17 de fevereiro de 2022

Empaer fomenta turismo rural na construção de agenda da Caminhada da Natureza

O presidente da Empaer se comprometeu em auxiliar no que for possível junto à equipe técnica especializada em turismo rural

Maricelle Lima Vieira | Empaer/MT

- Foto por: Empaer
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A realização da 6ª Caminhada da Natureza de Tangará da Serra foi o assunto da reunião entre o presidente da Empaer, Renaldo Loffi, e o secretário municipal de Cultura e Turismo, Welington Machado Rondon, nesta quinta-feira (17.02). Programada para ocorrer dia 20 de março em uma comunidade rural da cidade, ainda a ser definida, o evento tem o objetivo de fomentar o turismo rural e gerar renda, através de contato com as atividades no campo, proporcionando benefícios sociais e ambientais à região.

Na conversa, o presidente destacou o trabalho da Empaer em fomentar o turismo rural por meio das assistências técnicas especializadas no segmento. Citou os trabalhos em andamento na Comunidade Morrinhos em Santo Antônio do Leverger, a parceria com o Consórcio Complexo Nascentes do Pantanal na realização do Encontro Regional do Turismo, as análises das potencialidades turísticas da região do Chapadão do Parecis, dentre outros.

“Estamos à disposição em auxiliar no que for possível. Essa é a primeira reunião de muitas que irá consolidar uma atividade que vem para somar junto aos agricultores e moradores das comunidades rurais de Tangará da Serra. Trabalhos semelhantes já vêm sendo desenvolvido e dando certo”.

Na prática, o técnico da Empaer Geraldo Lucio Donizeti, especialista em Turismo Rural, irá realizar nos dias 22, 23 e 24 deste mês, uma análise das potencialidades dos possíveis locais e definir em conjunto com os envolvidos o cronograma das atividades com percurso e a realização de uma feira de produtos da agricultura familiar e artesanato.

“Durante três dias vamos conhecer os locais, manter contato com a comunidade e gestores. Proporcionar o turismo rural por meio da caminhada da natureza e estimular o conjunto de atividades turísticas desenvolvidas no meio rural, comprometido com a produção que possa agregar valor a produtos e serviços, resgatando e promovendo o patrimônio cultural e natural da comunidade”.

O secretário Welington Rondon disse estar otimista. “Isso nos mostra a importância de valorizar as culturas e tradições regionais, pois as pessoas estão sempre buscando alternativas diferentes. E o turismo rural tem ganhado destaque por trazer, exatamente, essa proposta”.

Segundo o gestor, a ideia é iniciar um trabalho que possa ser seguido por outras comunidades rurais da cidade. “Vamos dar o pontapé, mas o objetivo é proporcionar um circuito integrado que possa agregar mais uma fonte e renda para os agricultores da cidade”.

A proposta pretende melhorar os rendimentos dos agricultores e valorizar o seu modo de vida tradicional, a ruralidade e o contato harmonioso com o ambiente natural.

Também participou da reunião, o turismólogo da secretária de Cultura e Turismo, Wilson Pereira.

 

DESCOLAMENTO ECONÔMICO PANTANEIRO

Por Vivaldo Lopes *

Nos últimos anos, a dinâmica econômica de Mato Grosso apresenta expressivo descolamento do baixo desempenho da economia do país. Em 2022 não será diferente. Enquanto o PIB brasileiro terá crescimento percentual próximo de zero, a economia estadual crescerá entre 3,5 e 5%.

A desaceleração da economia nacional é explicada pela lenta retomada do setor de serviços e pelo baixo desempenho da indústria, muito afetada pela redução do consumo de bens duráveis, aumento extraordinário dos custos de insumos e quebra na cadeia mundial de suprimentos. A aceleração da inflação, alta da taxa básica de juros, incertezas fiscais, queda da renda e elevada taxa de desemprego atuam como inibidores do crescimento nacional.

