24 de março de 2020
CORONA VÍRUS X VIAGENS X TURISTAS - Atuação em portos, aeroportos e fronteiras
Em razão do enfrentamento do novo coronavírus (nCoV), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) tem elaborado e atualizado, regularmente, as orientações para a atuação dos servidores em portos, aeroportos e fronteiras, destacando a utilização adequada de equipamento de proteção individual (EPI) em suas ações e atividades.
É importante ressaltar que a Agência também compõe o Centro de Operações de Emergência (COE) – Coronavírus. A partir das reuniões realizadas, foram alinhadas algumas ações, divulgadas e implementadas localmente pela Gerência Geral de Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados (GGPAF) da Anvisa, como por exemplo:
• Distribuição de material informativo em português e inglês, disponível nas páginas oficiais http://portal.anvisa.gov.br/coronavirus e https://saude.gov.br/saude-de-a-z/novocoronavirus, com as recomendações gerais para a comunidade portuária (frequente higienização das mãos com água e sabonete, utilização de gel alcoólico para higienizar as mãos quando elas não estiverem visivelmente sujas, entre outras).
• Recomendações quanto ao uso de EPI para os práticos, servidores da Receita Federal, Polícia Federal, Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) e Marinha do Brasil, e demais trabalhadores que estão em contato direto com viajantes provenientes da China.
• Disponibilização e monitoramento dos avisos sonoros em inglês, português, mandarim e espanhol, nos terminais e navios de cruzeiro, sobre os sinais e os sintomas da infecção por coronavírus, bem como sobre os cuidados básicos como lavagem regular das mãos e cobertura da boca e do nariz ao tossir e espirrar.
Aplicativo Coronavírus
A ferramenta foi desenvolvida pelo Ministério da Saúde e fornece informações, dicas, mapa de unidades de saúde, além de uma avaliação rápida sobre a relação de sintomas relatados com a definição de caso suspeito do vírus.
CORONA VÍRUS X TURISMO - Campanha Não cancele, REMARQUE!
A manutenção de milhares de empregos depende de você, viajante. Se está pretendendo cancelar sua viagem ou pedir o reembolso, Não cancele, remarque. O Ministério do Turismo apoia esta ideia e tem incentivado o adiamento dos roteiros turísticos.
Essa é a parcela de contribuição que cada um de nós podemos dar a esse setor neste momento de crise, que emprega tantos milhões de brasileiros e leva entretenimento e diversão para vários outros.
Coronavírus - Esclarecimentos e informações para o setor de Turismo - Fonte: MTur
O Ministério do Turismo integra o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública para o novo Coronavírus (COE-nCoV) do Governo Federal. O COE, que é coordenado pelo Ministério da Saúde, foi criado para acompanhar e definir estratégias para enfrentar o coronavírus no Brasil.
O MTur está em permanente contato com representantes do setor turístico para detalhar as ações do Governo Federal e promover ações unificadas e imediatas em relação à pandemia de coronavírus. A interlocução busca, ainda, ratificar os esforços da Pasta para mitigar o impacto em todos os segmentos, com soluções de apoio ao setor neste momento de adversidade, e a manutenção da geração de emprego e renda no Brasil.
Visando esclarecer as dúvidas dos segmentos turísticos e da população sobre as medidas que vem sendo adotadas para conter a pandemia, bem como as principais recomendações de prevenção, o Ministério do Turismo separou algumas informações para dirimir eventuais questionamentos. A informação é parte essencial da prevenção. Se você tem alguma dúvida sobre a doença, acesse o site do Ministério da Saúde.
Viajantes e entidades do setor, fiquem atentos a essas orientações importantes!
Recomendações para as empresas do setor
Adote horários alternativos para a entrada dos funcionários e faça escalas, de forma que não estejam todos ao mesmo tempo no local.
Funcionários doentes devem ficar em casa. Facilite a comprovação do atestado, evitando que ele compareça à empresa.
Disponibilize locais onde lavar as mãos com frequência, dispenser com álcool em gel 70% e toalhas de papel descartáveis.
Amplie a frequência de limpeza de pisos, corrimãos, maçanetas e banheiros com álcool 70% ou solução de água sanitária.
Linhas de Crédito
O Ministério do Turismo já disponibilizou R$ 381 milhões em financiamento aos micros, pequenos e médios empresários do setor no intuito de conter os impactos do coronavírus.
