25 de março de 2013

Secretário concede entrevista e fala sobre capacitação de técnicos agrícolas


O secretário de Estado de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar, Meraldo Sá, concedeu no início da tarde desta sexta-feira uma entrevista ao vivo à jornalista Judith Rosa, do canal 08 - TV Brasil Oeste (TBO). O tema abordado no programa ‘Jornal da Tarde’ foi o início em abril do período de capacitação dos técnicos que atuam nas cadeias produtivas de Mandiocultura, Apicultura, Fruticultura e Olericultura.

Na entrevista, que durou cerca de 15 minutos, o titular da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf) relatou a importância da pasta no desenvolvimento econômico dos micro e pequenos produtores rurais de Mato Grosso.

Na próxima terça-feira (26) Meraldo Sá falará sobre esse mesmo assunto, dessa vez na TV Gazeta, canal 10, no jornal do ‘Meio Dia’. A entrevista será ao vivo, com link direto da frente das Sedraf, às 12h15.

Reunião em Cachoeiras de Macacu/RJ



Representantes da REDE TRAF, COSPE e ANDA BRASIL participaram de reunião no dia 21 de março com os secretários Marquinhos e Vera, da Prefeitura de Cachoeiras de M.acacu - RJ

Reunião em Rio das Ostras/RJ


Reunião realizada no dia 21 de março com os secretários Fidelis e Carla, da Prefeitura de Rio das Ostras. Participaram representantes da REDE TRAF, COSPE e ANDA BRASIL, com o objetivo de revitalizar o Circuito Ecorural de Cantagalo.

Parque encantado - um agrado ao paladar!!!!




Fonte ://www.parqueencantadoaventuraelazer.blogspot.com.br/2013/03/parque-encantado-um-agrado-ao-paladar.html#comment-form

Chamada pública CONAB PAA e PNAE



Segue o edital BNDES/CONAB para seleção de associações e cooperativas da Agricultura Familiar para apoio através de recursos não reembolsáveis para atuação no PAA e PNAE de até R$ 50.000,00 (o que significa que a organização proponente não precisará restituir os recursos às instituições apoiadoras, desde que comprove a sua correta aplicação, de acordo com o projeto aprovado).

A Companhia Nacional de Abastecimento – CONAB e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES tornam público o presente Edital, que tem por objetivo selecionar e apoiar projetos que contribuam para o fortalecimento social e econômico de organizações produtivas rurais de base familiar que fornecem alimentos para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) ou para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), ou que operem a Política de Garantia de Preço Mínimo dos Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio), importantes instrumentos voltados para o desenvolvimento da agricultura familiar.

Os investimentos previstos neste Edital destinam-se a solucionar gargalos operacionais das organizações produtivas, que lhes permitam expandir suas atividades, aprimorar as condições de trabalho no meio rural e proporcionar ampliação da renda dos produtores, além de melhorar a qualidade dos alimentos destinados ao PAA e ao PNAE e de fortalecer o PGPM-Bio, beneficiando, indiretamente, a população em situação de insegurança alimentar.

(.....)

LER O EDITAL PARA SABER MAIORES DETALHES.... 

O PRAZO PARA INSCRIÇÃO É DE 01 A 30/04/2013!!!

FAVOR DIVULGAR

Ailena




24 de março de 2013

As Cavalgadas e o Turismo Rural na Agricultura Familiar - TRAF


Ednei Bueno do Nascimento

1-INTRODUCÃO

A importância do cavalo no universo da produção rural é produto de desenvolvimento de um longo período que nos remete a pré-história. O animal teve um papel de desempenhar varias atividades onde era necessário um maior esforço físico. Desde o trabalho de arar o solo, transportar os alimentos e ajudar na locomoção das pessoas nas zonas rural, estas atividades foram muito importantes no desenvolvimento da nossa sociedade. 

E com a mecanização do campo, com o advento do trator agrícola, as funções do cavalo foram redimensionadas e assumem outras atividades que estão relacionadas com o lazer e entretenimento que são importantes na dinâmica das comunidades rurais. 

O habito de cavalgar é bastante antigo e faz parte da historia do agricultor Familiar e muitas vezes é motivado por vários fatores e ainda é considerado como um animal com diversas finalidades no trabalho de uma pequena propriedade 

. Com o Programa de Turismo Rural na Agricultura Familiar, estamos entendendo a Cavalgadas no meio rural, como mais um produto turístico que deve ser formatado para a promoção do desenvolvimento rural. As cavalgadas devem se integrar aos inúmeros projetos a ser formatados nas comunidades rurais, gerando outras funções para a comunidade rural. Como uma das premissas do Programa Estadual, o processo considera os atores sociais como sujeito da historia e toda a metodologia de execução e através do método participativo. 

