23 de janeiro de 2021

As 10 aves mais destacadas do Pantanal

 josejorgeperalta

Considero importante estabelecer quais as aves mais garbosas do Pantanal. É difícil escolher, entre tantos destaques. Mas é preciso optar.

É difícil falar das 10 mais, como é difícil dizer quais são as Sete Maravilhas do Pantanal. Depende sempre do olhar que observa, e até da época e da hora…, do ponto de vista.
Considero as 10 aves mais garbosas como grandes ícones do Pantanal. A estes ícones-aves, juntam-se outros ícones, na fauna e na flora, e também as pessoas e o gado, cada um com a própria especificidade.

1- TUIUIÚ, Ave-Símbolo do Pantanal
Tuiuiú, também chamado Jaburu. É a ave-símbolo do Pantanal. É uma cegonha enorme; a maior ave voadora da América do Sul; da ponta do bico aos pés, mede até 1,40 metros.

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Visite o álbum completo do Tuiuiú no Flickr. Clique aqui https://www.flickr.com/photos/119018091@N02/sets/72157642347374394/

2- EMA, Mair ave da região
Ema é a ave maior e mais pesada da região. Não voa. Não tem cauda. Está entre as maiores aves da terra. Chega a pesar 25 a 35 kg. Só existe na América do Sul.

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Visite o álbum completo da Ema no Flickr. Clique aqui https://www.flickr.com/photos/119018091@N02/sets/72157642917793974/   

3- ARARA-AZUL, destaque por sua cor nobre, e por suas proporções. A Arara-Azul é a maior Arara do Brasil. Tem coloração toda azul, com pontas das asas e cauda escuras. A região nua da face é amarela. Pés, pernas e bicos são negros. Vive em regiões ricas de palmeiras. Vive em casal ou em bandos.

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Visite o álbum completo da Arara Azul no Flickr. Clique aqui https://www.flickr.com/photos/119018091@N02/sets/72157642917471733/

4- ARARA-VERMELHA, Harmonia das cores alegres e vivas
Arara-Vermelha. Ave escassa no Pantanal, devido à caça e à agropecuária. Face nua branca com tarjas vermelhas. A cor predominante é vermelho, a base da cauda azul, o lado superior das asas é verde, ombro vermelho, com pontas azuis. Vive em casal ou em bandos. Aninha em buracos de árvores ou em buracos das rochas. Voo relativamente baixo.

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Visite o álbum completo da Arara Vermelha no Flickr. Clique aqui https://www.flickr.com/photos/119018091@N02/sets/72157642915427015/

5- SERIEMA, Desperta o Pantanal, com seu canto potente
Seriema. Ave comum no Pantanal e no Cerrado. É ave-símbolo do Cerrado. Tem canto potente. É um dos primeiros gritos que se ouvem ao amanhecer. O canto da Seriema acorda o Pantanal, no alvorecer do dia, seguido de imensa orquestra de outras aves, com destaque para o quinteto sertanejoSeriemaTachãAracuãCuricaca e Carão.

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Foto Luis Germano

6- TACHÃ, Beleza física e canto
Tachã. Com seu grito potente e rouco, marca sua presença no canto da alvorada, ao nascer do sol e também no pôr do sol.

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Visite o álbum do Tachã no Flickr. Clique aqui: https://www.flickr.com/photos/119018091@N02/sets/72157642964640234/

7- CURICACA, Beleza física e canto
Curicaca. Tem voz sonora e potente. O bando, empoleirado, pode cantar em coro. Faz parte do canto da madrugada.

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Visite o álbum da Curicaca no Flickr. Clique aqui: https://www.flickr.com/photos/119018091@N02/sets/72157642964640234/

8- ARACUÃ, Beleza física e canto
Aracuã. Tem um grito potente e rouco; marca sua presença, ao nascer do sol, no canto da madrugada. O casal pode gritar, junto com muitas outras aves.

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Visite o álbum completo da Aracuã no Flickr. Clique aqui: https://www.flickr.com/photos/119018091@N02/sets/72157642694458183/

9- GARÇA-CINZA, Beleza física e canto
Garça-Moura/Cinza. Única garça grande com padrão preto e branco chamativo. É silenciosa. Caminha devagar, na busca da presa.

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10- TUCANO-AÇU, Uma das aves-símbolo do Pantanal. Destaque por sua beleza física
Tucano-Açu. É o maior dos tucanos. Por ser vistoso, é uma das espécies-símbolo da região, uma das aves-símbolo da região, e uma das aves mais populares do Brasil. É preto, com garganta e papo brancos. O bico típico é vermelho com faixa amarela e mancha preta na ponta.

