27 de fevereiro de 2012

O Marketing aplicado ao Turismo vem impulsionar o consumo da necessidade pós-moderna

Geraldo Donizeti Lúcio


Neste contexto o setor do turismo tem sido alvo, de uma forte explosão do desenvolvimento de ideias e ações. O setor do turismo tem sido alvo, nestes últimos tempos, de uma forte explosão do desenvolvimento de ideias e ações. A demanda por equipamentos e serviços turísticos de qualidade é crescente tendo em vista o aumento da população e da complexidade urbana, o sistema capitalista com os modos de produção, tem contribuído para uma busca incessante por opções diferenciadas para a satisfação das necessidades pessoais, sobretudo na qualidade de vida.


A demanda turística é crescente por causa do aumento da população e da complexidade turismo é evasão, sonho, saída do cotidiano e da mesmice, pessoas que estressadas das atividades do dia a dia saem em busca de satisfazer as necessidades de ócio com ocupação em atividades de lazer e de motivações em atividades ocupacionais que no conceito final estará segmentando o turismo como: Aventura, Rural, Ecológico, Negócios e eventos, Pesca, etc.

Analisando todos os bens e serviços e as necessidades para a sobrevivência humana, podemos afirmar que o turismo não se encaixa no quesito das principais necessidades básicas, como água potável, alimentação, moradia, vestimentas, calçados, saúde e educação, é um setor considerado secundário na escala de prioridades dos consumidores. Mas a atividade turística nos últimos anos tem deixado de ser interpretada como luxo e privilégio de poucos.

O ser humano passa a relacionar suas necessidades principalmente com status, cultura e lazer e é aqui que o turismo encontra sua atuação, ou seja uma vez atendidas as suas necessidades primárias, o turista procura aonde ir, viajar no mundo e no Brasil tem sido uma necessidade e atividade que tem abrangido pessoas de poder aquisitivo baixo, depois do advento do crediário e parcelamento de compras o ser humano tem aprendido a utilizar das viagens turísticas com o instrumento do crediário.

O marketing turístico deve ser utilizadas por uma administração para investir no potencial de uma cidade, para isso, é necessário toda uma discussão sobre a aplicação do marketing ao turismo, que pode ser essencial para o desenvolvimento do Brasil, do Estado e dos municípios, discussão dos temas básicos do marketing e aplicá-los diretamente ao setor turístico e identificar as ações de marketing que auxiliam uma Administração Pública a investir no potencial turístico da cidade, transformando-os em produtos formatados, prontos e acabados sendo colocados na prateleira da agencias e operadoras de turismo, a teoria aliada prática, irá mostrar que é possível se investir no marketing turístico e atingir bons resultados no desenvolvimento do País, do Estado dos Município, além de apresentar uma análise dos elos de todas as cadeias produtivas sejam elas relacionadas com serviços ou produtos.

Para bem entendermos o que é Marketing Aplicado ao Turismo é necessário antes de tudo se ter um amplo ou até mesmo resumido conhecimento do que significa cada uma desta terminologia, O QUE É MARKETING ? e O QUE É TURISMO?


Marketing

É a função gerencial que está relacionada com qualquer tipo de produtos e serviços e que procura organizar os segmentos e atividades do mercado globalizado, uma vez organizadas procura interagir e envolver os fatores e insumos, de modos a avaliar e converter a motivação, disposição e capacidade potencial de compra dos consumidores numa demanda efetiva para um produto ou serviço específico, visando levá-los ao fator de consumidor final ou usuário, objetivando com isto, um lucro adequado ou outros objetivos propostos pela empresa (RUSHMANN, 2003, p. 14).

De forma mais direta, marketing pode ser definido como o conjunto de atividades orientadas a identificar e satisfazer as necessidades e desejos dos clientes de uma forma geral.

Marketing embora descrito na maioria das vezes como a arte de vender serviços e produtos, mas em regra geral o mais importante no marketing nem sempre é vender (KOTLER, 2000). Para Ducker (apud KOTLER, 2000, p.30)


(...) marketing é um processo social por meio do qual pessoas e grupos de pessoas obtêm aquilo de que necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre negociação de produtos e serviços de valor com outros.(Kotler,2000, p. 30).