2- REVISÃO CONCEITUAL. 

São inúmeros os projetos que estão sendo trabalhadas com cavalgadas no Brasil. Vamos considerar as questões do cavalo, as suas características e o cavaleiro, como sendo o turista que se beneficia de um passeio pelas paisagens rurais, se interagindo com este meio e entender alguns fatores e conceitos importantes para a atividade. 

2.1 - Quanto à duração – 

Existem cavalgadas que tem uma duração bastante diversificada, e podemos tratar de cavalgadas de curtas durações, com tempo de 3 a 4 horas; cavalgadas de media duração com um a dois dias e temos cavalgadas de longa duração, quando o período tem mais uma semana de cavalgada. O período de uma cavalgada define uma logística operacional necessária para a realização da cavalgada. Hoje se cavalga em todo o Brasil e já existem operadoras de turismo oferecendo este produto turístico.. 

2.2 – Quanto à motivação. 

Diversos são os motivos pelos quais se propõe a cavalgar no Brasil. Existem motivações religiosas e que ocorrem em uma data especial. Algumas regiões ocorrem as cavalgadas motivadas pelos aspectos relacionados à tradição ou fato histórico, Neste caso se reproduz em determinadas regiões, a atividade das cavalgadas para manter e relembrar um fato histórico e que envolve toda uma comunidade local. Existem motivações pelo aspecto esportivo ou de lazer, e neste caso o habito de cavalgar e simplesmente motivado pela paisagem, como um habito de reunir amigos ou pela simples relação entre o animal e o homem. 

2.3- Como Cavalgar 

O ato de cavalgar pode ser praticado de forma individual ou coletivo, em grupos de cavaleiros organizados e denominadas em Tropas, Caravanas e Procissão. 

Na sua maioria das vezes, a Cavalgada, ocorre em forma de passeio, ou seja, o cavalo anda com o cavaleiro. Em alguns casos, especifico, e após uma negociação, envolvendo uma discussão sobre segurança, responsabilidades, percurso, duração, pode ocorrer a cavalgada mais intensa. 

Em todas estas oportunidades e recomendável a utilização de vestimentas especiais e o uso de materiais próprios de cavalgadas para a proteção tanto do animal como também do cavaleiro. 

2.4- Quanto ao percurso- 

Os percursos de Cavalgadas podem ser desenvolvidas em rotas definidas e estruturadas para as atividades ou podem ser definida uma região a ser exploradas pelos cavaleiros. A definicao do percurso esta sujeito as condições de período de cavalgada, nível de segurança, tarifas de preços, e necessidade do cliente. . 

2.5- Quanto a Montaria- 

As principais raças de equinos também interferem neste ato de cavalgar, e apresenta uma variação entre as raças de cavalos mais apropriados para esta função, mas também e muito comum ver registrar a presença de raças mais apropriadas para o trabalho na agricultura, por exemplo, as mulas, burros e jumentos. 

Nos Estados do Sul do Brasil, onde o processo de colonização foi mais europeu, a produção de cavalos esta mais difundido e muito comum, as pequenas propriedades rurais, desenvolverem um processo de produção e de manejo animal.. Neste caso, todas as tecnologias de produção esta fortemente associada ao patrimônio cultural dos agricultores familiares. 

A existência de propriedade rurais com o intuito principal de produção e manejo de cavalos de diversos raças e com finalidade diversas são denominadas Haras ou Cabanhas e são propriedades que se especializa em uma determinada raça, e cujos capitais na maioria das vezes não tem origem no meio rural. Os principais processos de produção consideram os seguintes objetivos. 

- Cavalo como animal de tração 

- Cavalo como meio esportivo 

- Cavalo de reprodução 

- Cavalo como lazer. 

Em algumas situações já existem propriedades agrícolas com a função de hospedagem de cavalos para que seus proprietários pratiquem a cavalgadas em momentos especiais, principalmente em final de semana e feriados. 