As 17 instituições financeiras cadastradas no Fundo Geral do Turismo (Fungetur), linha de crédito do Ministério do Turismo, já estão com os recursos disponíveis.
Os juros para capital de giro foram reduzidos de 7% para 5% ao ano e a carência, do início de pagamento das parcelas, de 6 meses para 1 ano.
Além disso, as empresas do segmento turístico também serão incluídas nas linhas de crédito disponíveis pelo Banco do Brasil. O objetivo é dar mais uma alternativa aos empresários do setor de garantirem fluxo de caixa e manterem milhares de empregos no país.
Remarcações de Viagens
O consumidor pode remarcar, sem custos adicionais, as viagens turísticas previstas para os próximos 60 dias. O mesmo vale para hotéis e pacotes.
O consumidor que adquiriu passagens por meio de agências de turismo e companhias aéreas que fazem negócios no Brasil - presencial ou virtual, em moeda nacional e em português – pode realizar o reagendamento sem custo adicional. O mesmo vale para hotéis.
Cabe destacar que essa recomendação não se sobrepõe à Resolução 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), mas leva em consideração a hipótese de caso fortuito ou força maior previsto no Código Civil (art. 393), no caso a pandemia do coronavírus.
Recomenda-se também que as empresas aéreas e de turismo, como já se manifestaram publicamente, ofereçam flexibilidade e possibilidade de negociação com o consumidor, evitando a judicialização e deixando de recorrer à Resolução 400 da ANAC ou a termos contratuais, de forma a não causar maiores prejuízos a si e aos setores aéreo e turístico.
Aos consumidores, recomenda-se prudência, evitando que seja solicitado o simples reembolso, sem tentar remarcar, pois uma crise no setor hoteleiro e de aviação poderá trazer impactos futuros à economia.
O uso da plataforma www.consumidor.gov.br, do Ministério da Justiça, é fundamental para garantir a solução justa, rápida e adequada ao consumidor e às empresas. É uma espécie de câmara de conciliação virtual, onde questões que tangem as remarcações de viagens podem ser solucionadas. A resolubilidade do site é superior a 70% dos casos, conforme avaliação dos próprios consumidores. Todas as empresas aéreas que operam no Brasil estão cadastradas na plataforma. Elas têm o prazo de até 10 dias para responder as reclamações registradas na ferramenta.
A Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav) já havia informado na semana passada que está discutindo diretamente com os fornecedores de passagens e hospedagens para que eles facilitem "remarcações ou reembolso, sem custo, aos passageiros que não se sentirem confortáveis em viajar neste momento". Essas políticas de remarcações não são padronizadas, dependem de cada fornecedor e do serviço envolvido, e as agências fazem toda a intermediação necessária.
Ações de Contenção do Governo Federal
Medidas emergenciais para a aviação civil brasileira:
1. Os vencimentos das tarifas de navegação aérea que seriam cobrados entre os meses de março e junho serão adiados de setembro a dezembro deste ano, respectivamente;
2. As companhias poderão fazer o reembolso de passagens aéreas, compradas até o dia 31 de dezembro de 2020, em até 12 meses;
3. Os pagamentos das outorgas, os valores que as concessionárias pagam à União pelo direito de explorar o aeroporto, foram adiados até 18 de dezembro deste ano;
4. Consumidores ficarão isentos de multas e poderão usar o crédito futuramente;
5. Linhas de financiamento de capital de giro pelo Banco do Brasil, Caixa e BNDES.
Outras medidas econômicas adotadas pelo Governo Federal:
1. Injeção de R$ 147,3 bilhões na economia. A maior parte (R$ 83,4 bilhões) direcionados para a população mais idosa e quase R$ 60 bilhões irão para a manutenção de empregos.
2. Para dar mais capital de giro às empresas, o governo suspendeu por três meses o prazo para empresas pagarem o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e também a parte referente à parcela da União no Simples Nacional;
3. Renegociação das dívidas das companhias aéreas;
4. Antecipação da segunda parcela do 13º salário de aposentados e pensionistas do INSS para o mês de maio;
5. Facilitação da renegociação de operações de créditos de empresas e de famílias;
6. Anúncio de programa de ajuda para autônomos com concessão direta de recursos aos trabalhadores informais ao custo de R$ 5 bilhões por mês, pelo prazo de três meses, sendo R$ 200 por beneficiário;
7. A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) suspenderá atos de cobrança e facilitará a renegociação de dívidas em decorrência da pandemia;
8. Realização de estudo para subsidiar parte do salário para os empregados de micro e pequenas empresas.
Campanha Não cancele, REMARQUE!