Já o desempenho mais robusto de Mato Grosso é explicado pelo bom desempenho do setor agropecuário, construção de novas plantas industriais, avanço da cadeia produtiva do etanol de milho, investimentos privados em rodovias cujas concessões foram leiloadas em 2021 e que exigem obras de ampliação, duplicações, melhorias e a início da construção de dois trechos ferroviários (Rondonópolis-Cuiabá-Lucas do Rio Verde) e outro que liga Mara Rosa, em Goiás e Água Boa (MT). Somam-se aos investimentos privados a grande quantidade de obras de infraestrutura econômica e social anunciadas pelo governo estadual. Segundo estudo do IBRE/FGV, a administração estadual investiu em 2021 o montante de R$ 3,85 bilhões. Deve investir outros R$ 4,0 bilhões ao longo de 2022, predominantemente em pavimentação de rodovias, pontes de concreto, educação, saúde e segurança.

Todos esses investimentos privados e públicos são impulsionadores do emprego e da renda em todas as regiões geográficas do estado.

O setor de serviços (intermediação bancária, seguros, mercado de crédito, comércio atacado e varejo amplo, administração pública, construção civil), é o principal componente do PIB estadual. Mesmo assim, a economia de Mato Grosso ainda tem no setor agropecuário a principal força motriz que impulsiona os demais setores. A cadeia produtiva do agro é longa. Para se produzir uma tonelada de grãos ou carnes e transformá-la em óleo, ração animal, alimento humano ou entregar em um porto marítimo para exportação, são envolvidas em torno de trinta e cinco atividades econômicas diversas que vão desde a contratação do crédito em um banco ou no mercado de capitais, seguros, aquisição de sementes, importação de insumos e fertilizantes, vendas de colheitadeiras, tratores, máquinas e implementos agrícolas, caminhões, corretagens, transportes, telecomunicações até a contratação de serviços de tecnologia avançada, ativando, por conseguinte, os demais setores da atividade econômica. Com os preços internacionais das principais mercadorias agropecuárias em alta, clima favorável e consumo doméstico e global aquecidos, a safra de grãos de 2022 será a maior da história, mantendo ao estado o título informal de campeão nacional da produção agropecuária.

O descolamento econômico pantaneiro prevaleceu na última década, puxado pela produção primária agroexportadora. O estado transformou-se em uma verdadeira plataforma exportadora de bens primários. Mato Grosso ocupou a posição de potência agrícola mundial e melhorou seu posicionamento no cenário econômico nacional. Mas isso não durará para sempre. O ciclo virtuoso das commodities agrícolas pode não perdurar por muito tempo. A agro-dependência pode retardar a evolução da economia mato-grossense para um estágio mais desenvolvido de uma economia industrial e de serviços. O crescimento dos três setores não são excludentes. Ao contrário, é saudável que o estado avance em sua  industrialização, modernize seu setor de serviços, ao mesmo tempo em que o agro segue sua vitoriosa trajetória de mais dinâmico e produtivo do país.  A acumulação de capital e conhecimento alcançados nas décadas de opulência agropecuária podem e devem ser bem utilizados para atingirmos “outro patamar”, na economia brasileira e mundial, como diria o intelectual e craque flamenguista Bruno Henrique.

* Vivaldo Lopes, economista formado pela UFMT, onde lecionou na Faculdade de Economia. É pós-graduado em MBA- Gestão Financeira Empresarial pela FIA/USP (vivaldo@uol.com.br).