2,6- Quanto a Segurança- 

As estruturas de segurança a ser utilizada em uma cavalgada devem contemplar as inúmeras possibilidades de acidentes em uma cavalgada. Desde a demonstração de uma habilidade no manejo do animal, com também a possibilidade de ocorrência de quedas e de colisão com arvores, cercas ou postes. Todas estas situações podem ser administradas com a utilização de equipamentos de segurança de uso individual, bem como do uso de equipamento próprios para uma cavalgada. 

3-RECOMENDACAO DE ATIVIDADES PARA A ELABORACAO DE PROJETO. 

Vamos trabalhar neste item, os principais elementos a ser trabalhado para a formatação de um produto turístico como as Cavalgadas no Estado do Paraná. 

3.1 – Analise de Mercado. 

E fundamental a realização de estudos técnicos que comprovem a existência de um mercado consumidor tara este produto. As cavalgadas têm um publico elitizado, pelos custos de operacionais e pela especificidade deste produto. A definição do mercado tem uma relação direta com as tarifas a ser praticado pelos operadores. O produto turístico das Cavalgadas pode ser considerado um produto complementar as outros do turismo rural e neste caso, os seus custos são diluídos em outros negócios. 

3.2- Trabalho com a Comunidade rural. 

Reconhecer todos os atores sociais que estão presentes na área a ser trabalhada. Estes atores sociais são os agricultores familiares que habitam o meio rural e participam da vida comunitária local e oferecem trabalhadores que vão atuar como condutores locais, monitores ambientais, produção de artesanato e outros negócios do turismo. Quando o percurso da cavalgada, vai passar em regiões de pequenas propriedades e necessário o envolvimento a fim de garantir a passagem pelas propriedades rurais. 

Os pequenos empresários que atuam no segmento do turismo rural com a prestação de serviços de alimentação, hospedagem e que possuem propriedades rurais ( haras, cabanas) que atuam com a produção e manejo de cavalo. A existência destas propriedades rurais, que prestam serviços de hospedagem dos cavalos, e parceiro na viabilização das cavalgadas. 

Também devemos considerar as entidades publicas locais que atuam com o turismo, agricultura e meio ambiente. O papel dos serviços públicos municipais como participantes na gestão destes projetos. Devemos prever recursos financeiros para o desenvolvimento de oficinas, cursos, excursões técnicas para a formação e capacitação técnica nas atividades de todos os atores sociais envolvidos. 

Os condutores locais devem receber orientação técnicas em manejo e trato dos animais, incluindo o manuseio dos equipamentos de montaria. Estes condutores devem ter um limite de atendimento aos cavaleiros. 

Os cavaleiros e ou Turistas que vão usufruir deste produto, deve receber orientações técnicas de manejo e de cuidado com o trato e domas dos animais. 

3.3- Animais mais recomendados. 

Os cavalos a ser utilizadas nas Cavalgadas devem ser das raças mais importante na produção do Estado do Paraná. Neste caso os cavalos da raça Manga Larga, da raça Crioula são os mais recomendáveis. E recomendável a utilização de todos os equipamentos próprios para a montaria, como arreios, tapetes, pelegos etc. Uma das ações importantes para a viabilização das cavalgadas e a assistência técnica de Médicos veterinários, ou de Zootecnistas para atendimento as condições sanitárias dos cavalos envolvidos. E preciso dimensionar uma ação dos profissionais em toda a região, garantindo as condições sanitárias de todos os animais. 

3.4- Roteiros de Cavalgadas 

Pode ser definido um roteiro de cavalgada, com o desenvolvimento de uma sinalização própria e com a construção de estruturas de apoio. Neste caso, o desenvolvimento de projetos de engenharia para estas obras, deve prever a manutenção destes equipamentos. Nestes roteiros, a definição de percurso com o seu inicio e fim, pode estar adequado com os diversos equipamentos de apoios de serviços ao longo deste percurso, onde se destacam a alimentação do cavaleiro e do cavalo, áreas para a sedentacao dos animais. 

Mas podemos analisar o desenvolvimento de uma região própria para a cavalgada, permitindo para o cavaleiro, ou turista, a possibilidade de desenvolver as habilidades de reconhecimento e de descobrimento de novas paisagens na região a ser incentivada. Neste caso, toda a região seria beneficiada com uma sinalização e considerando toda as possibilidades de execução de roteiros de cavalgada. 

3.5- Adequações das Estradas Rurais 

Quando for definido um roteiro de Cavalgada, devemos analisar as possibilidades de roteiros as diversas implicações. 

- Rodovias Estaduais. 

