21 de fevereiro de 2019

HPB A glândula da próstata e seu efeito sobre nós.


Conselhos úteis para os homens com mais de 40 anos:Esse artigo é sobre a Hiperplasia Benigna da Próstata (HPB ou próstata aumentada).

A dieta é a parte mais importante, e algo que está sob nosso controle; e funciona.

Existem outras doenças da próstata, que não serão tratadas aqui como:
1. Prostatite - inflamação da próstata
2. Câncer de próstata.

Aqui estamos falando somente sobre o aumento da próstata. E sobre isso temos más notícias e boas notícias.
A má notícia é que todo homem terá o aumento da próstata se ele viver o suficiente.
A boa notícia é que existem mudanças no estilo de vida que podem ajudar o homem após 40 anos a manter a saúde da próstata.

TEXTO DA CONFERÊNCIA DE SAÚDE DA PRÓSTATA

Por: Chen Horin, professor, doutor e diretor-executivo do Hospital Militar de Pequim.

A próstata é estritamente para homens? Sim, apenas homens têm próstata, e homens com mais de 40 anos são mais sujeitos a ter próstata aumentada. Não há mulher que não conheça um homem de 40 anos ou mais, pai, tio, irmão, filho, amigo, vizinho, colega... que esteja com a próstata aumentada.

Essencialmente essa palestra é sobre promoção responsável da saúde, que deve fornecer três coisas:
1. Informação
2. Garantia
3. Um plano de acção.

Deixe-me começar com um histórico sobre a saúde da próstata.

Todos os dias seu sangue passa pelos rins várias vezes para ser filtrado. Como o sangue é filtrado, a urina é formada e armazenada em um tanque de armazenamento temporário chamada bexiga urinária. Se não houvesse bexiga urinária, à medida que um homem caminha, a urina cairia.

Agora façamos uma analogia com a instalação hidráulica da sua casa. Pense na bexiga urinária como a caixa d’água, e dela o encanamento leva água para outras partes da casa, incluindo a cozinha. No corpo humano um cano liga nossa bexiga urinária até a ponta do pênis. Esse tubo é chamado a uretra. Logo abaixo da bexiga e em torno da uretra há um pequeno órgão chamado próstata.

A próstata é do tamanho de uma noz e pesa cerca de 20 gramas. Seu trabalho é produzir o fluido seminal que é armazenado na vesícula seminal. Durante a relação sexual, o fluido seminal desce pela uretra e se mistura com os espermatozóides produzidos nos testículos para formar o sémen. Então, sémen tecnicamente não é esperma, é espermatozóide mais fluido seminal.

Depois dos 40 anos, por razões que podem ser hormonais, a próstata começa a aumentar. De 20 gramas pode crescer para quase 100 gramas. À medida que aumenta, aperta a uretra e o homem começa a notar mudanças no modo como urina.

Na juventude, o homem tem pressão urinária, a partir dos 40 anos a corrente de urina é fraca, e não consegue percorrer longas distâncias e às vezes pode cair sobre as pernas, exigindo mudança de posição para urinar.

Outros sintomas começam a aparecer:

GOTEJAMENTO TERMINAL:
O homem começa a notar que depois de urinar, a urina ainda cai em suas calças. Esta é a razão pela qual depois que um homem mais velho demora mais ao se afastar do mictório depois de urinar. Um homem mais novo simplesmente urina até a última gota e se afasta.
                                                                                                                                     RETARDAMENTO
É quando você espera mais tempo para que o fluxo de urina comece. Existem 2 válvulas que devem abrir para você urinar - os esfíncteres internos e externo. Mesmo ambas estando abertas, mas devido a obstruções na uretra, você espera mais tempo para o fluxo começar.
ESVAZIAMENTO INCOMPLETO
É quando depois de urinar ainda resta alguma urina residual.

Quando todos, ou parte desses sintomas acontecem, a bexiga começa a trabalhar mais para compensar a obstrução na uretra. A frequência de micção aumenta. A urgência se estabelece. Às vezes você tem que praticamente correr para o banheiro. A noite também se torna comum você acordar mais de 2 vezes para urinar.

Então as complicações mais sérias começam.- A urina armazenada é infectada e pode haver sensação de ardor ao urinar.
- A urina armazenada forma cristais. Os cristais se juntam para formar pedras na bexiga ou nos rins.
- As pedras podem bloquear a uretra.
- A retenção urinária crónica se instala, e a bexiga armazena mais e mais urina. O tamanho normal da bexiga, que é de 40 à 60cl, pode chegar a 300cl. Uma bexiga cheia demais pode vazar e isso leva a humedecimento / incontinência urinária. Além disso, o volume pode pressionar e causar danos nos rins.

O que provavelmente pode levar o homem ao hospital é a retenção urinária aguda. Ele acorda um dia e não consegue urinar.