Sempre haverá necessidade de algum esforço de vendas, o ideal é que o marketing deixe o cliente em situação motivadora para comprar algum bem de consumo ou serviço, para isto basta tornar o produto ou o serviço disponível. mas o objetivo do marketing é tornar a venda supérflua e a meta é conhece o cliente de tal forma a convencê-lo que o produto ou serviço se adapte a ele e ocorra um processo de venda por si só.

De um modo geral as pessoas satisfazem suas necessidades e seus desejos com produtos e serviços que muitas vezes podem não estar relacionadas a qualidade, um produto é qualquer oferta (bens, serviços, experiências, eventos, pessoas, lugares, títulos patrimoniais, organizações, informações e idéias) que possa satisfazer a uma necessidade ou a um desejo (KOTLER, 2000).

Storti (2008, p. 31) cita Spiller (2006, apud STORT1, 2008, p. 31) para tratar do marketing de serviços :

O marketing de produtos e serviços deve ser orientado para a conquista e fidelização do cliente, tornando-o um divulgador da qualidade do serviço prestado, através de um estudo de suas necessidades, detalhado planejamento da produção, avaliação do seu grau de satisfação e práticas para a consolidação da marca da organização.


Turismo

É o conjunto de atividades realizadas por uma pessoa em um lugar diferente daquele onde possui sua residência habitual, quando motivado por razões surgidas livremente e quando não sejam exercidas ações profissionais remuneradas diretamente por setores econômicos do lugar visitado.

O turismo, então, se apresenta como uma atividade social e econômica importante para o desenvolvimento de todos os segmentos da sociedade.

A Organização Mundial de Turismo (OMT), organismo das Nações Unidas, define Turismo como a soma de relações e de serviços derivados de uma mudança temporária e voluntária de residência, motivada por razões que não podem ser profissionais ou de negócios. Para Melgar (2001, p. 13),

O turismo age como produto e serviço. Para Ruschmann (1991, p. 26) apud Melgar (2001).

Produto turístico é "a amálgama de elementos tangíveis e intangíveis, centralizados numa atividade específica e numa determinada destinação, as facilidades e as formas de acesso, das quais o turista compra a combinação de atividades e arranjos".

O turismo tem como sua matéria prima os atrativos turísticos. São eles que podem motivar o deslocamento de pessoas para ver, fazer ou sentir e desfrutar de sua existência. Investir na imagem e na infra-estrutura de uma cidade que possua atrativos turísticos faz deles produtos com capacidade de serem consumidos por algum tipo específico de mercado (MELGAR, 2001).

Ainda de acordo com Melgar (2001, p.71) os atrativos turísticos podem ser classificados nas seguintes categorias: sítios naturais, históricos, culturais, congressos e eventos, educacionais, recreacionais, saúde e negócios. O objeto de estudo se restringirá aos sítios naturais (montanhas, lagos e lagoas, cachoeiras, grutas e cavernas, observação de flora e fauna, parques nacionais e reservas), e históricos (museus e sítios históricos).

O marketing lança mão de um conjunto de ferramentas. MacCarthy (apud KOTLER, 2000) classificou essas ferramentas em quatro grupos amplos que denominou os 4Ps do marketing: produto, preço, praça (ou ponto de venda) e promoção.

Este último a promoção se configura como uma das principais ferramentas utilizadas pelo turismo, sendo que é através da propaganda, da publicidade, da promoção de vendas, do merchandising e do marketing direto que se vai chegar ao possível cliente: o turista que para atingir o objetivo de suas necessidades e desejos ao consumir os serviços e produtos turísticos.

 
Aplicar o marketing no turismo é entender e sentir o mercado sempre em busca do desenvolvimento de produtos e ou serviços que atendam e satisfaçam as necessidades dos seus clientes, as ferramentas do marketing turístico podem ser utilizadas por uma administração para investir no potencial de uma cidade.