FONTE: https://www.daynews.com.br/2022/02/17/descolamento-economico-pantaneiro/

Edital vai selecionar roteiros turísticos de Turismo Rural - para a 2ª edição do Projeto Experiências do Brasil Rural

A iniciativa é uma parceria do Mapa, Ministério do Turismo e UFF. As inscrições vão de 7 de março a 1º de abril

Rota do Queijo Terroir Vertentes, em Minas Gerais, foi uma das contempladas pelo 1º Edital do projeto Experiências do Brasil Rural. Foto: Divulgação/Mapa
Rota do Queijo Terroir Vertentes, em Minas Gerais, foi uma das contempladas pelo 1º Edital do projeto Experiências do Brasil Rural. Foto: Divulgação/Mapa
Rota do Queijo Terroir Vertentes, em Minas Gerais, foi uma das contempladas pelo 1º Edital do projeto Experiências do Brasil Rural. Foto: Divulgação/Mapa

Foi lançado o edital de seleção de roteiros turísticos, que contemplam empreendimentos de agricultura familiar, para participarem da 2ª edição do Projeto Experiências do Brasil Rural. O principal objetivo da ação é ampliar e diversificar a oferta turística brasileira, por meio da inserção de produtos e serviços da agricultura familiar no mercado turístico do país.

Serão selecionados oito roteiros turísticos - sendo pelo menos um em cada região brasileira - pertencentes às cadeias agroalimentares do café, da farinha de mandioca, do mel e/ou da cachaça. Os roteiros classificados contarão com apoio técnico para estruturação dos destinos e empreendimentos, bem como a comercialização de produtos e serviços.

As inscrições começam no dia 7 de março e seguem até o dia 1º de abril. Para participar, o representante oficial do roteiro precisa preencher o formulário que será disponibilizado no link https://forms.gle/mrKTq8p5RxDdB58T9 e enviar os documentos solicitados.

De acordo o cronograma do processo seletivo, a fase de habilitação ocorrerá do dia 4 de abril até o dia 22 do mesmo mês. Já a fase de classificação ocorrerá entre 25 de abril e 19 de maio. A lista final dos roteiros selecionados será divulgada no dia 20 de maio de 2022.

A iniciativa é resultado da parceria entre os ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e do Turismo (MTur) junto à Universidade Federal Fluminense (UFF), que é a responsável pela execução das atividades.

O ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, detalha o apoio ofertado aos roteiros durante o projeto. “Assim como no primeiro ciclo, os roteiros selecionados contarão com apoio técnico para estruturação dos destinos e empreendimentos, bem como a comercialização de produtos e serviços. Também estão previstas capacitações de empresários, empreendedores e produtores rurais para a criação ou aprimoramento de roteiros e experiências”, destaca.

O secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Mapa, Márcio Cândido, destaca que a presença predominante da agricultura familiar no meio rural brasileiro e o expressivo número de empreendimentos e atividades turísticas a ela vinculadas proporcionou o surgimento de uma forma complementar de renda para os agricultores.

“Ao conhecer a propriedade do agricultor familiar, o turista não consome apenas os serviços de hospedagem, alimentação e atrativos. Acaba adquirindo produtos artesanais e agropecuários produzidos por agricultores familiares, característicos da região visitada, gerando nova possibilidade de renda e agregando valor ao que é oferecido ao turista”, ressalta Cândido.

Atividades

Os roteiros selecionados serão contemplados com uma pesquisa diagnóstica, para identificar as potencialidades e os possíveis desafios ao trabalhar a agricultura familiar como diferencial competitivo. Com base no resultado da pesquisa, será elaborado um plano de ação e inovação para superar os principais gargalos observados em cada roteiro turístico.

Também estão previstas atividades de capacitação com produtores rurais, empreendedores e empresários, voltadas para a criação e o aprimoramento de roteiros de experiência que estejam aptos à comercialização.

Por meio das ações, a iniciativa buscará promover a inserção dos produtos da agricultura familiar nos bares, restaurantes, meios de hospedagem, lojas de artesanato e outros equipamentos que fazem parte dos roteiros.

Pré-requisitos

Para participar do processo de seleção, o roteiro turístico deve estar vinculado a uma das cadeias produtivas definidas pelo projeto (café, farinha de mandioca, mel e/ou cachaça). Também é preciso possuir pelo menos dois estabelecimentos da agricultura familiar, produzindo ao menos um produto das cadeias produtivas de interesse do projeto, com Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) válida. 

