por 20% a 30% das perdas, sendo elas por competição com a cultura agrícola por água, luz e nutrientes, como também por perda na qualidade dos grãos colhidos e por hospedar pragas que futuramente trarão prejuízos a lavoura. Dentre as cinco plantas mais problemáticas no mundo está o capim pé de galinha, devido ao seu rápido crescimento, sistema radicular agressivo e elevada produção de sementes.

 

De acordo com Aline Deon, pesquisadora da Proteplan, o pé de galinha e as demais plantas invasoras devem ser controladas com manejo correto, que implica em usar com muita eficiência e eficácia as ferramentas de combate as plantas daninhas, protegendo assim o potencial produtivo das cultivares de soja.

 

Para essa fase da lavoura que antecede a colheita, Aline orienta que o produtor rural e sua equipe fiquem atentos ao momento correto de realizar a dessecação para que a colheita não tenha prejuízos em produtividade e na qualidade dos grãos colhidos. "Deve-se ficar cauteloso, principalmente, se for utilizar cultivares de hábito indeterminado, já que nesses materiais a maturação acontece de forma desuniforme. É importante também se planejar para a implantação do milho safrinha no limpo."

A engenheira agrônoma explica que os resultados de pesquisas evidenciam a importância de aplicações sequenciais no manejo de plantas perenizadas e, também, a rotação de mecanismos de ação, a fim de evitar a seleção de biótipos resistentes e, assim, ter mais ferramentas no manejo de plantas daninhas. "O uso de pré-emergentes no sistema também se mostrou importante para controle de plantas invasoras, uniformizando e retardando o fluxo de emergência, entregando plantas de menor porte para a aplicação em pós".

Essas informações foram apresentadas pela pesquisadora Aline Deon na Estação Herbologia durante o Open Sky Soja 2021, realizado de 27 a 29 de janeiro em Sorriso, ao norte de Mato Grosso, para público limitado e com agendamento de visita nos ensaios de pesquisa da Proteplan.

Na safra de soja 2020/2021, a pesquisadora desenvolveu testes com 667 tratamentos como alternativas no manejo de plantas daninhas. Desse total, 46 resultados foram apresentados no evento em Sorriso. Sobre os testes de cultivares, foram realizados os de fitotoxidade de herbicidas para aplicação em pós-emergência da soja, bem como a testagem de contaminações em tanque de herbicidas, utilizados na pré-semeadura e aplicados em pós-emergência. As aplicações foram realizadas em 32 cultivares representativas no MT, e os resultados mostram que algumas cultivares são mais sensíveis a fitotoxidade que outras. No entanto, os pesquisadores ainda aguardam os resultados de produtividade destes materiais.

Durante o evento que foi realizado de acordo com os protocolos de segurança e proteção exigidos pela OMS, os participantes puderem ver in loco os experimentos de dessecação pré-plantio e manejo de ervas daninhas de difícil controle, em pós e pré-emergência conduzidos sobre alta infestação natural com plantas entouceiradas.

Próximo evento – Campo Verde será a próxima cidade de Mato Grosso a sediar o Open Sky Soja 2021 realizado pela Proteplan nos dias 04 e 05 de fevereiro.

Fonte:Redação/Assessoria
Autor:Cayron Rick Fraga
FOTOS DA NOTÍCIA

Governo inicia obras de recuperação da Baía de Chacororé

ENTRAL INFRA
Serão realizadas obras ao longo da rodovia municipal conhecida como Estirão Comprido, onde estão os principais corixos que abastecem a baía.
Karine Miranda e Juliana Carvalho | Sinfra-MT/Sema-MT

Governo inicia obras à recuperação da Baía de Chacororé - Foto por: Marcos Vergueir/Secom-MT
Governo inicia obras à recuperação da Baía de Chacororé
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O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), iniciou nesta quarta-feira (03.02) as obras de engenharia e intervenções necessárias para a recuperação da Baía de Chacororé, em Barão de Melgaço (113 km de Cuiabá). A ação faz parte de uma força-tarefa do Governo de Mato Grosso para a proteção ambiental e garantia da planície inundada e é acompanhada por técnicos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).