A manutenção de milhares de empregos depende de você, viajante. Se está pretendendo cancelar sua viagem ou pedir o reembolso, Não cancele, remarque. O Ministério do Turismo apoia esta ideia e tem incentivado o adiamento dos roteiros turísticos.
Essa é a parcela de contribuição que cada um de nós podemos dar a esse setor neste momento de crise, que emprega tantos milhões de brasileiros e leva entretenimento e diversão para vários outros.
Atuação em portos, aeroportos e fronteiras
Em razão do enfrentamento do novo coronavírus (nCoV), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) tem elaborado e atualizado, regularmente, as orientações para a atuação dos servidores em portos, aeroportos e fronteiras, destacando a utilização adequada de equipamento de proteção individual (EPI) em suas ações e atividades.
É importante ressaltar que a Agência também compõe o Centro de Operações de Emergência (COE) – Coronavírus. A partir das reuniões realizadas, foram alinhadas algumas ações, divulgadas e implementadas localmente pela Gerência Geral de Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados (GGPAF) da Anvisa, como por exemplo:
• Distribuição de material informativo em português e inglês, disponível nas páginas oficiais http://portal.anvisa.gov.br/coronavirus e https://saude.gov.br/saude-de-a-z/novocoronavirus, com as recomendações gerais para a comunidade portuária (frequente higienização das mãos com água e sabonete, utilização de gel alcoólico para higienizar as mãos quando elas não estiverem visivelmente sujas, entre outras).
• Recomendações quanto ao uso de EPI para os práticos, servidores da Receita Federal, Polícia Federal, Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) e Marinha do Brasil, e demais trabalhadores que estão em contato direto com viajantes provenientes da China.
• Disponibilização e monitoramento dos avisos sonoros em inglês, português, mandarim e espanhol, nos terminais e navios de cruzeiro, sobre os sinais e os sintomas da infecção por coronavírus, bem como sobre os cuidados básicos como lavagem regular das mãos e cobertura da boca e do nariz ao tossir e espirrar.
Aplicativo Coronavírus
A ferramenta foi desenvolvida pelo Ministério da Saúde e fornece informações, dicas, mapa de unidades de saúde, além de uma avaliação rápida sobre a relação de sintomas relatados com a definição de caso suspeito do vírus.
Baixe o aplicativo e tenha sempre acesso à informação oficial.
CONFIRAM - Coronavírus: 10 mitos sobre prevenção e tratamento
De superdoses de vitamina D a chá de erva-doce, conheça métodos veiculados por aí para proteger contra o coronavírus que não têm respaldo da ciência
Por Chloé Pinheiro

Chás e infusões não são capazes de abreviar a infecção pelo coronavírus. (Foto: Fabio Castelo/SAÚDE é Vital)
O novo coronavírus (que causa a doença Covid-19) acabou de ser descoberto e já criaram dezenas de fake news sobre ele. De uma origem em laboratório orquestrada pelo empresário Bill Gates para lucrar com vacinas a estratégias simples e milagrosas para tratar e evitar a infecção, sobram informações inverídicas.
Veja também
MEDICINACoronavírus: primeiro caso é confirmado no Brasil. O que fazer agora?query_builder26 fev 2020 - 11h02
MEDICINAComo evitar o novo coronavírus no ambiente de trabalhoquery_builder27 fev 2020 - 18h02
Elencamos os boatos que mais estão se disseminando sobre esse vírus e conversamos com especialistas para esclarecê-los de uma vez por todas. Confira:
1) Tomar uma superdose de vitamina D evita o coronavírus
Uma mensagem assinada por um médico diz que a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) indica um reforço na imunidade para prevenir essa doença. Para isso, seria preciso injetar uma dose alta de vitamina D, que teria o poder de modular as defesas do corpo.
Só que a notícia é completamente falsa. A SBI emitiu um comunicado afirmando que jamais fez tal recomendação. “Tomar uma vitamina não vai mudar sua resposta a um agente estranho”, comenta Nancy Bellei, infectologista consultora da entidade e pesquisadora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Um estudo bem robusto, realizado em 2019 com mais de 5 mil adultos, mostra que mesmo uma dose enorme, de 100 mil UI de vitamina D, não previne infecções respiratórias, como o coronavírus. A pesquisa foi feita pela Universidade Harvard, nos Estados Unidos, e publicada no periódico Clinical Infectious Diseases.