A aplicação do composto de marketing, em especial a grande utilização de promoção, o marketing turístico podem ser utilizadas por uma administração para investir no potencial de uma cidade, o turismo pode se tornar uma atividade econômica de relevância e participação significativa na economia local, deve-se trabalhar com os principais agentes de desenvolvimento da atividade; com aqueles que podem se tornar beneficiários do desenvolvimento dele dentro do município como os artesãos, produtores rurais, proprietários e funcionários de estabelecimentos comerciais, principalmente dos setores de hospedagem e alimentação e condutores de turismo.


A propaganda é a Alma do marketing

O sucesso da mensagem de propaganda repousa mais na definição clara dos objetivos de marketing do que nos objetivos exclusivamente de comunicação, o administrador deve estabelecer objetivos claros realizáveis, a propaganda não pode fugir à regra da importância de estabelecer objetivos para formular uma campanha de propaganda adequada.

O tema a propaganda é a alma do negócio é muito chamativo para um debate, pois no turismo como em qualquer outro setor da economia tem que receber uma propaganda seria e com responsabilidade, pois o cliente, “turista” está disposto a pagar um bom preço pelo produto, adquirido, e quando é informado através de propaganda tem que ser fiel, mas isto é outro assunto .(......) para outras escritas e leituras!!!


Geraldo Donizeti Lúcio
Economista - Especialista em Turismo Rural
Coordenador de Turismo Rural da SEDTUR- MT

O ADVENTO DO TURISMO RURAL NA AGRICULTURA FAMILIAR NO ESTADO DE MATO GROSSO

Geraldo Donizeti Lúcio

O Turismo Rural na Agricultura Familiar tem se apresentado e destacado como opção de ser uma força impulsionadora do desenvolvimento das atividades agrícolas no Estado de Mato Grosso, gerando renda, emprego, tributos e divisas, haja visto que o estado é eminentemente agrícola e pecuário com um cenário de áreas naturais preservadas, somam – se mais de duzentos mil agricultores familiares presentes nos assentamentos de reforma agrária, comunidades tradicionais, quilombolas, ribeirinhos, homem da floresta e pescadores profissionais, fazendo com que o Estado todo seja um grande potencial para o desenvolvimento do Turismo Rural na Agricultura Familiar.

O Turismo Rural na Agricultura Familiar não pode ser identificado como uma atividade econômica isolada, mas, um agregado de atividades produtivas, inseridas em diversos setores da agricultura propriamente dito, indústria e serviços, que produzem múltiplos efeitos produtivos.

Como qualquer outra atividade econômica, o Turismo Rural na Agricultura Familiar apresenta o seu desenvolvimento racionalmente pré-determinado para que as necessidades e potencialidades sejam gerenciadas e se transformem em estratégias que conduzam a inserção do patrimônio natural e cultural no circuito econômico, evidentemente, através do uso não predatório dos mesmos.

 O pressuposto básico é que o Turismo Rural na Agricultura Familiar, pôr suas características e suficientes para a promoção do desenvolvimento auto-sustentável do município e comunidade, quando devidamente planejado conduz a sociedade ao uso pleno de seus recursos Econômicos – Sócios – Culturais.

 A troca de experiências na área do conhecimento, intercâmbio de experiências, realização de eventos técnicos, capacitação continuada, realização de eventos que propicie a exposições e vendas de Produtos Associados ao Turismo são fatores importantes para a consolidação da “interligação das atividades agropecuárias às atividades e ações de Turismo”, para a construção de um cenário para o desenvolvimento do Turismo Rural na Agricultura Familiar no Estado de Mato Grosso.