Não devemos aliar as Rodovias Estaduais como trechos de cavalgadas em função dos aspectos de seguranças de transito, do manejo de animais e pelo conjunto de riscos que existem. 

- Estradas Municipais. 

As questões de seguranças e de cuidados com os animais devem orientar as obras na definição de percurso. A sinalização deve ser mais abrangente e com uma comunicação mais intensa. Os cavaleiros serão treinados no trato com os animais para esta condição. Em alguns municípios existem uma legislação Municipal de Estradas rurais que deve ser observada 

- Carreadores e Trilhas. 

São pequenas estradas, localizadas entre propriedades agrícolas, com função de acesso as áreas de produção, com pouco ou nenhum transito de veículos automotivos. E a condição ideal da cavalgada, porem os cavaleiros devem estar mais aptos no manejo de animais nesta condição física do percurso e pelas dificuldades próprias e naturais destas condições. Uma dificuldade a ser analisada, e a existência de cercas, porteiras e outros tipos de obstáculos que podem dificultar o transito de animais. E fundamental o envolvimento de toda a comunidade para viabilizar este projeto de cavalgadas. 

3.6- Sinalizações Turísticas 

O processo de sinalização turística para esta situação deve ser desenvolvido e se adaptando ao patrimônio cultural dos agricultores. Deve contemplar conteúdos de informação local, de educação ambiental e com questões relacionadas com a segurança, existência de obstáculos de dificuldades de trechos. O padrão de comunicação tem que estar adaptado às condições locais, em termos de cores e utilização de fontes e ícones mais identificados com a realidade da comunidade rural. 

3.7- Apoios Cartográficos 

Para o apoio técnico a área trabalhada e na definição de percurso e fundamental a utilização de padrões cartográficos que apóiem a elaboração de projetos. As escalas a ser utilizada devem estar mais próximas e que permita uma visualização de todo o trecho, com todos os recursos naturais descritos. 

3.8-Outros produtos complementares- 

O projeto de Cavalgada permite o desenvolvimento de outros produtos turísticos que são complementares e podem ser boas alternativas de negócios para o conjunto de atores sociais que estão presentes nas comunidades rurais a ser trabalhada. Vamos destacar os seguintes negócios. 

- Alimentação e transportes. 

A existência de restaurantes, pousadas e um fator importante na construção deste tipo de projeto. A utilização destes serviços, com a identidade cultural da região, com preços acessíveis são passiveis de se prever, ou de incentivar para a região. 

- Passeios de charretes e carroças 

São novos negócios que podem ser desenvolvidos a compatibilizado com o patrimônio cultural das comunidades rurais. Em alguns lugares este trabalho de cavalgada vai permitir o resgate destas antigas profissões, como os ferradores, a manutenção de carroças e de charretes etc. A definição deste produto e da política de tarifa deve esta ajustado ao mercado local. 

- Agroindústrias Familiares e artesanato local. 

As agroindústrias locais, de natureza familiar pode se beneficiar deste trabalho oferecendo produtos e serviços ao turismo local, bem como o artesanato que pode derivar uma variedade de outros produtos da cavalgada. Neste caso, a dinamização das economias locais, através do resgate de determinadas profissões, como o ferreiro, o domador, os artesões que trabalham com o couro, são conseqüências deste tipo de projeto. 

3.9-Segurança 

Este item precisa ser trabalhado e observando todos os cuidados necessários, considerando os diversos ambientes que envolvem o meio natural. 

A recomendação de utilização de diversos equipamentos que compõe a segurança individual do cavaleiro é importante para a consolidação da atividade como um produto turístico. Podemos fazer um destaque para a utilização da bota, das roupas adequadas, de luvas, e do uso de capacete para proteger a cabeça. 

O estabelecimento de um Plano de Atendimento de Emergência que atenda todo o município ou região deve estar formato e divulgado para todas as comunidades. Neste Plano deve estabelecer as condições de ambiente para um atendimento emergencial na localidade, os recursos humanos existentes, as formas de acessar estes recursos, as possibilidades e formas de remoção de acidentados, as disponibilidades de acesso a produtos farmacêuticos, como antialérgicos, antiofídicos etc. 

A recomendação de efetivação de um seguro financeiro para atividade permite alguma garantia, mas se recomenda a existência de um Plano de Atendimento de Emergências 

3.10 - Legislação para a Atividade. 