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Visite o álbum completo do Tucano-açu no Flickr. Clique aqui: https://www.flickr.com/photos/119018091@N02/sets/72157642916748463/

Notas:
1. A Seriema, a Tachã, a Aracuã, a Curicaca e o Carão fazem parte do magnífico quinteto que entoa o canto da alvorada, ao alvorecer do dia.
Esse quinteto é formado pelas cinco aves canoras mais barulhentas e pontuais, acima nomeadas. Outras aves as acompanham. No Pantanal há uma perene e forte fraternidade cordial de todas as aves. O canto da madrugada ecoa firma e sonoro, em todo o Pantanal, de norte a sul; forma uma extraordinária e sonora orquestração, do tamanho do Pantanal, estendendo-se pelo Cerrado. Talvez seja a maior orquestra de aves do mundo.
2. Quisemos colocar, entre as 10 mais, a Arara-Canindé e o Gavião Carcará, mas não foi possível. No entanto, devo esclarecer que, além das dez, as outras aves não merecem menos atenção e consideração. A questão é quem é mais entre os grandes. Ou melhor: todo o Pantanal é mais; cada espécie contribui para a magnitude do todo.


13 animais do Pantanal que você não pode deixar de conhecer

Pantanal

🕗 Atualizado em 27/12/2019

O Pantanal é a maior planície alagada do planeta e considerada Patrimônio Natural da Humanidade. Com um rico ecossistema, é um lugar perfeito para contemplar a natureza.

A biodiversidade do Pantanal é exuberante: o local abriga, pelo menos, 4.700 espécies conhecidas, entre animais e plantas — sendo a visita aos bichos um dos pontos altos do destino.

Seja nos safáris, seja nos passeios de focagem noturna, não tem como não conhecer os animais do Pantanal. A estação de seca, entre julho e outubro, é a melhor época para essa observação.

E você, curte se aventurar? Então, confira no artigo 13 animais do Pantanal que você precisa conhecer agora mesmo!

Por que você deve viajar para o Pantanal?

Não se trata apenas de conhecer animais incríveis e visitar uma natureza única e impressionante. O Pantanal traz aos seus visitantes uma experiência completamente diferente de tudo o que eles podem encontrar em outros lugares do Brasil e, até mesmo, do mundo!

Toda essa biodiversidade pode ser vista na região Sul do Mato Grosso, pegando também uma parte do Noroeste de Mato Grosso do Sul. Lá, você encontrará o clima úmido e quente, responsável pelo rico desenvolvimento das espécies que habitam a região.

Melhor do que isso: toda essa exuberância pode ser aproveitada com muito conforto e comodidade. Para isso, basta você escolher uma hospedagem que ofereça serviços completos, infraestrutura eficiente e — claro — atividades voltadas aos públicos de todas as idades. Ou seja, é o passeio perfeito para estar com a família e os melhores amigos!

O ideal é que você procure por um hotel que fique bem próximo aos lugares onde você vai poder apreciar a fauna e flora pantaneira. Há opções que oferecem, no coração do Pantanal, contato direto com a natureza, à beira do rio e, até mesmo, um mirante para a observação dos animais e aves. Isso tudo sem abrir mão das suas necessidades básicas, como boa alimentação, acesso à internet e televisão nos quartos.

Quais são os 13 animais do Pantanal que você precisa conhecer?

Uma vez no Pantanal, certamente você vai querer conhecer alguns dos animais mais imponentes que vivem na região. Para ajudá-lo nisso, veja a lista que preparamos para você!

1. Ariranha

A Ariranha é um mamífero que vive ao longo dos rios e lagoas do Pantanal. São animais predadores, curiosos e barulhentos, que se alimentam de peixes, crustáceos, moluscos, cobras e filhotes de jacaré. É um dos animais do Pantanal que sofre risco de extinção, principalmente devido à perda de seu habitat natural.

2. Arara-azul

A arara-azul é dona de uma exuberante plumagem azul, com uma faixa amarela ao redor dos olhos e outras perto da mandíbula, bicos curvos e fortes e cauda longa. São animais que gostam de se exibir e permitem a aproximação do ser humano.

3. Piranha

piranha é um peixe predador, que possui mandíbulas fortes e é conhecido por ser o peixe carnívoro que caça em bando. Apesar disso, geralmente só ataca quando é estimulada, além de ser extremamente sensível à presença de sangue no ambiente.

4. Onça-pintada

A onça-pintada é o maior felino das Américas e uma das espécies mais procuradas pelos visitantes. É um animal de costume noturno e carnívoro, alimentando-se de outros animais.