Geraldo Donizeti Lúcio
Economista Especialista em Turismo Rural
Coordenador de Turismo Rural da SEDTUR - MT

VOCÊ COLHE AQUILO QUE PLANTA

REFLITA: TEMOS QUE SER UM

24 de fevereiro de 2012

Conhecam um pouco sobre a Usina Rio da Casca I localizada a 42 km de Chapada dos Guimarães, e 107 km de Cuiabá, que foi a primeira Hidroelétrica do Estado de Mato Grosso


A Usina Rio da Casca I localizada a 42 km de Chapada dos Guimarães, e 107 km de Cuiabá, que foi a primeira Hidroelétrica do Estado de Mato Grosso, hoje está tombada como Patrimônio Público Histórico e Cultural do Estado, desde o seu tombamento, este patrimônio está necessitando de uma melhor atenção para sua conservação, uma das alternativas para que seja realmente preservada toda este patrimônio e consequentemente a história da Energia do Estado e também do patrimônio ambiental e humano daquela localidade é a absorção da Usina Casca I e o seu entorno em um Projeto de Desenvolvimento de Turismo que envolva vários Fatores e Insumos em um Produto Turístico, que já surge da grande potencialidade que é a Usina.

É muito importante que as autoridades digo, que as Secretarias de Cultura e Turismo do estado juntas apresentem uma proposta para que este projeto se concretize sobretudo com a gestão não governamental, de preferência com o envolvimento direto da própria comunidade local – (Distrito do Rio da Casca).

Confiram abaixo em uma visita técnica recente de menos de 20 dias em que pudemos observar as condições atuais da Usina e a potencialidade para o Turismo nos seus vários segmentos.





















AGUARDEM MAIS FOTOS

A primeira usina hidrelétrica do Estado de Mato Grosso, no Centro-Oeste do País, foi inaugurada em 1928, utilizando o potencial do Rio da Casca, em Cuiabá.





Logo, a demanda por energia elétrica aumentou e, na década de 50, outra usina foi construída no mesmo rio.

A CEMAT foi criada em outubro de 1958 pela Lei Estadual n.º 832 de 04 de agosto de 1956 e autorizada a funcionar como empresa de energia elétrica através do Decreto Federal nº. 44.647 de 17 de outubro de 1958, colocando fim ao risco de colapso do suprimento no Estado.

Ao longo dos anos, a CEMAT expandiu seus serviços, passando a realizar, além de distribuição, investimentos na construção e exploração de sistemas de geração, transmissão e transformação, criando, assim, a infra-estrutura necessária ao desenvolvimento econômico local.

A CEMAT foi originalmente controlada pelo Governo do Estado. Em outubro de 1994, a empresa abriu seu capital e, de setembro de 1996 a dezembro do ano seguinte, foi administrada pelo Governo do Estado, em parceria com a Eletrobrás e sob a intervenção do BNDES.

Dentro do processo de privatização do setor elétrico, estes conduziram a privatização da concessionária, que foi adquirida pela Caiuá, em leilão realizado no dia 17 de novembro de 1997, passando, então, a fazer parte das Empresas da Rede.

No decorrer dos anos, seu trabalho foi ampliado, englobando além da distribuição, a construção e exploração do sistema de geração, transmissão e transformação.













FCO - FUNDO CONSTITUCIONAL DO CENTRO OESTE



ORIGEM

A CONSTITUIÇÃO DE 1988 DESTINOU 3% DO PRODUTO DA ARRECADAÇÃO DO IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS DE QUALQUER NATUREZA E DO IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS PARA OS FUNDOS CONSTITUCIONAIS DE FINANCIAMENTO DO NORTE, NORDESTE E CENTRO – OESTE.


PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL

PROGRAMA DE INFRA-ESTRUTURA ECONÔMICA

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO REGIONAL

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DOS SETORES COMERCIAL E DE SERVIÇOS


FCO Empresarial / FAT Integrar - Finalidades

FCO Empresarial

Financiamento de investimento fixo, com ou sem capital de giro associado, para implantação, ampliação, modernização ou relocalização de empreendimentos dos setores mineral, industrial, agroindustrial, turístico, infra-estrutura econômica, comercial e de serviços na Região Centro-Oeste.

FAT Integrar Empresarial

Linha de Crédito Especial instituída para o financiamento de projetos de investimento, com ou sem capital de giro associado, de grandes empresas na Região Centro-Oeste do País, mediante a alocação de recursos pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT, com taxas equalizadas pelo Tesouro Nacional.


