6 de novembro de 2015

Projeto é mostrado como alternativa para ressocialização


Com a finalidade de conhecer a potencialidade do cultivo protegido de hortaliças, foi realizada uma visita técnica, nesta quarta-feira (04.11) na propriedade rural Hidropônicos Matsu, localizada na comunidade Rodeio, no município de Várzea Grande. O engenheiro agrônomo e gerente da propriedade, Ivonir Riquetti, mostrou a tecnologia que causa menor impacto ambiental numa área de um hectare de estufa com uma produtividade que atinge 1.200 unidades de verdura por dia. 

A visita faz parte do projeto de implantação de horta que será executado no presídio feminino Ana Maria do Couto, em Cuiabá. Uma parceria da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) e secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh). O objetivo do projeto é capacitar as recuperandas que estão cumprindo pena na unidade e fornecer hortaliças para consumo no refeitório e comercialização. 

Riquetti destaca que o cultivo hidropônico (cultivo na água) permite o consumo com menos resíduo de agrotóxico na planta. Pode produzir hortaliças/folhosos e em pequena escala a produção de tomate, pepino e outros. Numa área construída de 10 mil metros quadrados de estufa são produzidos alface crespa, roxa, americana e mimosa, rúcula, almeirão, agrião, salsa, coentro, hortelã e manjericão. Toda a produção é comercializada em Cuiabá e Várzea Grande. 

O diretor de pesquisa da Empaer, Antonimar Marinho dos Santos, destaca que o projeto conta também com a implantação de canteiros para cultivo de flores tropicais e plantas medicinais. Segundo ele, o primeiro passo é conhecer o sistema hidropônico que será implantado como projeto piloto no presídio. O secretário Adjunto de Justiça e Administração Penitenciária, Luiz Fabrício Vieira, fala que o projeto vai atender 180 mulheres e lembra que todas as detentas serão retornadas para a sociedade quando cumprirem a pena e ainda terão uma profissão no futuro. 

Conforme Vieira, o projeto piloto para produção de hortaliças no sistema hidropônico poderá ser implantado no inicio de 2016. E ainda acredita que poderá levar essa inovação para o interior do Estado. Participou da visita também o secretário Adjunto de Articulação e Desenvolvimento Regional, Antônio Carlos Figueiredo, que não conhecia o sistema e acredita que essa inovação tecnológica vem para auxiliar a cadeia produtiva como mais uma alternativa de trabalho e renda para a família rural. 

A visita contou com a participação de funcionários da Empaer, Sejudh e voluntários.

Fonte: Rosana Persona (Jornalista)
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5 de novembro de 2015

Projeto da EMPAER - MT é mostrado como alternativa para ressocialização




Com a finalidade de conhecer a potencialidade do cultivo protegido de hortaliças, foi realizada uma visita técnica, nesta quarta-feira (04.11) na propriedade rural Hidropônicos Matsu, localizada na comunidade Rodeio, no município de Várzea Grande. O engenheiro agrônomo e gerente da propriedade, Ivonir Riquetti, mostrou a tecnologia que causa menor impacto ambiental numa área de um hectare de estufa com uma produtividade que atinge 1.200 unidades de verdura por dia. 

A visita faz parte do projeto de implantação de horta que será executado no presídio feminino Ana Maria do Couto, em Cuiabá. Uma parceria da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) e secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh). O objetivo do projeto é capacitar as recuperandas que estão cumprindo pena na unidade e fornecer hortaliças para consumo no refeitório e comercialização. 

Riquetti destaca que o cultivo hidropônico (cultivo na água) permite o consumo com menos resíduo de agrotóxico na planta. Pode produzir hortaliças/folhosos e em pequena escala a produção de tomate, pepino e outros. Numa área construída de 10 mil metros quadrados de estufa são produzidos alface crespa, roxa, americana e mimosa, rúcula, almeirão, agrião, salsa, coentro, hortelã e manjericão. Toda a produção é comercializada em Cuiabá e Várzea Grande. 

O diretor de pesquisa da Empaer, Antonimar Marinho dos Santos, destaca que o projeto conta também com a implantação de canteiros para cultivo de flores tropicais e plantas medicinais. Segundo ele, o primeiro passo é conhecer o sistema hidropônico que será implantado como projeto piloto no presídio. O secretário Adjunto de Justiça e Administração Penitenciária, Luiz Fabrício Vieira, fala que o projeto vai atender 180 mulheres e lembra que todas as detentas serão retornadas para a sociedade quando cumprirem a pena e ainda terão uma profissão no futuro. 