É necessário comprovar que o roteiro turístico, incluindo os empreendimentos da agricultura familiar, é comercializado, disponibilizando informações acessíveis do roteiro na web (website, redes sociais, notícias publicadas na web, dentre outros) e/ou apresentar folders ou outros materiais que comprovem que o roteiro já é divulgado e comercializado.

Outro pré-requisito é a apresentação de declaração de órgão oficial estadual ou municipal de turismo atestando a existência e o funcionamento do roteiro turístico. Todos os empreendimentos que compõem o roteiro devem estar situados nos municípios integrantes do Mapa do Turismo Brasileiro 2019-2021. 

É indispensável que os participantes do projeto tenham acesso à internet para participarem das atividades, pois, devido às restrições impostas pela pandemia da Covid–19, a maior parte das ações será realizada de forma virtual.

A quantidade de empreendimentos do roteiro não pode ser maior que 30, com no máximo 15 participantes da Agricultura Familiar das cadeias agroalimentares de interesse do projeto. As rotas inscritas também não podem ter participado da edição anterior do projeto e o roteiro deve estar situado em, no máximo, dois municípios vizinhos.

Em caso de dúvidas, o candidato poderá acessar as informações no site oficial do projeto ou entrar em contato com a equipe técnica da UFF pelo e-mail experienciasdobrasil.npai.proppi@id.uff.br

O Projeto Experiências do Brasil Rural é fruto de Acordo de Cooperação Técnica, firmado entre o MAPA e o MTur, em outubro de 2020, com o propósito de fomentar o turismo em áreas rurais do país, apoiando a promoção e a comercialização de produtos, serviços e destinos da agricultura familiar.

>> Clique aqui para acessar o edital 

>>> Ouça a matéria na Rádio Mapa

Informações à imprensa
Adriana Rodrigues
imprensa@agro.gov.br


*Bom dia Inteirinho com Jesus Cristo *Vamos meditar sobre o temor a Deus ?

O temor a Deus é o reconhecimento do seu senhorio em nossas vidas.

Quando tememos ao Senhor, demonstramos a nossa preocupação em andar dentro dos seus princípios.

Isso mesmo, porque quem não teme, anda dentro dos seus próprios conselhos, fazendo o que bem entende.

É evidente que quem age dessa forma, acaba sendo tragado pelas armadilhas que a vida nos impõe.

Descobre pelo método mais difícil, que o temor do Senhor é a fonte da nossa vida.

Aquele que busca viver a vontade do Pai, vive oportunidades que não são dadas a qualquer um.⁣ 

Deus está em busca desses adoradores que o temem e desejam fazer a diferença.⁣

Se você deseja ir além com Deus, coloque os seus olhos além das suas necessidades, e coloque os seus planos em suas mãos, pois Deus é fiel e vai cumprir a sua promessa!

*Que tenhamos uma quinta-feira alegre, feliz  e abençoada conforme a proteção, a excelência, a vontade e o agir de Papai do Céu nas nossas vidas e dos nossos familiares!*!

*SUGESTÕES PARA QUEM ESTÁ NA FASE DO ENTA* _*(40,50,60,70,80,90):*_

ZUMBOYRY DANCE FIT

Achei muito legal isso👇

*SUGESTÕES PARA QUEM ESTÁ NA FASE DO ENTA* _*(40,50,60,70,80,90):*_

*Verifique sempre:*
```1. Pressão arterial
2. Glicose
3. Triglicérides
4. Colesterol```

*Reduza ao máximo:*
```1. Sal
2. Açúcar
3. Farináceos
4. Produtos Processados.```

*Alimentos necessários:*
```1. Verduras
2. Legumes
3. Feijão
4. Nozes
5. Ovos
6. Óleo de coco
7. Castanhas
8. Frutas```

*Três coisas que você deve esquecer:*
```1. Sua idade
2. Seu passado
3. Suas queixas```