Critérios Enquadramento

Propostas de micro, pequenas e médias empresas deverão ser atendidas pelo FCO Empresarial;


Propostas de médias empresas somente poderão ser atendidas pelo FAT Integrar quando verificada a impossibilidade de atendimento pelo FCO Empresarial;

Da mesma forma, propostas de grandes empresas somente poderão ser atendidas pelo FCO quando verificada a impossibilidade de atendimento com recursos do FAT Integrar;

Operações realizadas com recursos do FCO não serão consideradas no teto para análise de novas propostas do FAT Integrar e vice-versa;

As operações de médias e grandes empresas não poderão contar com recursos das linhas FAT Integrar e FCO para financiamento de um mesmo projeto.

Prazos

Investimento: até 12 anos, incluído o período de carência de até 3 anos.
Capital de Giro: até 3 anos , incluído o período de carência de até 1 ano.

Condições

Itens financiáveis

Bens e serviços necessários ao empreendimento.

Itens não financiáveis

Encargos financeiros;

Gastos gerais de administração;

Recuperação de capitais já investidos;

Aquisição de terras e terrenos;

Veículos automotores, exceto:

Ônibus e vans e outros veículos adequados ao transporte turístico, desde que associado a projeto turístico;

Nos Programas: Industrial, Infra-Estrutura Econômica e Comércio e Serviços: pás carregadeiras, empilhadeiras, retroescavadeiras, motoniveladoras e tratores, associado a projetos;

No programa Comércio e Serviços: veículos de carga de 4 a 8 ton, para micro e pequenas empresas, associado a projetos;

Helicópteros e aviões, exceto avião para pulverização agrícola, nacional e aviões para constituição de empresa aérea regional, em projeto associado a empreendimento turístico, com apoio do Ministério do Turismo;

Unidades já construídas ou em construção (exceto no segmento industrial e de turismo);

Motel, hotel residência (apart-hotel) e boate;

Imóveis destinados a locação ou comercialização;

Construção, ampliação e modernização de hotéis no perímetro urbano das capitais (admite-se apenas para financiamento de micro e pequenas empresas, observados tetos específicos);

Jet-sky, MotoCross, ultraleve, asa delta, pista de pouso, barcos, lanchas e similares, salvo em empreendimentos turísticos. Além dos itens não financiáveis pelo FCO Empresarial, o FAT Integrar não financia, ainda: construções civis, máquinas e equipamentos fixos ao solo que passem a integrar definitivamente imóveis de terceiros.

Não é financiável atividade ou empresa ligada à:

Fabricação de cimento;

Cerâmica, serrarias e produção de gusa e carvão vegetal de mata nativa;

Intermediação financeira;

Jogos de qualquer natureza;

Saunas, termas e boate;

Comercialização de madeira nativa;

Comercialização de armas, bebidas alcoólicas, fumo, combustível e cimento.

Garantias

No caso de imóveis:

Mínimo de 130% do valor do financiamento, correspondendo ao adiantamento máximo de 76,92% do valor da garantia;

No caso de máquinas e equipamentos:

Mínimo de 200% do valor do financiamento, correspondendo ao adiantamento máximo de 50% do valor da garantia;

Escritório da Empaer de Santo Antônio realiza Curso de Enxertia de Mudas Cítricas


A Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), por meio do escritório local de Santo Antônio de Leverger (34 km ao Sul de Cuiabá), realizou um Curso de Enxertia de Mudas Cítricas para as comunidades de Sangradouro e São Sebastião (acesso pela Rodovia BR-364).

O curso foi realizado no sítio do produtor rural Joacy Elias Pereira e teve como objetivo orientar o plantio e o desenvolvimento da fruticultura na região e capacitar os produtores a produzirem suas próprias mudas. Foram distribuídas 200 mudas no ponto de enxertia de citros para 30 produtores rurais que participaram do curso, realizado em três etapas de 16 horas cada. Sendo que na primeira etapa, foi feita coleta e seleção da sementeira e extratos para enchimento de tubetes (dispositivos nos quais foram feitos a semeadura).