Isso vale também para suplementos de vitamina C e minerais como zinco. A suplementação só deve entrar em cena com orientação profissional e em caso de deficiência de nutrientes comprovada.
Manter uma alimentação equilibrada ao longo da vida é a única recomendação nutricional dos médicos para reforçar as defesas. “Vender qualquer boost de imunidade beira o charlatanismo”, destaca João Prats, infectologista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo.
Veja também
MEDICINAVacina da gripe: o que muda em 2020query_builder5 mar 2020 - 12h03
MEDICINAComo diferenciar o novo coronavírus da gripe?query_builder6 mar 2020 - 17h03
ALIMENTAÇÃODá para se prevenir do coronavírus por meio da alimentação?query_builder16 mar 2020 - 17h03
2) Chá de erva-doce mata o vírus originário da China
Esse é um boato reaproveitado há pelo menos dez anos. Verdade que, até então, essa fake news se restringia ao vírus influenza, causador da gripe.
No WhatsApp, o texto alega que um médico do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo recomenda tomar o chá de erva-doce para curar o coronavírus, porque a planta tem o mesmo princípio ativo do Tamiflu, um remédio usado contra casos de H1N1 e outros subtipos do influenza.
Mas atenção: tal composto não existe na erva-doce. Aliás, o Ministério da Saúde ressalta que nenhum chá é capaz de tratar o coronavírus ou a gripe.
3) Alho, gengibre e outros fitoterápicos como forma de prevenção
Ainda na seara alimentar, as correntes recomendam comer alho cru e tomar chá de gengibre, entre outras bebidas e alimentos, para reforçar a imunidade e matar o vírus.
“Embora moléculas dessas plantas demonstrem resultados positivos quando se estuda a ação delas em uma célula isolada no laboratório, não dá para extrapolar esse efeito para o corpo humano”, comenta Prat.
Isso não significa que comer um vegetal rico em nutrientes, como o alho ou mesmo o gengibre, fará mal. Na verdade, eles até podem aliviar sintomas como coriza e irritação nas vias aéreas. Só não espere que, isoladamente, previnam ou curem um caso de coronavírus ou de qualquer outra infecção respiratória.
4) Já ter pego gripe protege contra o coronavírus
O influenza é diferente do coronavírus. Quando somos infectados por um subtipo do vírus da gripe, nosso organismo aprende a se defender especificamente contra ele, em um processo chamado de resposta imune adquirida.
O raciocínio é o mesmo para a vacina da gripe. O fato de ter recebido essa injeção não quer dizer que o organismo está mais resguardado do coronavírus. E nem contra o próprio influenza daqui um ano. Isso porque esse agente infeccioso sofre mutações constantes, que exigem modificações na vacina.
Agora, imunizar-se contra gripe pode evitar que o coronavírus cause complicações. Explica-se: esse novo vírus pode se aproveitar do fato de o organismo estar enfraquecido pelo influenza para provocar estragos graves.
Veja também
MEDICINAComo se prevenir do coronavírus?query_builder4 fev 2020 - 17h02
MEDICINACoronavírus: o que sabemos e o que esperar da nova infecção respiratóriaquery_builder24 jan 2020 - 14h01
MEDICINAMáscaras cirúrgicas: proteção ou exagero?query_builder20 fev 2020 - 16h02
5) O coronavírus é semelhante ao vírus da aids
Uma montagem mostra porções iguais do DNA de dois vírus lado a lado, supostamente o HIV e o coronavírus. Segundo os autores, são semelhanças “nunca encontradas em outro coronavírus do passado”, o que indicaria que o novo inimigo da saúde foi criado com fins escusos em um laboratório – olha aí o Bill Gates de novo.
Mas não há nenhum registro científico dessa similaridade. O periódico The Lancet publicou recentemente um artigo que sequencia os genes do covid-19, mostrando que ele é cerca de 80% similar ao vírus SARS, que causou uma epidemia na década passada. Não há qualquer menção ao HIV.
6) O novo vírus pode ser tratado com remédios para HIV, influenza ou antibióticos
Até agora, não existe um tratamento específico contra o coronavírus além de observar e remediar os sintomas e as complicações da infecção. Entretanto, com o avanço dos casos, os médicos estão fazendo testes com medicamentos originalmente criados para enfrentar outras enfermidades.