*Três coisas essenciais:*
```1. Amigos 
3. Pensamentos positivos
4. Casa arrumada e aconchegante```

*Três coisas fundamentais:*
```1. Sorrir/Rir sempre
2. Atividade física
3. Controlar o peso```

*Sete coisas indispensáveis:*
```1. Não espere ter sede para beber água;
3. Não espere ter sono para dormir
4. Não espere se cansar para descansar
5. Não espere ficar doente para fazer exames médicos
6. Não espere receber milagres para confiar em Deus
7. Não espere ter problemas para seguir confiante.```

E por Último:
Não seja egoísta. E Envie essas dicas aos seus Amigos.

Professor : Mauro Aroeira

16 de fevereiro de 2022

Vamos fazer a Trilha Chapadão dos Parecis.


Olá amigos.😊
É neste domingo dia 20/02, o nosso encontro com a aventura.🏃📸🔝⛰️🌳
Esperamos vocês.😉

Contato:(65)99954-3138 Rafael

Governo promove encontro técnico com produtores de pitaya em Tangará da Serra

São esperados cerca de 50 produtores e interessados na cultura, que vem ao longo dos anos se destacando no Estado
Maricelle Lima Vieira | Empaer-MT

São 180 plantas de sete materiais genéticos, sendo cinco da Embrapa, uma de São Paulo e uma do Pará - Foto por: Empaer


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O Governo de Mato Grosso, por meio da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), promove no dia 04 de março o ‘Encontro Técnico da Pitaya’, com objetivo de aproveitar a colheita, incentivar a produção e a comercialização, com qualidade e resultados lucrativos na cadeia produtiva ofertada pela cultura. O evento será no Campo Experimental, em Tangará da Serra (a 239 km de Cuiabá), com 180 plantas de sete materiais genéticos, sendo cinco da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e duas dos estados de São Paulo e Pará.

Programada para ocorrer no período da manhã, das 7h30 às 10h, os produtores e interessados terão a oportunidade de participar de  palestras sobre o sistema produtivo da cultura e serão abordados diversos assuntos como preparo de solo, sementes e mudas, espaçamento de plantio, coveamento e adubação, irrigação, plantio e sistema de sustentação, adubação de cobertura, tratos culturais, colheita, custos de produção e comercialização. Na ocasião, será apresentado ainda alternativas de processamento da fruta em geleias, sorvetes e iogurtes como mais uma opção de fonte de renda.

O supervisor do Campo Experimental, Welington Procópio, destaca que muitos agricultores familiares estão investindo na pitaya como alternativa de renda, por isso, é importante que aproveitem a oportunidade. “Cidades como Nova Mutum, Tangará da Serra, Guaratã do Norte, Chapada dos Guimarães, Lambari D´Oeste, Campo Verde, Nova Ubiratã, Juína, Arenápolis e Juara – vêm se destacando e buscando conhecimento. São todos bem-vindos ao encontro”.  

Segundo Welington, no Campo Experimental estão plantadas pitayas BRS: Luz do Cerrado, Lua do Cerrado, Mini Pitaya do Cerrado, Granada e Amba, além da Roxa do Pará e a Chinesa Vermelha.  “O público é desde o produtor que tem 10 plantas até o que está ampliando sua área para um ou mais hectare. Oportunidade para agricultores e técnicos – sobre implantação e cultivo, manejo integrado de pragas e doenças”.

Pitaya no Estado

Com o inicio da colheita, uma planta pode produzir de 20 a 70 quilos de pitaya e pode chegar a sete floradas por safra. Hoje a fruta no mercado está sendo vendida entre R$ 15 e R$ 30 o quilo. O alto valor pago pelo quilo da fruta, que pode variar dependendo da época do ano e da demanda, também constitui um grande atrativo para o plantio dessa frutífera. Numa safra que leva em média sete meses, a planta pode apresentar neste período frutos maduros, em desenvolvimento e no início da floração.