Os serviços iniciados fazem parte de um relatório técnico já apresentado ao Ministério Público do Estado (MPE) e é resultado de uma vistoria realizada por engenheiros da Sinfra, com o apoio da gerenciadora RTA Ambiental,  profissionais da Sema e da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa.

Serão realizadas obras ao longo da rodovia municipal conhecida como Estirão Comprido, onde estão os principais corixos que levam água para as Baías de Chacororé e Siá-Mariana. O objetivo é recuperar as condições ambientais e sanar as possíveis causas da diminuição do nível do volume de água na baía.

Ao todo serão 13 pontos que receberão as intervenções da Sinfra, além da rodovia MT-040. Eles estão localizados entre o Rio Cuiabá e a Baía de Chacororé e à nordeste da Baía, regiões que têm influência na alteração da dinâmica hídrica superficial e subsuperficial e, consequentemente, na diminuição volumétrica das águas na Baía de Chacororé.

De acordo com o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira, serão executadas obras de retirada das estruturas de aterros e de matérias orgânicas que impedem as drenagens de curso d’água superficiais, além da desobstrução de bueiros para melhorar a transposição da água do rio, fazendo com que o sistema se torne mais eficiente.

Também serão removidos os desvios que foram feitos na rodovia municipal quando da instalação de pontes de madeira pela prefeitura e que não foram removidos com o término das obras das pontes. Além disso, será feita a limpeza dos bueiros e estruturas de drenagem presentes na MT-040 para melhorar o fluxo de água.

“Durante a vistoria, a Sinfra identificou que os canais e corixos não tem grande quantidade de água agora. Mas quando voltar a chover e ter água isso vai ajudar a aumentar o fluxo para chegar na Baía de Chacororé. São ações emergenciais que estamos realizando agora”, disse o secretário.

A  superintendente Ambiental de Obras da Sinfra, Nadja Felfili, esclareceu que todo o material do aterro retirado dos desvios serão  utilizados na reparação do encabeçamento das pontes, a fim de melhorar as estruturas e otimizar o serviço. A previsão é de que os serviços sejam finalizados ainda no mês de fevereiro.

Duas décadas de monitoramento

O nível e a qualidade da água da Baía de Chacororé são monitorados pela Sema desde 1999. De acordo com o analista de meio ambiente, Rafael Teodoro de Melo, a época foi construída uma barragem submersível no corixo do Mato para manter o nível da água da baía de Chacororé, o mesmo tipo de estrutura foi feita no corixo Tarumã para assegurar o nível de Siá Mariana. O corixo do Mato liga as duas baías, já o Tarumã conecta Siá Mariana ao rio Cuiabá.

A contenção feita com pedras e terra tem cerca de 2,5 metros de altura e além de controlar o fluxo, melhora a qualidade da água. “O que vimos desde 1999 com a construção da barragem foi uma melhora significativa na qualidade da água das baías, melhorando o ambiente para a vida dos peixes”, relembra o engenheiro sanitarista. Em 2010, a barragem do corixo do Mato foi destruída por ação humana e precisou ser refeita. Já em 2020, novas avarias foram encontradas e a própria comunidade recompôs a barreira.

Os corixos são corpos hídricos que levam água, nutrientes e ovas e peixes nos dois sentidos: na enchente leva água dos rios para a baía e na vazante a água e os peixes são levados de volta para o rio. Já um rio corre apenas em um sentido a partir de sua nascente.

A baía de Chacororé é abastecida a montante, parte alta, pelos rios Cupim e Água Branca que descem da região da Serra de São Vicente, já a parte baixa da baía é abastecida pelos corixos que ligam o banhado ao rio Cuiabá e pelo rio Chacororé.

Na cheia, o complexo de baías de Chacororé chega a 45 mil hectares de lâmina de água, a partir da união com Siá Mariana e Lago de Mimoso. Já na época da estiagem, a baía Chacororé ocupa uma área de 11 mil hectares.