Tudo o que está descrito acima está associado ao aumento da próstata, tecnicamente chamado de hiperplasia prostática benigna (HPB).

_*CUIDADOS*_

NUTRIÇÃO
Olhe o que você come. 33% de todos os cânceres, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer dos EUA, estão relacionados ao que comemos.
- Carne vermelha todos os dias triplica suas chances de doença da próstata.
- Leite todos os dias dobra seu risco.
- Não consumir frutas e legumes diariamente quadruplica seu risco.
- Tomates são muito bons para os homens, pois contém muito licopeno, que é o antioxidante natural mais potente.
- Alimentos ricos em zinco também são bons para os homens. Recomendamos sementes de abóbora. O zinco é o elemento mais essencial para a sexualidade masculina e fertilidade.
- Os homens precisam de mais zinco que as mulheres. Toda vez que um homem ejacula ele perde 15mg de zinco. O zinco também é importante para o metabolismo do álcool. Seu fígado precisa de zinco para metabolizar o álcool.

CONSUMO DE ÁLCOOLQuando os homens começam a ter sintomas urinários associados ao aumento da próstata, é importante que eles prestem atenção no consumo de álcool. Quanto mais líquido é ingerido, mais urina é produzida. Beba menos e mais devagar.

EXERCÍCIO
O exercício ajuda a construir o tônus muscular. Todo homem deveria se exercitar. Homens com mais de 40 anos devem evitar exercícios de alto impacto como corridas, pois coloca pressão nos joelhos. Andar de bicicleta em demasia é ruim para a próstata. Recomendamos caminhadas curtas e frequentes.
MANEIRA DE SENTAR
Quando nos sentamos, dois terços do nosso peso repousa sobre os ossos pélvicos. Homens que se sentam mais são mais propensos a sintomas da próstata. Não se sente por longas horas. Caminhe sempre que puder. Sente-se em cadeiras confortáveis. Recomendamos uma cadeira de assento dividido se você precisar ficar sentado por muitas horas.

VESTUARIO
Os homens devem evitar roupas íntimas apertadas. Isso afecta a circulação ao redor da virilha e aquece um pouco. Enquanto a temperatura fisiológica é de 37 graus, a virilha tem uma temperatura ideal de cerca de 33 graus. Dê preferência a cuecas tipo boxers, e procure usar calças folgadas. Use roupas respiráveis.

FUMAR
Evite fumar pois afecta os vasos sanguíneos e afecta a circulação ao redor da virilha.

SEXO
Sexo regular é bom para a próstata. Os celibatos são mais propensos à doença da próstata. Enquanto o celibato é uma decisão moral, não é uma adaptação biológica. Sua próstata é projectada para esvaziar seu conteúdo.

Saindo do assunto próstata, mas ainda sobre câncer:
Limões quentes podem matar células cancerígenas!
Pedaços de limão em um copo de agua quente, regularmente, podem aumentar sua longevidade.
- Corte o limão em três pedaços e coloque-o em um copo, em seguida, despeje água quente, ele se tornará água alcalina, e beba todos os dias, certamente irá beneficia-lo.
- Suco de limão quente tem um efeito sobre tumores cancerígenos e tem se mostrado bom tratamento para todos os tipos de câncer.
- O tratamento com este extracto destruirá apenas as células malignas e não afectará as células saudáveis.
- Os ácidos e o ácido monocarboxílico no suco de limão podem regular a hipertensão e proteger as artérias estreitas, ajustar a circulação sanguínea e reduzir a coagulação sanguínea.

O professor Chen Horin recomenda que qualquer um que tenha recebido esta carta tem pelo menos a garantia de salvar a vida de alguém, se compartilhar.
Eu concordo, e fiz a minha parte.

20 de fevereiro de 2019

Selo para alimentos artesanais está próximo da regulamentação, diz Mapa



Selo Arte beneficiará venda interestadual de queijos artesanais – Tiago Geisler/ Agência Minas

As secretarias de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação (SDI) e da Defesa Agropecuária (SDA) trabalham em conjunto com outros órgãos de governo e entidades na regulamentação do selo que será criado para identificar alimentos artesanais. O assunto foi discutido nesta semana durante a II Reunião do Grupo de Trabalho de regulamentação do Selo Arte, que identificará e autorizará a comercialização interestadual de alimentos de origem animal produzidos de forma artesanal.


O secretário adjunto de Inovação, Pedro Corrêa Neto, disse que a regulamentação do Selo Arte atende demanda dos produtores rurais e “será uma ferramenta importante na agregação de valor”. Além disso, enfatizou, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) optou por regulamentar questões gerais por meio de decreto e que os assuntos específicos para as cadeias serão tratados em normativas específicas.

O secretário adjunto de Defesa, Fernando Mendes, disse que o Mapa é parceiro na criação para garantir a inocuidade, sanidade, qualidade e identidade desses produtos. Destacou também que o fortalecimento da interface com órgãos estatuais de defesa é uma das prioridades da nova gestão, “fundamental para o Sistema Unificação de Atenção a Sanidade Agropecuária (Suasa)”.