Conforme Vieira, o projeto piloto para produção de hortaliças no sistema hidropônico poderá ser implantado no inicio de 2016. E ainda acredita que poderá levar essa inovação para o interior do Estado. Participou da visita também o secretário Adjunto de Articulação e Desenvolvimento Regional, Antônio Carlos Figueiredo, que não conhecia o sistema e acredita que essa inovação tecnológica vem para auxiliar a cadeia produtiva como mais uma alternativa de trabalho e renda para a família rural. 

A visita contou com a participação de funcionários da Empaer, Sejudh e voluntários.


Fonte: Rosana Persona (Jornalista)


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A Economia do Turismo - Oferta x demanda Turística

Artigo: Geraldo Lúcio


Subsistema da oferta

A oferta em turismo pode ser assim caracterizada: um conjunto de recursos naturais e culturais que em sua essência, constituem a matéria-prima da atividade turística porque, são esses recursos que provocam a afluências de turistas. 

A esse conjunto agregam-se os serviços produzidos para dar consistência ao seu consumo, os quais compões os elementos que integram a oferta no seu sentido mais amplo, numa estrutura de mercado.

Oferta original (bens livres/ elementos turísticos primários): composto pelas matérias-primas, sem as quais não se poderia realizar nenhum processo produtivo. 

Elas têm uma força de atração original e, portanto tornam-se objetos turísticos. 

Podem ser classificados em quatro grandes conjuntos segundo Pierre Defert, que montam um quadro geral. 

Oferta turística agregada ou derivada: agrupa o conjunto de prestações de serviços. Composta pelos meios de transporte, alojamentos, lazer e recreação, organizadores e agentes de viagens. 

Subsistema da Demanda

Demanda Turística: Número total de pessoas que viajam ou desejam viajar para desfrutar das comodidades turísticas e dos serviços em lugares diferentes

A demanda turística: é formada por variáveis e identidades que contribuem para identificar êxitos e fracassos da atividade turistica

Não pode satisfazer a demanda, a não ser que haja uma combinação otimizada com a oferta original.













4 de novembro de 2015

O EFEITO MULTIPLICADOR DA SEMENTE - PALAVRA DO REINO DE DEUS


O objetivo desta mensagem é mostrar o efeito da multiplicação, da semente plantada com base na semente de Milho.
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Marcos: 20 E os que recebem a semente em boa terra são os que ouvem a palavra e a recebem, e dão fruto, um a trinta, outro a sessenta, outro a cem, por um.

O objetivo desta mensagem é mostrar o efeito da multiplicação, da semente plantada com base na semente de Milho.

Existem muitos estudos mostrando a viabilidade do plantio de sementes de milho

Medidas da produção.
1 saco de semente de milho contém 60.000 sementes.

Considerando a perda zero. considerando o cultivo de variedade que produz uma espiga grande, neste caso descartando as espigas pequenas.

60.000 sementes produziria 60.000 espigas grandes.

Cada espigas grandes terão cerca de 100 grãos cada espigas, produzindo um total de 6.000.000 de grãos.

Este é o efeito multiplicador de 1 para 100

Um grãos de milho plantado produzirá 100 grãos de milho

A palavra de Deus nos ensina a semear a semente,

Marcos 4:26 E dizia: O reino de Deus é assim como se um homem lançasse semente à terra.

27 E dormisse, e se levantasse de noite ou de dia, e a semente brotasse e crescesse, não sabendo ele como.

28 Porque a terra por si mesma frutifica, primeiro a erva, depois a espiga, por último o grão cheio na espiga.

29 E, quando já o fruto se mostra, mete-se-lhe logo a foice, porque está chegada a ceifa.

CEM POR UM, OU UM POR CEM, O MILHO E ASSIM

Marcos: 20 E os que recebem a semente em boa terra são os que ouvem a palavra e a recebem, e dão fruto, um a trinta, outro a sessenta, outro a cem, por um.