Quando adulta, ela pode pesar até 160 quilos e medir até dois metros de comprimento! Também é um dos animais do Pantanal que está na lista dos ameaçados de extinção.

5. Jacaré-do-pantanal

O jacaré também é símbolo do Pantanal e encanta por sua beleza, apesar de dar certo medo na maioria das pessoas. A espécie vive em grupo, são ótimos nadadores e têm alta expectativa de vida: entre 80 e 100 anos.

O animal hiberna e pode ficar longos períodos sem comer. Mas, quando se alimenta, é carnívoro e ataca suas presas pelas laterais.

6. Tuiuiú

O tuiuiú, ou jaburu, é uma ave de grande porte e símbolo do Pantanal. Ele se alimenta de peixes, moluscos, insetos, répteis e pequenos mamíferos.

É obrigatório vê-los de perto ao visitar o bioma, e a tarefa é fácil. Afinal, os hotéis preparam grupos para que a observação e a contemplação dessas aves sejam feitas da melhor maneira.

7. Sucuri

A sucuri, também chamada de anaconda, é a maior serpente do mundo! O réptil se alimenta de capivaras, peixes, aves, felinos e até mesmo jacarés. Diferente de outras espécies, ela não tem glândulas de veneno, e mata envolvendo o corpo das presas e esmagando-as com sua forte musculatura.

8. Tucano-toco

Essa bela espécie de ave é o maior dos tucanos, com bico alaranjado e mancha ovalada preta na ponta, o que chama muita atenção pelas suas cores. É uma ave que se alimenta tanto de vegetais quanto de outros animais. Apesar de não cantar, ela emite um som que lembra o coaxar de uma rã ou alguns gorjeios.

9. Tamanduá-bandeira

O tamanduá-bandeira é um mamífero que recebe esse nome por ter uma cauda em forma de uma bandeira. É mais um dos animais do Pantanal que está na lista de risco de extinção.

São solitários, nada ágeis ou agressivos. Porém, quando ameaçados, eles sentam sobre as patas traseiras e atacam com suas garras.

10. Capivara

Considerada um dos roedores mais simpáticos e a maior entre esses animais no mundo, a capivara é pesada, podendo chegar até os 45 quilos e um metro de altura. Vive em família e passeia em grupos grandes, com pelo menos 20 indivíduos. Não será difícil encontrar uma dessas turmas em sua jornada pelo Pantanal.

11. Veado-campeiro e veado-catingueiro

Essas duas espécies são até mesmo parecidas, mas se diferem principalmente pelo tamanho e pelas cores. Enquanto o veado-campeiro pode ter um metro de comprimento, com pelagem marrom no torço e branca no rosto, o catingueiro não costuma ultrapassar os 85 a 90 centímetros. Já sua coloração é mais avermelhada.

12. Iguana

Você deve ter ouvido falar nela, também, pelos nomes de sinimbu ou camaleão, dependendo da região em que mora. Não será difícil se deparar com as iguanas entre os animais do Pantanal, pois elas vivem em abundância na região. Para ter certeza de que verá ao menos uma, procure nas margens dos rios, onde costumam fazer seus ninhos.

13. Lobo-guará

Encerramos nossa lista com mais um entre os animais em extinção que ainda vivem no Pantanal. Trata-se do lobo-guará. Esse animal pode chegar a até 1,5 metro de comprimento e gosta de se alimentar de aves e pequenos mamíferos roedores. Para tentar salvar a espécie, há grupos de cientistas que trabalham pela sua preservação, monitorando sua reprodução e sua vida na região.

Como vimos neste artigo, os animais do Pantanal fazem parte da diversidade e riqueza do país, e é muito bacana de serem conhecidos e apreciados. Mais do que isso, é preciso preservá-los, já que muitas de suas espécies estão em extinção. Grande parte do Pantanal são áreas prioritárias para conservação, mas, além disso, é essencial a consciência humana para manter o local preservado para que continue sendo o habitat ideal dos animais.

E você, curtiu as dicas dos animais do Pantanal e já começou a pensar em viajar para conhecê-los? Então, confira as nossas 7 dicas e saiba como comprar passagens aéreas baratas e prepare seu roteiro.

Confiram os nomes de 10 animais do Pantanal Matogrossense.

Ariranha

Onça-pintada

Jacaré-do-pantanal

Sucuri

Tamanduá-bandeira

Capivara

Veado-campeiro 

 Veado-catingueiro

Iguana

Lobo-guará

Confira os nomes de 13 Passaros do Pantanal Matogrossense.