 

O principal foco da reunião foi a elaboração da minuta de decreto, para regulamentar a Lei º 13.680/2018, que trata da fiscalização de produtos de origem animal produzidos de forma artesanal. Na primeira reunião do GT, que ocorreu em dezembro, foi discutido o que é um alimento artesanal, os requisitos para que seja considerado artesanal e aspectos voltados à segurança sanitária, pontos fundamentais para a diferenciação no mercado.

A regulamentação do Selo Arte visa dar ao consumidor segurança de que o processo de produção é realizado de forma artesanal, que respeita características e métodos tradicionais ou regionais próprios, que atende às boas práticas agropecuárias e de fabricação e que tem segurança sanitária.

A reunião teve a participação de técnicos do Mapa, das Câmaras Temáticas, Embrapa, Anvisa, Sebrae, Fórum Nacional dos Executores da Sanidade Agropecuária (Fonesa), Seagri/DF, Abraleite, Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Conselho Federal de Medicina Veterinária e Contag.

Do Mapa

Aeroporto de Cuiabá é o terminal brasileiro mais pontual da América Latina

O Aeroporto Internacional de Cuiabá/Marechal Rondon - Várzea Grande (MT) foi o terminal brasileiro mais pontual da América Latina em janeiro. É o que aponta o ranking da FlightStats, uma das principais provedoras mundiais de serviços de dados para o setor de viagens e turismo.

Entre os terminais avaliados no período, o Marechal Rondon ficou em segundo lugar geral no percentual de pontualidade, atrás apenas do aeroporto da Cidade do Panamá. Já considerando aeroportos com perfis regionais, que movimentam entre 1,5 e 5 milhões de passageiros por ano, o terminal mato-grossense conquistou o primeiro lugar, seguido pelos aeroportos de Guayaquil e Quito, no Equador. Das 1.359 partidas programadas a partir do Marechal Rondon, 90,24% saíram no horário, com atraso inferior a 15 minutos.

Baseada nos Estados Unidos, a FlightStats fornece monitoramento de voos em tempo real e dados sobre aeroportos que alimentam muitos dos mais populares aplicativos de viagens.

Com capacidade para atender 5,6 milhões de passageiros ao ano, passaram por lá, em 2018, 3,03 milhões de viajantes, 5% a mais em relação à 2017, quando foram contabilizados 2,9 milhões. Atualmente, operam no terminal as companhias aéreas Avianca, Azul, Gol, Latam e Asta, que ligam a cidade a destinos como Brasília (DF); Goiânia (GO); Rio de Janeiro (RJ); Vilhena, Jí-Parana e Porto Velho (RO); Belém (PA); Rondonópolis, Tangará da Serra, Juína, Juara, Sorriso e Alta Floresta (MT); Guarulhos, Congonhas, Campinas e São José do Rio Preto (SP).

Nova leguminosa recupera pasto, engorda o gado e eleva produção de leite


Leguminosa pode fixar até 248 kg de nitronênio no solo por ha – Gustavo José Braga/Embrapa

Pesquisadores da Embrapa criaram uma cultivar de leguminosa capaz de servir de forragem para solos de média fertilidade. A nova forrageira tem alto potencial para fixação biológica de nitrogênio (FBN) e é capaz de acrescentar ao solo até 248 kg do elemento por hectare, anualmente, o que a torna ótima opção para a recuperação de pastagens degradadas. Os resultados de testes realizados pela Embrapa mostraram ainda que o uso da chamada Estilosantes Bela como banco de proteína associado à silagem propiciou aumento de 3% a 10% na produção de leite por vaca.

A cultivar Estilosantes Bela foi desenvolvida por pesquisadores da Embrapa Cerrados (DF) e da Embrapa Gado de Corte (MS), em parceria com a Associação para o Fomento à Pesquisa de Melhoramento de Forrageiras (Unipasto). O objetivo do trabalho foi melhorar o desempenho de bovinos, de rebanhos leiteiros ou de corte, por meio de seu emprego em consórcio da leguminosa com pastagens de gramíneas, como braquiárias.

Reduz custos de insumos

“Um dos maiores ganhos dessa cultivar é a fixação de nitrogênio e a incorporação de matéria orgânica ao solo, o que ajuda na recuperação das pastagens”, destaca o pesquisador da Embrapa Celso Dornelas. O melhorista explica que um dos problemas na pecuária é a degradação dos pastos e o seu custo de manutenção. A cultivar Bela é rica em proteína, pois hospeda o Rhizobium spp., um gênero de bactéria que consegue utilizar o nitrogênio encontrado na atmosfera, incorporando-o ao solo. Isso reduz os gastos com adubos, possibilita o maior ganho de peso nos animais e contribui para a redução dos impactos ambientais.