Pesquisa
Pr. Geraldo Lucio

A SUDECO JUNTAMENTE COM A SEDEC- TURISMO REALIZOU UMA REUNIÃO EM CUIABÁ PARA GESTORES PÚBLICOS, EMPRESÁRIOS E TECNICOS DE TURISMO

REUNIÃO DA SUDECO HOJE NA SALA DE REUNIÕES DO PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO
No dia 04 de novembro de 2015, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de Mato Grosso, Secretaria Adjunta de Turismo – SEDEC – TUR, juntamente com a Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste - SUDECO, realizaram uma reunião para discutirem sobre o "Levantamento das demandas do turismo local e prospecção de parcerias.

O evento aconteceu na Sala de reuniões do Palácio do Governo do Estado de Mato Grosso, situado na Rua C, Palácio Paiaguás, Centro Político Administrativo, Cuiabá-MT. 

Na liderança é coordenado a Reunião o Superintendente da SUDECO SUDECO - Cleber Ávila disse que a sua instituição tem uma missão institucional de fomentar o desenvolvimento da região Centro Oeste. 

Segundo Cleber, esta reunião tem o intuito de fortalecer a cadeia de turismo do Centro-Oeste, pois a proposta da SUDECO, junto com um colegiado de parceiros será para a elaboração de um projeto que contempla: capacitação, fomento e divulgação do turismo regional, que visa levantar demandas do turismo local, por meio de diagnósticos, em cidades que possuam maior potencial turístico. Com os resultados obtidos nesta ação, serão articuladas parcerias para a capacitação da mão-de-obra local, de forma que atenda todas as necessidades levantadas. 

Essas qualificações serão, também, orientadas para que a região possa fornecer serviços que o setor de turismo necessita, como, por exemplo, alimentação, artesanato, infraestrutura.

Já o Secretário Luis Carlos Nigro da SEDEC – Secretaria Adjunta de Turismo, no uso da palavra disse que a SEDEC é parceira nesta ação, entendendo que esta iniciativa vem de encontro com as estratégias de Desenvolvimento do Turismo do Estado de Mato Grosso. 

O Secretário de Desenvolvimento Regional de Mato Grosso, Eduardo Moura, esteve no evento e falou da importância desta iniciativa para o estado é que a sua pasta entende o turismo também como desenvolvimento regional.

José Guilherme superintendente do SEBRAE, na sua fala lembrou que no ano que vem (2016) é ano das Olimpíadas do Brasil e que Mato Grosso deverá estar preparado, para tirar proveitos trazendo turistas para o Pantanal, e elogiou a iniciativa da SUDECO e da SEDEC Turismo.

O Prof. Dr. Einstein da UFMT, apresentou a proposta do Observatório de Turismo, que será mais que um Portal, segundo ele será um Vortal, pois será uma ferramenta inovadora para a coleta, compilação e disponibilização de dados e informações do turismo do estado, atualmente praticamente inexistente.

Segundo Dr. Einstein, o Observatório de Turismo será uma base de dados e informações para a gestão compartilhada, facilitar e fomentar as parcerias visando o desenvolvimento do Turismo de forma sustentável.

Será uma ferramenta de pesquisa de articulação política e decisões estratégicas. Para implementar um Observatório de Turismo é necessário sobretudo constituir um comitê gestor do referido ObservatórioMO Observatório devera funcionar de forma participativa, planejando e gerindo compartilhadamente, envolvendo os integrantes das entidades sindicais e associações empresariais, fortalecendo a comunicação institucional e interistitucional.

O FÓRUM Estadual de Turismo esteve presente através de todas as suas instituições representavas, vários municípios prestigiaram o evento, como Aripuana, Rosário Oeste, Santo Antônio do Leverger, Povone, Cuiaba, Campo Verde, Nobres, Caceres, dentre outros.

A avaliação tanto da SUDECO como da SEDEC - Turismo, foi que o evento alcançou o seu objetivo.


3 de novembro de 2015

VIDEO NAÇÃO 120!

NAÇÃO 120.


A SUDECO ESTARÁ REALIZANDO NESTA QUARTA FEIRA DIA 04 DE NOVEMBRO REUNIÃO EM CUIABÁ PARA GESTORES PÚBLICOS E TECNICOS


REUNIÃO DA SUDECO, PARA GESTORES PÚBLICOS E TÉCNICOS

Assunto: Ação para o Turismo do Centro-Oeste – (Mato Grosso)

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de Mato Grosso, Secretaria Adjunta de Turismo – SEDEC – TUR, juntamente com a Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste - SUDECO, convidam Vossa Senhoria para a reunião sobre o "Levantamento das demandas do turismo local e prospecção de parcerias", no dia 04 de novembro (quarta-feira), às 10h, no Salão Cloves Vittorato, Rua C, Palácio Paiaguás, Centro Político Administrativo, Cuiabá-MT. 