Na China, médicos vêm receitando o lopinavir e o ritonavir, antirretrovirais que tratam o HIV, combinados com o oseltamivir, o princípio ativo do Tamiflu, que é prescrito em gripes severas. A CNN noticiou também que um médico tailandês declarou ter curado um caso grave de coronavírus com a mistura.
A estratégia, entretanto, carece de comprovação científica. “Faltam evidências clínicas da eficácia contra o covid-19. Também precisamos compreender o mecanismo pelo qual atuariam esses medicamentos”, destaca Prats.
7) Carregar bolsas de cânfora afasta o coronavírus
“Uma boa dica, meus queridos amigos: bolsinhas medicinais de cânfora ajudam a evitar a propagação da gripe coronavírus”, afirma uma mensagem espalhada pelos grupos de WhatsApp. Primeiro, vale dizer que a infecção provocada pelo coronavírus não é uma gripe, o que já levanta suspeitas.
E a cânfora, embora empregada há séculos como tratamento alternativo, não tem nenhuma ação antiviral atestada por estudos. “É uma planta famosa por ser descongestionante e analgésica. Ela até atenua os sintomas de gripe e resfriado, mas não reduz o risco de infecção nem evita casos graves”, pontua Prats.
Veja também
MEDICINAÁlcool em gel não evita infecção por novo coronavírus? É fake!query_builder4 mar 2020 - 19h03
MEDICINAO que define um caso suspeito do novo coronavírus no Brasil?query_builder10 mar 2020 - 15h03
8) Lavar nariz com frequência evita o coronavírus
A higienização frequente das narinas é a melhor maneira de desentupir o nariz, além de amenizar os sintomas da rinite. Só que seus benefícios param por aí, uma vez que a higiene do local não impede que um vírus entre pela mucosa e acesse o organismo.
9) Comprar mercadorias da China é perigoso
Ter contato com produtos chineses não representa ameaça de contágio pelo coronavírus. Ministério da Saúde, Organização Mundial da Saúde (OMS) e a comunidade médica rejeitam essa hipótese.
“Há a possibilidade de o vírus ‘sobreviver’ no ambiente por alguns dias, mas, em geral, ele se torna incapaz de infectar alguém após algumas horas fora do organismo”, destaca Nancy.
10) Ozonioterapia para tratar coronavírus
Uma clínica de estética publicou em suas redes sociais que a ozonioterapia — técnica que administra os gases oxigênio e ozônio no nosso corpo para diferentes fins — preveniria a infecção. A notícia, embora falsa, espalhou-se rapidamente.
Em comunicado, a SBI avisa que não há nenhuma evidência científica de que o método proteja contra o covid-19.
Uma polêmica: o calor brasileiro deixa o coronavírus menos ameaçador?
Com base em estudos já feitos com o influenza, que apontam para uma maior transmissão nos meses frios e secos, imagina-se que o coronavírus perderá força no clima tropical do Brasil em pleno Carnaval. Acontecimentos dos últimos anos, contudo, desafiam esse conceito.
“Existe um conhecimento clássico sobre o assunto, mas há muitos dados que apontam para surtos de vírus causadores de doenças respiratórias fora do frio e em regiões mais úmidas”, diz Nancy. “Tivemos, por exemplo, uma epidemia de H1N1 nos Estados Unidos em julho, um período muito quente naquele país, e também enfrentamos casos no verão brasileiro”, complementa a médica.
A especialista completa: “Não dá para afirmar que o clima diminuirá a velocidade de transmissão, especialmente se tratando de um vírus para o qual ninguém tem imunidade ainda”, completa.
No entanto, outras versões de coronavírus especialmente agressivos, como o SARS, de fato tiveram maior dificuldade de se espalhar no verão. Isso porque, no calor, as pessoas não ficam tanto tempo em ambientes fechados, que facilitam a disseminação de infecções respiratórias. E é possível que o próprio vírus não responda tão bem ao clima tropical.
Nesse ponto, portanto, devemos esperar mais pesquisas.
Recebeu alguma mensagem suspeita sobre o coronavírus que não foi explicada aqui? Mande para nós pelas redes sociais.