“Nas áreas marginais do ponto de vista ambiental, podemos cultivar o Estilosantes Bela, uma planta forrageira rústica e de menor exigência em solos férteis. Ela permitirá incorporar as áreas menos produtivas aos sistemas de produção ou elevar o patamar de produtividade das áreas atuais”, reforça o pesquisador da Embrapa Allan Kardec Ramos.

A nova cultivar tem ainda apelo para os sistemas de produção de base agroecológica para a produção de carne ou leite ou com restrições ao uso de fertilizantes minerais nitrogenados. Por estabelecer naturalmente a simbiose com bactérias do solo fixadoras de nitrogênio, as sementes do Estilosantes Bela não precisam ser inoculadas para o plantio.

Ganhos de peso em Nelore

Em Planaltina (DF), o pesquisador Gustavo Braga avaliou em duas fases o efeito do consórcio BRS Paiaguás e Bela sobre o ganho de peso de bovinos Nelore em recria. Na primeira fase, o ganho de peso vivo (PV) foi em média 23% superior na pastagem consorciada (0,430 kg PV/cabeça/dia) em relação à pastagem solteira (0,350 kg PV/cabeça/dia). O ganho de peso por área foi de nove arrobas por hectare ao ano na pastagem em monocultivo e 10,8 arrobas, na pastagem consorciada, para uma taxa de lotação média de 1,4 unidade animal de 450 kg/ha.

Na segunda etapa, o material foi introduzido na pastagem em monocultivo e reintroduzido na consorciada, por meio de plantio direto, e o ganho de peso foi superior ao da pastagem em monocultivo e aos resultados obtidos na primeira fase (0,490 e 0,570 kg de peso vivo por cabeça por dia, respectivamente), provavelmente em razão da maior participação da leguminosa na massa de forragem (máximo de 50% na pastagem com introdução e de 30% na pastagem com reintrodução). A recomendação de Dornelas e Braga é adotar entre 20% e 50% da leguminosa em relação à pastagem cultivada.

Braga explica que a reintrodução de Bela na pastagem foi necessária porque a persistência da cultivar é de aproximadamente dois anos e meio. “Ainda assim, mesmo após o seu desaparecimento, a leguminosa propiciou por dois anos e meio um efeito positivo indireto no desempenho animal”, completa.

Além disso, a introdução por plantio direto é uma alternativa para o pecuarista que busca melhoria na qualidade da dieta animal e incremento no ganho de peso do rebanho, principalmente, em pastos que com perdas de produtividade e declínio da qualidade e quantidade de forragem.

Já em Campo Grande (MS), os testes passaram por dois períodos secos e chuvosos e o consórcio foi com a Brachiaria decumbens cv. Basilisk, muito adotada em propriedades de pecuária extensiva. “Percebeu-se que o material suporta os solos argilosos”, observa a pesquisadora Marta Pereira. Ela informa que, após 60 dias de plantio, a forrageira está apta para pastejo por bezerros.

Desempenho animal e produtividade de pastos em consórcio de B. decumbens + S. cv. Bela e monocultivo de B. decumbens (média de dois anos), MS. 


Mercado de leguminosas

O Bela é o terceiro estilosantes desenvolvido pela empresa, antes dele vieram o (Stylosanthes guianensis) cv. Mineirão e (Stylosanthes macrocephala + Stylosanthes capitata) cv. Campo Grande. O uso de leguminosas forrageiras tem pouca tradição e limitada adoção no país. Por isso, com o novo material, a Embrapa pretende apresentar ao produtor os benefícios da tecnologia e sua correta implantação.

Uma das vantagens dessa cultivar é a baixa hospedabilidade para nematoides, como Pratylenchus brachyurus, podendo ser usada em seu manejo. “Há estimativas de que mais de 10% da produção de soja mundial seja perdida por ação de nematoides. No Brasil, essa estimativa gira em torno de dois milhões de toneladas por ano. Por isso, uma solução para redução dessas perdas cria uma expectativa positiva em relação às leguminosas forrageiras”, afirma Vitor Del Alamo Guarda, pesquisador da Secretaria de Inovação e Negócios da Embrapa.

Guarda destaca que não somente os pecuaristas estão com expectativas em relação ao Estilosantes Bela, mas também os agricultores. Fato endossado pelo presidente da Unipasto, Pierre Patriat, que prevê a comercialização de sementes a partir de 2020.

Produtor rural e gerente de marketing de uma das empresas associadas à Unipasto, Shunji Hisaeda acompanha há anos a introdução do Estilosantes Campo Grande em regiões de solos arenosos e ratifica o efeito transformador das leguminosas ao favorecer a produtividade das culturas posteriores, como a soja, e garantir melhorias no solo e sustentabilidade ao sistema. “Por isso, aguardamos a chegada do Bela ao mercado para incrementar a atividade agrícola”, comenta Hisaeda.