As espécies mais conhecidas e comercializadas, especialmente pela qualidade dos seus frutos, são a pitaya-branca (rosa por fora e branca por dentro), a pitaya-amarela (amarela por fora e de polpa branca) e a pitaya-vermelha (avermelhada por fora e por dentro).

A pitaya pertence à família Cactaceae, sendo conhecida como “Fruta-do-Dragão” ou “Escamosa”. É nativa de regiões da América do Sul,  Central e México, mas também cultivada no Brasil e na China. É uma planta perene, trepadeira com características básicas com dias longos e florescimento a noite. Rica em nutrientes como as vitaminas C, B1, B2 e B3 e minerais como ferro, cálcio e fósforo, a pitaya oferece excelente alternativa para a alimentação.

Serviço

Evento: Encontro Técnico da Pitaya

Local: Campo Experimental da Empaer - na Estrada do Aeroporto, km 04, Tangará da Serra

Quando:  04 de março (Sexta-feira)

Fotos: EMPAER - MT 



O Pantanal na estação da seca - Um Jardim Natural

 

O Pantanal na estação da seca


O Pantanal é o nosso destino no Dia Mundial do Meio Ambiente. 
Nessa época do ano, o início da estação da seca traz novas cores
 e transforma o cenário da região. 

Nos seis meses anteriores, 
ela permaneceu quase inteiramente inundada devido ao regime 
de chuvas e suas peculiaridades geológicas. 

Cheia de áreas de depressão, a planície pantaneira pode 
ser vista como um gigantesco delta interior, no meio 
da América do Sul, com diversos rios e corpos d’água que 
se fundem para formar a bacia dos rios Paraná e Paraguai. 

Como resultado, o que temos é a maior área tropical de 
alagamentos do mundo — não à toa, o nome ‘Pantanal’ vem de ‘pântano’.

Com o fim das chuvas, o solo seco emerge e florestas inteiras florescem como jardins naturais, como podemos ver nessa imagem aérea. É uma ótima notícia para as cerca de mil espécies de pássaros que vivem aqui, para grandes mamíferos como o tamanduá-bandeira e a onça-pintada, que deixam de ter pela frente os obstáculos das enchentes, e também para (adivinha quem?) os turistas. Se você pretende visitar este Patrimônio Mundial da Humanidade, a melhor hora é agora.

15 de fevereiro de 2022

Conhece o Mercado Municipal de São Paulo !

 Teto do Mercado Municipal de São Paulo

Teto do Mercado Municipal de São Paulo

Inaugurado em 25 de janeiro de 1933, há exatos 85 anos, 
o Mercado Municipal de São Paulo — popularmente chamado 
pelos paulistanos de Mercadão — é um dos maiores presentes 
que a capital paulista já recebeu no dia do seu aniversário, 
por sinal também comemorado hoje.

Além de ser um marco arquitetônico da cidade, o mercado se
 tornou um grande atrativo para turistas e moradores desde 
que foi restaurado em 2004, quando ganhou um mezanino 
onde foram instalados vários tipos de restaurantes. 

Hummm, deu até fome...


 

Leguminosas ajudam a fortalecer a agricultura familiar de Mato Grosso

O Bom da Notícia

(Foto: Ilustração)

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Nesta quinta-feira (10) comemorou-se o Dia Mundial das Leguminosas. A data foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para estimular a produção desses grãos, promovendo assim a segurança alimentar em todo mundo, tendo em vista que os nutrientes das leguminosas são importantes para qualidade do solo de onde sai os alimentos.

Mas o que são leguminosas, afinal? É comum confundi-las com os legumes, mas são duas coisas bem diferentes. As leguminosas, na verdade, são grãos originados em árvores, ervas e trepadeiras que nascem em vagens ricas em tecido fibroso. Alguns desses grãos são o feijão de porco, o milheto, a lentilha, a crotalária e a soja.