Na segunda etapa, realizada 60 dias após a primeira, foram feitas as transferências das mudas tanto para as sacolas quanto o plantio direto ao solo. Na terceira etapa, cerca de 90 dias depois, foram feitas as enxertias das mudas aptas, as quais receberam materiais propagativos de pocan, limão taiti e laranja pêra rio. Durante o processo de desenvolvimento das plantas os produtores foram instruídos no controle de pragas e doenças.

Paralelo ao curso foram feitas ações de aquisições de mudas num total de 3.500 mudas para incrementar a fruticultura na região. Essas mudas equivalem a 7 hectares de área plantada. A enxertia consiste em fazer a planta produzir com precocidade. Usando a base de resistência (no caso limão-rosa) e a parte aérea de outras plantas, que é essa parte que define o fruto.

No ano agrícola 2011/2012, a Empaer realizou um levantamento da demanda junto aos produtores e foi feita então, parceria com a Prefeitura Municipal de Santo Antônio de Leverger.

"Além do curso de enxertia, fizemos o preparo de 100 hectares de solo na região, onde foi implantado ainda as culturas de mandioca, milho, cana de açúcar e pastagens", finalizou o supervisor Henrique Teodoro de Melo da Empaer Local de Santo Antônio de Leverger.




Fonte: Cristiane Celina (Assessoria)

Em Cuiabá - Mato Grosso - '‘Ganha Tempo do Empreendedor’ facilita vida do produtor rural


Dúvidas de como regularizar os produtos da agricultura familiar por meio de uma agroindústria; os procedimentos necessários para garantir a inserção de legumes, verduras e frutas e de outros alimentos das cadeias produtivas na merenda escolar, nos mercados e feiras do Estado; os documentos necessários para obter a certificação do Serviço de Inspeção Municipal (SIM) - todas essas informações, entre outras, são possíveis de serem obtidas em um só local, na Coordenadoria do ‘Ganha Tempo do Empreendedor’.

A Coordenadoria foi criada para facilitar a vida do produtor rural ou urbano e como o próprio nome diz, para ‘ganhar tempo’ com agilidade e rapidez esclarecendo dúvidas para sair da informalidade. O atendimento é feito na própria Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf/MT), das 8h às 17h.

“Antigamente o produtor ficava quebrando a cabeça, correndo de um lado para outro em busca de informações, documentos para trabalhar dentro da legalidade. Hoje o ‘Programa Ganha Tempo do Empreendedor’ é um ponto de apoio das cadeias produtivas. Conseguimos otimizar esse tempo e ajudar de forma significativa o produtor para que ele possa ser um empreendedor formal de sucesso”, explica o secretário de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar, José Domingos Fraga Filho.

O coordenador do programa, Aldi Gomes, reforça que o Ganha Tempo é uma ferramenta importante para ajudar o empreendedor rural. Antes eles não conseguiam resolver pendências simples e ficavam perdidos sem saber onde recorrer. Agora eles saem daqui sabendo exatamente o que precisam e os locais que vão obter documentos e certificações. “Damos toda orientação necessária para que ele possam regularizar sua atividade”, destaca.

ATUAÇÃO - O trabalho do programa ‘Ganha Tempo do Pequeno Empreendedor’ é realizado por meio de ações conjuntas com os órgãos executores e finalísticos dos governos Federal, Estadual e Municipal alavancando programas voltados para as diversas áreas como: infraestrutura, agronegócios, meio ambiente e indústrias, em conformidade com as potencialidades de desenvolvimento de cada região, previamente diagnosticadas.

A coordenadora de Acompanhamento e Estudo da Produção Pecuária, Oriane D´arc, responsável também pelo trabalho do ‘Ganha Tempo’, revela que com os documentos em dia, os produtores têm acesso a linhas de crédito, comercialização e verticalização de seus produtos, que podem oferecer ao Estado um produto oriundo da agricultura familiar em consonância com as normas e regulamentos.



SANDRA SANTHANNA


Assessoria Sedraf-MT