Aumento de até 10% na produção de leite

Para gado leiteiro, o pesquisador da Embrapa João Paulo Soares avaliou a produção de vacas mestiças (¾ Holandês-Zebu) em lactação (peso vivo médio de 538 kg) consumindo silagem de milho e com acesso controlado, entre as duas ordenhas, a banco de proteína de estilosantes.

Durante o período avaliado, o banco de proteína teve disponibilidade média da leguminosa de 3,4 a 4,7 t/ha. Para efeito de comparação, também foram avaliados o fornecimento exclusivo de silagem e de silagem com concentrado na quantidade de 1,6 kg/vaca/dia.

Bancos de proteína são áreas cultivadas com leguminosas adaptadas ao pastejo e às condições de clima e solo do Cerrado. Fornecem forragem suplementar de maior valor nutritivo, especialmente em relação ao suprimento de proteína, na estação seca ou chuvosa, para bovinos criados em pastagens cultivadas e nativas.

Os resultados mostraram que o uso do Estilosantes Bela como banco de proteína associado à silagem propiciou aumento de 3% a 10% na produção de leite por vaca em relação ao fornecimento exclusivo de silagem – 9,7 e 9,5 kg/vaca/dia em 2015 e 2016, respectivamente, versus 8,8 e 9,2 kg/vaca/dia nos mesmos anos.

Nos dois anos de avaliação, o consumo diário de silagem por litro de leite diminuiu – de 0,88 kg/dia/100 kg PV e 0,70 kg/dia/100 kg PV no tratamento silagem exclusiva para 0,67 kg/dia/100 kg PV e 0,63 kg/dia/100 kg PV no banco de proteína –, mostrando efeito de substituição de 10% a 30% da silagem. Já o tratamento silagem com concentrado proporcionou as maiores produções de leite – 12,5 kg e 12 kg/vaca/dia em 2015 e 2016, respectivamente.

“O estudo mostrou que, além de aumentar a produção de leite, o banco de proteína tem o potencial de reduzir os custos de produção na propriedade leiteira por possibilitar a diminuição da quantidade de silagem a ser fornecida aos animais”, diz Soares.

Segundo os pesquisadores, com a nova cultivar, ampliam-se as opções de leguminosas forrageiras e tem-se uma melhor delimitação dos ambientes e das cultivares de estilosantes recomendadas para o Cerrado, graças aos seus diferenciais adaptativos.

Os testes pelo Brasil

Além do Distrito Federal e Mato Grosso do Sul, o material foi testado na região Amazônica, no estado do Acre. Constatou-se que a leguminosa não é recomendada para áreas alagadas e se adapta melhor a regiões bem drenadas. Também ocorreram experimentos no Piauí, com desempenho inferior se comparado aos resultados de DF e MS, mas a cultivar serve como feno manual e misturado ao capim para alimentação de animais em pequenas propriedades rurais do Semiárido.

O Estilosantes Bela passou ainda por testes em Sete Lagoas (MG). Entretanto, não tolera o frio e, por causa disso, os pesquisadores recomendam o emprego do novo material nas regiões tropicais brasileiras, com uso consorciado, para evitar problemas de intoxicação animal, e sem emprego na alimentação equina.

Origem do nome

O nome do novo material é uma homenagem ao melhorista australiano Bela “Bert” Grof, pesquisador do Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT), que foi pioneiro no desenvolvimento da forrageira. A cultivar é resultado da seleção de progênies obtidas do melhoramento das espécies Stylosanthes guianensis var. vulgaris e Stylosanthes guianensis var. pauciflora, iniciada na década de 1990.

Da Embrapa Cerrados, com redação

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19 de fevereiro de 2019

Professor explica fenômeno da decoada a conselheiros do Cepesca


Renata Prata



 

Na primeira reunião Ordinária do ano de 2019 do Conselho Estadual de Pesca (Cepesca), o professor da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), Claumir Cesar Muzin, explicou o fenômeno da decoada, que causou a morte de peixes no Pantanal no fim do ano passado. O assunto ganhou grande repercussão após a divulgação de vídeos nas redes sociais que relatavam a mortandade de diversas espécies na região de Barão de Melgaço.

A reunião foi realizada no dia 14 de fevereiro no auditório da Controladoria Geral do Estado e foi presidida pelo secretário Executivo da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Alex Marega. Entre as pautas destaque também para os encaminhamentos realizados em relação a minuta da Lei da Pesca e o relatório técnico referente a UHE Sinop.

Em sua apresentação, o professor Claumir Muniz explicou aos membros do Cepesca como funciona a decoada, um fenômeno natural comum em épocas de enchente do Pantanal que cobre a vegetação tornando o processo de decomposição intenso e facilita a entrada de matéria orgânica, que altera a característica química e diminui o oxigênio da água ocasionando em morte de diversas espécies de peixes. O fenômeno faz com que a água se torne mais escura e tenha um forte odor.