Para a formatação deste produto turístico devemos conciliar a legislação da área da agricultura, meio ambiente e do Turismo. No caso da Agricultura deve ser observada a resolução que trata do transito intermunicipal de animais, a existência da Guia de Transito de Animais (GTA), e a resolução que regulamenta as Feiras, na questão da sanidade de animais. O processo de formatação de Produtos Turísticos recomenda a presença de um profissional que garanta as condições de sanidade dos animais envolvidos. 

Quando ocorrer realização de eventos com um grande concentração de animais, e recomendável a solicitação de uma Licença Ambiental para as autoridades da área. 

Estimular a presença de empresas especializadas que atuam com este produto turístico para garantir o processo de comercialização e de sustentabilidade. 

4- CONCLUSAO 

A formatação de um produto turístico que trata das Cavalgadas no meio rural, como mais uma atividade do Programa Estadual de Turismo Rural na Agricultura Familiar, deve observar o conjunto das recomendações constante neste documento. 

A gestão de um produto turístico com estas características se considera as premissas do Programa Estadual e ao mesmo tempo os parâmetros de sustentabilidade que se exige neste projeto, Neste caso, a Gestão do projeto deve ser coletiva e a comunidade rural deve se empoderar deste projeto. A ação da Extensão Rural e fundamental no envolvimento da comunidade rural. 

Não se recomenda a construção de um conjunto de equipamentos na estrutura local. 

Existe o risco de artificializar o meio rural e com a perda das características importantes e que motiva a cavalgada, que e a relação com o meio ambiente, a busca para descobrir paisagens rurais, únicas, e o sentido da liberdade do ato de cavalgar. Ao mesmo tempo, a existência de um roteiro definido, com um percurso de poucos atrativos ambientais, pode comprometer o projeto. Assim, se propõe a criar alternativas de roteiros envolvendo uma comunidade rural, disseminando a prioridade das cavalgadas para a região. 

O impacto social, ambiental e econômico deste tipo de projeto, como uma estratégia de desenvolvimento local, .se verifica como positivo nesta analise. E perfeitamente possível o crescimento dos negócios para agricultura familiar a partir de uma formatação de um produto Turístico que considera as Cavalgadas no meio rural.

Ednei Bueno do Nascimento 
É Eng. Agrônomo  da EMATER - Paraná
Coordenador e Articuladora da REDE TRAF - Nacional





Empaer comercializa mudas de seringueira e citros em Rosário Oeste




Mudas de limão Tahiti e laranja medindo aproximadamente um metro de comprimento são comercializadas pelo Viveiro de Mudas da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), localizado no município de Rosário Oeste (128 km ao Norte de Cuiabá). O técnico agropecuário, Paulo Rodrigues, fala que são multiplicadas também mudas de seringueira selecionadas e recomendadas para atender os produtores do Vale do Rio Cuiabá. O viveiro dispõe de 2.500 mudas de citros e 2 mil de seringueira. 

Os clones de seringueira Rim 600 e IAN 3156, considerados mais produtivos e selecionados pelos pesquisadores da Empaer estão sendo vendidos a R$ 3,50 a raiz nua. Limão Tahiti, laranja Pêra e Valência são comercializadas por um preço de R$ 10,00 a unidade. O gerente de fomento da Empaer, Célio de Castro Cintra, destaca que as mudas de citros receberam as borbulhas para enxertia com certificado fitossanitário da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). 

Cintra informa que os interessados podem adquirir as mudas no próprio viveiro, no município de Rosário Oeste, ou encomendar, que receberão as mudas em Cuiabá. Mais informações pelo telefone (65) 3613 1734 – Coordenadoria de pesquisa da Empaer 

Fonte: Rosana Persona (Jornalista da Empaer)


23 de março de 2013

CAVALGADAS RURAL TURÍSTICAS DE SANTO ANTONIO DO LEVERGER - MATO GROSSO

Geraldo Lúcio, Crenildo e Elizethe Rosa

O Sindicato Rural do Município de Santo Antônio do Leverger á 27 km de Cuiabá, com sentido ao Pantanal de Barão do Melgaço, formatou uma Cavalgada Turística, com a parceria do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - SENAR.

Segundo Edson Ricardo de Andrade, o primeiro trabalho usando cavalos foi o projeto de equoterapia, onde eles fazem um processo de terapia a usando os animais com crianças com deficiência física, como os cavalos ficavam ociosos nos finais de semana, eles já estavam pensando em uma otimização destes animais, foi daí que em contato com o Ministério do Turismo e reuniões com o SENAR - Nacional, surgiu o Projeto de Cavalgadas Turísticas, que foi organizado por monitores do SENAR de Mato Grosso.