GERAÇÃO DE RENDA

Na agricultura familiar de Mato Grosso, o uso das leguminosas ajudam a garantir o alimento e a geração de renda aos moradores do campo. É o caso do produtor de Lima ácida Tahiti, Teodoro de Almeida Barbosa, de 60 anos, que possui um sítio na zona rural da cidade de Peixoto de Azevedo, 673 km ao Norte de Cuiabá.

Por lá, a leguminosa crotalária e gramínea milheto atuam no fortalecimento do solo, gerando nutrientes para os pés de lima, que a partir disso começaram a crescer mais fortes, saudáveis e a dar mais frutos.

"Mudou muito, porque as plantas não estavam indo para frente por causa da terra que era muito ácida e fraca. Depois que ele começou a fazer o trabalho, os pés de lima se desenvolveram, as folhas pegaram cor: antes eram amareladas e hoje são verdes escuras, bem vivas! Eu estou gostando do trabalho dele. Do que era antes para hoje mudou muito", comemora seu Teodoro, que já traça planos para comercializar a fruta no mercado local.

O "ele" mencionado pelo agricultor é o extensionista da Empresa Mato-grossense de Pesquisa Assistência e Extensão Rural (Empaer-MT), Clovis Luiz de Moraes Manica, que desde março passado utiliza as leguminosas para fortalecer o solo do agricultor familiar.

"O milheto, por exemplo, cria caminhos em um solo seco e compactado, ou seja, a raiz dessa gramínea vai lá no fundo buscar a água, os nutrientes que a planta, no caso a lima do seu Teodoro, precisa para crescer saudável e produzir frutos de qualidade", detalha o extensionista.

Em relação a crotalária, Clovis destaca que se trata de uma leguminosa de rápido crescimento, que tem sido utilizada para adubação verde e no controle dos nematóides do solo [pequenas larvas que atacam as plantas].

“Elas também são excelentes fixadoras biológicas de nitrogênio, reduzindo a necessidade de aplicação de fertilizantes nitrogenados, que causam danos ao meio ambiente. Essa grande produção de massa verde faz com que a planta seja excelente para cobertura do solo, produção de matéria orgânica e o controle natural das plantas daninhas”, elenca.

REFERÊNCIA

A propriedade de seu Teodoro é o que os extensionistas chamam de Unidade de Referência Técnica (URT) da Empaer. Significa que ela servirá de modelo sustentável e moderno de produção de lima para as demais propriedades da região de Peixoto de Azevedo, que conta com aproximadamente 15 famílias produtoras do fruto. A ideia é que o lugar se torne um grande pólo de produção de lima no estado, gerando renda e segurança alimentar às famílias.

Esse fortalecimento da URT conta com o apoio do Programa REM Mato Grosso (do inglês, REED para Pioneiros). "O REM tem sido um aliado fundamental nesse processo. Foi a partir do Programa que recebemos as sementes, o calcário e o fosfato natural para lidar com a terra. Também foi adquirido os equipamentos carbonizador e o triturador, que servem para limpar a área e facilitar no processo de irrigação do solo", destacou o extensionista da Empaer.

Além da propriedade do seu Teodoro, o REM MT investe em mais 19 URT's no estado, por meio da aquisição de insumos como adubos, calcário, sementes, mudas, sistema de irrigação e equipamentos para a roça.

Essas URT's trabalham com às atividades "leiteira", "citros" e "banana" e estão situadas nos municípios de Alta Floresta, Carlinda, Matupá, Nova Canaã, Nova Guarita, Novo Mundo, Paranaíta, Peixoto de Azevedo, Terra Nova do Norte, Acorizal, Chapada dos Guimarães, Cuiabá, Jangada, Poconé, Poxoréu, Castanheira, Colniza, Juara, Juína e Juruena.