O secretário Executivo Alex Marega explicou o relatório técnico elaborado pela equipe multidisciplinar da Sema que embasou a autuação Companhia Energética de Sinop em R$ 50 milhões por causar poluição pelo lançamento de sedimentos aprisionados na bacia de dissipação da Usina Hidrelétrica Sinop no rio Teles Pires quando da abertura das comportas, que provocou morte superior a 13 toneladas de peixes.

Marega afirmou que equipes da Sema estão acompanhando o enchimento do reservatório desde o dia 30 de janeiro e que a multa máxima foi aplicada ao empreendimento levando em consideração o tamanho do impacto ambiental e a condição financeira do infrator.

Ao fim da reunião, conduzida pela secretária Executiva do Cepesca, Gabriela Priante, a palavra foi aberta aos membros que tiraram duvidas e discutiram assuntos diversos relacionados a pesca no estado de Mato Grosso.

CEPESCA

O Conselho Estadual da Pesca - CEPESCA/MT é um órgão colegiado deliberativo, com composição paritária, vinculado à Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA) com finalidade de propor a formulação de políticas públicas, com vista a promover a articulação e o debate dos diferentes níveis de governo e sociedade civil organizada, para o desenvolvimento e o fomento das atividades de pesca no Estado de Mato Grosso.

Compõe o Cepesca representantes das secretarias de Meio Ambiente, Turismo, Cultura, Ministério Público Estadual, UFMT, Unemat, colônias de pescadores, entidades do terceiro setor, Ibama e representantes do setor empresarial do turismo da pesca.


Conheça as projeções para o setor de turismo até 2018




Cenários prospectivos do Sebrae projetam o panorama do segmento. Acesse e planeje-se para preparar o futuro do seu negócio.

O turismo envolve uma grande quantidade de serviços, tanto de forma direta quanto........ 

CENÁRIOS PROSPECTIVOS

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O turismo brasileiro de 2016 a 2018

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PRESIDENTE DA CNI É PRESO EM INVESTIGAÇÃO SOBRE CORRUPÇÃO NO TURISMO E SISTEMA S


O presidente da CNI, Robson Braga. MIGUEL ÂNGELO/CNI


Presidente da CNI é preso em investigação sobre corrupção no Turismo e Sistema S

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, foi preso temporariamente na manhã desta terça-feira em São Paulo, durante a Operação Fantoche. A Polícia Federal investiga, em parceria com o Tribunal de Contas da União (TCU), um esquema de corrupção envolvendo contratos de entidades do chamado Sistema S – que inclui serviços como o Sesc, Senai e Senac – com o ministério do Turismo. Tais instituições são mantidas com a contribuição mensal de empresas, que repassam um porcentual do folha do pagamento às confederações de cada setor, e estas repassam aos serviços do sistema S, voltados à capacitação de mão de obra, incentivo à cultura e empreendedorismo, como o no caso do Sebrae. Ao todo, são 9 instituições que formam o sistema S.

A investigação aponta que um grupo de empresas, sob controle de um mesmo núcleo familiar, atuava desde 2002 executando contratos firmados por meio de convênios com o Turismo e entidades do Sistema S. Segundo a apuração, foram desviados mais de 400 milhões de reais decorrentes desses contratos, que eram voltados, em sua maioria, à execução de eventos culturais e de publicidade superfaturados, ou também de eventos que não eram totalmente executados.

Ao portal G1, o delegado federal Renato Madsen afirmou que o esquema envolvia a criação de empresas de fachada para dificultar possíveis investigações. “Eles criam empresas sem fins lucrativos para dificultar investigação do TCU”, disse. “Queremos investigar até que ponto esse esquema partiu do Sistema S e reverberou em outros Estados”.

Robson de Andrade é presidente da CNI desde 2010. Em eleição realizada no ano passado, foi reeleito para o cargo por mais quatro anos, ou seja, até 2022. Mineiro, tinha boas relações com a ex-presidente Dilma, mas apoiou seu impeachment em 2016. No atual Governo, vinha cobrando espaço e interlocução para a indústria depois que o ministro da Economia, Paulo Guedes, fundiu a pasta da Fazenda com o Planejamento. Guedes estava de olho na arrecadação do sistema S, e já havia anunciado em uma ocasião que era preciso “meter a faca” nesses recursos. Outros governos também já haviam chamado a atenção para esses recursos. Em 2018 o sistema S recolheu em torno 17 bilhões de reais, segundo apuração do portal G1.

Além do presidente da CNI, a Polícia Federal cumpre outros nove mandados de prisão e 40 mandados de busca e apreensão nos Estados de Pernambuco, Minas Gerais, São Paulo, Paraíba, Mato Grosso do Sul, Alagoas e no Distrito Federal. Um dos alvos da operação é o festival Sesi Bonecos do Mundo, organizado pela empresa Aliança Comunicação e Cultura, do Recife. Foram presos também Francisco Gadelha, presidente da Federação das Indústrias da Paraíba, Ricardo Essenger, presidente da Federação de Pernambuco, José Carlos de Andrade, da Federação de indústrias de Alagoas.