Aracuã-do-pantanal 

Chororó-do-pantanal  

Gralha-do-pantanal 

João-do-pantanal 

Tuiuu -  Jaburu. 

EMA

ARARA-AZUL

 ARARA-VERMELHA

SERIEMA

CURICACA

ARACUÃ

GARÇA-CINZA

 TUCANO-AÇU

Mesmo em época de chuvas, Pantanal ainda sofre com efeitos da seca e das queimadas


Unemat

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Terra de contrastes. Nesta época do ano, em que o Pantanal já deveria estar inundado com a abundância trazida pelas águas, a maior planície alagável do planeta expõe a terra seca castigada pela mais intensa estiagem das últimas quatro décadas e por queimadas severas.

 

Em Cáceres (217 km da capital Cuiabá), porta de entrada do Pantanal, a média histórica do Rio Paraguai para janeiro é de 2,9 metros. Entretanto, este ano, a régua da Marinha ainda registra 1,33 metro, o que significa 1 metro e 60 centímetros de perda da profundidade (Veja no gráfico abaixo). O local é considerado um berçário para diferentes espécies aquáticas e terrestres.

 

SECA SEVERA

 

A tendência aponta que nos próximos anos deve haver menos chuva e menos água no Pantanal, condição que vem se intensificando na última década. “Se fosse atípico, seria visto só ano passado, mas os últimos anos têm sido assim. A questão é que a natureza é dinâmica, mas as previsões são de seca severa, redução de chuvas e, consequentemente, de diminuição de estoque pesqueiro e da qualidade da água do rio e das baías”, alerta o biólogo Ernandes Sobreira, professor da Unemat com doutorado em Ecologia e Limnologia.

 

Para ele, esse cenário é uma das consequências das mudanças climáticas. “Isso é fruto do aquecimento global, principalmente. Toda essa falta de água é reflexo da redução da Floresta Amazônica. Daí, diminui a umidade produzida naquela região, que é enviada ao Pantanal. As imensas áreas queimadas no Pantanal também produzem menos umidade, e a quantidade de chuvas locais pode ser ainda menor”. 

 

EXPEDIÇÃO AO PANTANAL

 

Para fazer um diagnóstico sobre os impactos dos incêndios florestais de 2020 e da mudança no regime das águas na região hidrográfica do rio Paraguai uma equipe multidisciplinar, composta por doutores e pós-doutores em ecologia aquática, biogeografia, fitorremediação, ictiologia, taxonomia, fez uma expedição científica ao Pantanal.

 

A visita técnica reuniu ex-alunos da Biologia da Unemat, hoje pesquisadores em instituições de Minas Gerais, Amazonas e Cuiabá. Integraram a equipe: Claudineia Lizieri (UFV/Câmpus Florestal), Sérgio Santorelli (Centro de Estudos Integrados da Biodiversidade Amazônica - Cenbam), Hugmar Pains da Silva (UFMT), além de Wilkinson Lázaro, Ernandes Sobreira, Derick Campos e Claumir Muniz, Unemat.

 

A intenção é que os pesquisadores possam contribuir para a investigação científica no Pantanal e áreas adjacentes, desenvolvendo projetos para a avaliação do impacto ambiental e sua restauração. “O Pantanal que eu conhecia foi modificado de forma devastadora. A paisagem natural deste bioma e sua comunidade biológica poderão levar vários anos para serem reintegradas, ou não vamos nunca mais ver aquele mesmo Pantanal”, disse a pesquisadora Claudineia.

 

EFEITO EM CADEIA

 

A devastação provocada pelo fogo não destruiu somente a parte superior da vegetação, mas queimou o solo e o deixou seco. A biomassa, que contribuía na retenção da água das inundações do rio Paraguai, agora está perdida. Com a volta das chuvas, tem potencial de ser levada para o leito do rio Paraguai e outras baías.

 

“Essa biomassa queimada poderá afetar as guelras dos peixes, reduzir o seu potencial de respiração, afetar os seus locais de desova e crescimento. Além disso, poderá liberar toxinas na água, como a dioxina, que pode acarretar uma redução da cadeia alimentar”, avaliou Derick.

 

As queimadas deixaram um rastro de destruição na flora e na fauna, mas também no ambiente aquático. “Uma seca extrema pode provocar diferentes estágios reprodutivos em peixes, plantas, aves e outros organismos vivos, de forma que haja um efeito em cascata e a cadeia antrópica seja completamente alterada em virtude da quantidade ou disponibilidade de água no ambiente”, explicou Hugmar.