O Projeto Cavalgadas Turísticas, saí da sede do Sindicato Rural e tem um percurso de aproximadamente 10 km, onde os participantes (Cavaleiros), podem observar a Cultura, História, o Turismo o Cenário Rural e Ecológico do município, hoje são sete Circuitos com opções, o evento envolve 15 cavalos treinados, e são realizados todos os sábados a partir das 09 hs, a principio não se paga nada pelo  passeio, aliás este é um assunto a ser debatido com os organizadores, pois é interessante que um projeto como este seja  sustentável, daí porque  não  se cobrar algum valor que  estará impactando a comunidade local envolvida !!

Este projeto será apresentado pelo Sindicato Rural de Santo Antônio e Diretoria do SENAR, no dia 26 de março em reunião da SEDTUR, para os municípios envolvidos com ações de Turismo no Estado, tais como CADASTUR, Caminhadas na Natureza, Campeonato Estadual de Pesca, Capacitação, Promoção, Eventos e outros, a ideia é de que outros municípios a exemplo de Santo Antônio se despertem para as Cavalgadas Turísticas e o SENAR, juntamente com os Sindicatos Rurais de cada município e agora com a parceria da SEDTUR, formatem Roteiros Integrados de Cavalgadas Turísticas.

A SEDTUR, ANDA BRASIL e demais parceiros realiza o Circuito Estadual de Caminhadas na Natureza com cerca de 60 municípios envolvidos, realiza também o Campeonato Estadual de Pesca Esportiva com 45 municípios, e a Cavalgada, agora com o chamamento do SENAR, poderá ser mais um Produto para o Desenvolvimento do Turismo Estadual, vindo a promover o Turismo Interno.

O Município de Santo Antônio é  referência deste projeto, a Cavalgada Turística de Santo Antônio de Leverger foi realizada neste sábado dia 23 de março, promovida pelo Sindicato Rural do Município em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – SENAR, com saída do Parque de Exposição, às 10h, contou com a participação dos técnicos da SEDTUR, Geraldo Lúcio, Elizethe Castilho, alunos de turismo da FAUC, coordenação do curso, professores, Secretário de Turismo de Santo Antônio, Crenildo de Amorim e Servidora da prefeitura Claudete





















22 de março de 2013

INFORMATIVO GTP APL MARÇO 07/2013‏





NOTÍCIAS

Brasil Maior
Conselhos de Competitividade têm nova rodada de debates

O Grupo Gestor do Plano Brasil Maior divulgou nesta terça-feira, 19, a agenda das próximas reuniões dos conselhos de competividade setoriais. Os Conselhos de Competitividade reúnem representante dos trabalhadores, empresários e governo federal na construção de medidas de estímulo a setores da economia. Ainda neste mês, a Coordenação Sistêmica de Bem estar do Consumidor deverá se reunir, no dia 21. O encontro será na sede do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia, no Rio de Janeiro. No dia 26, acontecerá a 2ª reunião do Conselho de Competitividade de Defesa, Aeronáutico e Espacial, em Brasília, na sede da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). SAIBA MAIS

BNDES 
Desembolsos do BNDES crescem 39% e acumulam R$ 21,2 bilhões no bimestre

Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) atingiram R$ 21,2 bilhões no primeiro bimestre de 2013, com aumento de 39% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Os principais destaques foram o aumento das liberações para máquinas e equipamentos, indicando retomada de investimentos na indústria, e o forte peso das micro, pequenas e médias empresas no desembolso do Banco.SAIBA MAIS

Agência Sebrae de Notícias
Curso em Natal leva visão empreendedora ao meio cultural

Natal - Nem sempre quem atua no setor da economia criativa enxerga-se como um empreendedor ou agente cultural. Para reverter esse quadro e incentivar essas pessoas a casar cultura e negócios, o Sebrae no Rio Grande do Norte promove a segunda edição do curso Empreendedorismo Cultural. A capacitação será realizada durante uma semana, no período de 8 a 12 de abril, em Natal. SAIBA MAIS

Agência Sebrae de Notícias
Projeto de aquicultura beneficia produtores paraibanos