A SUDECO tem uma missão institucional de fomentar o desenvolvimento da região Centro Oeste. Dessa maneira, com o intuito de fortalecer a cadeia de turismo do Centro-Oeste, está elaborando uma ação que contempla: capacitação, fomento e divulgação do turismo regional, que visa levantar demandas do turismo local, por meio de diagnósticos, em cidades que possuam maior potencial turístico. 

Com os resultados obtidos nesta ação, serão articuladas parcerias para a capacitação da mão-de-obra local, de forma que atenda todas as necessidades levantadas. Essas qualificações serão, também, orientadas para que a região possa fornecer serviços que o setor de turismo necessita, como, por exemplo, alimentação, artesanato, infraestrutura.

A SEDEC – Secretaria Adjunta de Turismo é parceira nesta ação, entendendo que esta iniciativa vem de encontro com as estratégias de Desenvolvimento do Turismo do Estado de Mato Grosso. 

Contamos com a sua participação para o sucesso deste encontro.

2 de novembro de 2015

Batalhão em Cuiabá pode se tornar espaço de cultura e lazer Governo do Estado espera convencer o Exército a fazer uma permuta entre áreas públicas


44º BIM: governo espera transformar o quartel em centro de cultura e lazer

Jefferson Eduardo/MidiaNews

JAD LARANJEIRA 
DA REDAÇÃO

O 44º Batalhão de Infantaria Motorizada de Cuiabá (44º BIM) pode se tornar um ambiente de lazer para a população. O governador Pedro Taques (PSDB) já enviou uma carta para o Exército Brasileiro em que oferece uma área em permuta e relata a intenção de tornar o quartel um espaço de convivência social.

Localizado na Avenida Lava Pés, no bairro Goiabeiras, o 44º Batalhão é um patrimônio histórico de 95 anos - e agora poderá se tornar mais um ponto turístico da capital.

De acordo com o secretário de Estado de Cultura, Leandro Carvalho, a proposta do governo é, inicialmente, criar um museu para contar a História do Exército em Mato Grosso.

“Vamos pensar e planejar, com urbanistas e arquitetos, a melhor forma de aproveitar o espaço, para que a população possa ser atendida tanto na área cultural, como em opções de convivência e lazer. Pretendemos também criar um museu onde serão expostos os artefatos e objetos usados pelas Forças Armadas - e onde deve ser contada a Historia do Exército. Além disso, a área poderá ser usada como teatro, escola de artes e local para exposições, entre outras funções”, explicou.

“Além de ser mais um ponto turístico, seria um espaço de bem estar, de convivência e integração, com atividades culturais”

De acordo com o secretário, o interesse da parte do Governo do Estado se deu porque se trata de uma área de 240 mil m², muito bem localizada e de fácil acesso. Além disso, é uma área tombada, que abriga um "patrimônio extraordinário", que conta a História de Mato Grosso e do Exército.

Leandro Carvalho afirmou que, caso não seja aprovada a permuta, o governo já pensa em outros locais que serviriam para isso - e cita o Parque Mãe Bonifácia como exemplo. Mas ele se diz otimista quanto à negociação, já que o governo já tem um local para onde possa ser transferido o batalhão.

“O Governo do Estado assinou um documento se comprometendo a entregar um imóvel com toda a estrutura e instalações necessárias para o funcionamento do batalhão. A proposta inicial é um imóvel no Centro Político e Administrativo, ao lado do Fórum de Cuiabá, de propriedade do Governo de Mato Grosso, com 209, 9 mil metros quadrados de área bruta”, disse.

O general de brigada e comandante da 13º Brigada de Infantaria Motorizada, José Carlos Braga de Avellar, disse, em entrevista ao MidiaNews, que não vê motivo para que a permuta não se concretize.

“Desde que seja bom para o Governo do Estado, desde que seja bom para a população, para o cumprimento constitucional do Exército, seja bom para os jovens que vão ingressas no serviço militar - pois todos os anos temos jovens de Cuiabá e Várzea Grande se alistando -, enfim, se for bom para todos, não vejo motivo para que isso não aconteça” diz.