Segundo a PF, são investigados os crimes contra a administração pública, fraudes licitatórias, associação criminosa e lavagem de ativos. A CNI afirmou, por meio de nota, que “não teve acesso à investigação e acredita que tudo será devidamente esclarecido”, e que “está à disposição para oferecer todas as informações que forem solicitadas pelas autoridades”.

Já o ministério do Turismo afirmou, por meio de nota, que não é alvo das buscas e apreensões da Operação Fantoche e está à disposição para colaborar com a investigação. Informou também que a pasta não celebra nenhum convênio com a iniciativa privada desde 2012. E que o ministério já havia determinado uma auditoria completa “em todos os instrumentos de repasse antes mesmo de tomar conhecimento da investigação da Polícia Federal, ação que resultou no cancelamento de um contrato no valor de 1 milhão de reais”.

Por El País – Marina Rossi/São Paulo

Ramas de mandioca bioforticadas são distribuídas para produtores de Campo Verde


Variedades possuem alta produtividade, acima de 30 toneladas por hectare, são precoces, com colheita que começa a partir dos 8 meses de plantio, e valor nutritivo com alto teor de vitamina A, Ferro e Zinco.

Rosana Persona | Empaer | MT 

Cultivar de mesa de polpa amarela pode alcançar 70 toneladas por hectare - Foto por: João de Melo | Empaer

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Produtores rurais do município de Campo Verde (131 km ao Sul de Cuiabá) receberam da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) materiais genéticos de mandioca biofortificados para plantio e multiplicação. O engenheiro agrônomo da Empaer, Kenio Batista Nogueira, explica que os materiais são de alta produtividade, acima de 30 toneladas por hectare, são precoces, com colheita que começa a partir dos oito meses de plantio, e valor nutritivo com alto teor de vitamina A, Ferro e Zinco.

De acordo com Kenio, foram entregues aos produtores três materiais genéticos: BRS 399, cultivar de mesa de polpa amarela, resistente a bacteriose e superalongamento, reduzido tempo para cocção, boas qualidades culinárias, podendo alcançar até 70 toneladas por hectare; BRS 396, cultivar de mesa de polpa amarela com alto teor de betacaroteno - precursor da vitamina A, reduzido tempo para cocção, boas qualidades culinárias, facilidade de colheita em função da disposição horizontal da maioria das raízes, o que favorece o arranquio e despenca; BGMC 753, cor de polpa creme quando crua e amarela após cozimento, arquitetura favorável aos tratos culturais, reduzido tempo para cocção e boas qualidades culinárias.

É com curiosidade e expectativa que o produtor de mandioca Eleondes Severo dos Santos, do Assentamento Rural Dom Ozório Stofell, aguardava as manivas, que são as ramas da mandioca ou parte das ramas destinadas para o plantio. Ele foi um dos contemplados pelo projeto para multiplicação das variedades. Segundo Eleondes, para os agricultores familiares o cultivo da mandioca sempre foi um bom negócio, e com o produto enriquecido com a colheita em menos tempo ficou melhor ainda. “Minha expectativa é ter lucro, tenho experiência com a mandioca tradicional, que tem boa saída. Esses materiais novos serão ainda mais promissores”.

As produtoras Marluce Alves de Oliveira, do Assentamento 14 de Agosto, e Marly de Souza, da Agrovila João Ponce de Arruda, também receberam as manivas e farão a multiplicação dos materiais de mandioca biofortificados. A produtora Marluce, proprietária do Sítio Esperança, possui uma área total de 18 hectares, cultiva mandioca em três hectares.

O produto é comercializado nas feiras e mercados do município. Acostumada com o cultivo do tubérculo, a produtora consegue uma produtividade de 15 toneladas por hectares. Com o cultivo da mandioca biofortificada, a produtora Marluce pretende dobrar a produtividade e entregar para a merenda escolar. “Produzo no sítio mandioca, quiabo, abóbora e banana. O produto mais vendido é a mandioca, e espero produzir produtos nutritivos e saborosos”.

A engenheira agrônoma da Empaer, Ana Carla Vidotti, comenta que nesta primeira fase foram distribuídas manivas para três produtores rurais, sendo que aproximadamente dez produtores estão na lista de espera aguardando as ramas para multiplicação das variedades. O trabalho é realizado pela Empaer em parceria com a Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente e produtores rurais.

Os materiais genéticos são oriundos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Cerrados) e Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e foram encaminhados para o município de Campo Verde pela pesquisadora da Empaer, Dolorice Moreti, responsável pela validação de tecnologias com a cultura da mandioca nos campos experimentais da Empaer de Cáceres, Acorizal e Tangará da Serra.