Veja também
ALIMENTAÇÃOProtocolo que limpa fígado e vesícula com certos alimentos evita doenças?query_builder21 jan 2020 - 18h01
MEDICINAO paracetamol está infectado com um vírus mortal? Mentira!query_builder12 jun 2018 - 12h06
MEDICINAArenavírus: o que se sabe sobre o novo vírus que causa febre hemorrágicaquery_builder21 jan 2020 - 14h01
MEDICINACoronavírus: os bastidores da operação que resgatou brasileiros na Chinaquery_builder2 mar 2020 - 12h03
MEDICINACoronavírus pode ser mais grave em pessoas com doenças no coraçãoquery_builder3 mar 2020 - 16h03
MEDICINAVacina contra novo coronavírus está sendo desenvolvida por brasileirosquery_builder16 mar 2020 - 13h03
FONTE: https://saude.abril.com.br/medicina/coronavirus-mitos-prevencao-tratamento/
FONTE: https://saude.abril.com.br/medicina/coronavirus-mitos-prevencao-tratamento/
Tudo sobre Coronavírus
access_time23 mar 2020, 18h30
access_time23 mar 2020, 16h02
access_time23 mar 2020, 13h30
access_time23 mar 2020, 09h07

BLOG
Túnel do Tempo
access_time22 mar 2020, 09h48

BLOG
Chegue Bem
access_time21 mar 2020, 16h43
access_time21 mar 2020, 09h33

BLOG
Saúde é pop
access_time20 mar 2020, 18h11
access_time20 mar 2020, 17h06
access_time20 mar 2020, 13h51
Papelaria é multada por vender álcool em gel a R$ 75 em MT durante pandemia de coronavírus
Fiscais foram até a papelaria depois de denúncia ao Procon. Ao todo, 75 estabelecimentos já foram notificados.
Por G1 MT
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2020/h/l/aImfwwTxSsaN4FLZZkAg/alcool-gel.jpg)
Empresa foi multada por preço abusivo de álcool em gel — Foto: Lucas Figueira/ G1
Uma papelaria em Cuiabá foi flagrada pelo Procon vendendo álcool em gel a R$ 75, após denúncia. De acordo com a prefeitura, além dessa papelaria, 75 estabelecimentos comércios foram notificados por venda de insumos de proteção ao coronavírus com preços abusivos e outros três multados.
A fiscalização começou na terça-feira dia (17).
A prefeitura avalia que a procura por artigos como álcool em gel e máscaras de proteção tende a disparar com o aumento de casos de coronavírus. Com isso, espera-se que os produtos fiquem acessíveis a mais pessoas.
No entanto, em Cuiabá, tem acontecido ao contrário.
Todos os estabelecimentos visitados estão sendo notificados e os responsáveis tem o prazo de 24 horas para apresentar as notas fiscais de compra e venda de insumos de proteção contra o corona vírus. Já os estabelecimentos autuados terão 10 dias, a partir do recebimento da autuação para apresentar defesa.
Segundo o Código de Defesa do Consumidor, a penalidade para esses casos varia de R$ 1 mil a R$ 3 milhões.
Além disso, o Procon pode até determinar a interdição do estabelecimento e apreender produtos.
A recomendação é que os consumidores auxiliem os fiscais e denunciem irregularidades ou abuso de preços nos comércios da capital.
As reclamações podem ser feitas pela internet ou pelo telefone (65) 3641-6400.
CORONA VÍRUS - NESTE MOMENTO DE QUARENTENA - LEVE JESUS PARA SUA CASA -
Começou por você
___[ ]
/\ \
/ \____ \
| | [] [] [] |
| [] |_____| Senhor! Entra na minha casa 🏡💒, entra na minha vida, mexe com minha estrutura, sara todas as feridas, me ensina a ter Santidade🙏🙏🙏, quero Amar somente a Ti, porque o Senhor é meu bem maior, faz um Milagre em mim...
Iniciaremos nossa campanha Casa de Paz
Envie essa casinha e abençoe o lar de quem vc quer bem.✋💋🏡
___[ ]
/\ \
/ \____ \
| | [] [] [] |
| [] |_____| Senhor! Entra na minha casa 🏡💒, entra na minha vida, mexe com minha estrutura, sara todas as feridas, me ensina a ter Santidade🙏🙏🙏, quero Amar somente a Ti, porque o Senhor é meu bem maior, faz um Milagre em mim...
Iniciaremos nossa campanha Casa de Paz
Envie essa casinha e abençoe o lar de quem vc quer bem.✋💋🏡
Assinar:
Comentários (Atom)

