MidiaNews
O secretário Leandro Carvalho: equipamento cultural

O general diz que não cabe a si a decisão - e que a carta de intenção do governador é apenas o primeiro passo de todo um processo.

“Tudo que envolve patrimônio, no caso uma troca patrimonial, tem que ser estudado pelos dois órgãos maiores do Exercito. Um deles é o Estado-Maior, que faz todo o planejamento estratégico de médio e longo prazos. É ele quem estuda e decide, sob a chefia do comandante em Brasília. E o outro órgão importante nesse caso é o Departamento de Engenharia e Construção, que é quem dará a palavra técnica normativa a respeito”, explicou.

“A proposta feita pelo governo, nós a transmitimos para o Comando Militar do Oeste – que é quem enquadra Mato Grosso e Mato Grosso do Sul quando eles se manifestam. Isso segue para o Departamento de Engenharia e Construção. Somente de posse desses dois pareces é que vai para o Comando Maior, que deve integrar isso à politica nacional do Exército e entregar o caso para o comandante, que vai dar a palavra final, ou seja ele é o numero um do Exército, ele é quem vai decidir sobre a troca em ultima instância”, completou.

Avellar disse que ainda não há nenhuma proposta detalhada por parte do Governo do Estado.

“No momento, o governo estuda qual projeto deva ser executado. Então, o Departamento de Engenharia e Construção vai devolver a carta e dizer quais são os passos que devem ser seguidos, de tal forma que a proposta seja efetivamente estudada em seus detalhes”, diz. “Não é um processo rápido, pois não é algo que acontece todos os dias”.

“Nós não temos por que não acreditar no Governo do Estado, então esperamos uma proposta de um lugar para irmos, em que a estrutura seja boa. Se for desse jeito, não há por que dizer não”, afirmou.

Jefferson Eduardo/MidiaNews

O general explica que a área oferecida pelo governo deve ser privilegiada do ponto de vista de saneamento, segurança e transporte

O local
O general explica que, caso for aceita a permuta, ainda há muito há ser discutido.

“A proposta do governo sobre o novo local ainda não está detalhada. O local dará as mesmas condições de segurança? Em torno do local a segurança pública é complicada? Vai passar ônibus no entorno? Existe saneamento, eletricidade? Todos esses aspectos deverão ser analisados após uma proposta completa do Governo do Estado”, explica.

“Deve ser um local de boa estrutura, em uma boa área do ponto de vista ambiental, que tenha acesso de transporte municipal bom, além de residências novas, pois no entorno do 44º BIM existem hoje residências para militares que vêm de fora. Essas casas não pertencem a eles, são casas que pertencem à União”, explica.

Jefferson Eduardo/MidiaNews

História: o 44º Batalhão de Infantaria Motorizado deu lugar ao 16º Batalhão dos Caçadores, criado em 1920

"Caçadores"
O 44º Batalhão de Infantaria Motorizado, nem sempre foi conhecido por esse nome. Em 1920, se chamava de 16º Batalhão dos Caçadores, que ficou conhecido popularmente como Batalhão dos Cuiabanos, por causa da sigla.

Em 1978, quando foi criada a 13º Brigada, foi mudado o nome para 44º Batalhão de Infantaria Motorizada.

Aulas transformam a rotina de catadores em Várzea Grande


ALINE COELHO
Assessoria Seduc/MT 

Hoje, 58 catadores frequentam as aulas na sala de extensão da Assacavag

Os bonés e chapéus entre os amontoados de papelão sinalizam que mais um dia de trabalho começou na sede da Associação de Catadores de Materiais Recicláveis de Várzea Grande (Assacavag). Uma das fundadoras da associação cruza o galpão em direção a uma sala, já está na hora da aula. Aos 71 anos, Maria Rossi, que mora no bairro Cidade de Deus, em Várzea Grande, nas proximidades da cooperativa, voltou a estudar após uma “pausa” de quase 50 anos. Ela compõe o grupo de 58 catadores e moradores da região que estudam na sala de extensão do Centro de Educação de Jovens e Adultos (Ceja) Licínio Monteiro, que funciona dentro da Assacavag.

As aulas no local começaram em abril deste ano e são realizadas por meio de uma parceria entre a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e a associação, que proporciona educação básica para os trabalhadores nos períodos matutino e vespertino. “Eu já estou fazendo hora extra nessa terra né? Por mim, eu só faria a minha parte, viria trabalhar e cuidaria da minha vida, mas as professoras e os colegas insistiram tanto que resolvi estudar. Estou vendo coisas que eu nem imaginava que existiam e estou me saindo bem”, comemora a trabalhadora que deixou a sala de aula aos 12 anos, quando cursava a 2ª série do ensino fundamental.