 

As áreas alagáveis foram as regiões mais afetadas e elas são de extrema importância para a reprodução dos peixes. Os cientistas querem entender, agora, como os cardumes se comportarão frente a essas mudanças. “O estoque pesqueiro vai ser fortemente impactado. Seja pela perda da vegetação marginal, que oferecia alimento para os peixes e agora não existe em vários pontos, seja pelas cinzas carreadas para o rio, levando à redução da qualidade desta água”, disse Claumir.

 

QUAL A SAÍDA?

 

Para o professor Ernandes, é necessário desenvolver projetos que contribuam para a investigação dos diferentes impactos no ambiente: na qualidade da água, na perda e recomposição da biodiversidade, na liberação de gases de efeito estufa, na redução da biomassa Pantaneira, além de outros sobre mudanças climáticas e transformações biogeoquímicas. Mas também adotar medidas de redução das perdas causadas pelos incêndios florestais.

 

"Mato Grosso é conhecido pela sua agricultura de precisão. Por que não investir em ferramentas de precisão para evitar tragédias ambientais como de 2020? O Pantanal, perdendo suas características, impactará também em áreas de alta produção agrícola, não só no estado, mas de uma maneira geral”.

 

“Obter informações desses fatores se faz urgente para entender como as espécies de animais e plantas irão se recompor após essa catástrofe ambiental, além de gerar subsídios que podem identificar as melhores estratégias a serem utilizadas para propor um plano de recuperação para as áreas afetadas pelo fogo”, avalia o professor Sérgio Santorelli.

 

Estudar, pesquisar como era o Pantanal e a tendência daquilo que vai acontecer para que se possam adotar medidas de mitigar ou auxiliar na recuperação e revegetação das áreas prejudicadas pela falta da água. “Quanto mais o ser humano age em cima de uma área preservada, maiores são os efeitos na natureza, nos ciclos biogeoquímicos e no ciclo da água”, avalia Wilkinson Lázaro. “Sustentar já não resolve mais. A preservação e a restauração ambientais devem ser medidas implementadas no Pantanal em caráter de urgência”, sentencia

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Com cheia em rio de água cristalina, trilha fica submersa e 'bomba' na internet: 'Parece um passeio no céu'.


Por Flávio Dias, G1MS

 


Cheia em rio de água cristalina se repete e trilha submersa 'bomba' na internet.
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Cheia em rio de água cristalina se repete e trilha submersa 'bomba' na internet.

Após intensas chuvas, uma trilha ficou submersa e voltou a fazer sucesso na internet. O local "paradisíaco" é o rio do Olho D'água, que fica em Jardim, a 217 quilômetros de Campo Grande. O município fica em uma região conhecida pelos rios de águas cristalinas em Mato Grosso do Sul. (Assista o vídeo acima).

O vídeo feito pelo fotógrafo da natureza, Fernando Maydana, mostra um fenômeno que ocorreu nesta sexta-feira (20), na região da nascente do Rio do Prata. Toda área ficou submersa e mesmo com tanta chuva, a água continuou transparente.

Segundo Maydana, o Rio da Prata que fica nas proximidades encheu, e fez com que o rio Olho D'água formasse uma espécie de represa de águas cristalinas. O fotógrafo ainda reforça que o fenômeno acontece anualmente e atrai muitos turistas por conta das belas imagens: "Parece um passeio no céu", explicou ao G1.

Cheia em rio de água cristalina se repete e trilha submersa surge em rio de Jardim (MS). — Foto: Fernando Maydana/Imagem

Em uma rede social do recanto ecológico do Rio da Prata, onde está o "Deck do Vulcão", local que aparece nas imagens, eles ressaltam as belas paisagens submersas que foram formadas pelo fenômeno. Antes das cheia, os turistas faziam o percurso caminhando, com as cheias, o passeio só pode ser realizado por meio de mergulho.

Ainda de acordo com a postagem, o novo cenário aquático só é possível por conta do reflexo da mata ciliar conservada e por estar dentro de uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), um tipo de unidade de conservação.

Fernando Maydana, na trilha submersa do Rio Olho'Dágua, em Jardim (MS). — Foto: Recanto Ecológico do Rio da Prata/Divulgação

Em 2018, outro vídeo viralizou na internet. No mesma região, uma área também ficou submersa e mesmo com tanta chuva, a água continuou transparente.

Trilha fica submersa por água transparente após chuva intensa em MS

Trilha fica submersa por água transparente após chuva intensa em MS

O passeio de flutuação sob água cristalina parece começar ali, mas na verdade o local é sempre seco e serve de trilha para os turistas que curtem a natureza. Segundo a administração do recanto, essa foi a terceira vez que esse fenômeno aconteceu.

Veja vídeos de Mato Grosso do Sul:

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