 

18 de fevereiro de 2019

Estudo diz que as pessoas com “letra feia” são mais espertas.


 


Por

A Soma de Todos Afetos

De acordo com pesquisa realizada pela Universidade de Yale (Estados Unidos) e publicada pelo American Journal of Psychology, as pessoas com as letras mais feias são geralmente as mais inteligentes.

Se alguém criticar sua caligrafia… é porque inveja sua inteligência!

Se já zombaram de quão mal você escreve, e você nunca entendeu nada, parabéns, é hora de se gabar do seu intelecto superior. De acordo com pesquisa realizada pela Universidade de Yale (Estados Unidos) e publicada pelo American Journal of Psychology, as pessoas com as letras mais feias são geralmente as mais inteligentes.

O relatório indica que os alunos com melhores qualificações costumam expressar suas ideias em textos escritos com menos elaboração.

A deficiência no desenvolvimento da escrita deve ser por conta de que seus cérebros ganham velocidade em suas mãos, tentando acrescentar tanta informação no menor tempo possível, é por isso que, quem escreve mais feio também escreve rápido.

“Crianças com letras ruins mostraram altas habilidades mentais e agilidade mental acima da média. Para eles, a informação que receberam foi mais importante do que lutar por uma boa letra.” -Psicólogo Arnold L. Gesell, da Universidade de Yale

O conceito de inteligência nos diz que é mais inteligente quem resolve os problemas no menor tempo possível, o que requer uma grande virtude: a agilidade mental. Crianças com maior agilidade mental em teoria devem ser as mais inteligentes. É por isso que a inteligência está relacionada à deficiência na escrita.

Apesar do problema ter uma solução, Gessel também afirmou que, com a prática, coordenando corretamente a visão, o cérebro e a mão, a escrita pode ser melhorada. Mas as pessoas raramente se preocupam em melhorar a compreensão de sua escrita.

Tradução feita pela CONTI outra, do original de UPSOCL

Projeto beneficia pequenos produtores em MT


Da Redação


 


A emissão de autorização de despesca, que permite ao produtor transportar e comercializar pescado diretamente em feiras e mercados de Mato Grosso, será permitida até 31 de dezembro de 2020. A medida foi aprovada pela Assembleia Legislativa na quinta-feira (14), após solicitação do secretário municipal de Agricultura, Trabalho e Desenvolvimento Econômico, Gilberto Gomes. O substitutivo integral do Projeto de Lei 258/18, altera o parágrafo único do artigo 15-A da Lei nº 8.464/06.  

Gomes falou sobre a importância da aprovação para que os pequenos produtores não sejam prejudicados na comercialização de seus produtos. O prazo é importante para que todos se estruturem às exigências da lei, inclusive a indústria de beneficiamento. “Viemos apresentar a situação do setor e pedir celeridade na tramitação do projeto, para que a lei seja publicada e suspenda a urgência de entrepostagem, para que sejam feitas políticas públicas com mais e cuidado com os pequenos produtores", explicou.

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De acordo com o secretário, a não aprovação da proposta ameaçaria, inclusive, a realização do programa Peixe Santo, que chega em 2019 à sua 28ª edição. “Estamos falando em 140 toneladas de comercialização de pescado somente na Semana Santa, em Cuiabá”, explica. Na ocasião, o secretário lembrou que em 2018 essa lei foi alterada cassando a despesca e obrigando que todos os produtos passassem nos entrepostos para ter a certificação.

“Essa é uma questão bastante nevrálgica sobre o prisma da comunidade de uma forma geral porque em Cuiabá, por exemplo, temos poucos entrepostos, o custo para manipulação é consideravelmente elevado para o pequeno produtor e o alto custo inviabiliza a possibilidade de comercialização”, esclareceu Gomes, ao acrescentar que há projetos para tentar viabilizar recursos à construção de entrepostos para simplificar a administração, que poderá ser feita por associações de feirantes, reduzindo o custo.

Aprovado em 1ª votação no mês passado, o substitutivo integral foi apresentado pelo presidente da ALMT, deputado Eduardo Botelho (DEM), ao PL 258/18 de autoria do primeiro-secretário, deputado Max Russi (PSB). Na terça-feira (12) o assunto foi debatido em reunião na presidência da ALMT, entre ele, o secretário, o vereador da capital Vinicyus Hugueney e os deputados Guilherme Maluf (PSDB) e Paulo Araújo (PP).

No substitutivo integral, Botelho destaca a importância de o setor produtivo se organizar para ampliar a disponibilidade dos estabelecimentos registrados e aptos a receber e processar o pescado produzido em Mato Grosso. “Sendo assim, é necessária a ampliação do prazo até 31 de dezembro de 2020 para adequações necessárias, para que não haja um grande prejuízo ao setor e à economia local”, diz trecho do projeto