João Pessoa - Cerca de 300 aquicultores paraibanos serão beneficiados com as ações do projeto Aquinordeste, coordenado pelo Sebrae na Paraíba, que tem o objetivo de integrar e fortalecer a cadeia produtiva da aquicultura na região Nordeste. No estado, a iniciativa vai atingir 20 municípios, garantindo a competitividade e sustentabilidade da atividade. SAIBA MAIS

EVENTOS

MDIC
Agenda Nacional e a Política Nacional de Empreendedorismo – 2ª Oficina (Centro-Oeste)

A elaboração da Agenda Nacional de Desenvolvimento e Competitividade das Micro e Pequenas Empresas, cujas atividades serão coordenadas pela Secretaria Técnica do Fórum Permanente das ME e EPP em todas as suas Oficinas, é decorrente da Política Nacional de Empreendedorismo e Negócios em alinhamento com o projeto de fortalecimento dos Fóruns Regionais (Estaduais e Distrital) e a Agenda Estratégica das Micro e Pequenas Empresas: Desafios e Propostas (2011-2020), elaborada no âmbito do Fórum Permanente. SAIBA MAIS

Agência Sebrae de Notícias
Seminário debate acesso às compras governamentais

Porto Alegre – Lideranças municipais vão participar de debate sobre um tema relevante para o fomento do empreendedorismo: a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa. O Seminário de Compras Governamentais acontece na próxima terça-feira (26), na cidade de Alvorada. SAIBA MAIS

EDITAIS

BNDES
Edital de Chamada Pública BNDES-Conab nº 001/2013 - Apoio à agricultura familiar

O BNDES e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) lançaram, em 20 de fevereiro de 2013, edital de chamada pública (PDF - 258 kB) de R$ 5 milhões para apoiar cooperativas e associações de agricultores familiares. A chamada vai selecionar entidades formalmente constituídas, que deverão investir os recursos na estruturação de circuitos locais e regionais de produção, beneficiamento, processamento, armazenamento e comercialização, para melhorar suas condições de atuação no mercado governamental e privado de alimentos. Cada organização proponente poderá obter apoio não reembolsável de até R$ 50 mil. SAIBA MAIS

Estado do Rio Grande do Sul
Publicado o edital que selecionará oito novos APLs gaúchos

A íntegra do edital e os documentos e formulários necessários para apresentação de propostas estão disponíveis no site da AGDI (www.agdi.rs.gov.br). O prazo para participação se encerra em 2 de maio. SAIBA MAIS

Site Gestão C&T
Editais vigentes nacionais e estaduais CLIQUE AQUI

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Secretária de turismo do Acre apresenta ‘case’ de sucesso de Etnoturismo Indígena


MARICELLE LIMA VIEIRA


A secretária de Estado do Turismo e Lazer do Acre, Ilmara Lima, apresentou na manhã desta sexta-feira (22), ao secretário de turismo de Campo Novo do Parecis, vereadores do município e equipe da Sedtur o andamento do processo que busca regulamentar o turismo indígena no Estado. Ela contou que todo trabalho esta sendo desenvolvido em conjunto com a Fundação Nacional do Índio (Funai) e Ministério Público Federal (MPF), através do Comitê Gestor, que envolve ainda representantes de várias entidades. Ilmara explica que existe um Termo de Conduta que organiza a visitação hoje nas aldeias no Acre, com regras tanto para os visitantes quanto para a comunidade indígena. Mas o processo que regulamenta esta em fase de construção. 

“A política indígena do Acre se traduz no fortalecimento das comunidades e sua consequente autonomia e emancipação. As estruturas construídas nestes locais são basicamente alojamentos para recepcionar os visitantes, principalmente em época de festivais indígenas, e também refeitórios adequados”, disse Ilmara. A secretária acrescenta ainda que esses empreendimentos garantem a inclusão social dos povos indígenas, com o objetivo de garantir a gestão ambiental e integridade de suas terras, assim como as formas sustentáveis de produção, e novas alternativas de renda. 

O secretário de Turismo de Campo Novo do Parecis, Vanderlei Cesar Guollo, explicou que a comunidade indígena do Paresi, engloba ainda os municípios de Tangará da Serra e Sapezal e tem como meta a regulamentação do turismo etnológico na região. Mas entende que o processo depende de muitos fatores. Ele destaca a aldeia Wazare que esta num caminho mais adiantado e com muita vontade de explorar o turismo na aldeia. “Sabemos que precisamos organizar o processo. Vamos apresentar o exemplo do Acre a todas as comunidades indígenas na região”, disse ele.