Maria desabafa que em sua época o pai acreditava que que as meninas não deveriam andar sozinhas depois que entrassem na puberdade e, por isso, foi retirado de o direito de estudar. A catadora se casou aos 15 anos e aprendeu a escrever conforme as necessidades surgiam, mas a grafia das palavras era igual aos sons que elas produziam. Já as operações matemáticas melhoraram conforme os cinco filhos - apenas três estão vivos – frequentavam a escola. A aluna sorri quando fala da família, conta orgulhosa que todos os filhos estudaram. Uma filha, inclusive, está concluindo o curso de Letras e um dos netos que ela criou também estuda Logística.

Colega de sala, Antônio, que por estar sempre sorrindo é conhecido na comunidade como “Gargaia”, é surdo. Ele não usa a Linguagem Brasileira de Sinais (Libras) e agora faz aulas de alfabetização. A primeira vitória já aconteceu, Gargaia aprendeu a escrever o próprio nome. O estudante diz que por já ter passado dos 50 anos e possuir múltiplas deficiências é aposentado. Conta ainda que a sorte dele foi morar próximo à associação, pois com a colaboração de uma amiga começou a trabalhar e estudar.

A amiga a que ele se refere é uma das fundadoras da cooperativa, Carmelinda Pereira, que fala mais sobre o amigo, já que este na maioria do tempo gesticula para ser compreendido. “Ele mora no Jardim Eldorado e tinha vergonha de ir em outras escolas, então ficava na rua ou em casa sem fazer nada. Agora ele passa o dia todo aqui, parte trabalhando e parte estudando”.

Carmelinda, que está com 56 anos, recolhia recicláveis em Várzea Grande e Cuiabá acompanhada dos filhos. Por vezes tentou voltar a estudar e ia à escola acompanhada das crianças. Hoje, o filho caçula trabalha com mãe na cooperativa e estuda com ela na mesma sala de aula. Antes da sala de extensão na cooperativa, Carmelinda precisava caminhar por três quilômetros depois de um dia inteiro de trabalho. “A preguiça maior era tomar banho, porque eu sentia que o meu cheiro incomodava os outros estudantes. Agora eu só atravesso o papelão e já estou dentro da sala”, relata, referindo-se aos recicláveis amontoados no barracão da cooperativa.

Aline Coelho / Assessoria Seduc-MT
União também despertou nos alunos o interesse por artesanato a partir dos materiais recicláveis

Outra estudante da sala de extensão que deve concluir o ensino médio esse ano é Josiene Aparecida de Souza. A catadora de 28 anos desistiu de estudar quando tinha apenas 15 anos. Hoje, casada e com um filho, a jovem decidiu voltar às salas de aula. “Meu esposo e eu estamos desempregados, e eu tenho mais dificuldade em encontrar trabalho por falta do diploma“, conclui.

Na própria sala de aula os alunos têm um incentivo para continuar estudando. A professora de ciências biológicas, Lucília dos Santos Pereira, é ex-catadora. Ela conta que faz o percurso entre o bairro onde mora e a sala de extensão como fazia quando trabalha com reciclagem, a pé ou de bicicleta. “Essa sala de aula era um sonho desde que começamos a associação, há sete anos. Dessa vez, convidamos os catadores e as pessoas da comunidade para assistir aula e mostramos para a Seduc que tínhamos demanda, e fomos atendidos”.

Dividindo espaço com as aulas e os trabalhos produzidos pelos alunos estão os artesanatos feitos pelos próprios catadores. Conta a a vice-presidente da Assacavag, Sueli Souza, que a união dos trabalhadores na sala de aula incentivou a cooperação para o desenvolvimento de trabalhos manuais. “Possuímos a matéria prima para transformar em arte, mas precisamos de doações de outros materiais, como tintas e linhas que muitas vezes não têm mais utilidade para as outras pessoas, mas para nós sim”.

Assim como os demais colegas, Sueli casou cedo e aos 39 anos tem seis filhos e quatro netos. Trabalhava como catadora no lixão de Várzea Grande antes de ir para a associação, há três anos. Agora, retomou os estudos e cursa a 5ª série do ensino fundamental.